Mai 16, 2025
Arimatea

Arimatea

O Ministério da Defesa da Polônia concordou nesta terça-feira (8) em enviar mais tropas para a fronteira com Belarus.

O pedido, feito pela Guarda da Fronteira, solicita o envio de mais 1000 soldados.

A liberação acontece cerca de uma semana depois que o primeiro-ministro do país, Mateusz Morawiecki, afirmou que membros do Grupo Wagner estariam se aproximando da sua fronteira.

Na mesma ocasião, o premiê polonês também acusou Belarus, país aliado da Rússia, de enviar migrantes para a fronteira na tentativa de sobrecarregar os oficiais poloneses.

Segundo ele, o movimento é feito para desestabilizar os países da Otan, grupo de apoio militar que a Polônia faz parte.

O Grupo Wagner é formado por combatentes mercenários que travaram, sob ordem do governo russo, várias batalhas na invasão à Ucrânia.

No fim de junho, esses combatentes realizaram um motim armado contra o próprio governo russo, que se encerrou com o isolamento das tropas do Wagner em Belarus.

g1
Portal Santo André em Foco

O grupo do Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Letras da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) está ofertando 30 vagas para aulões gratuitos de língua portuguesa. As aulas do projeto pretendem ajudar estudantes que estão se preparando para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

As inscrições começaram na segunda (7) e vão até 9 de agosto, por meio de formulário eletrônico. Os encontros acontecerão de 11 de agosto a 3 de novembro, todas as sextas-feiras, das 14h às 16h, na sala da Unidade Acadêmica de Letras (UAL), no campus da UFCG em Campina Grande.

O PET é desenvolvido por grupos de estudantes, com tutoria de um docente. Os conteúdos programáticos dos aulões foram divulgados nas redes sociais do grupo. Mais informações podem ser obtidas pelo site do grupo PET.

g1 PB
Portal Santo André em Foco

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (8) que o governo federal vai criar um centro de cooperação internacional para que as polícias de países que têm a floresta amazônica em seu território possam atuar no enfrentamento dos crimes que ocorrem na região.

“Vamos estabelecer, em Manaus [AM], um centro de cooperação policial internacional para enfrentar os crimes que afetam a região. O novo Plano de Segurança para a Amazônia vai criar 34 novas bases fluviais e terrestres, com a presença constante de forças federais e estaduais”, anunciou o presidente durante a Cúpula dos Países Amazônicos, realizada em Belém (PA).

Ainda de acordo com Lula, o governo vai escalar as Forças Armadas para combater o crime na Amazônia. “O apoio das Forças Armadas, sobretudo na faixa de fronteira, também será essencial nesse esforço. Ele também permitirá a futura criação de um sistema integrado de controle de tráfego aéreo na região amazônica”, ressaltou o chefe do Executivo.

O presidente afirmou que “redes criminosas se organizam transnacionalmente, aumentando a insegurança por toda a região” e enfatizou que a gestão dele está empenhada em reverter esse quadro. “Já podemos ver resultados. Os alertas de desmatamento na Amazônia tiveram uma redução de 42,5% nos primeiros sete meses deste ano. Assumimos o compromisso de zerar o desmatamento até 2030”, disse Lula. Ele reforçou ainda que a cooperação entre os países amazônicos é fundamental para garantir a segurança da região.

“Queremos retomar a cooperação entre nossos países e superar desconfianças. Queremos reconstruir e ampliar nossos canais de diálogo. O Tratado de Cooperação Amazônica que firmamos em 1978 é a principal plataforma para enfrentarmos juntos estes desafios, buscando o desenvolvimento harmônico entre nossos oito países e respeitando a soberania de cada nação.”

Cúpula dos Países Amazônicos
Inicialmente, a Cúpula dos Países Amazônicos iria reunir os oito chefes de Estado cujo território abriga parte da maior floresta tropical do mundo: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. No entanto, os presidentes do Equador e do Suriname não participam. Além deles, o ditador Nicolás Maduro cancelou a estada, de última hora. Nesses três casos, foram enviados representantes de governo.

Ainda nesta terça, os participantes do encontro devem assinar a Declaração de Belém, documento que reunirá o compromisso dos oito países detentores da floresta para a preservação do bioma.

A reportagem verificou que o documento deve abordar uma nova agenda comum de cooperação regional em favor do desenvolvimento sustentável da Amazônia, que concilie proteção do bioma e da bacia hidrográfica; inclusão social; fomento à ciência; tecnologia e inovação; estímulo à economia local; e valorização dos povos indígenas e de comunidades locais e tradicionais e seus conhecimentos ancestrais.

