Um avião Boeing 737 caiu logo após decolar do aeroporto de Teerã, capital do Irã, nesta quarta-feira (8). A aeronave ucraniana transportava 176 pessoas. Ninguém sobreviveu.
A tragédia aconteceu poucas horas após o Irã ter disparado mísseis contra duas bases aéreas que abrigam tropas dos EUA no Iraque, em resposta à morte do general Qassem Soleimani. No entanto, não há informações sobre relação entre os dois casos.
O voo 752 da Ukraine International Airlines partiu às 6h12 (horário local), com quase uma hora de atraso, do aeroporto Imam Khomeini (Teerã) e tinha como destino o Aeroporto Internacional Boryspil, em Kiev, na Ucrânia. O avião caiu em Shahedshahr, no sudoeste da capital iraniana.
Causas da queda
A Organização da Aviação Civil do Irã informou que as caixas-pretas do avião foram encontradas, mas elas não serão entregues para análise nos Estados Unidos. "Não daremos as caixas-pretas para o fabricante [Boeing], nem para os americanos", declarou o diretor dessa agência iraniana, Ali Abedzadeh, citado pela agência de notícias Mehr.
A Ucrânia participa das investigações feitas pelo Irã. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou que uma comissão investiga todas possibilidades.
A embaixada da Ucrânia chegou a divulgar uma nota dizendo que, segundo informações preliminares, a queda do avião teria sido provocada por problemas técnicos no motor e descartando qualquer relação do incidente com terrorismo ou com os disparos de foguetes.
Mais tarde, uma nova nota destacou que as causas estão sendo esclarecidas.
"As informações sobre as causas da queda do avião estão sendo esclarecidas pela comissão. As declarações anteriores relativas às causas do acidente à decisão da referida comissão não são oficiais”.
Boeing
Em seu perfil no Twitter, a Boeing lamentou o incidente trágico e declarou que seus pensamentos sinceros “estão com a tripulação, os passageiros e suas famílias”. A empresa disse estar em contato e que apoia as suas clientes companhias aéreas. “Estamos prontos para ajudar da maneira necessária”, afirmou.
Passageiros
Reza Jafarzadeh, porta-voz da Organização de Aviação Civil do Irã, disse à televisão estatal que a aeronave transportava 167 passageiros e 9 tripulantes.
O ministro ucraniano de Relações Exteriores, Vadym Prystaiko, afirmou que no voo havia passageiros de 7 nacionalidades: 82 do Irã, 63 do Canadá, 11 da Ucrânia (9 tripulantes), 10 da Suécia, 4 do Afeganistão, 3 do Reino Unido, e outros 3 da Alemanha.
Não está claro porque tantos canadenses estavam a bordo, mas se sabe que a companhia aérea oferece voos relativamente baratos via Kiev para Toronto (Canadá).
G1
Portal Santo André em Foco
A Dataprev, estatal responsável pelo processamento de dados das aposentadorias do país, anunciou nesta quarta-feira (8) que vai demitir 493 funcionários que trabalham em 20 unidades regionais da empresa que serão fechadas. Os 493 funcionários representam 15% dos 3.360 empregados que a Dataprev tem atualmente.
Os servidores têm até o dia 20 de janeiro para aderir ao Programa de Adequação de Quadro (PAQ). Quem não entrar será demitido, recebendo as verbas rescisórias previstas na legislação trabalhista, como multa de 40% do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Ao aderir ao PAQ o trabalhador receberá como benefício:
O valor do benefício com a adesão ao programa, no entanto, estará limitado a R$ 300 mil.
A previsão é que o plano gere uma economia anual de R$ 93 milhões. Com isso, a empresa espera que em 7 meses e meio consiga pagar o gasto com o programa de reestruturação.
Privatização
Em agosto, o governo incluiu a Dataprev na lista de estatais que pretende privatizar. Apesar disso, a assessoria da estatal informou que o programa anunciado nesta quarta-feira não tem relação com a privatização, que está sendo coordenada pelo Ministério da Economia.
