O governo federal prevê investir, em quatro anos, R$ 106,16 bilhões para impulsionar a nova política industrial do Brasil. O anúncio foi feito durante a 17ª reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI), nesta quinta-feira (6), no Palácio do Planalto, em ato do qual participou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O principal financiador da política será o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com R$ 65,1 bilhões em recursos. A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), as duas últimas vinculadas ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), farão os demais aportes.
O presidente Lula destacou que o governo vai colocar recursos no BNDES e criar as condições para os investimentos em inovação. “Acabou aquela bobagem de que o Estado tem que ser forte ou tem que ser fraco. O Estado tem que ser o Estado necessário para poder dirigir e induzir o crescimento econômico do país”, disse. “Vamos parar com essa questão de dizer quem é melhor e quem é pior, o Brasil precisa dos dois, precisa do Estado e precisa do setor privado. E precisa formar profissionais mais qualificados se a quiser verdadeiramente voltar a ser um país industrializado”, acrescentou.
Lula reafirmou que a economia vai crescer quando o dinheiro circular na mão da população e que os investimentos em educação não podem ser considerados gastos.
“Pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de renda, significa menos pobreza, mais poder de consumo, significa melhorar a vida da sociedade, que é o que nós precisamos fazer. Com as medidas que já tomamos aqui, o dinheiro está circulando. Se o dinheiro chega lá embaixo, ele não vai ser aplicado na bolsa, não vai comprar dólar; ele vai voltar para o comércio. Quando volta para o comércio, ganha o comércio, ganha a indústria, ganha o emprego, ganha todo mundo, não precisa ser doutor honoris causa para saber disso”, afirmou.
Para o presidente, o Brasil tem uma janela de oportunidades e potencialidades para atrair novos investimentos. Ele citou a transição energética, a indústria de gás e os modais de transporte.
“O Brasil tem a chance que jamais teve. O fato de o Brasil ter ficado exilado do mundo durante os últimos seis anos deu ao mundo uma sede, uma necessidade do Brasil. E nós precisamos tirar proveito que o Brasil não tem contencioso com ninguém, o Brasil gosta de todo mundo e todo mundo gosta do Brasil”, ressaltou Lula, argumentando que esta é uma das razões para que o país mantenha a neutralidade em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia.
Desindustrialização
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin destacou que o país enfrenta um processo de desindustrialização precoce. Alckmin apresentou dados que mostram que, na década de 1970, a indústria de manufatura representava mais de 20% do Produto Interno Bruto (PIB – soma dos bens e serviços produzidos no país) brasileiro e hoje caiu para cerca de 10%.
“É o tamanho do desafio que temos pela frente”, disse Alckmin, ao abrir a reunião.
O CNDI é vinculado à Presidência da República e presidido pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Criado em 2004, o colegiado fez a última reunião em 2015. Ele é composto por 20 ministros de Estado e pelo presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), hoje Aloízio Mercadante, e 21 conselheiros representantes da sociedade civil.
Segundo a Presidência da República, o conselho volta com a missão de construir uma nova política industrial para o Brasil, “de caráter inovador, sustentável e inclusivo socialmente”.
O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, destacou que, nos últimos anos, os principais países e os mais industrializados, como Estados Unidos, China, Alemanha e França, decidiram investir maciçamente no desenvolvimento industrial dos seus países já industrializados.
“[Eles] perceberam que, para enfrentar esse novo momento que a gente vive no mundo, de inflação, de, principalmente, desemprego, da necessidade de geração de emprego de qualidade, de conhecimento e de tecnologia, só a indústria realmente é que seria capaz de prover tais necessidades para esses países”, disse, citando marcos da indústria brasileira e a importância dos novos investimentos no setor.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Sergio Nobre, afirmou que a classe trabalhadora sempre lutou por uma política industrial, mas lembrou que a indústria instalada precisa ter a mesma atenção.
“Tem regiões importantes, regiões tradicionais, e é essa indústria que mata um leão por dia, luta contra toda tipo de adversidade, para continuar sobrevivendo e mantém regiões importantes do país”, ressaltou Nobre. “É uma indústria que ainda não chegou na neoindústria, está lutando para sair da segunda Revolução Industrial e ir para terceira”, enfatizou.
Juros altos
Patamar dos juros básicos da economia, a taxa Selic foi criticada durante a reunião, com o argumento de que os investimentos anunciados não serão eficientes para impulsionar a indústria com o alto custo do crédito.