Segundo Lula, a declaração “é um plano de ação detalhado e abrangente para o desenvolvimento sustentável na Amazônia”. “A Amazônia não é e não pode ser tratada como um grande depósito de riquezas. Ela é uma incubadora de conhecimentos e tecnologias que mal começamos a dimensionar”, destacou o presidente.

“A floresta não é um vazio a ser ocupado nem um tesouro a ser saqueado. É um canteiro de possibilidades que precisa ser cultivado. Sem ela, a América do Sul que conhecemos não existiria. Dela depende o regime de chuvas que sustenta a vida e mantém a maior parte de nossas atividades econômicas. A floresta nos une. É hora de olhar para o coração do continente e consolidar, de uma vez por todas, nossa identidade amazônica”, completou.

R7
Portal Santo André em Foco

Um grupo de prefeitos se reuniu nesta terça-feira (8) com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para tentar alterações em pontos da reforma tributária. Na visão da comissão, o texto aprovado na Câmara dos Deputados prejudica as cidades maiores. As principais reinvindicações têm a ver com a governança do Conselho Federativo e com as transferências de recursos aos municípios. Segundo a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Pacheco garantiu que os municípios não serão prejudicados com a reforma tributária.

O texto aprovado na Câmara estabelece que os impostos estadual (ICMS) e municipal (ISS) serão unificados e transferidos aos estados e municípios de acordo com os critérios estabelecidos pelo Conselho Federativo. Para os prefeitos, esse método não garante as receitas compatíveis com as demandas locais e tira a autonomia das cidades.

O presidente da FNP e prefeito de Aracaju (SE), Edvaldo Nogueira (PDT), avaliou que a reforma tributária pode diminuir a arrecadação das cidades se continuar como está. Em 2022, por exemplo, o ISS representou 45% da receita corrente desses municípios. Para 145 cidades, onde vive um terço da população, é a primeira ou a segunda fonte de recursos.

"As cidades, a cada dia que passa, ficam com mais serviços. Hoje, a saúde, o transporte, a assistência social, a segurança, a limpeza pública e o saneamento básico são responsabilidades dos municípios. Ou seja, a vida acontece nas cidades. Se a reforma tributária diminuir a nossa arrecadação, quem vai perder são as pessoas que moram nas cidades", afirmou.

Segundo Edvaldo, na reunião, Pacheco garantiu que fará uma reforma tributária sem prejuízos aos municípios. "Estamos felizes porque o Senado é a Casa da Federação, e a Casa da Federação vai consertar e melhorar a reforma tributária, vai sair uma reforma diferente, mais equânime", acrescentou.

De acordo com a FNP, experiências anteriores com benefícios fiscais envolvendo o IPI (reflexos no FPM) e o ICMS (reflexos na cota-parte municipal), concedidos unilateralmente pela União e estados, respectivamente, acarretaram quedas nas receitas, imprevisibilidade orçamentária e comprometeram serviços públicos locais.

Outro ponto que os prefeitos pretendem modificar tem a ver com a governança do Conselho Federativo. Alterações que prevêem a alternância da presidência do conselho, por exemplo, já foram feitas na Câmara, no entanto, a FNP quer aumentar a representação municipal no grupo.

"Como ele [o Conselho Federativo] foi criado, é confuso. Os 27 governadores são representados, além de 27 prefeitos, de 5.568 [municípios]. Como vai ser essa escolha? Qual será o peso de cada ente federado? Precisa de regras claras, de que esse comitê não pode mudar as alíquotas, por exemplo", detalhou o prefeito.

Integram a comitiva da FNP os prefeitos de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB); de Manaus (AM), David Almeida (Avante); de Novo Hamburgo (RS), Fátima Daudt (MDB); de Araraquara (SP), Edinho Silva (PT); de Campinas (SP), Dário Saadi (Republicanos); de João Pessoa (PB), Cícero Lucena (PP); de Porto Velho (RO), Hildon Chaves (PSDB); de Canoas (RS), Jairo Jorge (PSD); e de Goiânia (GO), Rogério Cruz (Republicanos).

R7
Portal Santo André em Foco

Os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Rui Costa (Casa Civil) apresentam nesta terça-feira (8) à cúpula do Congresso Nacional a nova versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), também participa. O trio chegou à residência oficial do Senado às 8h30.

