Março 15, 2025
Arimatea

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Mais do que consolidar o caminho de Donald Trump, pela terceira vez consecutiva, como o candidato republicano que disputará a Casa Branca com o presidente Joe Biden, a Superterça republicana deu a certeza de que o ex-presidente conseguiu moldar o seu partido à sua imagem. Com o triunfo em 14 dos 15 estados, ele conquistou pelo menos 910 delegados e está perto de alcançar, ainda em março, o número mágico de 1.215 que o tornará oficialmente candidato republicano.

A mensagem essencial desta Superterça é a de que Trump controla o Partido Republicano e não apenas a sua base de partidários. Pode-se dizer que a legenda aderiu à ala MAGA (a sigla em inglês do movimento “Torne a América Grande Novamente”), populista, mais à extrema direita e leal ao ex-presidente.

O voto anti-Trump, representado por Nikki Haley, que soma 89 delegados, ainda resiste, mas hoje é descrito como uma facção. Em seu discurso, antes que a apuração da Superterça mais morna da História terminasse, ex-presidente focou em atacar Biden e sequer citou sua ex-embaixadora na ONU.

Trump demonstrou, inclusive, desinteresse em atrair esta parcela de descontentes, formada essencialmente por eleitores da ala moderada do partido, de formação universitária, que praticamente foi engolida pelos republicanos da ala MAGA.

Como explicou a jornalista Heather Digby Parton, colunista do site de notícias Salon, o ex-presidente despreza o eleitor que diz que jamais votaria nele. "Ele deixou isso claro quando afirmou que o MAGA agora representa 96% do partido, que está se livrando dos 'Romneys'", numa alusão ao senador Mitt Romney, um de seus críticos.

O ex-presidente está mais forte do que em 2016, embora enfrente quatro processos, que somam 91 acusações criminais. A retórica periculosa, baseada em ódio, preconceito e mentiras, funciona como um ímã e atrai mais e mais seguidores.

Trump conseguiu derrubar, um a um, os republicanos resistentes. Impôs sua agenda ao partido. Afastou críticos e rivais, como a deputada Liz Cheney e o governador Ron DeSantis. Endossou rapidamente o presidente da Câmara, Mike Johnson, após uma tumultuada eleição. O Comitê Nacional Republicano agora é controlado por ele e tem entre seus integrantes a nora Lara Trump e o seu coordenador de campanha, Chris LaCivita.

O último bastião da resistência, o líder republicano no Senado, Mitch McConnell, revelou semana passada que não concorrerá ao cargo. Seu sucessor, com certeza, só emplacará com o aval de Trump.

Dentro do partido não se questiona se o ex-presidente repete as mentiras sobre fraudes nas eleições de 2020, se promete realizar a maior operação de deportação da História dos EUA, se elogia Putin, se ameaça os aliados da Otan, ou se refere-se aos imigrantes como vermes, usando os mesmos termos de Hitler.

A desculpa entre seus partidários é que Trump está sendo Trump. Não é mais preciso adequá-lo ao partido; o partido se adequou a ele. Os republicanos finalmente se renderam ao trumpismo.

g1
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O Serra Branca venceu o CSP pela abertura da 8ª rodada do Campeonato Paraibano Unipê 2024. Memo e Geovani marcaram os gols do time visitante. O Carcará volta a conquistar os três pontos após duas rodadas sem triunfo. Com o resultado, o Serra Branca assume a vice-liderança de forma provisória, com 14 pontos, isso porque a equipe pode ser ultrapassada nesta rodada pelo Treze.

