O jogo no Castelão exigiu bastante dos jogadores na noite desta quarta-feira (6), pela quinta rodada da Copa do Nordeste. O gramado pesado por conta da chuva durante o dia em São Luís fez com que os atletas jogassem num cenário de muito esforço físico. O gol da vitória do Maranhão foi marcado no segundo tempo por Kessinho, que tinha acabado de entrar no jogo.
Primeiro tempo
Primeiro tempo com gramado pesado e os jogadores tentando com jogadas pelas laterais explorando a velocidade, mas os goleiros não fizeram grandes defesas. O Treze foi quem mais entrou com perigo na área do adversário. O MAC errou muito no passe final. Jogo foi pro intervalo sem nenhuma torcida comemorar gol.
Segundo tempo
A segunda parte do duelo teve o mesmo ritmo da primeira etapa. Os times buscavam jogadas de contra-ataque, mas não consguiam concluir com tanto perigo a ponto de causar desonforto para os goleiros. O gol do Maranhão foi aos 24 minutos com Kessinho acertando um bonito chute de fora da área, que parou no canto direito baixo de Andrade. O Treze aumentou a pressão no final com bolas cruzadas na área e o MAC adotou uma postura defensiva bem sólida e manteve o resultado.
Classificação
Com a vitória, o Maranhão chegou aos oito pontos e mantém o ritmo para seguir na disputa por uma vaga para a próxima fase. O Treze segue com cinco pontos e por conta dos resultados da rodada, também está vivo na disputa por uma vaga no G-4 nas próximas rodadas.
Próxima rodada
Pela Copa do Nordeste, o próximo jogo do Maranhão vai ser dia 21 de março, contra o Itabaiana, em Sergipe, em estádio a ser confirmado. O Treze faz o clássico paraibano contra o Botafogo, no mesmo dia. Ambos os jogos devem ser as 19h.
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O ex-presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (7) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria admitir que se expressou mal ao comparar o alto número de mortes de civis palestinos na guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas com o Holocausto perpetrado por Adolf Hitler contra judeus na Alemanha. No entanto, Temer acha que a exigência por parte do governo israelense de um pedido de desculpas de Lula é "um exagero".
"Para o presidente pedir desculpas, acho que há um certo exagero. O que ele poderia ter feito era, logo em seguida, quando repercutiu negativamente, vir a público e dizer que tinha sido mal interpretado. E talvez mal interpretado por ter se expressado mal", avaliou, ao chegar à "Brazil Emirates Conference", realizada pelo Lide em Dubai. "Isso deveria ter sido feito já no dia seguinte, para paralisar qualquer reação", completou.
Para Temer, a fala de Lula e a reação do governo israelense levaram a um embate desnecessário entre as diplomacias dos dois países. "Ainda há tempo para a diplomacia brasileira dizer que (o tema) foi mal expressado, mal interpretado. Mas todo o respeito e toda a tristeza por aquele evento tão trágico, como foi o Holocausto", acrescentou.
O ex-presidente lembrou que a tradição diplomática do Brasil sempre foi pelo multilateralismo, de "se dar bem" com todos os países. "No episódio Israel-Palestina, a posição tradicional do Brasil é propor a paz, que se consegue pela criação dos dois Estados. Eu sempre tomei essa cautela em todas as vezes que ia falar sobre isso na ONU ou em conferências internacionais."
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quinta-feira (7) da cerimônia de divulgação dos resultados do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Seleções, destinado aos estados e municípios, nas áreas de saúde, educação e infraestrutura social. O evento ocorre a partir das 10h, no Palácio do Planalto, em Brasília.
De acordo com o Palácio do Planalto, o governo vai investir nesta primeira etapa R$ 65,2 bilhões em 27 modalidades executadas pelos Ministérios das Cidades, Saúde, Educação, Cultura, Justiça e Esporte, sob a coordenação da Casa Civil.