Chamado pelo governo de Novo PAC, o programa reunirá uma carteira de obras de infraestrutura e será lançado na próxima sexta-feira (11), no Rio de Janeiro, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os ministros reservaram esta terça-feira para apresentar o programa a parlamentares. Pela manhã, foram recebidos pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na residência oficial da Casa.

Segundo a Secretaria de Relações Institucionais, que responde pela articulação política do governo, também há previsão de encontro com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e com lideranças dos partidos.

O retorno do PAC é uma das apostas de Lula para gerar emprego e renda neste terceiro mandato presidencial. O programa foi criado pelo próprio Lula em 2007 e executou rodovias, pontes, hidrelétricas, linhas de transmissão e outras obras.

O PAC foi substituído em 2016 na gestão de Michel Temer pelo Programa de Parceria de Investimentos (PPI), mantida por Jair Bolsonaro. Com o retorno de Lula, o programa será retomado, a exemplo de outras políticas públicas criadas em governos petistas, como Bolsa Família, Mais Médicos e Minha Casa, Minha Vida.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, tem dito que o Novo PAC terá cerca de R$ 60 bilhões anuais somente de recursos federais. O programa reunirá obras executas pelo governo federal, concessões e parcerias público-privadas. Os governadores foram consultados para apontarem os investimentos prioritários em seus estados.

g1
Portal Santo André em Foco

O Ministério da Fazenda entregará ao Senado Federal um estudo sobre o custo das exceções abertas na reforma tributária – ou seja, dos bens e serviços que não serão sujeitos à alíquota cheia do novo modelo de impostos.

A informação foi dada ao g1 e à TV Globo pelo secretário extraordinário da pasta para a reforma, Bernard Appy.

Essas exceções se dividem em três grupos, pelo texto que tramita atualmente:

  • cobrança reduzida, equivalente a 40% da chamada "alíquota padrão" que valerá para os demais setores;
  • alíquota zero, em itens como os da cesta básica, por exemplo;
  • ou regimes específicos para setores como o financeiro, o imobiliário e o de combustíveis.

Questionado pelo g1, Appy negou que o estudo servirá como um "cardápio" para o Senado decidir quais exceções serão mantidas e quais serão limadas na nova votação do texto em uma análise de custo-benefício.

"Não sei se cardápio é a palavra certa. Mas sim, a gente vai estar à disposição de ajudar o Senado a entender o efeito, sobre a alíquota básica, de diferentes alternativas para regimes favorecidos e exceções", declarou.

Texto em tramitação
A reforma tributária sobre o consumo já foi aprovada pela Câmara dos Deputados, mas ainda precisa passar pelo Senado Federal e por uma nova rodada de votações pelos deputados para ter validade.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da reforma tributária no Senado, afirmou nesta segunda-feira (7) que o estudo do Ministério da Fazenda deve entregue aos senadores nesta terça-feira (8) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

"Eu fui ao ministro Haddad e ao secretário Bernard Appy e disse a eles sobre a necessidade imperiosa de apresentação de um estudo com relação a impactos das alíquotas, das excepcionalidades e das exceções tributárias, e os custos benefícios dessas exceções apresentadas pela Câmara dos Deputados para que nós senadores possamos ter uma base para avaliação e decisão por parte do Senado", declarou, em entrevista ao programa "Roda Viva", da TV Cultura.

Alíquota alta
O secretário Bernard Appy, do Ministério da Fazenda, reafirmou nesta semana que a alíquota padrão estimada pelo governo para o futuro imposto sobre o consumo deverá permanecer ao redor de 25%, valor já divulgado anteriormente.

Se confirmada, será uma das maiores tributações sobre o consumo do mundo. Isso manterá o Brasil entre os países com maior peso arrecadatório dos impostos sobre consumo.

"Ela pode ficar próxima de 25%. Vai depender de uma série de fatores. A gente não tem como cravar: vai ser essa a alíquota", declarou o secretário Bernard Appy, do Ministério da Fazenda.

O secretário afirmou novamente que o objetivo da reforma tributária é manter o atual peso dos tributos sobre o consumo, que variou, nos últimos anos, entre 12% e 13% do Produto Interno Bruto (PIB).