PRIMEIRO TEMPO
Com um início enérgico, o Serra Branca buscou balançar as redes desde os primeiros minutos. O CSP, por sua vez, conseguiu equilibrar a partida apenas aos 12 minutos. No entanto, quando desempenhava o seu melhor momento na partida, o Tigre sofreu o primeiro gol. Aos 15 minutos, Memo, recebeu o rebote de fora da área e finalizou com maestria. O camisa 22 do Carcará, assim como o primeiro do jogo, marcou o seu primeiro gol no Campeonato Paraibano. Após o balançar das redes, o time visitante continuou pressionando, enquanto o mandante demonstrava que havia sentido o gol. Aos 35 minutos, depois de um chute de fora da área de Jefferson Feijão e ótima defesa de João Manoel, que mandou para escanteio, o qual deu início ao segundo gol do Serra Branca. Leílson cruzou a bola na cabeça de Geovani, que balançou as redes novamente. Os minutos finais foram de domínio do Carcará, que viu o Tigre igualar apenas nos últimos cinco minutos. Assim, o apito de William Cácio marcou a vitória parcial do Carcará sobre o Tigre.

SEGUNDO TEMPO
Assim como no primeiro tempo, a segunda etapa começou com o Serra Branca no ataque. Contudo, o time visitante viu o CSP dominar as ações ofensivas rapidamente, retratando os 45 minutos finais. O Carcará, por sua vez, buscou o contra-ataque como resposta da pressão adversária. O jogo permaneceu bastante movimentado quanto as faltas, ao todo, William Cácio mostrou seis cartões amarelos, somando primeiro e segundo tempo. O CSP permaneceu pressionando ao longo da segunda etapa, mas não foi suficiente para reverter o placar inicial. O Tigre buscou refúgio no banco de reservas, Josivaldo Alves buscou as alterações para tentar reverter o placar. Ronald, que entrou aos 36 minutos, foi um dos protagonistas do time mandante nos minutos finais. E, diferentemente do primeiro tempo, as redes não balançaram na segunda etapa.

COMO FICA A TABELA?
O Serra Branca assume a segunda posição, com 14 pontos, dois a menos que o líder Botafogo-PB. O Carcará pode ser ultrapassado pelo Treze, caso o Galo da Borborema vença o seu confronto contra o CSP no sábado (9).

Já o Tigre, apesar da derrota, permanece na quarta colocação, com 10 pontos. A equipe pessoense poderá sair do G-4 em caso de vitória do Campinense, Sousa ou Nacional de Patos.

PRÓXIMOS COMPROMISSOS
O CSP volta a jogar no próximo sábado (9), contra o Treze, partida válida pela 4ª rodada do Campeonato Paraibano. O Tigre continua sua sequência em casa e recebe o Galo da Borborema no Almeidão.

Já o Serra Branca terá nove dias de descanso e volta a jogar apenas no dia 16, contra o São Paulo Crystal, pela 9ª rodada do estadual. O clube continua jogando como visitante, mas o local de sua próxima partida está sem definição.

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Pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira (6) aponta que 51% dos entrevistados aprovam o trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Por outro lado, 46% desaprovam.

O levantamento ouviu 2 mil pessoas entre os dias 25 e 27 de fevereiro, em 120 municípios, e foi encomendado pela Genial Investimentos. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

A aprovação de Lula caiu três pontos percentuais na comparação com a pesquisa anterior, realizada em dezembro de 2023. À época, 54% dos entrevistados aprovavam o trabalho do presidente, enquanto 43% reprovavam.

Segundo o levantamento, 3% dos entrevistados não souberam ou não responderam.

Aprovação do trabalho que o presidente Lula está fazendo:

  • Aprovam: 51%
  • Desaprovam: 46%
  • Não sabem/Não responderam: 3%

A pesquisa indica que, entre os evangélicos, o índice de desaprovação de Lula é de 62%. Enquanto isso, 35% dos entrevistados deste público aprovam o trabalho que o presidente está fazendo.

Em relação ao levantamento anterior, divulgado em dezembro de 2023, a desaprovação entre os evangélicos cresceu 6 pontos percentuais, passando de 56% para 62%. Já a aprovação caiu na mesma magnitude, de 41% para 35%.

A aprovação também é maior entre aqueles que ganham menos. Segundo a pesquisa, 61% dos entrevistados que recebem até dois salários mínimos aprovam o trabalho do presidente, enquanto 36% desaprovam.

Entre os que ganham de dois a cinco salários mínimos, 45% aprovam o trabalho de Lula, e 52% desaprovam.