Confira a distribuição do orçamento:
• Ministério das Cidades: R$ 44,84 bilhões;
• Ministério da Saúde: R$ 9,89 bilhões;
• Ministério da Educação: R$ 9,24 bilhões;
• Ministério da Cultura: R$ 640 milhões;
• Ministério da Justiça e Segurança Pública: R$ 390 milhões; e
• Ministério do Esporte: R$ 180 milhões
Dentre os empreendimentos que compõem a modalidade de Seleções do PAC, estão: abastecimento de água, mobilidade urbana, prevenção a desastres naturais, esgotamento sanitário, regularização fundiária, creches e escolas infantis, transporte escolar, patrimônio histórico, policlínicas, maternidades, centros de atenção psicossocial e oficinas ortopédicas.
PAC
A volta do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foi anunciada por Lula no ano passado. A iniciativa prevê investimentos em obras de infraestrutura nas 27 unidades da federação, que podem chegar a pelo menos R$ 1,7 trilhão, sendo R$ 1,4 trilhão até 2026 e R$ 320,5 milhões após esse ano.
De acordo com o governo federal, os investimentos previstos no novo PAC contam com recursos do Orçamento da União (R$ 371 bilhões), do orçamento de empresas estatais (R$ 343 bilhões), de financiamentos (R$ 362 bilhões) e do setor privado (R$ 612 bilhões).
O Executivo dividiu essa versão do PAC em nove eixos de atuação:
• inclusão digital e conectividade;
• saúde;
• educação;
• infraestrutura social e inclusiva;
• cidades sustentáveis e resilientes;
• água para todos;
• transporte eficiente e sustentável;
• transição e segurança energética; e
• defesa.
R7
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Na sessão desta quarta-feira (6), novo pedido de vista suspendeu o julgamento, pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), de um recurso que discute se o porte de maconha para consumo próprio pode ou não ser considerado crime e qual a quantidade da droga diferenciará o usuário do traficante.
A matéria é tratada no Recurso Extraordinário (RE) 635659, com repercussão geral (Tema 506), e diz respeito a constitucionalidade do artigo 28 da Lei de Drogas (Lei 11.343/2006).
O dispositivo legal não prevê pena de prisão para o usuário de drogas, mas sanções alternativas - como medidas educativas, advertência e prestação de serviços - para a compra, porte, transporte ou guarda de drogas para consumo pessoal. O julgamento discute também o deslocamento das sanções da área criminal para a administrativa.
Até o momento, há cinco votos declarando inconstitucional criminalizar o porte de maconha para uso pessoal. Os ministros Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes, Rosa Weber (aposentada) e Luís Roberto Barroso fixam como critério quantitativo para caracterizar o consumo pessoal em 60 gramas de maconha ou seis plantas fêmeas. O ministro Edson Fachin, apesar de entender pela inconstitucionalidade do dispositivo, não fixa um quantitativo, pois entende que o Legislativo é quem deve estabelecer os limites.
Outros três votos consideram válida a regra da Lei de Drogas. Os ministros Cristiano Zanin e Nunes Marques fixam, contudo, a quantidade de 25 gramas ou 6 plantas fêmeas para caracterizar o uso. Já o ministro André Mendonça delimita a quantidade em 10 gramas.
Danos
Na sessão de hoje, o ministro André Mendonça, ao apresentar seu voto-vista, sustentou que há uma falsa imagem na sociedade de que a maconha não faz mal. Contudo, a seu ver, o uso da droga é o “primeiro passo para o precipício”. Ele apresentou estudos que revelam os danos do uso de maconha, como a dependência em 9% das pessoas que experimentam a droga, o aumento da taxa de transtornos psiquiátricos graves e prejuízos ao sistema neuropsicomotor, dentre outros.
Mendonça estabeleceu, em seu voto, prazo de 180 dias para que o Congresso fixe critérios objetivos para diferenciar o usuário do traficante e propõe como parâmetro provisório a posse de 10 gramas.