A taxa está definida em 13,75% ao ano. Embora tenha parado de subir em agosto do ano passado, está no nível mais alto desde o início de 2017, e os efeitos do aperto monetário são sentidos no encarecimento do crédito e na desaceleração da economia.
O presidente da CNI destacou que o país precisa de crédito com juros baixos. “É a batalha que todos temos hoje para redução dos juros no Brasil, e acho que temos todas as condições para isso, para que comece a haver essa redução dos juros”, disse Robson Andrade, defendendo ainda a aprovação da reforma tributária.
O representante da CUT acrescentou que o tema precisa ser tratado no Senado Federal, que é o órgão que aprova as indicações para a diretoria do Banco Central, que define a taxa Selic.
“Podemos ter a melhor a melhor política industrial do mundo, a melhor reforma tributária do mundo, agora com a taxa de juros a 13,75%, obrigando o BNDES, que é o principal banco de fomento, a fazer empréstimo com 13,75%, mais o custo do banco, que chega a 20%, 21%, como é que nós vamos crescer?”, questionou.
De acordo com o presidente do BNDES, de janeiro a maio do ano passado, o custo da taxa de juros foi de R$ 187 bilhões para o governo, já que a Selic é o indexador da dívida pública. “De janeiro a maio deste ano foi R$ 297 bilhões -- são R$ 110 bilhões a mais de custo fiscal. Então, além de inibir o investimento, estão aumentando a dívida pública que é a maior meta do Banco Central, é a relação dívida/PIB”, disse. “Precisamos reduzir os juros, o Senado tem que fazer esse debate com transparência”, acrescentou Mercadante.
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Também nesta quinta-feira, foi anunciada a ampliação do Brasil Mais Produtivo (B+P), programa lançado em 2016 que oferece consultoria técnica com soluções para aumentar a produtividade, a inovação e gerar mais transformação digital às micro, pequenas e médias empresas brasileiras.
O programa, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços DIC, com o apoio da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial e em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), BNDES e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), já atendeu mais de 100 mil empresas em todo o Brasil. A reformulação do B+P tem como meta beneficiar cerca de 185 mil empresas até 2026, com foco especial no setor industrial, com investimento de R$ 1,5 bilhão entre 2023 e 2026.
Ainda foi assinado acordo de cooperação técnica para promover o desenvolvimento tecnológico e a ampliação da oferta de máquinas, implementos, equipamentos e tecnologias adaptados às necessidades da agricultura familiar. Além do MDIC, assinaram o acordo os ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Ciência, Tecnologia e Inovações, a Embrapa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o BNDES, a Finep, a Embrapii e os banco do Nordeste do Brasil, do Brasil e da Amazônia.
O ato faz parte da retomada do programa Mais Alimentos, como anunciado no último dia 28, no Plano Safra da Agricultura Familiar.
Nova política industrial
Segundo o governo, o processo de desindustrialização precoce envolve uma estrutura produtiva cada vez mais voltada para setores primários, encadeamentos menos robustos entre os elos das cadeias produtivas e exportações concentradas em produtos de baixa complexidade tecnológica.
“A retomada das políticas industriais, de inovação e de fomento de inserção internacional qualificada mais competitiva passa pela superação do atraso produtivo e tecnológico. Este é o desafio que o CNDI se propõe a resolver”, explicou a Presidência da República, em comunicado no qual cita, entre os princípios propostos para a nova política, a inclusão socioeconômica, capacitação profissional e melhoria da renda, redução das desigualdades regionais e sustentabilidade.
Nos próximos meses, o CNDI se debruçará sobre as seis missões da política industrial, derivadas de problemas sociais e de desenvolvimento do país:
- Promoção de cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar e nutricional
- Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o acesso à saúde
- Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades
- Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade
- Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as futuras gerações
- Tecnologias de interesse para a soberania e a defesa nacionais
Divididos em grupos de trabalho, os membros devem dialogar com os diversos segmentos da indústria, identificar gargalos de adensamento de cadeias e de descarbonização e desenhar estratégias e ações para impulsionar a atividade industrial nessas áreas.
Os próximos passos no trabalho envolvem a definição das rotas tecnológicas para os diferentes setores a serem desenvolvidos, bem como dos instrumentos a serem utilizados nesses processos, como financiamento e garantias, pesquisa e desenvolvimento e infraestrutura de qualidade.
