Fatos históricos do dia 08 de Janeiro
307 — Hui de Jin, imperador chinês da dinastia Jin, é envenenado e sucedido por Huaidi.
1297 — François Grimaldi, disfarçado de monge, leva seus homens a capturar a fortaleza que protege o Rochedo de Mônaco, estabelecendo sua família como governantes do Mônaco.
1454 — Bula pontifícia Romanus Pontifex concede ao Reino de Portugal os direitos exclusivos de comércio e colonização de toda a África ao sul do Cabo Bojador.
1806 — Colônia do Cabo torna-se uma colônia britânica.
1815 — Guerra Anglo-Americana: Batalha de Nova Orleães: Andrew Jackson lidera as forças americanas na vitória sobre os britânicos.
1889 — Herman Hollerith obtém a patente norte-americana para a calculadora de cartão perfurado.
1912 — Fundação do Congresso Nacional Africano, partido político sul-africano.
1918 — Woodrow Wilson, presidente dos Estados Unidos, anuncia seus "Quatorze Pontos" para o fim da Primeira Guerra Mundial.
1926 — Príncipe herdeiro Nguyễn Phúc Vĩnh Thuỵ ascende ao trono, como último monarca do Vietnã.
1973 — Lançamento da missão espacial soviética Luna 21.
1981 — Um fazendeiro local relata um avistamento de OVNI em Trans-en-Provence, na França, alegando ser "talvez o mais completo e cuidadosamente documentado avistamento de todos os tempos".
1989 — Voo British Midland 092, um Boeing 737-400, cai na autoestrada M1, matando 47 das 126 pessoas a bordo.
1994 — Cosmonauta russo Valeri Polyakov na Soyuz TM-18 entra na Mir. Ele ficaria na estação espacial até 22 de março de 1995, em um tempo recorde de 437 dias no espaço.
2009 — Sismo de magnitude 6,1 graus no norte da Costa Rica mata 15 pessoas e fere 32.
2010 — Homens armados de uma ramificação da Frente para a Libertação do Enclave de Cabinda atacam um ônibus que transportava a seleção togolesa de futebol para o Campeonato Africano das Nações, matando três pessoas.
2011 — Tentativa de assassinato da representante do Arizona, Gabrielle Giffords, e subsequente tiroteio em Casas Adobes, Arizona, em que cinco pessoas foram mortas.
WIKIPÉDIA
Portal Santo André em Foco
São Severino
Abade (410-482)
Severino viveu em pleno século V quando o Ocidente era acometido por uma sequência de invasões dos godos, visigodos, ostrogodos, vândalos, burgúndios, enfim, de toda uma horda de bárbaros pagãos que pretendiam dominar o mundo. É nesse contexto de conflitos políticos e sociais que sua obra deve ser vista, porque esse foi justamente o motivo que a tornou ainda mais valorizada. Durante essas sucessivas guerras, as vítimas da violência achavam abrigo somente junto aos representantes da Igreja onde encontramos Severino como um evangelizador cristão dos mais destacados e atuantes.
É muito fácil seguir os passos de Severino nesta trilha de destruição. Em 454, estava nos confins da Nórica e da Pomonia onde, estabelecido às margens do rio Danúbio, na Áustria, além de acolher a população ameaçada usava o local como ponto estratégico para pregar entre os bárbaros pagãos. Já no ano seguinte, estava em Melk e no mesmo ano em Ostembur, onde se fixou numa choupana para se entregar também à penitência.
Esse seu ministério apostólico itinerante frutificou em várias cidades, com a fundação de inúmeros mosteiros. Como possuía o dom da profecia, avisou com antecedência várias comunidades sobre sua futura destruição, acertando as datas com exatidão. Temos, por exemplo, o caso dos habitantes de Asturis, aos quais profetizou a morte pelas mãos de Átila, o rei dos hunos que habitavam a Hungria. O povo além de não lhe dar ouvidos considerou o fato com ironia e gozação, mas tombou logo depois de Severino ter deixado o local. Sim, a cidade foi destruída e todos os habitantes assassinados.
