Mai 13, 2025
Arimatea

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A Uefa e a Conmebol anunciaram nesta sexta-feira a criação de um novo torneio intercontinental. O campeão da Copa Sul-Americana passará a enfrentar o campeão da Liga Europa, em uma competição chamada Desafio de Clubes. A primeira edição ocorrerá já neste mês, no dia 19, com o Independiente Del Valle enfrentando o Sevilla.

A nova competição lembra o antigo formato do Mundial de Clubes, mas agora envolvendo os campeões dos torneios continentais secundários de cada confederação: na América do Sul, a Copa Sul-Americana; e na Europa, a Liga Europa.

A primeira edição do Desafio de Clubes colocará frente à frente o Indepediente Del Valle, que faturou o título da Sul-Americana do ano passado, e o Sevilla, que conquistou a Liga Europa mais uma vez na temporada encerrada no mês passado. O confronto será uma partida única, realizada no Ramón Sánchez Pizjuán, casa do Sevilla.

Em caso de empate nos 90 minutos, a decisão do título será na disputa de pênaltis. A edição de 2023 da competição será denominada "Antonio Puerta XII" em homenagem ao ex-jogador do Sevilla, que morreu em 2007, após sofrer uma parada cardíaca aos 22 anos.

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O presidente da Câmara dos Deputados, Atthur Lira, disse que a análise das alterações do Senado no projeto que estabelece o novo arcabouço fiscal do país deve ficar para agosto. Lira disse que haverá mínimas alterações do texto aprovado pela Câmara, mas o relatório ainda precisa ser disponibilizado aos líderes.

Neste momento, a Câmara vota a proposta que retoma o voto de qualidade do Carf. Para ele, a aprovação do texto dará conforto e previsibilidade para o País começar a discutir, a partir da próxima reunião do Copom, em agosto, a queda dos juros.

Sobre a reforma tributária, Lira reforçou que a proposta é uma pauta de País e não partidarizada ou de governo ou oposição. Na avaliação de Lira, a reforma vai garantir segurança jurídica para atrair mais investimentos externos e internos.

Agência Câmara
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Após a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, na madrugada desta sexta-feira (7), o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o governo espera, ainda hoje, a votação de outros três textos prioritários: mudanças no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), recriação do Programa de Aquisição de Alimentos (PPA) e arcabouço fiscal.

Padilha esteve reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, no Palácio da Alvorada, na manhã de hoje. Ao deixar a residência oficial da Presidência, o ministro conversou com a imprensa e afirmou que a tramitação da reforma foi um sucesso, com uma votação expressiva, fruto da “estratégica correta do governo de respeitar o trabalho que já vinha sendo feito pela Câmara” e de apoiar as negociações dos temas.

Segundo o ministro, Lula e o presidente da Câmara, Arthur Lira, conversaram por telefone.

“O presidente Lula fez questão de ligar pela manhã cedo, fazer um agradecimento institucional ao presidente da Câmara, do momento histórico que a Câmara dos Deputados viveu nessa virada [da noite de votação]. O presidente Lula fez questão de, inclusive, elogiar o discurso feito pelo presidente Arthur Lira, que mostra que foi um momento de grandeza da Câmara dos Deputados.”

Para Padilha, a atuação do relator do texto, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), em incorporar itens que vem sendo debatido no Senado facilitará a tramitação do texto entre os senadores no segundo semestre.

Para hoje, Lira informou ao presidente Lula que os três temas prioritários do governo – Carf, PAA e arcabouço – estão na pauta, e que o ritmo de votações será discutido com os líderes partidários.

“Nossa expectativa é de que os três pontos que estejam na pauta possam ser votados, porque eles têm um papel muito importante [para consolidar a recuperação econômica do país]. Tem acordo do governo federal em relação ao mérito dos três pontos, tem acordo em relação ao texto apresentado no relatório do Carf, já tem acordo em relação ao PAA. Em relação ao texto do marco fiscal, o governo orientou favorável ao ótimo trabalho que foi feito na Câmara, quando foi votado na Câmara meses atrás, orientou favorável o trabalho final do Senado. Vamos discutir com os líderes da importância da aprovação desses três itens no dia de hoje”, disse.