De acordo com a Quaest, 54% dos entrevistados que ganham mais de cinco salários mínimos desaprovam o trabalho do presidente, enquanto 44% aprovam.

No recorte por região, a pesquisa da Quaest aponta que a aprovação do trabalho de Lula é maior no Nordeste e no Centro-Oeste/Norte, e pior no Sul e no Sudeste.

Entre os entrevistados da região Nordeste, 68% aprovam o trabalho do presidente, enquanto 31% desaprovam. Já no Centro-Oeste/Norte há um empate técnico com vantagem numérica para os que aprovam Lula: 50% x 47%.

Segundo a pesquisa, a região Sul é a que registrou o maior índice de desaprovação do trabalho de Lula: 57% contra 40% dos entrevistados que aprovam. Já no Sudeste, 52% desaprovam o presidente, enquanto 44% aprovam.

Avaliação de governo
A Quaest também perguntou como entrevistados avaliavam o governo Lula de forma geral.

Segundo o levantamento, 35% avaliam o governo de forma positiva. A avaliação é negativa para 34% dos entrevistados, e regular para 28%. Não souberam ou não responderam somam 3%.

Na comparação com a pesquisa anterior, a avaliação positiva do governo oscilou 1 ponto percentual para baixo (antes estava em 36%). Já a avaliação negativa cresceu 5 pontos percentuais (antes estava em 29%).

Avaliação geral do governo Lula:

  • Positiva: 35%
  • Negativa: 34%
  • Regular: 28%
  • Não sabem/Não responderam: 3%

De acordo com a pesquisa, a avaliação geral do governo é melhor entre os católicos e pior entre os evangélicos.

Entre os entrevistados que afirmaram ser católicos, 42% avaliaram o governo de forma positiva, o que representa uma oscilação para cima de 1 ponto percentual em comparação com a pesquisa anterior.

Por outro lado, 28% dos entrevistados católicos fizeram uma avaliação negativa do governo — 3 pontos percentuais a mais do que em dezembro.

Já entre os evangélicos, a avaliação é negativa para 48% dos entrevistados — 12 pontos percentuais a mais do que na última pesquisa. Já a avaliação positiva caiu de 27% para 22%.

Economia e comparação com Bolsonaro
A Quaest também perguntou aos entrevistados sobre qual a percepção deles em relação à economia.

Para 38% dos entrevistados, a economia no Brasil piorou nos últimos 12 meses. Para 34%, ficou do mesmo jeito. Já para 26%, a economia melhorou.

Na comparação com a pesquisa anterior, houve um crescimento de 7 pontos percentuais entre aqueles que acham que a economia piorou, e uma queda de 8 pontos entre os que acreditam que houve uma melhora.

Nos últimos 12 meses, a economia do Brasil...

  • Piorou: 38%
  • Ficou como estava: 34%
  • Melhorou: 26%

A pesquisa perguntou, ainda, o que os entrevistados esperam da economia brasileira nos próximos 12 meses.

Segundo a Quaest, 46% dos entrevistados afirmaram que têm a expectativa de que a economia vai melhorar. Para 31%, a economia vai piorar. Além disso, 19% acreditam que vai permanecer como está. Por fim, 4% não souberam ou não responderam.

Na comparação com o levantamento anterior, houve uma queda de 9 pontos percentuais entre aqueles que acreditam que a economia vai melhorar.

Nos próximos 12 meses, qual a sua expectativa em relação à economia?

  • Melhorar: 46%
  • Piorar: 31%
  • Ficar do mesmo jeito: 19%
  • Não sabem ou não responderam: 4%

O levantamento também pediu para que os entrevistados comparassem os governos de Lula e o do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para 47% dos entrevistados, o governo Lula está melhor do que o governo Bolsonaro. Por outro lado, 38% disseram que a gestão atual está pior do que a anterior, e 11% acreditam que os governos estão iguais. Não souberam ou não responderam somam 4%.