Dali ele partiu para Comagaris e, sem o menor receio de perder a vida, chegou até Comagene, já dominada pelos inimigos. Lá, acolheu e socorreu os aflitos, ganhando o respeito inclusive dos próprios invasores, a começar pelos chefes dos guerreiros. Sua história registra também incontáveis prodígios e graças operadas na humildade e na pobreza constantes.
Severino predisse até a data exata da própria morte, avisando também sobre a futura expulsão de sua Ordem da região do Danúbio. Morreu no dia 08 de janeiro de 482 pronunciando a última frase do último salmo da Bíblia (Sl 150,6): 'Todo ser que tem vida, a deve ao Senhor'.
Segundo o seu biógrafo e discípulo Eugípio, Santo Severino teria nascido no ano 410, na capital do mundo de então, ou seja na cidade de Roma e pertencia a uma família nobre e rica. Era um homem de fino trato, que falava o latim com perfeição, profundamente humilde, pobre e caridoso. Também possuía os dons do conselho, da profecia e da cura, os quais garantiu e manteve até o final de sua vida graças às longas penitências e preces que fazia ao Santíssimo Espírito Santo e ao cumprimento estrito dos votos feitos ao seguir a vocação sacerdotal.
Especialmente venerado na Áustria e Alemanha, hoje, a urna mortuária de Santo Severino se encontra na igreja dos beneditinos em Nápoles, na Itália.
COMECE O DIA FELIZ
Portal Santo André em Foco
O presidente Jair Bolsonaro sancionou sem vetos a lei que transfere o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Economia para o Banco Central. A lei, publicada no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (8) também reestrutura o órgão.
As mudanças no Coaf vigoram desde o ano passado, quando o governo editou uma medida provisória (que tem efeito imediato) sobre o tema. A MP previa que o Coaf passasse a se chamar Unidade de Inteligência Financeira (UIF), mas a mudança foi derrubada durante a tramitação
O Coaf é uma unidade de inteligência financeira do governo federal que atua principalmente na prevenção e no combate à lavagem de dinheiro.
Com as mudanças, o Coaf passou a ter o seguinte funcionamento:
'Jogo político'
Em agosto, quando decidiu transferir o Coaf para o Banco Central, o presidente Jair Bolsonaro justificou dizendo que a intenção era tirar o órgão do "jogo político"
Nos primeiros meses do mandato de Bolsonaro, no início do 2019, o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagrou uma investigação com bases em dados do Coaf que apontavam movimentações financeiras atípicas de Fabrício Queiroz, motorista de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro quando o senador era deputado estadual. Flávio é filho do presidente.
Conforme o órgão, Queiroz movimentou de maneira atípica R$ 1,2 milhão entre 2016 e 2017.
Depois, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, suspendeu investigações baseadas em dados compartilhados pelo Coaf sem autorização judicial. A decisão foi tomada atendendo a um pedido dos advogados do senador.
Só servidores efetivos
O texto foi sancionado com a obrigatoriedade de que os 12 membros do plenário do Coaf sejam servidores ocupantes de cargos efetivos, de reputação ilibada e conhecimentos na área de prevenção e combate à lavagem de dinheiro.
A MP enviada por Bolsonaro ao Congresso não trazia essa obrigatoriedade de nomear servidores. O trecho gerou polêmica porque abriria brecha para indicações políticas no órgão.
Além do presidente do próprio Coaf, o plenário do conselho é composto por servidores de: Banco Central; Comissão de Valores Mobiliários (CVM); Superintendência de Seguros Privados (Susep); Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN); Receita Federal; Agência Brasileira de Inteligência (Abin); Ministério das Relações Exteriores; Ministério da Justiça; Polícia Federal; Superintendência Nacional de Previdência Complementar; Controladoria-Geral da União (CGU), e Advocacia-Geral da União (AGU).
Apesar de vetar cargos de confiança na composição do conselho, o texto sancionado libera esse tipo de indicação para cargos administrativos.