Mudanças no governo
Padilha informou que tem uma reunião marcada para hoje com o presidente do União Brasil, Luciano Bivar, para tratar das indicações do partido e da troca do comando do Ministério do Turismo. A definição de data para essa mudança, entretanto, depende de conversas com outras lideranças do partido e deve acontecer apenas na semana que vem.

Nesta quinta-feira (6), o Planalto confirmou a saída da ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil-RJ), do comando da pasta. A mudança vinha sendo especulada desde o mês passado.

O novo ministro do Turismo será o deputado federal Celso Sabino (União Brasil-PA), indicação do partido, que vinha reivindicando a pasta após divergências internas com Daniela Carneiro, que chegou a anunciar a saída da legenda.

O União Brasil, partido com uma das maiores bancadas (59 parlamentares) na Câmara dos Deputados, indicou, durante o processo de montagem do governo, a ministra do Turismo, Daniela Carneiro; o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, próximo ao senador Davi Alcolumbre (União-AP); e o ministro das Comunicações, Juscelino Filho, que veio da base do partido na Câmara.

O ministro Padilha destacou que o governo continua aberto a discutir a entrada de outras forças políticas que queiram compor a “frente ampla” de apoio ao governo.

“Tem vários parlamentares que tem trazido nomes que estão em análise dos ministérios, de composição nos cargos nos estados ou mesmo em cargos nacionais para contribuir no primeiro escalão do governo, para que a gente possa continuar a implementação desse programa [de governo] que está garantindo a recuperação econômica do país, o relacionamento com o mundo e a recriação de todos os programas sociais”, disse Padilha.

Agência Brasil
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Um atirador branco que matou 23 pessoas em um ataque racista contra clientes hispânicos em um Walmart em uma cidade fronteiriça do Texas foi condenado nesta sexta-feira (7) a 90 prisões perpétuas consecutivas, mas ainda pode enfrentar mais punições, incluindo a pena de morte.

O ataque de ódio aconteceu em 2019 quando o garoto de 24 anos abriu fogo contra dezenas de pessoas.

Além dos mortos, mais de duas dezenas de pessoas ficaram feridas e muitas outras ficaram gravemente traumatizadas enquanto se escondiam ou fugiam.

Momentos antes do início do ataque, Patrick Crusius postou um discurso racista online que alertava sobre uma “invasão” hispânica do Texas.

Crusius se declarou culpado em fevereiro, depois que promotores federais retiraram a pena de morte da mesa. Entretanto os promotores do Texas disseram que tentarão colocar Crusius no corredor da morte quando ele for julgado no tribunal estadual.

A data do julgamento ainda não foi marcada.

Joe Spencer, advogado de Crusius, disse ao juiz antes da sentença que seu cliente tinha um “cérebro quebrado” e que havia perdido o contato com a realidade.

“O pensamento de Patrick está em desacordo com a realidade… resultando em um pensamento delirante”, disse Spencer ao tribunal.

A família do atirador não compareceu ao tribunal durante a fase de sentença.

O ataque foi o mais mortal de uma dúzia de tiroteios em massa nos EUA ligados a crimes de ódio desde 2006, de acordo com um banco de dados compilado pela Associated Press, USA Today e Northeastern University.

g1
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Numa vasta instalação militar no estado americano do Kentucky, um marco está prestes a ser atingido: trabalhadores do depósito de Blue Grass estão destruindo as últimas armas químicas dos Estados Unidos, o que acabará com o único arsenal do tipo oficialmente declarado restante no mundo.

A destruição dos últimos foguetes remanescentes contendo o produto químico sarin, encerrará décadas de campanha pela destruição de um arsenal que ao fim da Guerra Fria totalizava mais de 30 mil toneladas.

Armas químicas foram usadas pela primeira vez numa guerra moderna na Primeira Guerra Mundial, na qual se estima que essas munições tenham matado ao menos 100 mil pessoas. Apesar de posteriormente banidas pelo chamado Protocolo de Genebra, assinado em 1925 e que entrou em vigor três anos depois, países continuaram a estocar armas químicas durante décadas.