Legislativo
No mesmo sentido, o ministro Nunes Marques afirmou que a decisão sobre a descriminalização deve ser tratada pelo Legislativo. Em seu entendimento, a droga não afeta apenas o usuário, mas também os familiares do viciado e a sociedade, contrariando o objetivo do legislador de afastar o perigo das drogas no ambiente social.
Para o ministro, a criminalização das condutas do artigo 28 constitui nítido fato inibitório do consumo, da circulação e, como consequência, do tráfico de entorpecentes.
STF
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O governo federal deve antecipar o 13º salário de aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Os aposentados, pensionistas e outros segurados deverão receber o repasse em duas parcelas, em abril e maio, conforme o calendário de pagamentos do instituto.
O Tesouro Nacional deu sinal verde para o Ministério da Previdência Social liberar o pagamento no primeiro semestre. "O Tesouro emitiu manifestação não se opondo à minuta de decreto que propõe antecipação do pagamento do abono anual devido aos segurados e dependentes do Regime Geral de Previdência Social, no ano de 2024", afirmou a assessoria de imprensa em nota.
A antecipação do abono ocorreu nos últimos quatro anos, para aliviar os impactos da pandemia de Covid-19 e estimular a economia do país. O abono é normalmente pago no segundo semestre de cada ano, em agosto e novembro.
A medida vai beneficiar mais de 30 milhões de segurados. Têm direito ao benefício os segurados e dependentes da Previdência Social que, durante este ano, tenham recebido auxílio por incapacidade temporária, auxílio-acidente, aposentadoria, pensão por morte ou auxílio-reclusão.
Por lei, não têm direito aqueles que recebem benefícios assistenciais. Por isso, o número de benefícios com o 13º salário é menor que o número total de benefícios pagos pelo INSS.
O piso nacional atual de R$ 1.412 é o valor mínimo para aposentadorias, pensões por morte e auxílios-doença em 2024. Já o teto do INSS, que estabelece o valor máximo de qualquer benefício pago pelo instituto, é de R$ 7.786,02.
A antecipação do benefício alcança todos os estados brasileiros e representa uma injeção de recursos nos mercados locais.
No entanto, o Ministério da Previdência Social e o INSS ainda não confirmam. "A decisão sobre a antecipação cabe ao governo federal, que encaminha à Fazenda e ao Ministério da Previdência. E o INSS apenas executa o pagamento. Mas, até o momento, não há informação sobre antecipação do 13º salário", afirmou a Previdência em nota.
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O governo federal lança, na próxima sexta-feira (8), Dia Internacional da Mulher, o Programa Asas para o Futuro. De acordo com a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, a proposta é incluir mulheres de 17 a 30 anos, sobretudo negras e da periferia, no mercado de trabalho. O planejamento inclui a assinatura de um acordo de cooperação com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para a qualificação dessas mulheres.
“Também estamos trabalhando no sentido de garantir a implementação de duas leis que, para nós, são importantes. Uma, que instituímos no ano passado, dos 5% das vagas do Sine [Sistema Nacional de Emprego] serem para mulheres em situação de violência. E a dos 8% no caso dos serviços terceirizados do governo federal”, disse, em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministra, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“Estamos buscando tratativas para, mais para frente, discutir o que é mais importante para as mulheres. Porque parece que elas estão fora, estão simplesmente desempregadas. Mas as mulheres estão na informalidade. Como vamos trazer as mulheres para a formalidade, como vamos incluir a discussão do empreendedorismo”, acrescentou.
Igualdade salarial
Durante o programa, a ministra lembrou que, também na próxima sexta-feira, encerra-se o prazo para que as empresas entreguem o relatório de transparência salarial, criado a partir da Lei nº 14.611/2023, que dispõe sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres. Segundo Cida, o documento estará disponível a partir do dia 31 de março para consulta.
“Após a publicação, as empresas que não cumprirem, vamos notificar. A empresa terá 90 dias para recorrer e, caso as justificativas não sejam aceitas, haverá fiscalização e multa”, garantiu.