Em comunicado, a Dataprev informou que encerrará as atividades das filiadas do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins até o final de fevereiro.
Com isso, as atividades da empresa ficarão centradas em sete regiões consideradas estratégicas: Ceará, Distrito Federal, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e São Paulo.
Segundo a empresa, essas sete unidades são as que possuem centros para processamento de dados e as outras acabam funcionando como núcleos administrativos.
No comunicado, a estatal informou ainda que nos últimos três anos as receitas da estatal cresceram 13% e os gastos avançaram 21%.
G1
Portal Santo André em Foco
Em um ano marcado por sucessivos recordes na cotação do dólar, a retirada de dólares da economia brasileira superou o ingresso de divisas em US$ 44,768 bilhões. Os números de 2019 foram divulgados nesta quarta-feira (8) pelo Banco Central.
Essa é a maior fuga de divisas do país desde o início da série histórica da instituição, em 1982, ou seja, em 38 anos. Até então, a maior saída havia sido registrada em 1999, quando US$ 16,18 bilhões deixaram a economia brasileira.
Naquele ano, o governo Fernando Henrique Cardoso abandonou a política de bandas cambiais, instituindo a livre flutuação cambial (com intervenções para corrigir "distorções" de mercado), acompanhada por objetivos para contas públicas e pelo regime de metas para inflação – o chamado "tripé macroeconômico", que vigora até os dias atuais.
A entrada de dólares se dá quando investidores enviam dinheiro ao Brasil para pagar por compra de produtos brasileiros ou para realizar aplicações financeiras e investimentos em empresas, por exemplo.
O dólar sai quando esses investidores retiram recursos do Brasil para, normalmente, aplicar em outros países, ou para pagar pelas importações realizadas. Essas operações ocorrem por meio de remessas feitas por bancos contratados por esses investidores.
Os números do BC mostram que, no ano passado, os dólares saíram por contas de operações financeiras, que envolvem investimentos estrangeiros diretos, recursos para aplicações financeiras, além das remessas de lucros e dividendos (parcelas dos lucros) e empréstimos tomados no exterior, entre outros.
Investidores retiraram US$ 62,244 bilhões da economia brasileira em 2019 por meio de transações financeiras. Somente da bolsa de valores, os investidores estrangeiros retiraram R$ 44,5 bilhões em 2019 – o maior volume de toda a série histórica divulgada pela B3, iniciada em 2004.
Em todo o ano passado, as operações da balança comercial (fechamento de câmbio para exportações e importações) resultaram no ingresso de US$ 17,745 bilhões no país.
Em tese, a saída de dólares favorece a valorização da moeda norte-americana em relação ao real. Isso porque, teoricamente, com menos dólares no mercado, seu preço tende a subir.
No ano passado, a moeda norte-americana bateu sucessivos recordes de alta, chegando ao pico de R$ 4,25. Entretanto, recuou no fim do ano, fechando 2019 com um crescimento mais modesto, da ordem de 3,5%, cotada em R$ 4,0098.
Segundo analistas, estes foram alguns dos fatores que pressionaram o dólar no ano passado:
O chefe da mesa de câmbio da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, avaliou que a disparada do dólar foi puxada, principalmente após o mês de julho, pelo acirramento da guerra comercial entre os Estados Unidos (EUA) e a China, além das prévias das eleições presidenciais na Argentina.
Segundo Velloni, contribuíram ainda para o aumento do dólar "ruídos" vindos da cena política brasileira, com destaque para as dificuldades de articulação política entre os poderes Executivo e Legislativo, além de turbulências políticas e sociais no Chile, Bolívia e Colômbia – impactando os emergentes.
Na visão do economista Sidnei Nehme, da NGO Corretora, porém, não há "qualquer risco de crise cambial, o que é uma situação privilegiada no contexto dos emergentes".
