Mai 16, 2025
Arimatea

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A versão virtual do real deu, nesta segunda-feira (7), mais um passo rumo à implementação. O Banco Central (BC) anunciou que a moeda digital brasileira se chamará Drex.

Com a plataforma em fase de testes desde março e as primeiras operações simuladas previstas para setembro, o real digital pretende ampliar as possibilidades de negócios e estimular a inclusão financeira. Tudo num ambiente seguro e com mínimas chances de fraudes.

A ideia, segundo o BC, é que o Drex seja usado no atacado para serviços financeiros, funcionando como um Pix – sistema de transferências instantâneas em funcionamento desde 2020 – para grandes quantias e com diferentes finalidades. O consumidor terá de converter reais em Drex para enviar dinheiro e fazer o contrário para receber dinheiro.

Confira como vai funcionar a nova moeda digital oficial do país:

O que é o Drex?

Também chamado de real digital, o Drex funcionará como uma versão eletrônica do papel-moeda, que utiliza a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Classificada na categoria Central Bank Digital Currency (CBDC, Moeda Digital de Banco Central, na sigla em inglês), a ferramenta terá o valor garantido pela autoridade monetária. Cada R$ 1 equivalerá a 1 Drex.

Considerado à prova de hackers, o blockchain é definido como uma espécie de banco de dados ou de livro-razão com dados inseridos e transmitidos com segurança, rapidez e transparência. Sem um órgão central de controle, essa tecnologia funciona como uma espécie de corrente de blocos criptografados, com cada elo fechado depois de determinado tempo. Nenhuma informação pode ser retirada ou mudada porque todos os blocos estão conectados entre si por senhas criptografadas.

Qual a diferença em relação às demais criptomoedas?

As criptomoedas obedecem à lei da demanda e da oferta, com o valor flutuando diariamente, como uma ação de uma empresa. Sem garantia de bancos centrais e de governos, a cotação das criptomoedas oscila bastante, podendo provocar perdas expressivas de valor de um dia para outro.

Atrelado às moedas oficiais, o CBDC oscila conforme a taxa diária de câmbio, determinada pelos fundamentos e pelas políticas econômicas de cada país. A taxa de câmbio, no entanto, só representa diferença para operações entre países diferentes. Para transações internas, o Drex valerá o mesmo que o papel-moeda.

Outra diferença em relação às criptomoedas está no sistema de produção. Enquanto moedas virtuais como Bitcoin, Ethereum e outras podem ser “mineradas” num computador que resolve algoritmos e consome muita energia, o Drex será produzido pelo Banco Central, com paridade em relação ao real.

Qual a diferença do Drex para o Pix?

Embora possa ser considerado primo do Pix, por permitir pagamentos instantâneos entre instituições financeiras diferentes, o Drex funcionará de maneira distinta. No Pix, a transferência ocorre em reais e obedece a limites de segurança impostos pelo BC e pelas instituições financeiras. No Drex, a transferência utilizará a tecnologia blockchain, a mesma das criptomoedas. Isso permitirá transações com valores maiores.

Que serviços poderão ser executados com o Drex?

Serviços financeiros em geral, como transferências, pagamentos e até compra de títulos públicos. Os consórcios habilitados pelo Banco Central poderão desenvolver mais possibilidades, como o pagamento instantâneo de parcelas da casa própria, de veículos e até de benefícios sociais, conforme anunciado pelo consórcio formado pela Caixa Econômica Federal, a Microsoft do Brasil e a bandeira de cartões de crédito Elo.

O Drex permitirá o uso de contratos inteligentes. No caso da venda de um veículo, não haveria a discussão se caberia ao comprador depositar antes de pegar o bem ou se o vendedor teria de transferir os documentos antes de receber o dinheiro. Todo o processo passará a ser feito instantaneamente, por meio de um contrato automatizado, reduzindo o custo com burocracias, intermediários e acelerando as operações.

Como se dará o acesso ao Drex?

Prevista para chegar ao consumidor no fim de 2024 ou início de 2025, o Drex só funcionará como uma moeda de atacado, trocada entre instituições financeiras. O cliente fará operações com a moeda digital, mas não terá acesso direto a ela, operando por meio de carteiras virtuais.

O processo ocorrerá da seguinte forma. Primeiramente, o cliente (pessoa física ou empresa) deverá depositar em reais a quantia desejada numa carteira virtual, que converterá a moeda física em Drex, na taxa de R$ 1 para 1 Drex. Essas carteiras serão operadas por bancos, fintechs, cooperativas, corretoras e demais instituições financeiras, sob a supervisão do BC. Novos tipos de empresas com carteira virtual poderão ser criados, conforme a evolução da tecnologia.

Após a tokenização (conversão de ativo real em ativo digital), o cliente poderá transferir a moeda digital, por meio da tecnologia blockchain. Caberá ao receptor converter os Drex em reais e fazer a retirada.

A tokenização pode ser definida como a representação digital de um bem ou de um produto financeiro, que facilita as negociações em ambientes virtuais. Por meio de uma série de códigos com requisitos, regras e processos de identificação, os ativos (ou frações deles) podem ser comprados e vendidos em ambientes virtuais.