Agência Brasil
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A empresa OceanGate, dona do submarino que implodiu durante uma expedição aos restos do Titanic, no fundo do Oceano Atlântico, anunciou nesta quinta-feira (6) que suspendeu todas as suas atividades.
A empresa publicou um comunicado curto em sua página na internet: "OceanGate suspendeu todas as operações comerciais e de exploração".
Em junho, o submarino Titan, da empresa, implodiu a caminho dos destroços do Titanic. Os cinco passageiros a bordo morreram.
Desde o episódio, a empresa ainda não havia esclarecido se seguiria com suas operações. No comunicado desta quinta, a OceanGate também não diz se retomará as atividades em algum momento nem se participará das investigações em curso.
Atualmente, as Guardas Costeiras dos Estados Unidos e do Canadá, que também conduziram as operações de busca, apuram em um inquérito as causas da implosão, que ainda não estão claras.
O submarino desapareceu em 18 de junho, pouco mais de uma hora depois de submergir no Oceano Atlântico, a cerca de 600 quilômetros da costa do Canadá, em direção aos destroços do Titanic, que ficam a 3.800 metros da superfície.
Quatro dias depois, em meio a uma megaoperação de resgate que envolveu Estados Unidos, Canadá e França, sondas identificaram destroços no fundo do mar em uma área próxima ao Titanic. Horas depois, autoridades confirmaram que se tratava de restos do submarino da OceanGate.
g1
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O assessor de Donald Trump, Walt Nauta, se declarou inocente em um tribunal federal de Miami nesta quinta-feira (6) das acusações de que ajudou o ex-presidente dos Estados Unidos a esconder documentos ultrassecretos que Trump levou para casa quando deixou a Casa Branca em 2021.
Nauta sorriu para os repórteres, mas não disse nada ao chegar ao tribunal antes de sua acusação.
Nauta fez sua primeira aparição ao lado de Trump em 13 de junho, mas não foi indiciado por falta de um advogado licenciado para atuar na Flórida. Sua acusação foi adiada pela segunda vez no final de junho pelo mesmo motivo.
O ex-presidente dos EUA foi acusado de 37 crimes por supostamente reter documentos de segurança nacional sem a autorização do Estado e também por obstrução de justiça.
Nauta, um ex manobrista da Casa Branca e agora assessor de Trump, enfrenta seis acusações de conspiração por: obstrução de justiça, declarações falsas e retenção e ocultação de documentos.
Os promotores alegam que Nauta escondeu caixas de documentos dos advogados de Trump que buscavam por material confidencial a pedido do Departamento de Justiça dos EUA.
Ele também é acusado de mentir para os investigadores durante uma entrevista voluntária.
Os promotores pediram à juíza distrital dos EUA, Aileen Cannon, que atrasasse o julgamento até 11 de dezembro. Ela havia marcado a data inicial do julgamento para 14 de agosto.
Trump é o primeiro ex-presidente ou atual presidente dos EUA a enfrentar acusações criminais em tribunais federais e estaduais.
Além do caso dos documentos, Trump é acusado em Nova York de supostamente falsificar registros de negócios para encobrir pagamentos de subornos a uma atriz pornô durante sua campanha presidencial de 2016. Ele também se declarou inocente nesse caso.
Trump nega irregularidades e diz que as investigações fazem parte de uma conspiração política contra ele.
g1
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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu nesta quinta-feira (6) toda a investigação da operação Hefesto, que apura supostos crimes de fraude em licitação e lavagem de dinheiro na compra de equipamentos de robótica para 43 municípios alagoanos.
Pela decisão, a Polícia Federal e o Ministério Público não podem avançar no caso até que o Supremo julgue um pedido da defesa do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para anular toda a investigação.
Os advogados do deputado argumentam que a investigação foi irregular porque, desde o início, o objetivo seria apurar o suposto envolvimento de Lira com os fatos. O deputado tem foro privilegiado e só poderia ser alvo de uma eventual apuração após autorização do STF.
As investigações foram iniciadas pela Polícia Federal de Alagoas e, nesta quarta-feira, a Justiça Federal do estado determinou o envio das apurações ao STF após a PF apontar indícios de envolvimento de autoridades com foro privilegiado no caso.