Feminicídio
Entre as ações de enfrentamento ao feminicídio citadas pela ministra estão a licitação de 13 novas Casas da Mulher Brasileira e a entrega de Centros de Referência de Atendimento à Mulher para municípios menores, além da ampliação do número de patrulhas Maria da Penha – serviço criado para acompanhar, com rondas próximas ao local onde ela reside, a situação da mulher sob medida protetiva de urgência.
Segundo Cida, o governo federal vai destinar R$ 10 milhões, por meio de edital público, para incentivar o uso de tornozeleiras específicas para agressores de mulheres. “Esse dispositivo já existe como uma política pública, mas está empregado principalmente para outras questões, como monitorar presos em sistema semiaberto”, disse.
“Estamos trabalhando dentro de um pacto com diversos ministérios para combater o feminicídio, sendo que um dos eixos desse trabalho é a prevenção a partir de ações concretas como a própria tornozeleira eletrônica, porque o Estado vai controlar onde o agressor pode transitar”, concluiu a ministra das Mulheres.
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Um programa da Receita Federal ajuda os contribuintes brasileiros a se certificarem se estão na faixa de obrigatoriedade da declaração do Imposto de Renda 2024. O 'Pergunte ao Leo' está disponível no site do órgão e funciona 24 horas (veja detalhes abaixo). Nesta quarta-feira (6), a Receita divulgou detalhes da declaração deste ano, que começa no dia 15 de março e vai até o dia 31 de maio. Mais de 43 milhões de documentações devem ser enviadas nos 78 dias de prazo.
A grande novidade é a ampliação de faixa de isenção, ou seja, as pessoas que não precisam declarar ou pagar o imposto. A partir de agora, contribuintes com ganhos de até R$ 24.511,92 não precisam realizar o processo. O governo estima que 4 milhões de brasileiros se encaixem nos novos parâmetros.
Caso o contribuinte esteja com dúvida, o bot do órgão pode ajudar. Ele funciona como um aplicativo de mensagem. Basta a pessoa digitar a sua dúvida e o computador vai oferecer as melhores respostas, obtidas a partir do cruzamento de dados.
ACESSE AQUI O SITE DA RECEITA FEDERAL
Veja quem deve declarar o IR em 2024
Veja abaixo quem deve declarar o imposto de renda:
• Recebeu rendimentos tributáveis cuja soma foi superior a R$ 30.639,90. O valor é superior ao do ano passado, que foi de R$ 28.559,70;
• Recebeu rendimentos isentos e não tributáveis cuja soma foi superior a R$ 200 mil. No ano passado, eram R$ 40 mil;
• Obteve receita bruta por atividade rural em valor superior a R$ 153.199,50;
• Teve, em 31 de dezembro, a posse ou a propriedade de bens ou direitos de valor total superior a R$ 800 mil;
• Obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, inclusive terra nua, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil, ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto;
• Pretende compensar, no ano-calendário de 2023 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2023;
• Passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023;
• Optou pela isenção do Imposto sobre a Renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, caso o produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda;
• Optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física;
• Possui trust no exterior;
• Optou pela atualização a valor de mercado de bens e direitos no exterior.
Lotes de restituição
O primeiro lote de restituição será pago no dia 31 de maio. Os seguintes virão em 28 de junho, 31 de julho, 30 de agosto e 30 de setembro. Veja abaixo:
• Primeiro lote: 31 de maio;
• Segundo lote: 28 de junho;
• Terceiro lote: 31 de julho;
• Quarto lote: 30 de agosto; e
• Quinto e último lote: 30 de setembro.
Segundo a Receita, idosos, pessoas com doença grave e deficientes físicos ou mentais, e contribuintes cuja principal fonte de renda é o magistério têm prioridade. Neste ano, a Receita também vai priorizar a restituição de quem usar a declaração pré-preenchida e optar por receber a restituição por Pix.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quarta-feira (6), que espera que as eleições presidenciais da Venezuela deste ano, marcadas para 28 de julho, sejam "as eleições as mais democráticas possíveis". Ao falar sobre o processo eleitoral venezuelano, Lula criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pediu que os candidatos da Venezuela não se comportem como ele.