Informações
A nova lei estabelece proibições para os integrantes do Coaf. Os membros do órgão não podem fornecer ou divulgar informações obtidas durante o trabalho, a menos que o destinatário tenha autorização legal para acessar esses dados.
O descumprimento dessa regra pode ser punido com multa e reclusão de um a quatro anos. Os membros do Coaf também não podem:
A lei sancionada nesta quarta prevê que a transferência de processos e contratos administrativos, do Ministério da Economia para o Banco Central, será feita de forma gradativa.
G1
Portal Santo André em Foco
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fará uma sessão extra em meio ao recesso do Judiciário, nesta quarta-feira (7), para julgar um recurso ligado à licitação de novas urnas eletrônicas. Os equipamentos já devem ser usados nas próximas eleições municipais, em outubro.
A sessão foi convocada pela presidente do tribunal, ministra Rosa Weber. Em 30 de dezembro, a ministra negou liminar (decisão temporária) a uma das empresas envolvidas e decidiu levar o caso ao plenário da corte.
O edital da licitação foi publicado em julho do ano passado e, segundo o TSE, deve resultar na compra de aproximadamente 100 mil urnas – o documento prevê um máximo de 180 mil dispositivos. Além desses equipamentos, cerca de 470 mil urnas já estão disponíveis para as eleições 2020.
Disputa de empresas
O recurso foi apresentado pela Smartmatic, que entrou na licitação como integrante do consórcio SMTT, junto com a empresa Diebold. A empresa diz que foi retirada da licitação graças a irregularidades apontadas pela outra concorrente, a Positivo, que foi desclassificada por problemas na bateria das urnas.
Com a invalidação das duas propostas, ainda em dezembro, a ministra Rosa Weber determinou a apresentação de novas candidaturas ou documentação adicional pelas concorrentes, considerando o "interesse público" da contratação.
O consórcio nega os problemas apontados pela concorrente, e pede que a licitação seja suspensa até o esclarecimento das alegações. Pede, também, que a desclassificação da proposta seja revertida.
Segundo a Positivo, o protótipo da SMTT não tinha as chamadas "mídias de aplicação e de resultados" – pendrives com softwares e informações que permitem a operação das urnas.
Em decisão individual, Rosa Weber afirmou que, de forma “a prevenir maior entrave ao cronograma já exíguo”, não concederia o recurso contra a desclassificação. Agora, o plenário se reunirá para decidir o futuro da licitação e da proposta da SMTT.
Novas urnas
As novas urnas devem substituir os modelos 2006 e 2008, que somam 83 mil equipamentos e já ultrapassaram o tempo previsto de uso de dez anos. Outro motivo da compra é o aumento do eleitorado para as próximas eleições – o que deve acrescentar cerca de 20 mil seções eleitorais ao pleito.
O edital prevê a compra de até 180 mil máquinas. O certame é estimado em R$ 696,5 milhões, mas o TSE pode desembolsar menos dinheiro.
Segundo o TSE, a urna eletrônica modelo 2020 terá um novo design para permitir que o eleitor tenha funcionalidades de ergonomia. A tela e o teclado serão "integrados" em uma única visão, o que deve agilizar a votação.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O governador da Paraíba, João Azevêdo (sem partido), mudou novamente a direção do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Uma nova nomeação foi publicada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (8).
Na primeira mudança, que aconteceu no dia 27 de dezembro, havia sido nomeado como diretor geral Leonardo de Lima Leite, após o fim do contrato com a organização social que estava administrando o hospital. Nesta quarta-feira, o governador tornou a nomeação sem efeito.
Foi nomeado como diretor geral da unidade de saúde Laercio Bragante de Araújo. Também já não tem mais efeito a nomeação do chefe da unidade de tratamento itensivo do Trauma de João Pessoa e a nomeação para o cargo de diretor técnico do hospital, que também aconteceu no dia 27 de dezembro. O novo diretor técnico é Luiz Gustavo César de Barros Correia, que acumula função como Diretor da Central de Notificação, Captação e Distribuição de Órgãos Para Transplante.