Segundo a decisão, a Polícia Federal apontou suposto envolvimento do presidente da Câmara, que tem foro privilegiado, por isso, houve a imediata suspensão das investigações na Justiça Federal e a determinação de envio do caso ao Supremo, competente para investigar e julgar parlamentares.
"Havendo indícios da participação nos delitos ora investigados de um congressista, a competência desse juízo se encerra", afirmou o magistrado.
Ainda na decisão, o juiz destacou documentos que envolvem o nome de Luciano Cavalcante e Arthur Lira (saiba mais). Cavalcante era assessor de Lira na Câmara e foi alvo de busca a apreensão da Polícia Federal no começo do mês passado. O juiz cita:
recibo de lavagens de veículos, um termo de autorização de entrega de veículo, um formulário de autorização de viagem outorgado por Arthur Lira em favor de Luciano Cavalcante, a respeito do filho do primeiro.
documento apreendido em posse de Wanderson (motorista de Luciano) com manuscritos diversos descrevendo possível controle de despesas pessoais. Na agenda referida constam anotações de possíveis despesas de Lira, de seus familiares e de pessoas de sua relação.
Investigações
As investigações da Operação Hefesto começaram em 2022 após denúncia de que a empresa Megalic, de Maceió, cobrou R$ 14 mil por kit vendido a prefeituras alagoanas. A companhia citada teria adquirido cada unidade por R$ 2,7 mil de um fornecedor no interior de São Paulo.
Segundo a PF, o grupo investigado é suspeito de desviar R$ 8 milhões na fraude praticada entre 2019 e 2022. Os equipamentos foram comprados com verba do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE).
Durante buscas, a Polícia Federal apreendeu documentos endereçados a Arthur Lira (PP-AL), além de anotações manuscritas com valores e referência ao nome "Arthur". A informação foi revelada na semana passada pela Revista "Piauí" e pela "Folha de São Paulo". A TV Globo também teve acesso ao relatório.
Após a identificação do material, a PF decidiu enviar o caso para o Supremo diante da possibilidade de as investigações atingirem políticos com foro na Corte.
Em nota na semana passada, a assessoria de imprensa de Arthur Lira afirmou que "toda movimentação financeira e pagamentos de despesas do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, seja realizada por ele e, às vezes, por sua assessoria, tem origem nos seus ganhos como agropecuarista e da remuneração como deputado federal".
g1
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Alvo de pressões do União Brasil e de integrantes do governo, Daniela Carneiro continuará, pelo menos nesta semana, no cargo de ministra do Turismo, informou nesta quinta-feira (6) o ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta.
Pimenta falou à imprensa após encontro da ministra com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais) no Palácio do Planalto.
No encontro, que começou por volta de 15h, Daniela entregaria sua carta de demissão do cargo de ministra, segundo informou nesta quarta (5) o marido dela, o político Waguinho, que é prefeito de Belford Roxo (RJ). Waguinho também participou do encontro.
Em entrevista, Paulo Pimenta afirmou considerar "mais adequado" o governo concluir votações importantes previstas na Câmara nesta semana antes de se debruçar sobre eventuais mudanças na Esplanada dos Ministérios.
"[O governo] vai concluir esse debate das questões que estão no Congresso essa semana, e vamos retomar essa discussão sobre a composição e eventuais mudanças que possam ocorrer dentro no governo a partir da semana que vem", disse Pimenta.
"Portanto, a ministra permanece à disposição do governo, desempenhando a sua função. E permanecerá nessa função enquanto o presidente entender e assim por diante. Não haverá nenhuma mudança no decorrer desta semana", completou o ministro.
Pimenta disse não ter participado da reunião de Lula com Daniela e Waguinho, mas afirmou que não houve entrega de carta de demissão no encontro.
Pressão do União Brasil
Integrantes do União Brasil pressionam o governo Lula para a mudança no Ministério do Turismo. A sigla também comanda outras duas pastas na Esplanada: o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, com Waldez Goés, e as Comunicações, com Juscelino Filho.
A participação do União Brasil na base do governo tem sido a principal polêmica da articulação política da equipe de Lula. Mesmo contando com três ministérios, a bancada de deputados da sigla não se mostra coesa a favor das pautas de interesse do governo no Congresso.
Nenhum deputado do partido votou a favor da mudança no marco do saneamento, proposta pelo Palácio do Planalto, por exemplo. Em outro episódio, mesmo votando a favor do arcabouço fiscal, a maioria do partido foi a favor de uma alteração que retira R$ 26 bilhões do Executivo em 2024.