"Espero que as pessaoas que estão disputando as eleições não tenham o hábito do ex-presidente desse país de negar, durante todo o processo, o processo eleitoral, a lisura das urnas, a respeitabilidade, a Suprema Corte e, porque não dizer, até uma ofensa aos eleitores que não votaram nele", afirmou Lula.
"Aqui, no Brasil, até hoje um presidente que perdeu as eleições não aceita o resultado das eleições. Ele continua dizendo que foram fraudadas, que a eleição valeu para deputados e senadores dele, mas que não valeu para ele. Ele continua jogando dúvida sobre urna eletrônica", completou.
Questionado se acredita que as eleições na Venezuela serão justas, o presidente respondeu que "a gente não pode começar a jogar dúvida antes das eleições acontecerem". "Porque aí começa a ter discurso de prever, antecipadamente, que vai ter problema. Nós temos que garantir a presunção de inocência até que haja as eleições para que a gente possa julgar se ela foi democrática", disse.
"Acho que a comunidade internacional certamente tem todo interesse em acompanhar para saber se vai ser a mais democrática eleição da Venezuela. E eu espero que seja. Acho que a Venezuela precisa disso, acho que o Maduro precisa disso e acho que a humanidade precisa disso", acrescentou.
As declarações foram dadas durante coletiva de imprensa após reunião bilateral com o presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez, no Palácio do Planalto. Os líderes discutiram, entre outros temas, das guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia e da reforma da governança de instituições multilaterais, além do acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
Mais cedo, antes de receber o presidente de governo da Espanha Lula afirmou que ficou "feliz" com a marcação da data das eleições na Venezuela. O país vizinho marcou o pleito, que tradicionalmente ocorre em dezembro, para 28 de julho.
"Sabe que eu fiquei feliz que foi marcada a eleição da Venezuela", disse Lula. Questionado se é um pleito justo, respondeu: "O que disseram na reunião que tive na Guiana, na Celac, é que vão convidar olheiros do mundo inteiro. Se o candidato da oposição tiver o mesmo comportamento do nosso aqui, nada vale".
A data da eleição na Venezuela é o aniversário do falecido presidente Hugo Chávez, que morreu em 2013 e foi mentor do ditador Nicolás Maduro, que deve enfrentar o pleito novamente. Há dúvidas sobre quem será o candidato da oposição, uma vez que a Suprema Corte manteve a decisão que impede María Corina Machado de disputar cargo público - ela tinha ganhado as primárias no ano passado.
Outros candidatos também foram impedidos. O ex-governador Henrique Capriles, que concorreu duas vezes contra o chavismo, está inabilitado desde 2017, assim como Freddy Superlano, do partido Vontade Popular. Os demais líderes opositores Juan Guaidó, Leopoldo López e Antonio Ledezma deixaram o país.
Os aliados de Maduro ridicularizaram e afastaram a possibilidade de primárias durante todo o ano. Ainda assim, tanto o governo quanto seus adversários usaram a disputa como moeda de troca para extrair concessões um do outro como parte de um processo de negociação para acabar com a crise.
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar, nesta quarta-feira (6), que Israel comete genocídio contra a Palestina e chamou o conflito de "ato de desumanidade". O petista defendeu que os países façam uma trégua para que os inocentes civis sejam tratados com água, alimentos, remédios, entre outros itens.
"O que está acontecendo é um verdadeiro genocídio, que já matou mais de 30 mil pessoas, dos quais 80% são mulheres e crianças. Não é possível continuar com essa matança sem que o Conselho de Segurança da ONU pare com essa guerra e permita que chegue alimento, remédio", afirmou Lula.