"O que a gente tem como garantir é que a alíquota básica vai ser aquela que vai manter a carga tributária atual. As vezes perguntam se vai ser alta a alíquota. A alíquota já é alta hoje. O Brasil é um dos países que mais tributam o consumo de bens e serviços no mundo. Então é inevitável que a gente tenha uma alíquota alta, porque a gente é um dos países que mais tributa, como proporção do PIB, o consumo de bens e serviços", afirmou Appy.

g1
Portal Santo André em Foco

O Brasil conseguiu evitar prejuízos em torno de R$ 6,2 bilhões com a não confirmação de tentativas de fraude por meio de compras online e pagamentos digitais, que representaram 4% do total de pedidos analisados de janeiro a junho deste ano. É o que revela a Pesquisa Censo da Fraude realizada pela Konduto, empresa antifraude para pagamentos online da Boa Vista - Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), parceira do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio).

Conforme a pesquisa, entre os estados, São Paulo (43,84%) e Rio de Janeiro (10,24%) tiveram a maior participação no total de pedidos no primeiro semestre. No total de tentativas de fraude, São Paulo ficou com 40,52% e o Rio, com 16,34%. Na sequência, ficaram Minas Gerais (8,66% do total de pedidos e 8,01% das tentativas de fraude), Paraná (6,36% e 4,68%) e Rio Grande do Sul (4,89% e 3,35%).

Pedidos de compras
Janeiro e maio foram os meses que concentraram o maior volume de pedidos de compras online analisados no total do semestre. O primeiro mês do ano chegou a 17.39% e o quinto, a 17.8%. Os meses de janeiro (18,51%) e abril (17,34%) registraram os maiores índices em relação ao volume de tentativas de fraude evitadas em relação ao total dos primeiros seis meses.

O maior volume financeiro acumulado nas tentativas de fraudes que não se concretizaram ocorreu em junho. Foram 26.68% do total de prejuízos evitados no primeiro semestre de 2023.

Dias da semana
De acordo com a pesquisa, entre as tentativas de fraudes analisadas e evitadas pelo serviço Konduto, 75% foram em dias úteis da semana, de segunda a sexta-feira. No fim de semana, houve menos compras fake. Os sábados registraram 12,4% do total e os domingos, 12.2%. Durante a semana, a quinta-feira é o dia de maior incidência, com 17,7% do total. A faixa de horário preferida pelos fraudadores é entre 12h e 17h, com 36,9% dos pedidos analisados e 40% das tentativas de fraude bloqueadas.

Segundo o diretor Antifraudes da Boa Vista, Tom Canabarro, para quem quer praticar a fraude, é mais “vantajoso” tentar as compras sem ser percebido pelos sistemas de segurança – daí, a preferência pelos dias úteis. Durante a semana, o movimento é maior, o que pode facilitar uma forma de se camuflar entre as compras. “Quanto mais parecido o comportamento do fraudador for com o do cliente legítimo, mais difícil fica identificar a fraude”, diz Canabarro, em nota.

No primeiro semestre deste ano, cerca de 73,83% das tentativas de fraude identificadas partiram de transações realizadas com dispositivos móveis. Em igual comportamento, o volume de pedidos analisados foi feito pelos mesmos meios. Na comparação com o total, ficou em 74.94%.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

Uma alteração ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 pretende dar espaço para o governo retirar R$ 5 bilhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da meta fiscal do próximo ano. A proposta consta de mensagem modificativa enviada nesta segunda-feira (7) à noite pelo governo à Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, mas divulgada nesta terça-feira (8).

Na mensagem, que muda o projeto da LDO, o governo quer que esses R$ 5 bilhões sejam abatidos dos investimentos das estatais não-dependentes do Tesouro (estatais com receita própria). Com a alteração, essas empresas poderiam gastar no Novo PAC, sem pôr em risco o cumprimento da meta fiscal do próximo ano.

O projeto do novo arcabouço fiscal, aprovado no Senado e enviado para segunda votação na Câmara dos Deputados, estabelece meta de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) de déficit primário para este ano e meta zero para 2024, com margem de tolerância de 0,25 ponto percentual do PIB para mais ou para menos. Dessa forma, o Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – poderia ter déficit de 0,25% até superávit de 0,25% do PIB no próximo ano.

O resultado primário equivale ao resultado das contas do governo – déficit, superávit ou resultado zero – sem o pagamento dos juros da dívida pública. Enviado em abril ao Congresso Nacional e ainda sem relatório apresentado, o projeto da LDO de 2024 prevê as diretrizes para o Orçamento do próximo ano. Em relação às metas fiscais, o texto está alinhado ao projeto do futuro arcabouço fiscal.