A Argentina, por exemplo, tem tomado medidas para evitar a retirada de recursos do país, como uma taxação para compra de moeda estrangeira.
Em comunicado, Nehme avaliou ainda que o "frisson" no mercado financeiro mundial em torno do conflito envolvendo o Irã e os Estados Unidos acaba por "fomentar a crença no pior cenário, que a grande maioria não acredita efetivamente factível", e que o "Brasil não é uma ilha".
Nehme sugeriu atenção, mas acrescentou que "nada sugere que ocorra mudança brusca para postura tão defensiva, até porque grande parte ou quase a totalidade dos investidores estrangeiros já se retirou do país e agora estamos esperando o retorno, não mais como capital especulativo".
Atualmente, o Brasil possui US$ 357 bilhões em reservas internacionais.
O mercado financeiro prevê que a taxa de câmbio terminará esse ano em R$ 4,09 por dólar, segundo pesquisa conduzida pelo Banco Central na semana passada, com mais de 100 instituições financeiras.
G1
Portal Santo André em Foco
A safra agrícola brasileira bateu recorde em 2019 e alcançou 241,5 milhões de toneladas, um crescimento de 6,6% na comparação com 2018, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (8).
Segundo o IBGE, o recorde anterior foi em 2017, quando foram produzidas 238,4 milhões de toneladas.
A estimativa da área colhida para 2019 foi de 63,2 milhões de hectares, apresentando crescimento de 3,7% frente à área colhida em 2018, (+ 2,3 milhões de hectares). O arroz, o milho e a soja representaram 92,8% da estimativa da produção e responderam por 87,0% da área colhida.
Em relação a 2018, houve acréscimo de 7,0% na área do milho, de 2,6% na área da soja e de 41,9% para a área do algodão herbáceo e redução de 9,3% na área de arroz.
Quanto à produção, ocorreram quedas de 3,7% para a soja e de 12,6% para o arroz e acréscimos de 23,6% para o milho e de 39,8% para o algodão herbáceo.
Regionalmente, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição:
Todas as regiões, apresentaram aumento na produção, de acordo com instituto.
Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 28,0%, seguido pelo Paraná (14,9%), Rio Grande do Sul (14,3%), Goiás (10,0%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (6,0%), que, somados, representaram 81,1% do total nacional.
O IBGE leva em conta o que foi produzido durante os 12 meses do ano. Diferentemente da Companhia Nacional de Abastecimento, que considera o calendário de safra, que começa em julho e termina junho do ano seguinte.
Previsão é de novo recorde em 2020
As safras de grãos, cereais e leguminosas em 2019 e 2020 devem registrar dois recordes consecutivos, tornando-se as maiores da série histórica iniciada em 1975. Com 241,5 milhões de toneladas em 2019, e 243,1 milhões de toneladas em 2020.
Para 2020, as estimativas iniciais apontam uma redução de 7,2% na produção do milho e um crescimento de 7,8% na produção da soja.
Levando em conta os cinco produtos de maior importância para a próxima safra, apenas o milho 2ª safra apresentou estimativa de produção menor que em 2019, de 10,4%.
Apresentam variação positiva o algodão herbáceo (2,7%), o feijão 1ª safra (3,3%), o arroz (0,9%), o milho 1ª safra (1,8%) e a soja (7,8%).
As estimativas das produções de soja (122,4 milhões de toneladas) e algodão (7,1 milhões de toneladas) são recordes da série histórica do IBGE.
G1
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O dólar passou a recuar na tarde desta quarta-feira (8), depois de o presidente norte-americano Donald Trump afirmar, em resposta aos ataques ocorridos no Iraque, que o Irã parece estar recuando.
Às 15h32, a moeda norte-americana caía 0,52%, vendida a R$ 4,0440. Na mínima até o momento, chegou a R$ 4,0408. Na máxima, foi a R$ 4,0753.