Na comparação com Bolsonaro, para você o governo Lula está:

  • Melhor: 47%
  • Pior: 38%
  • Igual: 11%
  • Não sabe ou não responderam: 4%

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar que o mundo gasta cerca de US$ 2,2 trilhões por ano em armamentos, enquanto guerras provocam "destruição, sofrimento e mortes de inocentes". A declaração foi dada em artigo escrito para o jornal espanhol El País. Nesta quarta-feira (6), o chefe do Executivo brasileiro se reúne com o presidente da Espanha, Pedro Sánchez.

"Em um mundo que gasta US$ 2,2 trilhões por ano em armamentos, a paz continua sendo privilégio de alguns, enquanto guerras provocam destruição, sofrimento e mortes de inocentes. Em um mundo que produz riquezas da ordem de 105 trilhões de dólares por ano, mais de 735 milhões de pessoas seguem não tendo o que comer", disse Lula.

O presidente conta que, nas últimas décadas, um modelo econômico excludente concentrou a renda e ampliou as disparidades. "A desigualdade tornou-se terreno fértil para o extremismo", avalia. Para Lula, quando a democracia falha em garantir o bem-estar do povo, figuras que "vendem soluções simplistas para problemas complexos" aparecem, "semeando a desconfiança no processo eleitoral e nas instituições políticas".

"Enfrentamos um preocupante aumento da extrema-direita e de suas tradicionais ferramentas de desagregação social: o autoritarismo, a violência, a precarização do trabalho, o negacionismo climático, o discurso de ódio, a xenofobia, o racismo e a misoginia. Nossas sociedades, felizmente, apostaram em governos que acreditam que a chave para responder aos ataques à democracia é melhorar a vida das pessoas", argumenta.

No artigo, Lula cita a proposta de Aliança Global de Combate à Fome e à Pobreza, no âmbito da presidência brasileira do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo. Na sequência, defende a criação de um imposto global sobre bilionários e iniciativas para garantir o trabalho decente. O petista fala, ainda, sobre a relação Brasil-Espanha.

"Poucas vezes na história o apoio entre forças progressistas mundiais, como a parceria que temos com a Espanha, se fez tão necessário e urgente quanto agora. É nossa responsabilidade trabalhar juntos para que a indiferença não prevaleça sobre o humanismo e para que as injustiças que se espalham dentro dos países e entre eles deem lugar à solidariedade e à cooperação", defende Lula.

Acordo Mercosul-União Europeia
Lula recebe nesta quarta-feira (6) o presidente da Espanha, Pedro Sánchez, em uma visita oficial no Palácio do Planalto, em Brasília. Eles vão tratar da relação bilateral, das guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia e da reforma da governança de instituições multilaterais, além do acordo entre o Mercosul e a União Europeia. O encontro vai ocorrer a partir das 10h30.

"Na ocasião, os dois mandatários passarão em revista o estado do relacionamento bilateral e trocarão avaliações sobre temas relevantes da conjuntura regional e global, tais como a crise no Oriente Médio, em particular a grave situação humanitária em Gaza e as perspectivas de avanço de uma solução de dois Estados; o conflito na Ucrânia; as negociações do acordo Mercosul-União Europeia; e a reforma das instituições de governança global", diz o Itamaraty.

R7
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A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta terça-feira (5) ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes acesso aos depoimentos dos ex-comandantes do Exército Marco Antônio Freire Gomes e da Aeronáutica Carlos Baptista Júnior. Eles depuseram à PF sobre o suposto golpe de Estado que impediria a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Presidência da República.

Os advogados de Bolsonaro solicitaram uma "atualização dos autos com a juntada dos termos de declarações relativos às últimas oitivas realizadas". Isso porque, em 19 de fevereiro, o ex-presidente teve acesso ao inquérito — agora, querem os novos documentos reunidos na investigação.

O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, depôs à Polícia Federal na última sexta-feira (1º). Já o ex-comandante da Aeronáutica brigadeiro-do-ar Carlos Baptista Júnior depôs em 23 de fevereiro. Para a Polícia Federal, eles tinham conhecimento do suposto plano arquitetado pelos aliados do ex-presidente e não agiram para impedi-los.