O dia 30 de setembro deste ano foi estabelecido como prazo para os EUA acabarem com seu arsenal no âmbito da Convenção sobre Armas Químicas, acordo internacional que entrou em vigor em 1997 e conta com a adesão de 193 países.

No Kentucky estão sendo eliminados os últimos de um total de 51 mil foguetes contendo o mortal agente sarin que foram armazenados desde os anos 1940 no depósito, localizado próximo à cidade de Richmond. Segundo reportagem publicada pelo New York Times nesta quinta-feira (06/07), a destruição seria concluída nos próximos dias, possivelmente já nesta sexta-feira.

Recentemente outra instalação militar americana, perto de Pueblo, no estado do Colorado, concluiu a destruição das últimas armas químicas que abrigava, iniciada em 2016. A missão de eliminar cerca de 2.600 toneladas de projéteis e morteiros cheios de gás mostarda chegou ao fim no último dia 22 de junho.

Estes representavam cerca de 8,5% do estoque original de 30.610 toneladas do agente. No total, cerca de 800 mil munições contendo gás mostarda foram armazenadas desde a década de 1950 em bunkers de concreto numa área rural ao leste de Pueblo.

Décadas de luta
Na década de 1980, moradores dos arredores do depósito militar de Blue Grass, no Kentucky, protestaram contra os planos iniciais de incinerar as 520 toneladas de armas químicas ali armazenadas, iniciando uma batalha de décadas sobre como acabar com o arsenal.

O Exército dos EUA eliminou a maior parte de suas armas químicas incinerando-as em locais mais remotos, como o Atol Johnston, no Pacífico, e um depósito no meio do deserto de Utah. Mas a instalação no Kentucky fica próxima a Richmond, a apenas algumas dezenas de quilômetros de Lexington, a segunda maior cidade do estado, e a menos de 2 quilômetros de uma escola.

Craig Williams, que se tornou a principal voz da oposição popular, afirmou que moradores temiam que a incineração dos agentes químicos liberasse gases tóxicos. Com a ajuda de legisladores, a população conseguiu fazer com que o Exército apresentasse planos alternativos para a destruição.

O depósito de Blue Grass abrigou agente mostarda e os agentes nervosos VX e sarin, grande parte deles dentro de foguetes e outros projéteis, a partir da década de 1940. A usina de descarte do estado foi concluída em 2015 e começou a destruir as armas em 2019.

A instalação usa um processo chamado neutralização para diluir os agentes mortais para que possam ser descartados com segurança. Tanto na usina de descarte do Kentucky quando na de Pueblo, no Colorado, robôs foram usados para eliminar as armas.

Armas químicas no mundo
Kingston Reif, que durante anos fez campanha pelo desarmamento e agora atua como vice-secretário adjunto de Defesa dos EUA para redução de ameaças e controle de armas, afirmou que a destruição completa do arsenal químico do país "fechará um importante capítulo na história militar”.

Autoridades consideram a eliminação do arsenal americano um grande passo adiante no âmbito da Convenção sobre Armas Químicas. Somente três países – Egito, Coreia do Norte e Sudão do Sul – não assinaram o tratado. Israel assinou, mas não ratificou o acordo.

Reif destaca que ainda existe a preocupação de que países signatários, especialmente a Rússia e a Síria, possuam estoques não declarados de armas químicas. Oficialmente, a Rússia destruiu seu arsenal em 2017, após o Reino Unido e a Índia fazerem o mesmo em 2007 e 2009, respectivamente.

A Convenção sobre Armas Químicas não acabou com o uso desse tipo de munição. Na guerra civil na Síria, forças leais ao presidente Bashar al-Assad usaram armas químicas no país diversas vezes entre 2013 e 2019. E de acordo com o IHS Conflict Monitor, organização baseada em Londres que analisa dados de inteligência, os combatentes do "Estado Islâmico" usaram armas químicas ao menos 52 vezes no Iraque e na Síria de 2014 a 2016, aponta reportagem do New York Times.