Já a bolsa operava entre pequenas altas e baixas nesta tarde.
No dia anterior, o dólar encerrou em alta de 0,06%, vendido a R$ 4,0645.
Em discurso realizado nesta quarta, Trump afirmou que o Irã parece estar recuando e que ninguém ficou ferido após os ataques contra bases americanas no Iraque. Ele também disse que vai impor novas sanções ao país.
Tensão EUA-Irã
Os mercados monitoram ainda mais de perto as tensões entre Estados Unidos e Irã, após o ataque iraniano contra bases norte-americanas no Iraque. O ataque, por meio do qual o Irã disse ter "concluído" sua resposta ao assassinato de um de seus principais comandantes militares pelos Estados Unidos levantou, mais cedo, a questão de possível retaliação dos EUA.
Na avaliação do economista sênior Flavio Serrano, do Banco Haitong, na noite de terça-feira houve uma reação imediata nos mercados internacionais a esse evento, principalmente nos preços do petróleo e do ouro, com altas acentuadas. "Mas, ao longo da noite, houve uma dissipação desses efeitos", afirmou Serrano à Reuters, com a visão de que escaladas mais graves no conflito entre EUA e Irã são improváveis.
Em nota, a XP Investimentos afirmou que "os investidores aguardam próximos desdobramentos, mas o consenso ainda é de que uma escalada no conflito entre EUA-Irã seja improvável".
G1
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Em meio ao conflito entre Irã e Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro fez mais um gesto de apoio ao presidente americano, Donald Trump. Na tarde desta quarta-feira, Bolsonaro participou de uma transmissão ao vivo nas redes sociais na qual aparecia assistindo ao discurso de Trump na televisão.
Ao final do vídeo, Bolsonaro afirmou que "muitos acham que o Brasil deve se omitir aos acontecimentos" e fez diversas referências ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta quarta, Lula criticou a atuação do governo Bolsonaro na crise entre Irã e EUA. Em entrevista ao site Diário do Centro do Mundo, o petista defendeu que "o momento não é adequado para o Brasil se meter em uma briga externa" e chamou Bolsonaro de "lambe botas do Trump".
“Muitos acham que o Brasil deve se omitir nos tocantes aos conhecimentos... aos acontecimentos. Só quero dizer uma coisa, o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, enquanto presidente da República, esteve no Irã e lá defendeu que aquele regime pudesse enriquecer urânio acima de 20%, que seria para fins pacíficos", disse Bolsonaro na live.
Durante a transmissão ao vivo, que durou cerca de 10 minutos, Bolsonaro ficou o tempo todo sentado. Enquanto assistiu ao discurso de Trump, ele também segurou um exemplar da Constituição e marcou alguns trechos com marca-texto. Sobre um deles, citou que o Brasil tem como princípio das relações internacionais a "defesa da paz e o repúdio ao terrorismo".
O presidente brasileiro também afirmou que "nós temos que seguir as nossas leis" e "não podemos extrapolar". "Acredito que a verdade tem que fazer parte do nosso dia a dia, que nós queremos paz no mundo", declarou.
Em seguida, Bolsonaro reforçou que, em 2009, Lula defendeu que o Irã enriquecesse urânio acima de 20% para fins pacíficos. "A nossa Constituição aqui diz no art. 4 ‘A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios a defesa da paz e no repúdio ao terrorismo’. Uma boa tarde a todos e que Deus abençoe o nosso Brasil", concluiu Bolsonaro.
ESTADÃO
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A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, que mandou suspender a redução do valor do DPVAT, o seguro obrigatório pago pelos proprietários de veículos. Com a decisão de Toffoli, voltou a valer o valor cobrado antes da edição de uma resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), vinculado ao Ministério da Economia, que diminuiu a taxa paga pelos donos de carros.