De acordo com a assessoria da secretaria de estado da saúde, a mudança ocorreu porque os primeiros nomeados já possuíam vínculos de trabalho e não poderiam tomar posse.
Já para o Hospital Geral de Mamanguape, a nomeação do dia 27 de dezembro permanece e o diretor geral continua a ser Daniel José Gonçalves. Mais três nomeações indicaram nomes para os cargos de chefe do núcleo médico, chefe do núcleo administrativo e chefe do núcleo financeiro.
No dia 23 de dezembro, João Azevêdo informou que os contratos com as organizações sociais devem ser encerrados entre o mês de dezembro e de fevereiro, prazo final do último contrato com OS. Todas as organizações sociais devem ser notificadas sobre o fim dos contratos. Atualmente, as unidades de saúde estão incluídas em um plano emergencial, desde julho de 2019, com a gestão de outras organizações sociais.
Programa PB Saúde
O objetivo atual do governador da Paraíba é que a gestão das unidades de saúde fique sob total responsabilidade da Secretaria de Estado da Saúde. A gestão deve ser feita com a Fundação paraibana de Gestão em Saúde, a partir do programa PB Saúde. O projeto de lei complementar foi enviado à Assembleia Legislativa da Paraíba e tem personalidade jurídica e função de integrar a administração pública indireta do governo do Estado.
A proposta prevê a implantação gradativa do programa em substituição às organizações sociais envolvidas em um esquema de corrupção que desviava dinheiro das unidades de saúde. A medida irá permitir que se torne mais ágil a compra de material permanente, equipamentos e a realização de concurso ou processos seletivos simplificados.
Organizações sociais envolvidas em esquema de corrupção
A Operação Calvário foi desencadeada em dezembro de 2018 com o objetivo de desarticular uma organização criminosa infiltrada na organização social Cruz Vermelha Brasileira, filial do Rio Grande do Sul, além de outros órgãos governamentais. A operação teve sete fases, resultando na prisão de servidores e ex-servidores de alto escalão na estruturado governo da Paraíba, incluindo o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), solto após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A ex-secretária de administração do Estado da Paraíba, Livânia Farias, foi presa suspeita de receber propina paga pela Cruz Vermelha, que administrava o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. Ela teria recebido, por mês, propina na ordem de R$ 80 mil paga pela Cruz Vermelha. Depois, o esquema também se estendeu para a área da educação.
A investigação identificou que a organização criminosa teve acesso a mais de R$ 1,1 bilhão em recursos públicos, para a gestão de unidades de saúde em várias unidades da federação, no período entre julho de 2011 até dezembro de 2018.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Dissidente do PSL, o presidente Jair Bolsonaro já afirmou que as chances de seu novo partido Aliança pelo Brasil se viabilizar para as eleições municipais são de 1%, mas os envolvidos diretamente na criação da legenda estão confiantes de que poderão lançar candidatos em cidades consideradas estratégicas, entre elas capitais como Rio, São Paulo e Belo Horizonte. Apesar disso, não existe até agora nenhuma definição sobre quais lugares seriam prioritários.
Bolsonaro também se preocupa com a possibilidade de candidatos lançados no pleito municipal atrapalharem seus planos de reeleição em 2022. Logo, o presidente, com ou sem o Aliança criado, deverá dar seu apoio a alguns poucos concorrentes considerados de confiança e alinhados ideologicamente em cidades estratégicas.
O presidente deseja evitar que se repita o que houve nas eleições do ano passado, quando vários candidatos a deputado e senador se elegeram sob o manto do bolsonarismo pelo PSL, mas romperam com o presidente no racha da legenda comandada pelo deputado Luciano Bivar (PE).
— Na Aliança teremos um filtro para evitar que pessoas não alinhadas saiam candidatos. Vamos primar pela qualidade e não quantidade —disse a advogada Karina Kufa, tesoureira do partido em fase de coleta de assinaturas.