Aproximação
A indicação de Daniela ao Ministério do Turismo foi uma preferência pessoal do presidente Lula.
Ele se aproximou da deputada eleita durante a campanha presidencial de 2022, quando recebeu apoio de Waguinho em uma região considerada estratégica para os petistas, uma vez que o Rio de Janeiro era uma das principais bases eleitorais de Jair Bolsonaro, adversário de Lula no segundo turno das eleições.
g1
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A Polícia Civil está levando em consideração todas as possibilidades a respeito do desaparecimento da menina de 8 anos Ana Sophia Gomes dos Santos, no Distrito de Roma, em Bananeiras. Ela desapareceu no início da tarde da terça-feira, quando estava brincando perto de casa.
De acordo com o delegado Thiago Cavalcanti, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros se juntou à Polícia Civil para fazer buscas na região. Cães farejadores e uma equipe de mergulhadores vão participar da ação, considerando que perto de onde a criança morava existe um açude. "Estamos verificando todas as possibilidades", declarou o delegado.
Imagens de câmera de segurança mostram que, por volta das 12h30 da terça-feira (4), Ana Sophia percorreu um trajeto até a casa de uma amiga. Depois disso, não foi mais vista.
A irmã da menina, Maria das Graças, disse à TV Cabo Branco que a família está recebendo muitas informações diferentes, como a de que a criança foi vista na companhia de dois homens ou que estava sozinha em um sítio distante. Até o momento, nenhuma informação foi confirmada.
A Polícia Civil segue considerando todas as linhas de investigação.
Segundo a irmã de Sophia, Maria das Graças, ela estava usando um vestido azul florido quando desapareceu. Informações sobre a criança podem ser comunicadas pelo 197, da Polícia Civil.
g1 PB
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Uma ambulância da cidade de Areia, no Brejo paraibano, que transportava uma mulher em trabalho de parto, se envolveu em um acidente na noite desta quarta-feira (5). O veículo foi atingido por uma caminhonete na Avenida Manoel Tavares, em Campina Grande, e em seguida colidiu com um poste.
O parto precisou ser feito na rua e contou com a ajuda de médicas que passavam pelo local.
Com a chegada do Samu, a mãe e o bebê foram levados para a maternidade do Isea, em Campina Grande, e estão bem.
Os profissionais de saúde e o motorista da caminhonete não tiveram ferimentos graves. A polícia investiga o que causou o acidente.
g1 PB
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Uma operação policial foi deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (6), em João Pessoa, com o objetivo de cumprir 60 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara de Entorpecentes da Capital. O alvo é um grupo criminoso suspeito de burlar os objetivos do “Programa João Pessoa Cidade Sustentável”, desenvolvido pela Prefeitura Municipal de João Pessoa e que oferecia aos moradores de áreas de risco a realocação para moradias oferecidas pela prefeitura ou indenização de R$ 115 mil.
Os suspeitos, então, estariam expulsando os moradores dessas áreas para receber o apoio financeiro do município no lugar de quem de fato tinha direito a ele.
Por meio de nota, a Prefeitura Municipal de João Pessoa explicou que vem trabalhando em parceria com as forças de segurança para evitar a reocupação de áreas de risco por parte de grupos criminosos e que vem acompanhando as famílias assistidas pelo Programa João Pessoa Cidade Sustentável, para assim assegurar a segurança social dessas pessoas.
A ação foi batizada de Operação Incoerência e realizada em conjunto com representantes do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba e da Polícia Militar da Paraíba. Mais de 250 agentes das forças de segurança, divididos em 49 equipes, participaram dos trabalhos. Foram revistados 41 endereços e 54 suspeitos eram alvo dos mandados.
O grupo criminoso, ainda de acordo com as investigações, estava obtendo retornos financeiros de forma ilícita ao burlar o programa municipal. Ora recebendo as indenizações, ora alugado de forma ilegal as moradias entregues pela Prefeitura a título de realocação. A retirada dos moradores das áreas de risco estaria acontecendo na base do medo e da intimidação.