Na decisão tomada em 31 de dezembro de 2019, Toffoli entendeu que a norma expedida pelo governo foi uma maneira de “esvaziar” outra decisão do STF. Em 20 de dezembro, por seis votos a três, a Corte derrubou uma medida provisória (MP) assinada pelo presidente Jair Bolsonaro extinguindo o pagamento do DPVAT a partir de 2020.
A nova resolução, editada após a decisão que suspendeu a MP, previa reduções de 68% no valor pago pelos proprietários de carros (saindo de R$ 16,21 para R$ 5,21) e de 86% para motos (passando de R$ 84,58 para R$ 12,25). Os valores são usados em caso de acidentes. Parte dos recursos (45%) é direcionada para o Sistema Único de Saúde (SUS). Toffoli alegou que o objetivo da medida provisória suspensa pela Corte era “semelhante” ao que foi pretendido com a edição da norma com os novos valores.
Na pedido de reconsideração da decisão, a AGU argumentou que em anos anteriores já havia ocorrido a redução dos valores cobrados do DPVAT, com base em cálculos que levam em consideração a diminuição da projeção de acidentes. Assim, a resolução da Susep não foi uma forma de esvaziar a decisão que suspendeu a extinção do seguro obrigatório, mas apenas uma adequação à realidade.
"A partir daí (2016), utilizando-se dados mais recentes (e menos impactados pelas distorções passadas), ficou claro que houve um superdimensionamento na projeção dos sinistros e, por consequência, no valor dos prêmios cobrados; o que gerou um enorme excedente na operação, que precisava, de alguma forma, ser revertido aos proprietários de veículos que, durante anos, pagaram prêmios superiores ao necessário", diz trecho do recurso da AGU.
A decisão de Toffoli, em caráter liminar, foi tomada em uma ação proposta pela Líder, empresa à frente do consórcio que gere os recursos arrecadados com o seguro. A resolução suspensa também permitia a abertura do mercado a partir de 2021, permitindo que outras empresas oferecessem o seguro, hoje operado somente pelo consórcio que tem a Líder à frente.
O GLOBO
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Investigado e preso na Operação Calvário, o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) deixou a presidência da Comissão Provisória do PSB da Paraíba, função que ocupava desde setembro do ano passado após a intervenção nacional que tirou Edvaldo Rosas do cargo.
O deputado federal Gervásio Maia, que já respondia como vice-presidente da sigla, assumirá o posto de presidente. Já Ricardo, exercerá a presidência de Honra e estará à frente da Fundação João Mangabeira. (veja nota do partido no final da matéria)
Fim da Comissão Provisória
Terminou nesta quarta-feira (8) o prazo de 120 dias da Comissão Provisória do PSB na Paraíba, nomeada pela direção nacional do partido, para a convocação de novas eleições de um diretório definitivo.
No site do Tribunal Regional da Paraíba (TRE-PB) já não consta a estrutura partidária da legenda, que tinha como presidente o ex-governador Ricardo Coutinho.
Em agosto do ano passado, após a autodissolução do diretório estadual por estratégia do grupo político do ex-governador Ricardo Coutinho, a direção nacional do PSB nomeou a Comissão Provisória, dividindo o partido entre os grupos de Coutinho e de João Azevêdo, atual governador. Azevêdo deixou o PSB em dezembro.
Confira a nota do PSB:
Em virtude da necessidade estatutária de renovação da comissão provisória do Estado da Paraíba, comunicamos que o nosso sempre presidente Ricardo Coutinho, a partir desse novo momento, concentrará suas atividades mais especificamente na Fundação João Mangabeira. No entanto continuará como presidente de honra do partido no Estado e na executiva nacional, contribuindo como militante nas eleições de 2020, na luta das ruas e nos debates e desafios que juntos enfrentamos.
Agradecemos a tarefa cumprida nesse período de transição interna do PSB paraibano, quando duplicamos as Comissões Executivas Municipais. Agora, o PSB-PB será presidido pelo deputado federal Gervásio Maia, que dará continuidade ao trabalho que faz do partido a grande força transformadora na Paraíba.
