O governador João Azevêdo participou, na noite desta sexta-feira (7), em Sousa, no Sertão paraibano, da segunda Plenária do Ciclo do Orçamento Democrático Estadual 2023 (10ª Região). A audiência ocorreu no ginásio da Universidade Federal de Campina Grande e contou com a participação de mais de 4 mil pessoas, as quais elegeram Saúde, Educação e Segurança Pública como prioridades. Na ocasião, o chefe do Executivo estadual autorizou o início de mais um programa de habitação — o Parceiros da Habitação —, assinou ordem de serviço para recuperação do Canal Antônio Mariz, entre outras ações, totalizando mais de R$ 13 milhões em investimentos.
O gestor paraibano destacou que o fortalecimento do Orçamento Democrático Estadual é o resultado da capacidade do Governo de dar resposta às reivindicações da população. "Essa foi uma das maiores plenárias já realizadas aqui, porque a população vê suas demandas serem atendidas. Essas coisas que estão acontecendo na Paraíba, transformando o Estado, é o resultado de um time de Governo que a gente traz aqui, a cada Plenária, para ouvir cada cidadão, cada cidadã, para preparar o orçamento do ano seguinte", disse, ao lado do vice-governador Lucas Ribeiro.
O secretário executivo do Orçamento Democrático, Júnior Caroé, ressaltou a importância do instrumento no desenvolvimento da Paraíba. "O Orçamento Democrático é justamente isto: a junção de vozes, a junção de desejos, a junção de esperança em dias melhores. Estamos com os ouvidos muito bem abertos para escutar a população", comentou.
A audiência da Plenária de Sousa foi prestigiada pelo prefeito do município, Fabio Tyrone; pelo deputado federal Wilson Santiago; pelo presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), Adriano Galdino; pelo deputado estadual Chico Mendes; além de auxiliares da gestão estadual, a exemplo de Gilmar Martins (Planejamento); Deusdete Queiroga (Infraestrutura), Fabrício Feitosa (Empreender), Lindolfo Pires (Esporte); Lídia Moura (Diversidade Humana); Pollyanna Dutra (Desenvolvimento Humano); Emília Correia Lima (Cehap) e Frei Anastácio (Agricultura Familiar).
Novos investimentos — O governador João Azevêdo anunciou novos investimentos para a região polarizada pelo município de Sousa, que integra a 10ª Região, totalizando mais de R$ 13 milhões. Ainda foram assinados contratos do Empreender e assinada ordem de serviço para a construção de 65 casas para a comunidade cigana de Sousa.
O gestor paraibano autorizou o início do Programa Parceiros da Habitação (PPH), com R$ 3,35 milhões. Ele assinou, ainda, a ordem de serviço para a recuperação do Canal Governador Antônio Mariz, com R$ 970 mil.
Outra obra importante autorizada foi a readequação do Aeródromo de Sousa, que terá investimentos da ordem de R$ 1,9 milhão, assim como a reforma e ampliação de seis escolas da rede estadual, que terão investimentos da ordem de 6,8 milhões, entre outras iniciativas, como a aquisição de material para o Corpo de Bombeiros Militar e para a Polícia Militar.
Prestação de contas — João Azevêdo fez, ainda, uma prestação de contas das prioridades regionais elencadas pela população da 10ª Região em 2022, que recebeu investimentos da ordem de R$ 192 milhões, contemplando áreas como Saúde (R$ 58,7 milhões), Educação (R$ 31,7 milhões), Habitação (R$ 9,4 milhões), Estradas de Rodagem (R$ 74 milhões), Abastecimento d'Água (R$ 2,9 milhões) e Agricultura Familiar (R$ 4,6 milhões).
Entre 2019, quando teve início a primeira gestão do governador João Azevêdo, e 2023 já foram investidos R$ 501 milhões na 10ª Região.
A próxima Plenária do Orçamento Democrático Estadual será neste sábado (8), em Itaporanga. No dia 27, as audiências serão retomadas por Monteiro, no Cariri paraibano. No dia 28, a audiência ocorrerá em Soledade e, no dia 29, em Cubati, finalizando o mês de julho. O Ciclo 2023 do Orçamento Democrático vai até 2 de setembro, em João Pessoa.
pb.gov
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discute neste sábado (8) medidas de preservação e desenvolvimento da Amazônia com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro.
O encontro dos chefes de Estado ocorre em Leticia, cidade colombiana vizinha à brasileira Tabatinga (AM), na região amazônica.