Além de todas as irregularidades, a suspeita é a de que o grupo criminoso era responsável também pelo tráfico de drogas nas áreas afetadas. Os mandados foram cumpridos principalmente na Comunidade Tito Silva, no bairro Miramar, na comunidade Laranjeiras e nos bairros José Américo e Funcionários III.
g1 PB
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A chegada da tecnologia 5G ao Brasil na telefonia móvel completa um ano nesta quinta-feira (6) e pouco a pouco a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vem ampliando as autorizações para que as empresas ampliem suas coberturas no estado. Mas, ao menos por ora, o novo sinal, que é mais rápido e com mais capacidade de tráfego de dados, está localizado nas duas principais cidades paraibanas, com alcance adicionais em alguns municípios adjacentes.
De acordo com a Anatel, por exemplo, 31 cidades paraibanas já estão aptas para receber o sinal, mas os mapas divulgados pelas empresas que têm concessão de explorar o serviço no Estado (Claro, TIM e Vivo) demonstram que a tecnologia está mesmo concentrada em João Pessoa e em Campina Grande. A promessa, contudo, é de uma ampliação gradativa nos próximos meses e anos.
Para se ter uma ideia, todas as estações de sinal 5G já instaladas por essas três empresas na Paraíba estão localizadas ou em João Pessoa ou em Campina Grande. Os dados, mais uma vez, são da Anatel.
A TIM é a empresa com mais estações, 37 ao todo, sendo que 30 estão em João Pessoa e sete em Campina Grande. A Claro, por sua vez, com um total de 35 estações, têm 33 em João Pessoa e duas em Campina Grande. Por fim, a Claro, de um total de 30, possui 25 na capital paraibana e cinco na Rainha da Borborema.
Essa disparidade entre cidades com autorização dada para a chegada de 5G e aquelas de fato com a tecnologia se dá porque as empresas não estão obrigadas a colocar o serviço tão logo as autorizações são dadas. E, com isso, o aumento da abrangência respeita as operações e as estratégias de cada empresa.
Na Paraíba, já são 31 os municípios com liberação dada pela Anatel para a chegada da tecnologia, 47 com planejamento aprovado para que a liberação aconteça numa data já definida pela Agência e 145 que ainda esperam ser incluídos no cronograma nacional.
Mas, segundo as empresas, os municípios maiores, até por causa da demanda de clientes, vão ter prioridade. A Vivo, por exemplo, explicou por meio de nota que a primeira meta foi incluir a tecnologia em todas as capitais e em todos os municípios com mais de 500 mil habitantes, o que significa dizer que 22% da sua base de clientes pós-pago já possui aparelhos compatíveis com a nova rede. Na Paraíba, a empresa confirma, as cidades de João Pessoa e Campina Grande foram as primeiras e únicas até o momento com cobertura 5G.
A TIM e a Claro foram procuradas pela reportagem, mas até o momento não responderam sobre sua cobertura local.
Cidades com liberação dada pela Anatel
João Pessoa
Bayeux
Cabedelo
Santa Rita
Cruz do Espírito Santo
Pitimbu
Rio Tinto
Alhandra
Caaporã
Conde
Lucena
Pedras de Fogo
Campina Grande
Riachão do Bacamarte
Caturité
Montadas
Puxinanã
Boqueirão
Queimadas
Baía da Traição
Fagundes
Lagoa Seca
Marcação
Massaranduba
Matinhas
Riachão do Poço
São José dos Ramos
São Miguel de Taipu
São Sebastião de Lagoa de Roça
Sobrado
Mataraca
Cidades com planejamento aprovado
Esperança
Mamanguape
Sapé
Patos
Alagoa Grande
Alagoa Nova
Alcantil
Algodão de Jandaíra
Araçagi
Areia
Areial
Aroeiras
Boa Vista
Cabaceiras
Cacimba de Areia
Caiçara
Caldas Brandão
Capim
Cuité de Mamanguape
Curral de Cima
Gado Bravo
Gurinhém
Itapororoca
Jacaraú
Juarez Távora
Juripiranga
Mari
Mulungu
Natuba
Olivedos
Pedro Régis
Pocinhos
Quixaba
Remígio
Riacho de Santo Antônio
Salgado de São Félix
Santa Cecília
São José do Bonfim
Serra Redonda