Avante,
PSB Paraíba
MAISPB
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Após anúncio do Ministro do Desenvolvimento, Gustavo Canuto de que o governo federal estaria fechando um acordo com o governador da Paraíba, João Azevêdo e de outros estados para arcarem com os custos e a manutenção da água da transposição do Rio São Francisco, o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) disse que não há previsão para finalização do acordo.
Em entrevista ao Portal Click PB, Porfírio Loureiro revelou que não é bem assim como o Ministro anunciou, criticando o posicionamento precipitado de Canuto. "Cada estado vai pagar uma tarifa, mas não existe ainda nenhum acordo firmado como foi falado", explicou.
Canuto disse que o custo anual da operação foi de R$ 300 milhões no ano passado e ficará em R$ 600 milhões em 2020 com a entrada de operação do Ramal Norte. Poderá diminuir com o aproveitamento de energia solar nos canais.
Segundo ele o que foi negociado é que o volume que cada estado for utilizar terá sim um valor a ser pago uma tarifa por cada metro cúbico, mas caberá a Agencia Nacional de Água definir sobre a taxa. " A ANA ainda vai publicar a regulamentação dos preços e custos pelo uso das obras federais. Ela vai emitir a do ano de 2020. Os contratos entre o MDR e os governos não foram finalizados ainda, então quando for finalizado é que vai estar expresso ao estado as taxas a serem pagas", disse.
A ANA (Agência Nacional de Águas) terá a missão de fazer normas para o setor de acordo com novo marco em tramitação no Senado. A ideia, disse Canuto, é que empresas privadas possam prover os serviços em locais que são rentáveis e que sobrem mais recursos públicos para investimentos nas outras áreas. “Isso exigirá contratos bem feitos“, afirmou.
CLICKPB
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O governador João Azevêdo participou, na noite desta terça-feira (7), do lançamento do livro “Paraíba na Literatura”, que reúne o perfil de 20 escritores paraibanos reconhecidos nacionalmente, e da Agenda 2020 Paraíba, com obras de 12 artistas plásticos. Na ocasião, o chefe do Executivo anunciou uma série de ações que serão adotadas em 2020 para fortalecer ainda mais a cultura paraibana.
As obras, publicadas pela Editora A União, foram lançadas durante solenidade na Fundação Casa de José Américo, na orla de Cabo Branco, em João Pessoa, e contou com a participação de personalidades da área cultural, autoridades e auxiliares do governo.
Entre as ações anunciadas pelo governador João Azevêdo estão a criação do “Ano Cultural Mestre Sivuca”, as comemorações pelo centenário de nascimento do economista Celso Furtado, além de projetos como o “Esquina da América”, para colher depoimentos de artistas paraibanos que serão registrados em vídeo e também em material impresso, enriquecendo ainda mais o acervo da Fundação Casa de José Américo.
Além disso, a previsão é que em maio seja concluída a reforma do prédio do Museu da Cidade de João Pessoa, na Praça da Independência. Outra ação é o resgate do acervo do Palácio da Redenção, trabalho que será feito por um grupo de museólogos, para que a população possa conhecer, além do lançamento do livro sobre os 70 anos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
João Azevêdo ressaltou que as ações para fortalecer a cultura paraibana, incluindo o lançamento do livro e da agenda, demonstram o respeito do Governo do Estado com os artistas da terra. “Este é um momento importante para a cultura. Nós estamos criando, com toda a estrutura que tem hoje a Empresa Paraibana de Comunicação, a possibilidade de fazer um trabalho que demonstre o nosso respeito para com os autores, para com os artistas da nossa terra”, comentou.