Lula embarca na manhã deste sábado a convite de Petro para participar do encerramento da Reunião Técnico-Científica da Amazônia, organizada pelo governo colombiano:
Durante a reunião, Lula e Petro receberão o resultado dos debates de especialistas, pesquisadores, representantes dos povos indígenas, da sociedade civil e de entidades que prestam cooperação internacional na região.
O petista vai à Amazônia em um período de queda no ritmo de desmatamento, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
No primeiro semestre, o desmate caiu 34% em relação aos seis primeiros meses de 2022. Em junho, queda ainda maior: 41% na comparação com mesmo mês de 2022.
A preservação da floresta é uma das principais bandeiras de Lula nas viagens internacionais, em oposição à política do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que fragilizou a fiscalização na Amazônia.
Cúpula da Amazônia
A discussão organizada pelo governo colombiano serve de prévia para a Cúpula da Amazônia, que o Brasil sediará entre 8 e 9 de agosto, em Belém (PA).
A cúpula reunirá os presidentes dos países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA):
Os presidentes tentarão definir uma agenda de desenvolvimento sustentável para região amazônica, em temas como proteção ambiental, inclusão social, tecnologia e inovação, bioeconomia e valorização dos povos indígenas e comunidades locais.
Encontro com Petro
Primeiro político de esquerda a presidir a Colômbia, Gustavo Petro tomou posse no ano passado. Economista e ex-militante da guerrilha M-19, Petro foi prefeito de Bogotá e senadores antes de ser eleito presidente.
Segundo o Palácio do Planalto, Lula e Petro também discutirão temas da agenda bilateral de Brasil e Colômbia — em especial comércio, investimentos e cooperação de defesa e segurança.
Convidado, o Brasil retomou a participação a mesa de negociação de um acordo de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional.
13º país visitado
Com a viagem à Colômbia, Lula soma 13 países visitados em pouco mais de seis meses do terceiro mandato presidencial. No mesmo período, em 2019, Bolsonaro foi a seis países.
Neste mês, a agenda de Lula prevê sua quarta ida à Europa, desta vez a Bruxelas, na Bélgica. Nos dias 17 e 18, o presidente participará da cúpula entre os países da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e da União Europeia.
Ao longo deste semestre, o presidente também deve ir à África do Sul (reunião do Brics), Índia (cúpula do G20) e Estados Unidos (assembleia-geral da ONU).
Para especialistas, o ritmo intenso das viagens internacionais é uma tentativa de Lula recuperar o espaço do Brasil nos fóruns de discussão entre países.
g1
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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) enviou nesta sexta-feira (7) a outros órgãos as provas reunidas na ação que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido do meio de comunicação, tornando o político inelegível.
Por 5 votos a 2, o TSE condenou Bolsonaro por ter usado estrutura e dinheiro público para, durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em 2022, atacar e mentir sobre o sistema eleitoral. A maioria do tribunal considerou que houve desvio da função de chefe de Estado.
O material do TSE foi encaminhado para:
A partir do compartilhamento desses dados, os órgãos poderão tomar novas medidas sobre os fatos investigados. O TCU, por exemplo, pode abrir uma tomada de contas especial.
Em eventual decisão do TCU, os oito anos da inelegibilidade valem a partir da data do trânsito em julgado (fim do prazo de recursos), o que levaria a inelegibilidade para além de 2031.
Pela decisão do TSE, os oito anos são contados a partir de 2 de outubro de 2022 (primeiro turno das eleições) – ou seja, Bolsonaro seria considerado elegível em 2030 porque a eleição deve ser em 6 de outubro.
g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) agradeceu nesta sexta-feira (7), em encontro no Palácio da Alvorada, o empenho do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e líderes partidários da Casa em "importantes votações" desta semana.
A reunião ocorreu logo após a Câmara aprovar a reforma tributária e o projeto que favorece o governo em julgamentos no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf).
A duas propostas, que seguirão para análise do Senado, são de interesse do governo. Outra pauta prioritária do Planalto, o novo marco fiscal teve a votação adiada para agosto.
"Me encontrei com o presidente da Câmara, Arthur Lira, e representantes dos deputados no final desta tarde de sexta, para agradecer pelas importantes votações da semana. Projetos importantes não para mim ou para o governo, mas para o Brasil", disse Lula.
Lula já havia conversado por telefone com Lira para agradecer o empenho do parlamentar na aprovação da reforma tributária, segundo informou o ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
A discussão sobre um novo sistema tributário brasileiro se arrasta há quase 30 anos no Brasil, e o objetivo da medida é simplificar a cobrança de impostos no país.