Soledade
Umbuzeiro
Barra de Santana
Ingá
Itabaiana
Itatuba
Mogeiro
Pilar
Cidades que ainda esperam ser incluídas no cronograma nacional
Cajazeiras
Catolé do Rocha
Guarabira
Monteiro
Pombal
São Bento
Sousa
Água Branca
Aguiar
Alagoinha
Amparo
Aparecida
Arara
Araruna
Areia de Baraúnas
Assunção
Bananeiras
Baraúna
Barra de Santa Rosa
Barra de São Miguel
Belém
Belém do Brejo do Cruz
Bernardino Batista
Boa Ventura
Bom Jesus
Bom Sucesso
Bonito de Santa Fé
Borborema
Brejo do Cruz
Brejo dos Santos
Cachoeira dos Índios
Cacimba de Dentro
Cacimbas
Cajazeirinhas
Camalaú
Caraúbas
Carrapateira
Casserengue
Catingueira
Conceição
Condado
Congo
Coremas
Coxixola
Cubati
Cuité
Cuitegi
Curral Velho
Damião
Desterro
Diamante
Dona Inês
Duas Estradas
Emas
Frei Martinho
Gurjão
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jericó
Joca Claudino
Juazeirinho
Junco do Seridó
Juru
Lagoa
Lagoa de Dentro
Lastro
Livramento
Logradouro
Mãe d'Água
Malta
Manaíra
Marizópolis
Mato Grosso
Maturéia
Monte Horebe
Nazarezinho
Nova Floresta
Nova Olinda
Nova Palmeira
Olho d'Água
Ouro Velho
Parari
Passagem
Paulista
Pedra Branca
Pedra Lavrada
Piancó
Picuí
Pilões
Pilõezinhos
Pirpirituba
Poço Dantas
Poço de José de Moura
Prata
Princesa Isabel
Riachão
Riacho dos Cavalos
Salgadinho
Santa Cruz
Santa Helena
Santa Inês
Santa Luzia
Santa Teresinha
Santana de Mangueira
Santana dos Garrotes
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São Bentinho
São Domingos
São Domingos do Cariri
São Francisco
São João do Cariri
São João do Rio do Peixe
São João do Tigre
São José da Lagoa Tapada
São José de Caiana
São José de Espinharas
São José de Piranhas
São José de Princesa
São José do Brejo do Cruz
São José do Sabugi
São José dos Cordeiros
São Mamede
São Sebastião do Umbuzeiro
São Vicente do Seridó
Serra Branca
Serra da Raiz
Serra Grande
Serraria
Sertãozinho
Solânea
Sossêgo
Sumé
Tacima
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Tenório
Triunfo
Uiraúna
Várzea
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Os preços dos alimentos da cesta básica variam até 71,81%, diz pesquisa feita pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP), feita no dia 5 de julho. O valor da variação se refere ao preço do macarrão espaguete Imperador 500g. O produto oscila entre R$ 3,37 (Latorre – Torre) e R$ 5,79 (Carrefour – Aeroclube), diferença de R$ 2,42 e uma variação de 71,81%.
Além do macarrão, o levantamento traz preços de produtos como o óleo, feijão (carioquinha e preto), arroz parboilizado, café, macarrão, massa para cuscuz, açúcar, sal, leite em pó e em caixa, margarina, manteiga e biscoitos doces e salgados.
A pesquisa registra que, a maior diferença, de R$ 6,34, foi encontrada no preço da manteiga Betânia 200g, seus preços estão sendo praticados entre R$ 9,65 (Assaí – Epitácio Pessoa) e R$ 15,99 (Carrefour – Aeroclube), uma variação de 65,70%.
Também foram encontradas diferenças significativas nos preços do leite em pó integral Ninho 750g, R$ 6,00, com preços entre R$ 31,99 (Bemais – Bancários) e R$ 37,99 (Manaíra – Manaíra), variação de 18,76%; e na manteiga Piracanjuba 200g, R$ 5,00, com os preços entre R$ 10,99 (Menor Preço – Bairro dos Estados) e R$ 15,99 (Assis – Mangabeira), variação de 45,50%.
Mais variações encontradas
As duas maiores variações foram registradas no quilo do sal refinado Marlin, com preços entre R$ 1,49 (São João – Centro) e R$ 2,39 (Bemais – Bancários), diferença de R$ 0,90 e uma variação de 60,40%; e nos óleos de soja das marcas Liza e Soya 900ml, os óleos apresentam os mesmos preços nos mesmos locais, que são: R$ 6,19 (Menor Preço – Bairro dos Estados) e R$ 13,49 (Manaíra – Manaíra), variação de 41,31%.
Estabelecimentos visitados
Os estabelecimentos visitados pela pesquisa foram:
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