Segundo a advogada, o Aliança terá cursos para pretensos candidatos para as eleições de 2022, que deverão cumprir uma frequência mínima obrigatória. Como não terá tempo hábil para aplicar as aulas nas eleições municipais, quem quiser concorrer pelo Aliança receberá “orientações dinâmicas”.
No final de dezembro, em conversa com jornalistas no Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse não ter “obsessão por formar o partido”.
— Acho que Deus até me ajuda porque você sabe que eleições municipais não influenciam muito nas próximas. E às vezes você elege um cara numa capital aí, se o cara fizer besteira, você vai apanhar na campanha de 2022 todinha —disse na ocasião.
Na mesma entrevista no Alvorada, Bolsonaro disse ainda que até agora não definiu apoio a nenhum précandidato nas principais capitais. Por outro lado, confirmou que gostaria que o apresentador José Luiz Datena se lançasse à disputa pela Prefeitura de São Paulo.
A meta do Aliança é concluir a coleta de assinaturas até o início de fevereiro. Até agora, 116.567 mil fichas de filiações foram preenchidas, o que corresponde a 23,69% do total de assinaturas necessárias: 492.015.
Karina Kufa afirma que está pedindo aos apoiadores o reconhecimento de firma para facilitar o trabalho de conferência da Justiça Eleitoral e, dessa forma, conseguir concluir a criação do partido até março.
— Estamos pedindo o reconhecimento de firma, facilitará o trabalho do servidor da Justiça Eleitoral, já que por ter fé pública, a assinatura não pode ser falsificada, sendo inviável o seu questionamento. Não estamos substituindo o trabalho da Justiça Eleitoral de validar as fichas de apoiamento, pois isso depende de regulamentação do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Estamos apenas trazendo um facilitador —diz a advogada.
O GLOBO
Portal Santo André em Foco
O Ministério da Justiça solicitou à pasta da Economia um “crédito extraordinário” de R$ 1 bilhão para o Fundo Nacional de Segurança em 2020. A justificativa é atender à decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, que determinou repasses do fundo a governos estaduais.
O Ministério da Justiça pediu à pasta da Economia a liberação de R$ 1,057 bilhão para atender a uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, determinando a transferência aos estados e ao Distrito Federal (DF) de recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública que foram bloqueados pelo governo. Ainda não há solução para o impasse e, enquanto o governo tenta entender como fará as transferências, a Advocacia-Geral da União (AGU) acionou o Supremo pedindo a suspensão da liminar e que sejam esclarecidos os critérios que devem ser seguidos para que a verba seja direcionada para os governos estaduais.
No último dia 27, Toffoli decidiu que parte dos recursos do fundo deveria ser enviada imediatamente ao DF e aos outros estados que entraram com a ação —a única exceção é a Paraíba. Em ofício enviado à Secretaria de Orçamento Federal, vinculada ao Ministério da Economia, o Ministério da Justiça afirmou que seria necessária a abertura de um crédito extraordinário para cumprir a decisão e sugeriu a edição de uma Medida Provisória (MP).
“O exíguo prazo para atendimento da decisão, salvo melhor juízo, por si só já configura a urgência exigida para abertura de crédito extraordinário, e a data em que a decisão judicial foi proferida caracteriza a imprevisibilidade”, diz o documento. “A forma vislumbrada por esta Setorial Orçamentária para atender a decisão judicial seria a edição de Medida Provisória abrindo crédito extraordinário em favor do FNSP (Fundo Nacional de Segurança Pública), uma vez que o prazo legal para a tramitação de créditos suplementares e especiais já foi exaurido”.
Data limite
A lei orçamentária de 2019 definiu que 14 de novembro seria a data limite para a apresentação de projetos de lei para a abertura de créditos suplementares e especiais.
Já os créditos extraordinários, segundo a legislação geral sobre o assunto, podem ser abertos pelo governo federal para “atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna ou calamidade pública”. A ideia de uma Medida Provisória, no entanto, não prosperou no governo, e a área técnica do Ministério da Economia ressaltou que ainda há dúvidas sobre o valor exato a ser liberado. Depois que houver essa definição, a pasta argumentou que o melhor caminho seria a inclusão dos recursos no Orçamento deste ano.