Lula e o presidente da Câmara têm se reunido com mais frequência desde que o governo intensificou a articulação política para evitar derrotas no Congresso e tentar consolidar uma base parlamentar.
O novo encontro ocorre em meio às tratativas da substituição da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, pelo deputado Celso Sabino (União-PA).
O Planalto já confirmou que Daniela deixará o cargo e que o nome a ser confirmado é o de Sabino, filiado ao União Brasil e próximo a Lira.
A mudança visa garantir mais votos do União Brasil, cuja bancada no momento tem 59 deputados.
Segundo o blog do jornalista Gerson Camarotti no g1, o governo também avalia abrir espaço para outros partidos na equipe ministerial.
Além de Lira, também participaram do encontro:
Representação na Câmara
Juntos, os líderes que se reuniram com Lula representam 338 deputados na Câmara. São lideranças de partidos de esquerda, centro e que se classificam como independentes, caso do União Brasil e Podemos.
O PSOL, que sinalizou apoio ao governo petista e conta com um ministério, não teve representante no encontro.
Integrante da federação partidária PSOL-Rede, Túlio Gadêlha (Rede-PE) foi o único presente. Ele, porém, não é o líder do grupo — cargo que está com Guilherme Boulos (PSOL-SP).
Nos dois turnos de votação da reforma tributária, o PSOL não esteve iegralmente ao lado Planalto.
Dos 13 deputados da sigla, três se abstiveram nos dois turnos: Fernanda Melchionna (RS), Glauber Braga (RJ) e Sâmia Bomfim (SP).
Em maio, a infidelidade foi ainda maior. Durante a votação do marco fiscal na Câmara, 12 deputados do PSOL votaram contra a proposta. Não houve nenhum voto a favor.
g1
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Uma mulher ficou ferida após cair em um canal, na tarde desta sexta-feira (07), no bairro da Cachoeira, na zona leste de Campina Grande. Ela precisou ser socorrida pelos Bombeiros, que usou uma escada para fazer o resgate.
Segundo apurou o ClickPB, Valquíria Barbosa da Silva, de 45 anos, foi socorrida por uma equipe do Corpo de Bombeiros após cair de uma altura aproximada de três metros, em um canal localizado no bairro da Cachoeira. A mulher sofreu escoriações leves e foi levada para o Hospital de Trauma de Campina Grande.
De acordo com a assessoria do hospital, Valquíria passou por procedimentos médicos e foi encaminhada ao centro de imagem para realização de exame.
ClickPB
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Os Estados Unidos deram uma declaração oficial nesta sexta-feira (7) para confirmar que vão fornecer à Ucrânia bombas de fragmentação, um tipo de bomba que se abre no ar e libera dezenas de outras bombas menores.
O assessor de segurança do governo dos EUA, Jake Sullivan, disse que o país vai entregar milhares de armas desse tipo aos ucranianos.
Há uma oposição ao uso de bombas de fragmentação --o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, deixou claro nesta sexta-feira que é contrário ao emprego dessas armas, que atingem uma área ampla e implicam um risco de danos não intencionais.
Forças Armadas dos EUA justificam
As Forças Armadas dos EUA deram declarações sobre as bombas de fragmentação: um oficial dos EUA diz que o pior que pode acontecer para os civis na Ucrânia é que a Rússia vença a guerra, e que os russos estão usando bombas de fragmentação na guerra.
No começo da guerra, a Anistia Internacional chegou a acusar a Rússia de usar esse tipo de arma no conflito, e na época o governo russo negou que estivesse empregando bombas de fragmentação na Ucrânia.
As falhas da bombas
Um dos problemas das bombas de fragmentação são as falhas. Pelo mecanismo dessas armas, a bomba principal se abre no ar e dispersa diversos explosivos menores no ar. Uma parte dessas bombas menores não é detonada na hora. Esses artefatos que não explodiram na hora são considerados falhas --em algum momento incerto, eles podem explodir e causar mortes não intencionais.
Sullivan, o assessor de segurança do governo dos EUA, disse que os americanos vão mandar uma bomba de fragmentação que tem uma taxa de falhas relativamente baixa.
"Reconhecemos que as munições de fragmentação representam um risco de dano aos civis, devido aos artefatos explosivos não detonados, e é por isso que adiamos a decisão pelo maior tempo possível. Mas também existe um enorme risco de dano civil se as tropas e tanques russos avançarem sobre as posições ucranianas, conquistarem mais território ucraniano e subjugarem mais civis ucranianos, pois a Ucrânia não possui artilharia suficiente. Isso é intolerável para nós."