Ativistas pelo controle de armas esperam que o marco alcançado pelos EUA possa motivar os países que ainda não destruíram suas armas químicas a fazê-lo e também ser usado como modelo para a destruição de outros tipos de munição.

"Isso mostra que países podem realmente banir armas de destruição em massa", afirma Paul F. Walker, vice-presidente da Associação de Controle de Armas e coordenador da Coalizão da Convenção sobre Armas Químicas. "Se países quiserem fazer isso, é preciso apenas vontade política e um bom sistema de controle."

Deutsche Welle
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Opositores do presidente Joe Biden tiram proveito da descoberta de uma embalagem com cocaína, encontrada na ala oeste da Casa Branca, para espalhar especulações sobre a sua origem e arremessam o tema diretamente para a campanha eleitoral.

Como sempre, o alvo preferido dos ataques é Hunter Biden, filho do presidente, que enfrentou problemas com dependência de drogas e álcool e vem sendo apontado, sem provas, como o autor do material.

Sem causar qualquer surpresa, o ex-presidente Donald Trump tomou a dianteira no rol de acusações.

“Alguém realmente acredita que a COCAÍNA encontrada na Ala Oeste da Casa Branca, bem perto do Salão Oval, seja para uso de outra pessoa que não seja Hunter e Joe Biden?”, escreveu ele na sua mídia social, a Truth Social.

"Mas, olha, logo a mídia falsa vai começar a dizer que a quantidade encontrada foi 'muito pequena' e que não era COCAÍNA mesmo, mas aspirina, e a história vai sumir", acrescentou o ex-presidente, até agora o favorito para obter a indicação do Partido Republicano à Casa Branca.

A droga foi encontrada no último domingo, quando o presidente e a família sequer estavam na residência oficial e passavam o fim de semana prolongado pelo feriado de 4 de julho em Delaware.

O Serviço Secreto iniciou uma investigação sobre a origem do pacote, descoberto num setor bem movimentado da Ala Oeste, segundo a porta-voz da Casa Branca.

A mídia conservadora e de extrema direita, contudo, alimentou as especulações e batizou o escândalo de “Cocainegate”. Ao classificar todo o processo como suspeito, Julie Banderas, âncora da Fox News, conduziu seu programa de quinta-feira fazendo ilações ao filho do presidente.

“Não estamos dizendo que a cocaína é de Hunter Biden. O filho do presidente é ex-viciado em crack e deveria estar limpo. Ele recebeu um tapa por acusações que deveriam ser criminais. Por quê? Porque ele é filho do presidente. O tratamento preferencial é um assunto muito delicado. E, de fato, a cocaína foi encontrada em uma área da Casa Branca visitada por Hunter Biden”, insinuou a jornalista, criticando a “grande mídia” por não se juntar a ela nessa tese.

O filho do presidente, de 55 anos, tem sido a fonte de muitos problemas para Biden, explorados intensamente por seus opositores. Recentemente, ele foi acusado de sonegar impostos em 2017 e 2018 e de porte ilegal de armas e fez um acordo na Justiça para evitar a condenação.

Os republicanos, que agora controlam a Câmara, querem a todo custo investigar Hunter Biden por suposto tráfico de influência em negócios na Ucrânia na China, quando o pai era vice-presidente.

O episódio da cocaína serve também para medir o poder de fogo desta campanha eleitoral. Mirar no filho é uma forma de atingir Biden e minar o seu foco na reeleição.

g1
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O governo encerrou, nesta sexta-feira (7), o programa de incentivo à compra de veículos com a liberação de todos os recursos disponíveis para carros leves. De acordo com o balanço do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), 125 mil carros foram comercializados com descontos entre R$ 2 mil e R$ 8 mil, ou 1,7% e 11,7%.

“Nós tivemos casos de redução de valor bem maior, 14%, 16% até 21%. Aí por conta do setor privado, das montadoras e concessionárias. E foi muito positivo porque o desconto era para carros até R$ 120 mil, mas acima de R$ 120 mil também aumentou a venda porque despertou o interesse”, disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, ao apresentar os números do programa.

Segundo ele, nove montadoras participaram com a venda de 117 modelos de carros. Na última semana de junho foi registrada a maior venda dos últimos 10 anos. O recorde da história da indústria automotiva ficou para o dia 30 de junho, quando 27 mil veículos foram emplacados.