Testes
Em março, o BC escolheu a plataforma Hyperledger Besu para fazer os testes com ativos de diversos tipos e naturezas. Essa plataforma tem baixos custos de licença e de royalties de tecnologia porque opera com código aberto (open source).

Em junho, o BC escolheu 16 consórcios para participar do projeto piloto. Eles construirão os sistemas a serem acoplados ao Hyperledger Besu e desenvolverão os produtos financeiros e as soluções tecnológicas. A lista completa de entidades selecionadas pelo Comitê Executivo de Gestão está no site do BC.

Previstos para começarem em setembro, os testes com os consórcios ocorrerão com operações simuladas e testarão a segurança e a agilidade entre o real digital e os depósitos tokenizados das instituições financeiras. A testagem será feita em etapas até pelo menos fevereiro do próximo ano, quando ocorrerem operações simuladas com títulos do Tesouro Nacional.

Ativos
Os ativos a serem testados no projeto piloto serão os seguintes:

• depósitos de contas de reservas bancárias;

• depósitos de contas de liquidação;

• depósitos da conta única do Tesouro Nacional;

• depósitos bancários à vista;

• contas de pagamento de instituições de pagamento;

• títulos públicos federais.

Agência Brasil
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O presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, cancelou a participação na Cúpula da Amazônia, que começa nesta terça (8) em Belém, segundo o Itamaraty.

O encontro vai reunir, a convite do presidente Lula, representantes dos oito países integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA): Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.

A razão da ausência de Maduro, segundo informou a diplomacia venezuelana à organização da Cúpula, é uma infecção nos ouvidos que o impediria de participar dos debates da Cúpula.

Para representá-lo, o venezuelano enviou a vice-presidente da Venezuela, Delcy Rodríguez, que já está em Belém.

Além de Maduro, já haviam anunciado que não participariam da Cúpula os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e do Suriname, Chan Santokhi.

Os dois países enviaram ministros como representantes e podem participar normalmente dos debates, além de assinar a Declaração de Belém, documento final da Cúpula que será divulgado nesta terça, ao final do encontro.

Também participam representantes da Noruega e da Alemanha, os maiores doares do bilionário Fundo Amazônia, que financia projetos de preservação da floresta.

O presidente francês, Emmanuel Macron, também foi convidado por Lula para participar da Cúpula como representante da Guiana Francesa, nono território amazônico que, por não ser um país independente, não faz parte da OTCA.

Macron deixou sua participação em aberto até semana passada, mas decidiu não viajar para Belém.

Além dos países Amazônicos, também foram convidados e participam da Cúpula como ouvintes, outros países onde há florestas tropicais, como a Floresta do Congo, que se espalha por seis países africanos, e a Floresta Borneo-Mekong, da Indonésia. O presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, confirmou presença no encontro.

g1
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Do confronto entre duas equipes que lutam pela classificação à próxima fase da Série C do Brasileirão se espera um bom jogo. E foi justamente isso que aconteceu na noite desta segunda-feira no Estádio Almeidão, em João Pessoa, quando Botafogo-PB e São José-RS se enfrentaram pela 16ª rodada da Série C. Ao fim do jogo empate por 1 a 1, resultado que adiou a classificação botafoguense e que firmou o Zequinha no G-8 da Terceirona.

PRIMEIRO TEMPO
Foram 45 minutos bem movimentados no Almeidão, porém, com certa superioridade do time da casa. Isso porque o Botafogo-PB se lançou ao ataque desde os primeiros minutos de jogo diante de sua torcida. É bem verdade que o São José-RS, a partir da primeira metade da etapa inicial, equilibrou o jogo e até chegou a exercer alguma pressão contra a equipe da casa, mas quem foi para o intervalo com a (justa) vitória foi o Alvinegro, que com Marco Antônio, após uma jogada magistral de Wesley Dias, tirou a marcação com um belíssimo drible e bateu cruzado para estufar as redes gaúchas.

Após o gol o Botafogo-PB seguiu no ataque, buscando ampliar o marcador. O Zequinha, por sua vez, também tentou fazer o seu gol, mas esbarrou no bom posicionamento defensivo do time pessoense. Ao fim dos 45 minutos iniciais, vitória justa para o time da casa, que com esse resultado parcial estava assumindo a ponta da tabela da Terceirona.

SEGUNDO TEMPO
Se o Botafogo-PB foi superior na etapa inicial, no segundo tempo da partida viu o São José-RS partir pra cima. Apostando nos contra-ataques o Belo chegou a assustar, principalmente na reta final do jogo, quando viu Wesley Matos, de cabeça, testar forte contra a trave de Fábio Rampi. Porém, do outro lado, o Zequinha seguia forte e aguerrido, e, muito por isso, aos 42 minutos do segundo tempo, foi premiado com o gol de empate marcado por Thiago Santos, que deu números finais ao jogo.

ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse na manhã desta terça-feira (8), em discurso na abertura da Cúpula da Amazônia, que "nunca foi tão urgente retomar e ampliar" a cooperação entre os países que têm a floresta em seu território.