"No entanto, considerando a posição de agentes garantidores, é necessário avançar na investigação, para apurar uma possível conduta comissiva por omissão, pelo fato de terem tomado ciência dos atos que estavam sendo praticados para subverter o regime democrático e, mesmo assim, na condição de comandantes do Exército e da Aeronáutica, quedaram-se inertes", diz trecho de relatório da investigação obtido pelo R7 que cita os dois.

A PF apontou que a investigação sobre a tentativa de golpe está relacionada com a atuação de uma suposta organização criminosa com cinco eixos de atuação e seis núcleos. Os eixos seriam os seguintes: ataques virtuais a opositores; ataques às instituições, ao sistema eletrônico de votação e à higidez do processo eleitoral; tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; ataques às vacinas contra a Covid-19 e às medidas sanitárias na pandemia; e uso da estrutura do Estado para obtenção de vantagens.

R7
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O ex-presidente Jair Bolsonaro quer Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, no PL o mais rápido possível, segundo interlocutores do ex-presidente e também do partido.

Na avaliação desses assessores, a ida do governador ao ato na Avenida Paulista no dia 25 de fevereiro – e seu discurso de lealdade – "credenciou Tarcísio como o número 1 de Bolsonaro". "Ele não pode estar em outro partido assim", disse ao blog uma fonte que participa das conversas.

Dirigentes do Republicamos confirmam que existe pressão para que Tarcísio de Freitas vá para o PL ainda nesta janela partidária, iniciada agora em março. Aliados próximos de Tarcísio arriscam dizer que ele "ainda" não mudou de partido, sinalizando uma troca iminente.

Segundo o blog apurou, Tarcisio não quer melindrar o Republicanos. E avalia a melhor forma de conduzir o tema para atender ao pedido de Bolsonaro.

Manifestação na Paulista
Tarcísio esteve ao lado de Bolsonaro no ato puxado como resposta às investigações da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe de estado após a derrota na eleição presidencial de 22. O governador discursou e defendeu Bolsonaro.

"Quem eu era? Eu não era ninguém. E o presidente [Bolsonaro] apostou em pessoas como eu, como tantos outros que surgiram e tiveram posição de destaque porque ele acreditou", disse.

Na visão de interlocutores de Valdemar Costa Neto, as chances de o político entrar no PL são de cerca de 80% para a mudança de partido. Falta, claro, Tarcísio bater o martelo e resolver a situação partidária com Marcos Pereira, do Republicanos.

Bolsonaro tem se irritado com Pereira desde que Pereira passou a fazer gestos a Lula, como sua participação em reunião do petista com integrantes de partidos do Centrão.

Em julho de 2023, Pereira chegou a negar ao blog que Tarcísio deixaria o Republicanos.

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A Polícia Federal marcou para 11 de março, às 14h, um novo depoimento do tenente coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. A oitiva será na sede da Polícia Federal e faz parte do acordo de delação Premiada fechado entre ele, a PF e Ministério Público Federal.

Na primeira fase da delação, o depoimento de Mauro Cid durou três dias. Desde então, a Polícia Federal ouviu dezenas de investigados e testemunhas. Entre eles, os comandantes da Marinha, Exército e Aeronáutica, ex ministros, parceiros políticos e o próprio ex-presidente.

Na última operação dessa investigação, nomeada de Tempus Veritatis, ou “tempo de verdades”, o Bolsonaro aparece como alvo de busca e apreensão pela primeira vez.

Cid é investigado por participação em um esquema de fraude em cartões de vacinação e em tentativa de golpe de Estado. O tenente-coronel do Exército também é investigado no caso das joias estrangeiras dadas a Jair e Michelle Bolsonaro e no caso dos atos extremistas de 8 de janeiro. À Polícia Federal, ele já prestou pelo menos seis depoimentos.

A delação é um tipo de acordo que suspeitos podem fazer para conseguir a redução, a extinção da pena ou o perdão judicial em troca de passar informações sobre o crime que contribuam para a investigação.