“Se você pegar o auge da indústria automobilística, foi de uma produção de 3,8 milhões de veículos. Esse foi o auge. Hoje, a produção é 2,3 milhões. Nem naquele período, não teve um dia que vendeu, que emplacou 27 mil veículos”, destacou.

Foram liberados R$ 650 milhões dos R$ 800 milhões disponíveis para veículos leves. De acordo com o MDIC, os R$ 150 milhões restantes compensarão a perda de arrecadação de impostos provocada pelos descontos no preço final.

Já para caminhões, vans e ônibus, o programa segue em vigor. O prazo é de quatro meses ou até os créditos tributários se esgotarem. Está prevista a utilização de R$ 700 milhões para a venda de caminhões e R$ 300 milhões para vans e ônibus, sendo que já foram utilizados R$ 100 milhões e R$ 140 milhões, respectivamente.

Para Alckmin, a utilização dos créditos para veículos pesados é mais demorada pois o programa objetiva a renovação da frota e há morosidade na baixa dos veículos antigos pelos departamentos de Trânsito dos estados. “Falei com o Denatran [Departamento Nacional de Trânsito] e ele se responsabilizou em conversar com todos os Detrans”, disse Alckmin.

Créditos tributários
O programa para a renovação da frota é custeado por meio de créditos tributários, descontos concedidos pelo governo às montadoras no pagamento de tributos futuros, no total de R$ 1,8 bilhão. Em troca, a indústria automotiva comprometeu-se a repassar a diferença ao consumidor.

Para compensar a perda de arrecadação, o governo pretende reverter parcialmente a desoneração sobre o diesel que vigoraria até o fim do ano. Dos R$ 0,35 do Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) atualmente zerados, R$ 0,11 serão reonerados em setembro, depois de 90 dias, prazo determinado pela Constituição para o aumento de contribuições federais. Com a reoneração a taxa subirá para R$ 0,14 em outubro.

Agência Brasil
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Entram em vigor nesta sexta-feira (7) as novas regras que aumentam o subsídio para aquisição de imóveis do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) e que reduzem a taxa de juros para famílias de baixa renda, nas faixas 1 e 2 do programa.

Conforme anunciado no fim do mês passado, o subsídio para famílias de baixa renda – com renda mensal de até R$ 2.640 (faixa 1) e até R$ 4,4 mil (faixa 2) –, passou de R$ 47 mil para até R$ 55 mil.

O subsídio é uma espécie de desconto aplicado conforme a renda da família e a localização do imóvel. A partir de hoje, o teto dos imóveis para as faixas 1 e 2 do programa será de R$ 264 mil para os municípios com população de 750 mil habitantes ou mais; R$ 250 mil para as cidades com população entre 300 mil e 750 mil habitantes; R$ 230 mil para os que têm população entre 100 mil e 300 mil habitantes; e R$ 200 mil para cidades com população inferior a 100 mil habitantes.
Valor do imóvel

Também foi ampliado o valor máximo do imóvel por faixa de renda. Assim, para famílias com renda entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil (faixa 3), o valor máximo do imóvel passou de R$ 264 mil para até R$ 350 mil em todos os estados.

A estimativa é de que a medida traga um incremento de 57 mil novas contratações na faixa 3, das quais 40 mil ainda em 2023.

Já os juros cobrados de famílias com renda mensal de até R$ 2 mil caíram de 4,25% ao ano para 4% nas regiões Norte e Nordeste; e de 4,5% para 4,25% ao ano nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

Agência Brasil
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Após seis meses de retiradas líquidas, sendo recorde em maio, o saldo da aplicação na caderneta de poupança voltou a subir com o registro de mais depósitos do que saques em junho. No mês passado, as entradas superaram as retiradas em R$ 2,595 bilhões, de acordo com relatório divulgado nesta sexta-feira (7), em Brasília, pelo Banco Central (BC).

O resultado positivo contrasta com o verificado em junho do ano passado, quando os brasileiros sacaram R$ 3,755 bilhões a mais do que depositaram na poupança.