Após fazer um balanço sobre as ações do Governo do Estado para a cultura em 2019, a exemplo da realização do Festival Jackson do Pandeiro, o governador João Azevêdo completou: “Eu tenho certeza de que 2020 será muito melhor para a cultura especificamente. Nós vamos começar o ano, nos próximos dias, publicando a portaria da comissão organizadora do ‘Ano Cultural Mestre Sivuca’. Logo a seguir, vamos dedicar um mês inteiro de resgate, de discussões sobre o trabalho de Celso Furtado”. Este ano se comemora o centenário de nascimento do economista, nascido em Pombal, no Sertão paraibano, em 26 de julho de 1920.
As obras e os homenageados – “Paraíba na Literatura” traça o perfil de 20 autores paraibanos, alguns deles com reconhecimento internacional. O livro será distribuído a autoridades que tiverem audiência com o governador João Azevêdo como forma de divulgação do potencial cultural do Estado.
Os autores homenageados em “Paraíba na Literatura” são: Aldo Lopes, Ariano Suassuna, Augusto dos Anjos, Bráulio Tavares, Coriolano de Medeiros, Edilberto Coutinho, Ivan Bichara Sobreira, Jomar Morais Souto, José Américo de Almeida, José Lins do Rego, Leandro Gomes de Barros, Lourdes Ramalho, Luiz Gonzaga Rodrigues, Paulo Pontes, Polibio Alves, Ronaldo Cunha Lima, Sérgio Castro, Maria Valéria Rezende, Marília Arnaud e Violeta Formiga.
Já os artistas plásticos homenageados na Agenda 2020 Paraíba são: Alexandre Filho, Alice Vinagre, Chico Ferreira, Clóvis Júnior, Flávio Tavares, Fred Svendsen, Gina Dantas, Hermano José, José Lyra, Maria dos Mares, Marlene Almeida e Miguel dos Santos.
A escritora Maria Valéria Rezende desde 1976 adotou a Paraíba como o seu estado. Nascida em Santos, litoral de São Paulo, ela agradeceu a homenagem do Governo do Estado. “Muito cedo e acertadamente eu escolhi a Paraíba. E a gente quando escolhe, a gente quer ser escolhido também. Então quando me incluem na Literatura Paraibana, e eu acho perfeitamente justo, já que foi aqui que eu comecei a escrever, é uma homenagem que eu recebo com felicidade, que confirma que eu sou daqui”, disse.
O poeta Sérgio de Castro Pinto também agradeceu a homenagem. “É sempre bom ser homenageado. Eu já fui homenageado por ocasião dos meus 70 anos, com a coletânea de meus poemas por uma editora de São Paulo, e agora tenho o orgulho de fazer parte desses escritores desta obra lançada pelo Governo do Estado”, comentou.
A presidente da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC), Naná Garcez, falou um pouco do processo para a escolha dos 20 autores paraibanos e dos 12 artistas plásticos. “Em conjunto com um grupo de jornalistas, de intelectuais, discutimos os nomes que deveriam ser homenageados. E, a partir daí, chamamos outros jornalistas e escritores para fazer o perfil, com o objetivo de que a literatura paraibana seja ainda mais conhecida, levada daqui pelos visitantes que vêm ter reunião com o governador João Azevêdo”, explicou.
O diretor de Mídia Imprensa de A União, William Costa, que fez o perfil de Ariano Suassuana, destacou a representatividade das obras. “São artistas de várias gerações, de modo que foi um desafio fazer essa seleção. Mas creio que seja muito representativo da nossa cultura”, comentou.
A solenidade foi prestigiada ainda pela primeira-dama do Estado, Ana Maria Lins; auxiliares do Governo do Estado, a exemplo do secretário de Estado da Cultura, Damião Ramos Cavalcanti, e do secretário da Comunicação Institucional, Nonato Bandeira, além de nomes da cultura paraibana, alguns deles reconhecidos nacionalmente, a exemplo da atriz Zezita Matos e do artista plástico Flávio Tavares.
SECOM-PB
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