A delação premiada só pode ocorrer quando o investigado fornece informações determinantes para a solução de um crime ou para o esclarecimento de fatos apurados. Para estimular os depoimentos, o delator ganha um "prêmio", ou seja, um benefício.

De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), quando é realizada uma atuação de natureza colaborativa perante autoridade policial, a primeira providência é a imediata imposição de sigilo sobre o procedimento e então sua submissão à intervenção do Ministério Público para acompanhar as revelações do colaborador.

Mauro Cid também é suspeito no envolvimento de entrar no país de forma irregular com joias recebidas pelo governo Bolsonaro como presente da Arábia Saudita, além de tentar vender joias. Mauro Cid é ainda suspeito de fraudar dados de vacinação de Bolsonaro e da filha mais nova do ex-presidente.

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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça-feira (5) a redução de até 37% nos valores das bandeiras tarifárias, taxas extras que são cobradas na conta de luz para custear usinas mais caras, quando o cenário de geração de energia apresenta piora.

O sistema de bandeiras sinaliza o custo da geração de energia. Quando o nível de chuvas é menor e a geração por usinas hidrelétricas cai, a Aneel aciona as bandeiras para custear termelétricas, que são mais caras.

As bandeiras amarela e vermelha – patamar 1 ou 2 – representam maior custo para o consumidor na conta de luz. Ou seja, quando são aplicadas, o valor pago pela energia utilizada fica mais caro.

A Aneel não aciona as bandeiras amarela ou vermelha desde abril de 2022. A última vez ocorreu em consequência da crise hídrica do ano anterior. Ou seja, a bandeira verde está em vigor há quase dois anos, sem custo extra para o consumidor.

A decisão da agência desta terça-feira (5) vai reduzir as tarifas extras gradativamente. Com a mudança, quando a bandeira amarela for acionada, por exemplo, o consumidor vai pagar 37% menos do que pagaria antes.

Veja os novos valores:

  • bandeira verde (condições favoráveis de geração de energia) – sem custo extra;
  • bandeira amarela (condições menos favoráveis) – redução de 37% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 18,85 por MWh (megawatt-hora) utilizado;
  • bandeira vermelha patamar 1 (condições desfavoráveis) – redução de 31% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 44,63 por MWh utilizado;
  • bandeira vermelha patamar 2 (condições muito desfavoráveis) – redução de 20% em relação ao valor anterior. A tarifa será de R$ 78,77 por MWh utilizado.

Segundo a agência, a redução nos valores das bandeiras é justificada pelo cenário favorável para a geração de energia elétrica, por causa da elevação nos níveis dos reservatórios das hidrelétricas ao longo de 2022 e 2023.

Gatilho
A Aneel também adicionou um novo "gatilho" para o acionamento das bandeiras. Agora, quando o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) precisar utilizar usinas termelétricas de forma extraordinária para garantir o funcionamento do sistema, o custo dessa medida pode mudar a cor da bandeira.

No modelo anterior, esse custo entrava nos Encargos de Serviço de Sistema (ESS) – taxa paga na conta de luz, que aumentava quando essas usinas precisavam ser acionadas em casos pontuais.

No caso das ondas de calor no final de 2023, por exemplo, a bandeira tarifária poderia ter mudado se essa regra já estivesse em vigor. Isso porque o ONS precisou acionar as usinas devido ao aumento no consumo e à redução da geração eólica no período.

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As transações por PIX em 2023 foram de R$ 0,01 a R$ 2 bilhões em uma única transferência. Os dados são do Banco Central do Brasil (BC) obtidos com exclusividade pela TV Globo via Lei de Acesso à Informação.

Em 2023, foram mais de 35 milhões de transações de R$ 0,01 realizadas no Brasil no ano passado. Além disso, a transferência de R$ 2 bilhões feita em 2023 foi a maior da história do PIX.

Desde a criação do sistema instantâneo de pagamentos, as transferências de R$ 0,01 foram repetidas mais de 70 milhões de vezes. Isso significa que o equivalente a R$ 700 mil foram transferidos desta forma.

O BC não tem estudos que ajudem a explicar esse comportamento. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) diz que não monitora as operações de PIX de centavos e que por isso não tem elementos para analisá-las.