“Se dirimida a dúvida apresentada (sobre o valor a ser liberado), o cumprimento da decisão dependeria da sanção (pelo presidente) da LOA (Lei Orçamentária Anual) 2020, do encaminhamento de projeto de lei de abertura de crédito adicional ao Congresso Nacional, de sua aprovação naquela Casa, e posterior Sanção Presidencial”, defendeu o Ministério da Economia, em uma manifestação que foi anexada ao recurso da AGU ao Supremo.
O Fundo Nacional de Segurança Pública é composto, em grande parte, pelos recursos arrecadados com as loterias federais. Do total que chega ao caixa por meio das apostas, a lei determina que pelo menos 50% sejam transferidos obrigatoriamente para estados e o DF, mesmo sem que haja um instrumento formal assinado, como um contrato ou convênio.
A legislação, no entanto, estabelece parâmetros que as unidades da federação devem seguir para receber os recursos. Alguns deles são a apresentação de um plano de segurança, o fornecimento frequente de dados relativos a ocorrências criminais ao Ministério da Justiça e a existência de um fundo específico para gerir os recursos destinados pelo governo federal à área da segurança.
Uma portaria assinada em julho pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, foi além e definiu critérios proporcionais para a divisão entre estados e o DF das verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública que têm como origem a arrecadação lotérica. Do total, 40% são divididos de acordo com os maiores índices de criminalidade violenta e 15% de acordo com a população, por exemplo.
O recurso da AGU cita também a necessidade de prazos para que estados e governo federal façam a gestão adequada das verbas para a segurança pública. A peça da AGU diz que “estados e DF precisam de, no mínimo, 30 dias para apresentação ao MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública) de um plano de ação bem planejado, factível e que atenda às necessidades locais de segurança pública e defesa social”. A Advocacia-Geral da União também afirma que o ministério precisa de, no mínimo, 30dias para a avaliação dos planos apresentados.
Obrigatório
Na decisão, Toffoli destacou que existe a “obrigação de transferência, pela União, de no mínimo 50% dos recursos do referido Fundo, arrecadados com as loterias, para os Estados e o DF independentemente da celebração de convênio, de contrato de repasse ou de instrumento congênere”. O presidente do STF também ressaltou o trecho da lei que proíbe o contingenciamento do Fundo Nacional de Segurança Pública e lembrou que a Corte já vedou essa prática em relação ao Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), em julgamento ocorrido em setembro de 2015.
Em nota, o Ministério da Economia disse que “a Advocacia-Geral da União entrou com embargos de declaração, de sorte que aguarda-se a resposta do Supremo Tribunal Federal”.
O GLOBO
Portal Santo André em Foco
O governo brasileiro não deve se manifestar sobre a reação do Irã, nesta terça-feira (7), de atacar duas bases dos Estados Unidos no Iraque. Essa postura do Planalto é reveladora de que o pragmatismo vence a ideologia diante do conflito Estados Unidos-Irã.
É um comportamento diferente do que aconteceu quando o governo Donald Trump ordenou a ação que matou o chefe militar Qassim Suleiman. Na semana passada, o Itamaraty divulgou nota em que condena “todo tipo de terrorismo”, uma palavra entendida como solidariedade ao governo Trump.
O governo brasileiro quer preservar os acordos comercias com o Irã que, mesmo na crise de lá, é importante importador de produtos brasileiros. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, tem mantido contato com representantes do governo iraniano para manter as exportações brasileiras para aquele país.
A informação é de assessores do presidente Jair Bolsonaro, sempre com a ressalva de que a política externa está sob o comando do chanceler Ernesto Araújo. Essa postura mais comedida é a opinião do núcleo militar do governo. A propósito, o presidente participou de almoço nesta terça no Ministério da Defesa com a presença também de comandantes das três Forças.