Justificativa
Na mensagem de nove páginas, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra do Planejamento, Simone Tebet, o governo justifica a blindagem dos R$ 5 bilhões de investimento das estatais no Novo PAC. Segundo o texto, a mudança foi elaborada “tendo em vista a flexibilidade na execução desses investimentos e sua importância para o desenvolvimento econômico e social do país”.

O abatimento de gastos do PAC da meta de resultado primário ocorreu durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro mandato da presidenta Dilma Rousseff. Na época, a política foi criticada porque levou ao enfraquecimento das metas de superávit primário. A nova versão do PAC será lançada na sexta-feira (11), em evento no Rio de Janeiro, com a promessa de gastos anuais de R$ 60 bilhões.

A proposta do governo precisa ser aprovada pelo Congresso. O deputado Danilo Forte (União-CE) é o relator da LDO de 2024. O projeto do Orçamento do próximo ano será enviado ao Congresso em 31 de agosto, mas pode tramitar junto com o texto da LDO, caso ele não seja votado até o fim do mês.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) avaliou que tanto uma redução da Selic, a taxa básica de juros, em 0,25 ponto percentual, quanto um corte de 0,5 ponto percentual seriam compatíveis com a convergência de inflação para a meta. Para os membros do colegiado, em reunião na semana passada, a evolução do cenário e a forte queda da inflação permitiram “acumular a confiança necessária para iniciar um ciclo gradual de flexibilização monetária”.

“Qualquer que fosse a decisão, era consensual que um cenário com expectativas de inflação com reancoragem apenas parcial, núcleos de inflação ainda acima da meta, inflação de serviços acima do patamar compatível com a meta para a inflação e atividade econômica resiliente requer uma postura mais conservadora ao longo do ciclo de flexibilização da política monetária. Mais ainda, ambas as opções, a depender do ciclo empreendido, seriam compatíveis com a convergência da inflação para a meta”, diz a ata da reunião, divulgada nesta terça-feira (8) pelo BC.

Na ocasião, o BC decidiu reduzir a Selic de 13,75% ao ano para 13,25% ao ano. Foi o primeiro corte de juros em três anos.

A última vez em que o BC tinha reduzido a Selic foi em agosto de 2020, quando a taxa caiu de 2,25% para 2% ao ano, em meio à contração econômica gerada pela pandemia de covid-19. Depois disso, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas, num ciclo que começou em março de 2021, em meio à alta dos preços de alimentos, de energia e de combustíveis, e, a partir de agosto do ano passado, manteve a taxa em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.

A taxa Selic é o principal instrumento de BC para alcançar a meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

O Copom também informou que os membros do colegiado preveem, por unanimidade, cortes de 0,5 ponto nas próximas reuniões. Segundo a ata, o órgão avalia que esse será o ritmo adequado para manter a política monetária contracionista (juros que desestimulam a economia) necessária para controlar a inflação.

“A conjuntura atual, caracterizada por um estágio do processo desinflacionário que tende a ser mais lento e por expectativas de inflação com reancoragem parcial, demanda serenidade e moderação na condução da política monetária, diz a ata.

Inflação registrada
Em junho, houve deflação no país, ou seja, um recuo nos preços na comparação com maio. O IPCA ficou negativo em 0,08%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o quarto mês seguido em que a inflação perdeu força. Em maio, o IPCA foi de 0,23%.

No ano, o índice soma 2,87% e, nos últimos 12 meses, 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores e seguindo a tendência de queda apresentada desde junho de 2022, quando o índice estava em 11,89%.

Após as análises de risco e das conjunturais nacional e internacional, os membros do Copom, concluíram, de forma unânime, “pela necessidade de uma política monetária contracionista e cautelosa, de modo a reforçar a dinâmica desinflacionária”.

Segundo o BC, os dados sobre o crescimento econômico do Brasil “seguem compatíveis com o cenário-base de moderação da atividade”. Sobre o comportamento da inflação, os membros discutiram o recente comportamento da inflação de serviços, que se mantém resiliente.

“Notou-se que os indicadores desse segmento apontam para uma continuidade na trajetória de desinflação do período recente, a despeito de alguma oscilação em níveis ainda acima do patamar compatível com a meta. Em tal discussão, enfatizou-se que é mais relevante focar nos seus fundamentos subjacentes, citando-se, particularmente, possíveis mudanças no mercado de trabalho e na dinâmica da atividade, do que de movimentos pontuais da inflação de serviços, relativos a algum componente ou algum período”, diz a ata.