Cruz Vermelha
De acordo com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, algumas munições de fragmentação deixam para trás bombas menores com uma alta taxa de falha na explosão - até 40% em alguns casos. A taxa de artefatos explosivos não detonados das munições que serão enviadas para a Ucrânia é inferior a 3% e, portanto, significará menos bombas não detonadas deixadas para trás, com potencial para prejudicar civis.
Uma convenção que proíbe o uso de bombas de fragmentação foi aderida por mais de 120 países, que concordaram em não usar, produzir, transferir ou armazenar essas armas e em desativá-las após o uso. EUA, Rússia e Ucrânia estão entre aqueles que não assinaram o tratado.
g1
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou na quinta-feira (6) a abertura de inquérito para investigar se o deputado General Girão (PL-RN) incitou os atos golpistas de 8 de janeiro.
A abertura do inquérito atende a pedidos da Procuradoria-Geral da República (PGR) e da Polícia Federal. A investigação terá prazo inicial de 60 dias.
Além da suposta incitação ao crime, também será apurado se Girão cometeu os crimes contra o Estado Democrático de Direito e associação criminosa.
"Diante do exposto, nos termos requeridos pela Procuradoria-Geral da República, DETERMINO A INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO em face do deputado federal ELIÉSER GIRÃO MONTEIRO FILHO, para apuração, em princípio, das infrações penais previstas nos arts. 288 (associação criminosa), 286; parágrafo único (Incitação ao crime), 359-L (Abolição violenta do Estado Democrático de Direito) e 359-M (Golpe de Estado), todos do Código Penal", determinou Moraes.
O ministro estabeleceu as seguintes medidas:
Nos pedidos de abertura do inquérito, PF e PGR analisaram uma série de postagens de postagens em que "se verificam uma reiterada tentativa de descrédito da Justiça Eleitoral e de disseminação de notícias fraudulentas".
Ao Supremo, a PGR levou dados da Procuradoria da República de Mossoró (RN).
Segundo o Ministério Público, publicações de janeiro das redes sociais do parlamentar indicam que ele fomentou a "animosidade das Forças Armadas contra os Poderes constituídos e de golpe de estado".
"Especialmente instigando a violência contra o Congresso Nacional, STF e TSE, considerando os golpistas presos pela prática dos atos antidemocráticos de 8/1/2023 como vítimas perseguidas pelo Poder Judiciário."
No parecer, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos afirmou que o discurso aponta para o "incitamento difundido pelo requerido por meio das referidas postagens supostamente estimulou a prática das ações criminosas acima narradas".
"Necessário apurar, portanto, todos os contornos eventualmente criminosos das condutas indicadas nos autos e se as postagens do requerido tiveram influência nos atos do dia 8 de janeiro de 2023, consubstanciando ou não o IÍ delito definido no Código Penal", afirmou Santos.
A Polícia Federal encaminhou ao STF uma análise das postagens do parlamentar, iniciadas em 12 de dezembro do ano passado.
Em uma delas, General Girão afirmou que a "Casa do Povo pertence ao povo". "O Brasil pertence aos brasileiros. Ajustiça pertence a Deus. #Vamos Vencer", acrescentou.
Para a PF, nesse contexto, a frase "#Vamos Vencer" significou "claramente uma incitação golpista".
"Como se comprova a partir da charge juntada, quando se vê, de modo abominável, um Congresso Nacional amedrontado diante de uma turba de golpistas. A vontade do deputado em ver a concretização de um golpe de Estado, como se sabe, quase se consumou a pouco mais de um mês de tal postagem, evidenciando o nexo de causalidade entre conduta e dano", argumentou.
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), vão se encontrar hoje em Brasília. Um interlocutor diz que rusgas foram deixadas para trás e que vão pensar “daqui para a frente”.
Tarcísio está em Brasília por causa da votação da reforma tributária e ainda não tem horário para voltar a São Paulo.
O encontro vem na esteira da reunião polêmica com a bancada do PL no Congresso em que Bolsonaro interrompeu Tarcísio e disse que o aliado não tem “experiência política”.
Uma gravação de parte do encontro, divulgada nas redes sociais, mostra Tarcísio tentando argumentar a favor da reforma, enquanto Bolsonaro pressiona parlamentares da sigla a se manifestarem pelo adiamento da votação ou votarem contra a proposta.