"Se isso não é um ato de desumanidade, eu sinceramente não sei mais o que é. A brutalidade é de tal envergadura que todas as pessoas que assistiram as últimas imagens devem ter ficado horrorizadas, porque poucas vezes se viu aquilo... Mas não podemos deixar de condenar a atuação do governo de Israel com os palestinos. É uma coisa brutal. Então continuo achando que o Conselho de Segurança tem a obrigação de tomar atitude, de abrir o corredor humanitário e permitir que chegue alimento, água, remédio e que as pessoas sejam tratadas", completou.
As declarações foram dadas durante coletiva de imprensa após reunião bilateral com o presidente de governo da Espanha, Pedro Sánchez, no Palácio do Planalto. Os líderes discutiram, entre outros temas, das guerras na Faixa de Gaza e na Ucrânia e da reforma da governança de instituições multilaterais, além do acordo entre o Mercosul e a União Europeia.
Sánchez, por sua vez, destacou que, num primeiro momento, Israel tinha o direito de se defender do ataque terrorista feito pelo Hamas, assim como a libertação de reféns. O presidente de governo da Espanha afirmou que a situação vai "exigir décadas para a reconstrução e para voltar aos níveis de crescimento econômico e de bem-estar anteriores ao ataque". O espanhol destacou também que há "dúvidas razoáveis" de que Israel esteja cumprindo com as obrigações do direito internacional.
Conflito
No caso de Gaza, Lula tem condenado os ataques terroristas promovidos pelo Hamas, mas classifica o governo de Benjamin Netanyahu como genocida, uma vez que mulheres e crianças têm sido assassinadas. O presidente brasileiro foi classificado por Israel como "persona non grata" após ter comparado as ações de defesa israelense no conflito ao nazismo. O episódio abriu uma crise diplomática.
O presidente de Israel, Isaac Herzog, condenou a declaração do presidente do Brasil. Herzog disse que há uma "distorção imoral da história" e apela "a todos os líderes mundiais para que se juntem a mim na condenação inequívoca de tais ações".
Entidades e organizações também criticaram a declaração de Lula. A Conib (Confederação Israelita do Brasil) repudiou a fala e classificou a afirmação como "distorção perversa da realidade que ofende a memória das vítimas do Holocausto e de seus descendentes".
Como mostrou o R7, Lula tem dado sinais nos bastidores de que não está arrependido da declaração. O chefe do Executivo tem dito aos seus interlocutores que a mensagem foi proposital e a ideia era encorajar outros chefes de Estado a se posicionarem diante da guerra, o que não deu resultado até o momento.
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Nikki Haley, a ex-embaixadora dos EUA na ONU e pré-candidata à presidência dos EUA pelo Partido Republicano, anunciou nesta quarta-feira (6) que vai deixar a corrida eleitoral.
Em pronunciamento nesta quarta (6), ela se recusou a apoiar Trump, defendeu a renovação e disse que a política é sobre conquistar as pessoas, e não sobre rejeitá-las.
Com a desistência, Trump se torna o único pré-candidato republicano e ainda mais próximo de ser confirmado para concorrer à presidência pela sigla. Haley era a única rival de Trump na disputa interna do partido.
Em rápido discurso em Charleston, na Carolina do Sul, seu berço político, ela disse que não apoiará Trump.
"Cabe agora a Donald Trump ganhar os votos daqueles no nosso partido que não o apoiaram, e espero que o faça", disse ela. "Agora é a hora de escolher."
Ela disse que a "a causa conservadora precisa urgentemente de mais pessoas". "Na melhor das hipóteses, a política consiste em trazer as pessoas para a sua causa, e não em rejeitá-las."
A agora ex-pré-candidata anunciou a desistência em pronunciamento nesta manhã, após a imprensa norte-americana noticiar que ela deixaria a corrida mais cedo.
A decisão da desistência, segundo a imprensa norte-americana, foi impulsionada pelos resultados da Superterça, a votação simultânea de 15 estados realizada na terça-feira (5) que concretizou uma vitória avassaladora de Donald Trump do lado republicano.