Metas de inflação
O Copom ressaltou ainda o comportamento positivo das expectativas de inflação após a definição da meta pelo CMN e o anúncio da mudança para o sistema de meta contínua, em junho. As expectativas de mercado impactam a decisão do BC sobre os juros.

“Notou-se, por conseguinte, um impacto positivo nas expectativas de inflação logo após a decisão do CMN, reforçando a interpretação de ganho de credibilidade do regime de metas para a inflação”, diz a ata. “A redução das expectativas de inflação, assim como das medidas de inflação implícita nos ativos de mercado, reduz o custo da desinflação e tem impacto sobre o juro real ex ante da economia”, acrescentou o BC.

Definida pelo CMN, a meta de inflação é de 3,25% para este ano, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior, 4,75%. As metas de 2024 e de 2025 são de 3%, com a mesma margem de tolerância.

A partir de 2025, o regime de metas passará a ser contínuo, com a apuração do cumprimento da meta obedecendo a um prazo maior que um ano.

As projeções de inflação do Copom são de 4,9% para 2023, acima do teto da meta, e 3,4% para 2024. Para fazer essas estimativas, o BC adotou a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2023 e 2024, além de taxa de câmbio partindo de R$ 4,75 e preço do petróleo seguindo a curva de alta pelos próximos seis meses e aumentando 2% ao ano posteriormente.

Política fiscal
O Copom retirou de seu balanço de riscos a incerteza residual sobre a aprovação do arcabouço fiscal, mas, em sua discussão, notou que a dinâmica fiscal seguia sendo relevante em seu cenário-base. “Em particular, alguns membros avaliaram que persiste alguma incerteza entre os agentes sobre a superação dos desafios fiscais, evidenciada nas expectativas de resultado primário que divergem das metas estabelecidas pelo governo, e que isso pode também estar se refletindo em expectativas de inflação desancoradas para prazos mais longos”, diz a ata.

Neste caso, segundo BC, contribuiria para uma desinflação mais acelerada, a ancoragem das expectativas em torno das metas previstas no novo arcabouço fiscal, com a manutenção do compromisso fiscal externado, além de uma diminuição das incertezas acerca das medidas tributárias.

“O Copom relembra que reformas estruturais e a previsibilidade das contas públicas são essenciais para o aumento da produtividade da economia, para o crescimento potencial e para a maior confiança de empresas, investidores e famílias. O esmorecimento no esforço de reformas estruturais, o aumento de crédito direcionado e as incertezas sobre a estabilização da dívida pública têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia, com impactos deletérios sobre a potência da política monetária e, consequentemente, sobre seu custo para a economia.”

Outros membros do colegiado avaliaram que um cenário global de maior inflação também dificulta a reancoragem das expectativas, uma vez que há a possibilidade de uma inflação externa em níveis mais elevados por período prolongado.

Ainda foi discutida a hipótese de percepção dos agentes financeiros de que, ao longo do tempo, o Banco Central poderia tornar-se mais leniente no combate à inflação. “Foi unânime o entendimento de que, independentemente da composição da diretoria colegiada ao longo do tempo, deve-se garantir a credibilidade e a reputação da instituição”, avaliou o BC.

Agência Brasil
Portal Santo André em Foco

O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres repetiu nesta terça-feira (8), em depoimento à CPI dos Atos Golpistas, que a "minuta do golpe" encontrada em seu apartamento era um documento "fantasioso", e uma "aberração" sem "validade jurídica".

A fala repetiu o depoimento de Torres à Polícia Federal, inclusive nos adjetivos utilizados pelo ex-secretário. A estratégia da defesa foi antecipada no g1 pelo blog da Camila Bomfim na manhã desta terça.

A minuta foi encontrada durante uma operação de busca e apreensão feita pela PF na casa de Torres, investigado por suposta omissão na segurança do DF no dia 8 de janeiro, quando vândalos bolsonaristas atacaram as sedes dos três poderes da República.

À PF, Torres já tinha dito que não sabia quem era o autor do documento, e que era comum receber sugestões e ofícios como ministro da Justiça e levá-los para casa para analisar, sem qualquer compromisso com o conteúdo do material.

g1
Portal Santo André em Foco

© 2019 Portal Santo André em Foco - Todos os Direitos Reservados.

Please publish modules in offcanvas position.