Mais cedo, houve uma ligação entre Bolsonaro e Tarcísio, como antecipou a jornalista Andréia Sadi.
Aliados minimizam uma crise entre os dois. Um interlocutor diz que se trata de uma “briga de família”. Outro auxiliar diz que tem Tarcísio tem “plena convicção” de que Bolsonaro foi fundamental para que se elegesse governador, e que não vai virar as costas para o ex-presidente.
Ao blog, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, diz que rusgas “não existem”.
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Os brasileiros ainda não sacaram R$ 7,12 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de maio, informou nesta sexta-feira (7), em Brasília, o Banco Central (BC). Até agora, o Sistema de Valores a Receber (SVR) devolveu R$ 4,17 bilhões de um total de R$ 11,29 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.
As estatísticas do SVR são divulgadas com dois meses de defasagem. Em relação ao número de beneficiários, até o fim de maio 14.511.476 correntistas haviam resgatado valores. Isso representa apenas 26,93% do total de 53.892.113 correntistas incluídos na lista desde o início do programa, em fevereiro de 2022.
Entre os que já retiraram valores, 13.975.515 são pessoas físicas e 535.961 são pessoas jurídicas. Entre os que ainda não fizeram o resgate, 36.592.388 são pessoas físicas e 2.788.249 são pessoas jurídicas.
A maior parte das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque têm direito a pequenas quantias. Os valores a receber de até R$ 10 concentram 62,84% dos beneficiários. Os valores entre R$ 10,01 e R$ 100 correspondem a 25,16% dos correntistas. As quantias entre R$ 100,01 e R$ 1 mil representam 10,23% dos clientes. Só 1,78% tem direito a receber mais de R$ 1 mil.
Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas.
Em março, informou o Banco Central, foram resgatados R$ 505 milhões esquecidos. O valor caiu para R$ 259 milhões em abril e para R$ 232 milhões em maio.
Melhorias
A nova fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.
Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações como valor, data e CPF [Cadastro de Pessoas Físicas) de quem fez o pedido.
Fontes de recursos
Também foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-pago encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.
Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-correntes ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.
Golpes
O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O BC ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos e que não envia links nem entra em contato para tratar de valores a receber ou para confirmar dados pessoais.
O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhuma pessoa forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.
Agência Brasil
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O Campeonato Brasileiro 2023 mobilizou mais de 3 milhões de torcedores aos estádios e tem a maior média de público dos últimos 12 anos. Foram 25.677 pagantes por jogo nas 13 primeiras rodadas, superando a edição de 2019, que teve média de 20.169 nesse período.
Sucesso de público na 13ª rodada
A rodada do último fim de semana teve a maior média de público até aqui, com 32.497 pagantes por jogo. Os jogos com os melhores públicos da 13ª rodada foram Flamengo 2 x 0 Fortaleza (60.304 ingressos vendidos) e São Paulo 1 x 0 Fluminense (49.153).
O recorde anterior tinha sido na oitava rodada, com média de 30.119 pagantes por jogo. A menor média foi na 11ª rodada, com 17.639 por partida.
Maiores médias de 2023
O Flamengo lidera com folga a média de público no atual Brasileirão, levando 53 mil pagantes por jogo. O Rubro-Negro disputou sete partidas como mandante no Maracanã e teve no empate em 1 a 1 com o Cruzeiro, pela oitava rodada, o recorde da competição, com 61.094 ingressos vendidos.
Com 45,5 mil torcedores por jogo, o São Paulo é o segundo. Outros dois times paulistas ocupam a terceira e a quarta colocação: Corinthians (39.239) e Palmeiras (37.626), respectivamente. Únicos representantes do Nordeste em 2023, Bahia (34.718) e Fortaleza (34.281) vêm na sequência. O líder Botafogo tem a 15ª média, com 20.290 pagantes por jogo. Veja o ranking completo:
Além de liderar a média, o Flamengo aparece bem no ranking de maiores públicos. O clube é dono de cinco dos 10 principais, sendo que os quatro primeiros tiveram o Rubro-Negro como mandante. Já o São Paulo, que tem a segunda maior média, tem três jogos no top 10. Vasco e Cruzeiro têm um cada. Confira:
ENTENDA COMO É FEITO O CÁLCULO NO BOLETIM FINANCEIRO
O cálculo para chegarmos ao número de pagantes é feito da seguinte forma: somamos a quantidade de ingressos utilizados disponíveis no borderô do jogo que geraram renda ou subtraímos o público total pelos ingressos utilizados que estão zerados na arrecadação.
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