O que está levando o governo brasileiro a ser mais comedido é o resultado da conversa da diplomata Maria Cristina Lopes, encarregada de Negócios da embaixada em Teerã, com a chancelaria do governo iraniano. A conversa foi considerada “cordial” por assessores do governo brasileiro. Para assessores do Planalto, a conversa foi positiva, já que o Irã não fez gestos de retaliação ao Brasil.
“A convocação do embaixador é coisa até corriqueira", disse um assessor do Planalto, tentando minimizar a convocação do representante do Brasil em Teerã para dar explicações sobre a nota da véspera do Itamaraty condenando o terrorismo de forma genérica.
"O Irã não adotou medidas contra nós", disse também na terça, entre sorrisos, o presidente Bolsonaro, em entrevista na qual afirmou que não poderia revelar o teor da conversa entre a chancelaria iraniana e a representante do Brasil na embaixada em Teerã “por questão de Estado”.
G1
Portal Santo André em Foco
Três dias após ser convocada pelo Ministério das Relações Exteriores do Irã para prestar esclarecimentos sobre a nota do Itamaraty que deu apoio à operação dos Estados Unidos que culminou na morte do general iraniano, Qassem Soleimani, a encarregada de negócios da embaixada brasileira em Teerã, Maria Cristina Lopes, terá um novo encontro, nesta quarta-feira, com autoridades daquele país.
A reunião já estava agendada há algum tempo, com pauta relacionada a cultura, mas a expectativa é que a crise no Oriente Médio e a posição do governo do presidente Jair Bolsonaro sobre o episódio voltem a ser tratados.
No último domingo, durante a reunião na chancelaria do país persa, os iranianos disseram à diplomata brasileira que estavam "desapontados" com a postura do Brasil, país com o qual o Irã tradicionalmente manteve relações diplomáticas. O governo persa reclamou que o Itamaraty se solidarizou com os EUA de forma parcial, ignorando a importância do general da Guarda Revolucionária do Irã assassinado por forças americanas no Iraque para a nação iraniana.
Segundo fontes, Maria Cristina enfatizou que a nota divulgada na noite da última sexta-feira pelo Itamaraty não foi contra o Irã, mas contra a atuação daquele país no contexto atual. Ela ainda destacou que cada nação tem sua própria política externa, que precisa ser desenvolvida com pragmatismo.
A nota declarou apoio aos EUA na luta contra o "flagelo do terrorismo". Além do Brasil, outros países se manifestaram sobre o episódio, como Alemanha, Reino Unido e França.
O atual embaixador do Brasil no Irã, Rodrigo Azeredo, tirou férias no mês passado e está sendo substituído pela encarregada de negócios do posto. Pessoas próximas ao diplomata informaram que Azeredo se encontra internado no Rio, com problemas de saúde.
O GLOBO
Portal Santo André em Foco
A assessoria de comunicação do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, informou nesta terça-feira (7) que ele foi submetido a uma cirurgia para retirada de catarata.
Segundo a Vice-presidência, a cirurgia transcorreu "sem intercorrências". Na nota divulgada à imprensa, a assessoria não informou quando Mourão voltará a trabalhar.
"O Sr. Vice-Presidente da República, Hamilton Mourão, foi submetido hoje, na parte da manhã, a um procedimento oftalmológico para remoção de catarata, conforme programação prévia. O procedimento transcorreu sem intercorrências", informou a Vice-presidência.
A catarata ocorre quando o cristalino do olho começa a ficar opaco, causando uma visão embaçada, falta de nitidez e visão dupla. Histórico familiar pode ser uma tendência ao desenvolvimento. O tratamento é indicado quando a condição passa a atrapalhar as atividades diárias da pessoa.
Entre os tipos estão senil (com o avanço da cidade); congênita (a partir do nascimento); secundária (causada por doenças ou medicamentos); e traumática (após lesão).
O tratamento mais comum é o cirúrgico, independente do grau de comprometimento da visão.
G1
Portal Santo André em Foco