Para Joelson Sampaio, professor da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), as transferências de R$ 0,01 podem ser uma forma de verificar se uma chave PIX está funcionando. Outra possibilidade é a função de escrever uma pequena mensagem no campo “descrição” como forma de comunicação.

PIX na hora da paquera
O artista independente Jason Goulart deu o último recado ao “crush” com um PIX de R$ 0,01, depois de ter sido bloqueado durante uma discussão.

“Como a gente já tinha feito algumas coisas juntos, como dividir uma conta, acabei ficando com o PIX dele salvo na memória da conta bancária. E com R$ 0,01 respondi as mensagens que ele me mandou antes de me bloquear”, lembra Jason.

“Ele achou um absurdo ter enviado R$ 0,01 para terminar a discussão. Ele me desbloqueou para responder à mensagem do PIX e nunca mais nos falamos.”

De acordo com o BC, as instituições envolvidas na transação têm acesso ao texto da “descrição” do PIX. Mas não há previsão de algum tipo de sanção por suposto uso inadequado do sistema.

“Não há monitoramento [das mensagens]. Mas, a critério do participante, é possível limitar o uso dessas mensagens, por exemplo, caso tenha teor discriminatório ou palavra ofensiva”, explica o BC, em nota.

Nas redes sociais, diversos memes mostram comprovantes de transação de R$ 0,01 e as respectivas descrições. Em 2022, um homem de 67 anos foi preso no Ceará após mandar mensagens de importunação à ex-mulher por meio de PIX de R$ 0,01.

Campanhas de bancos estimulam transferências
Arthur Igreja, especialista em tecnologia e inovação, aponta que alguns bancos oferecem desconto nas cestas das contas caso os clientes façam uma quantidade determinada de PIX. Para isso, os centavos viram uma solução.

“Não há nada que impeça o uso desse tipo de recurso. Mas, se ele está sendo usado simplesmente para conseguir um desconto, quer dizer que a política de desconto não está funcionando muito bem. Em regra, não há nada de errado em fazer isso — fora a utilização do sistema para algo que não é a finalidade dele”, afirma Igreja.

PIX de bilhões
Em 2020, ano em que o PIX foi lançado, o maior valor transferido em uma única transação foi de R$ 100 milhões. No ano passado, a maior quantia chegou a R$ 2 bilhões, atual recorde histórico.

Até então, a maior transferência de recursos registrada por meio do PIX havia sido de R$ 1,2 bilhão, em dezembro de 2022.

Segundo o BC, o PIX é um meio de pagamento “bastante seguro” e que conta com mecanismos próprios e exclusivos de segurança. Independentemente do valor, é sempre importante o usuário estar atento para conferir as informações antes de efetivar a transação — como o destinatário e a quantia.

“O limite de valor é estabelecido pela instituição de relacionamento do usuário, conforme avaliação do perfil de risco. Cabe ao usuário escolher o meio de pagamento que julgar mais conveniente.”

Arthur Igreja alerta que, após uma transação de valor muito alto, que pode ser ocasional, é importante reduzir novamente o limite do PIX na instituição bancária.

“Caso a pessoa caia num golpe ou tenha o smartphone roubado ou furtado, quem tiver a posse desse aparelho, se tiver recurso em conta, vai poder fazer uma transação de um valor muito alto, então é muito perigoso.”

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Um homicídio foi registrado na noite de ontem (04) no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa. Segundo informações obtidas pelo ClickPB, o crime ocorreu em uma praça da região e a vítima foi identificada como Anderson Sena, de 31 anos de idade.

De acordo com a investigação da Polícia, o homem estava transitando em uma moto quando foi perseguido por homens em um carro que o abordaram e efetuaram os disparos.

Segundo a perícia, foram contabilizados 16 disparos, sendo que 14 foram na cabeça.

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil. Até o fechamento da matéria ninguém foi preso.

Um carro Ford Ka, que teria sido utilizado pelos criminosos, foi encontrado em outro trecho do bairro.

g1 PB
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