No mês passado, foram aplicados R$ 331,864 bilhões, contra saques de R$ 329,269 bilhões. Os rendimentos creditados nas contas de poupança somaram R$ 6,278 bilhões.

Fuga líquida
Com o resultado de junho, a poupança acumula retirada líquida de R$ 66,636 bilhões no primeiro semestre do ano. Já nos primeiros seis meses de 2022, houve captação líquida de R$ 50,489 bilhões.

No ano passado, a caderneta registrou fuga líquida (mais saques que depósitos) recorde de R$ 103,24 bilhões, num cenário de inflação e endividamento altos.

Os rendimentos voltaram a ganhar da inflação por causa dos aumentos da taxa Selic (juros básicos da economia), mas outras aplicações de renda fixa continuam mais atraentes que a poupança.

Em 2020, a poupança tinha registrado captação líquida (depósitos menos saques) recorde de R$ 166,31 bilhões.

Contribuíram para o resultado a instabilidade no mercado de títulos públicos no início da pandemia de covid-19 e o pagamento do auxílio emergencial, depositado em contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal.

Agência Brasil
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O delegado Ramirez São Pedro, da Polícia Civil da Paraíba em Campina Grande, falou nesta sexta-feira (7) sobre as investigações que levaram à prisão de Eva Bertrand de Araújo Carvalho, viúva do delegado de polícia aposentado Paulo Bertrand Medeiros de Carvalho. O delegado morreu em 23 de março de 2021 e a primeira informação era a de que ele tinha sofrido um enfarto, mas as investigações encontraram vestígios de remédio e de veneno no organismo da vítima, o que fez a polícia trabalhar com a hipótese de homicídio.

O Ministério Público da Paraíba, inclusive, indiciou tanto Eva como a filha da viúva, Larissa Pessoa, acusada de coparticipação no crime. A justiça de Campina Grande, no entanto, só decretou a prisão de Eva. Já contra Larissa, foram determinadas "medidas cautelares diversas".

Paulo Bertrand tinha três filhos de um primeiro casamento e estava no segundo casamento. Eva e sua filha moravam numa casa com a vítima e, de acordo com a Polícia Civil, ambas tramaram a morte do delegado aposentado.

A defesa das acusadas negam essa versão. O advogado Lázaro Costa, que defende as duas, disse discordar da prisão preventiva e defende a tese de que o homem na verdade se suicidou. "Não existe nenhum elemento que possa gerar indícios de crime por parte de minhas clientes", declarou.

Ramirez São Pedro, no entanto, declara que a versão de suicídio só foi levantada pelas acusadas depois que foram encontradas as substâncias do corpo de Paulo, e que antes ambas garantiam que tudo a morte tinha sido natural.

Chamam a atenção do delegado uma mudança de rotina no dia da morte justamente para não estarem em casa na hora do óbito, uma pressa em conseguir um atestado de óbito indicando a morte por enfarto e a tentativa de apressar o enterro do homem morto.

Os filhos de Paulo Bertrand, inclusive, que moram fora da cidade, só foram avisados da morte horas depois. E por puro acaso um deles estava na cidade no dia da morte. Foi esse filho quem também se surpreendeu com a pressa da viúva e chamou a polícia, exigindo que o corpo do pai passasse por uma perícia no Núcleo de Medicina e Odontologia Legal de Campina Grande (Numol-CG). Foram essas investigações no corpo que encontraram as substâncias letais.

Márcio Leandro, que é o coordenador do Numol, declarou que no organismo do delegado aposentado foram encontrados Gardenal e veneno de rato popularmente chamado de chumbinho. "O remédio em grande quantidade atua diretamente no sistema nervoso central, podendo causar depressão respiratória", explicou Márcio. "Essa associação entre as duas substâncias foi determinante para a morte", completou.

Para o delegado Ramirez São Pedro, tudo foi planejado por interesse financeiro, principalmente pela esposa. "Eva Pessoa dependia financeiramente da vítima", pontuou.

Mãe e filha foram indiciadas por homicídio qualificado e fraude processual em coautoria.

g1 PB
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