Trump venceu na maioria dos estados. A Superterça elege cerca de um terço dos delegados -- que representam os candidatos -- do Partido Republicano em disputa. Dos 15 estados que realizaram prévias, Trump saiu vencedor em 14, incluindo Califórnia e Texas, os dois maiores colégios eleitorais do país. Haley venceu apenas em Vermont.
Nesta madrugada, sua campanha já sofria pressão pela desistência, mas declarou que Nikki Haley estava "honrada" pelo apoio dos eleitores.
Ex-governadora da Carolina do Sul e ex-embaixadora dos EUA na Organização das Nações Unidas (ONU), Haley é atualmente a única rival de Trump na disputa pelo Partido Republicano. Ela vem insistindo que não deixará a campanha, apesar de seu rival já ter conquistado uma maioria esmagadora de delegados.
Haley argumentava que era preciso permanecer na campanha para mostrar que há oposição, dentro do Partido Republicano, à candidatura de Donald Trump.
A ex-embaixadora na ONU também poderia se beneficiar de uma eventual decisão da Suprema Corte sobre a imunidade de Donald Trump desfavorável ao ex-presidente. Caso isso acontecesse, ela se tornaria a candidata automática do Partido Republicano, já que ninguém mais seguia na disputa.
No entanto, na segunda-feira (4), os juízes da Suprema Corte decidiram, de forma unânime, que Trump está autorizado a concorrer à presidência dos EUA. Os magistrados julgavam um recurso da defesa de Trump a uma decisão prévia da Justiça do Colorado, que havia proibido o ex-presidente de concorrer no estado, com o argumento de que ele apoio uma insurreição -- a invasão ao Capitólio em janeiro de 2021.
Trajetória Haley na campanha
Ex-embaixadora dos Estados Unidos na ONU e ex-governadora da Carolina do Sul, Haley, de 51 anos, começou a corrida com poucas chances, mas aos poucos conquistou a simpatia de parte dos republicanos, o que lhe permitiu subir nas pesquisas e arrecadar fundos.
Com posições mais moderadas, especialmente em temas sociais como aborto, ela acena ao eleitorado republicano que não tolera o radicalismo de Trump e aos independentes.
Com a saída do ex-governador da Flórida Ron DeSantis em janeiro, ela se tornou a única rival de Trump.
Filha de imigrantes
Haley ganhou reputação no Partido Republicano como uma conservadora sólida que tem a capacidade de abordar questões de gênero e raça de uma forma mais palatável do que muitos dos seus pares.
Ao mesmo tempo, ela tem sido alvo de críticas pelas suas posições ambíguas sobre algumas questões políticas importantes.
Ela é filha de dois imigrantes da Índia que administravam uma loja de roupas na zona rural da Carolina do Sul, e já falou ocasionalmente sobre a discriminação que sua família enfrentou.
Haley se formou em contabilidade na Clemson University em 1994 e ajudou a expandir o negócio de roupas de seus pais. Ela assumiu cargos de liderança em diversas organizações empresariais antes de conquistar uma cadeira na legislatura da Carolina do Sul em 2004. Ela é casada e tem dois filhos.
Governadora da Carolina do Sul
Eleita governadora da Carolina do Sul em 2010, Haley se tornou a primeira mulher a ocupar esse cargo no estado e a segunda pessoa de ascendência indiana eleita governadora nos Estados Unidos.
Ela recebeu atenção nacional em 2015, quando assinou um projeto de lei removendo a bandeira confederada do Capitólio do estado da Carolina do Sul, após o assassinato de nove fiéis negros pelo supremacista branco Dylann Roof. Mas mais tarde ela recebeu críticas de algumas autoridades eleitas por descrever a bandeira como um símbolo de herança para alguns sulistas.
Haley também nomeou Tim Scott, então representante na Câmara dos EUA pela Carolina do Sul, para o Senado dos EUA em 2012. Scott era um rival na indicação presidencial, mas desistiu da corrida primária no início de novembro, depois de lutar para ganhar força nas pesquisas de opinião.
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