"É motivo de muita alegria encontrar os presidentes dos países da América do Sul para tratar da Amazônia, patrimônio comum dos nossos países. Desde que o tratado de cooperação da Amazônia foi assinado, os chefes de estado só encontraram por três vezes, todas em Manaus. Há 14 anos não nos reuníamos. E a primeira vez no contexto do severo agravamento da mudança climática. Nunca foi tão urgente retomar e ampliar essa cooperação", disse.

A cúpula, realizada em Belém, reúne representantes dos oito países que compõem a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). São eles:

  • Bolívia
  • Brasil
  • Colômbia
  • Equador
  • Guiana
  • Peru
  • Suriname
  • e Venezuela

O evento foi idealizado pelo governo brasileiro e tem como principal objetivo fortalecer a OTCA. Apesar de pouco conhecido, este é o único mecanismo internacional com sede no Brasil, e age para promover desenvolvimento sustentável na área.

No discurso de abertura, Lula disse que cúpula deve discutir três principais temas:

  • Discutir e promover um novo desenvolvimento sustentável, "combinando proteção ambiental com empregos dignos";
  • Medidas para o fortalecimento da OTCA;
  • Fortalecer o lugar dos países detentores das florestas tropicais na agenda global.

Cinco chefes de Estado estão no evento. O presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, cancelou a participação, citando uma infecção nos ouvidos. Para representá-lo, enviou a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, que já está em Belém.

Além de Maduro, já haviam anunciado que não participariam da cúpula os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e do Suriname, Chan Santokhi. Os dois países enviaram ministros como representantes.

Ainda participam representantes da República do Congo, da República Democrática do Congo e da Indonésia, países que contam com grandes reservas de florestas tropicais.

Lula também optou por convidar para o evento representantes da Noruega e Alemanha, países que contribuem com o Fundo Amazônia. Após o encontro, os chefes de Estado assinarão a Declaração de Belém, uma carta com compromissos que devem ser assumidos pelos países.

Além dos discursos dos chefes de Estado, também se pronunciam na cerimônia o governador do Pará, Helder Barbalho; a secretária-geral da OTCA, Maria Alexandra Moreira López; e seis representantes da sociedade civil, que trarão propostas provenientes dos Diálogos Amazônicos, evento que antecedeu a cúpula e contou com a participação de 27 mil pessoas.

O presidente brasileiro já afirmou anteriormente que acredita que os países com floresta amazônica podem assumir o compromisso de zerar suas taxas de desmatamento até 2030. Nesta terça, em transmissão, ele cobrou apoio de governos locais para atingir a meta.

"Acho que minha obrigação é falar para todo mundo que o Brasil fará sua parte. Até 2030, teremos desmatamento zero nesse país. E não vamos fazer na marra. Temos que chamar todos os prefeitos e governadores e ter uma discussão, compartilhar com eles uma solução", disse.

Histórico
A cúpula é tratada como uma prévia da COP 30, principal evento da Organização das Nações Unidas (ONU) para tratar das questões climáticas, que será realizado em 2025, também em Belém.

Lula anunciou a cúpula ainda antes de tomar posse, durante a Conferência do Clima realizada no Egito, no final de 2022.

"Quero também propor duas importantes iniciativas, a serem apresentadas formalmente pelo meu governo", disse na ocasião. "A primeira iniciativa é a realização da Cúpula dos Países Membros do Tratado de Cooperação Amazônica.”

Já eleito, programou o encontro ainda em janeiro, no início do seu terceiro governo, tratando do assunto nos encontros bilaterais realizados logo após a sua posse.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou nesta terça-feira (8) apoio de prefeitos e governadores para atingir a meta de desmatamento zero na Amazônia até 2030. Segundo Lula, o objetivo não será atingido "na marra".

"Acho que minha obrigação é falar para todo mundo que o Brasil fará sua parte. Até 2030, teremos desmatamento zero nesse país. E não vamos fazer na marra. Temos que chamar todos os prefeitos e governadores e ter uma discussão, compartilhar com eles uma solução", disse.

"Não queremos ficar xingando e multando prefeito. Quem sabe assim a gente consiga ter todos os prefeitos como aliados para evitar que bandidos façam queimadas e derrubadas que fazem todo santo ano", continuou.

As declarações foram durante o programa "Conversa com o Presidente", transmissão semanal feita nas redes sociais do petista. A edição desta terça ocorreu em Belém (PA), onde Lula participa da Cúpula da Amazônia (veja detalhes abaixo).

Na transmissão, o petista também cobrou a participação de líderes mundiais na COP 30, principal evento da Organização das Nações Unidas (ONU) para tratar das questões climáticas. O encontro será realizado em 2025, também em Belém.

Além disso, pediu engajamento dos países no cumprimento de uma nova política climática, e disse que vai pedir ao ministro da Educação, Camilo Santana, a inclusão do tema no currículo disciplinar das escolas.

Cúpula da Amazônia
A Cúpula da Amazônia começa nesta terça com uma reunião entre chefes de Estado dos países amazônicos. A iniciativa vai reunir representantes dos oito países integrantes da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA):

  • Bolívia
  • Brasil
  • Colômbia
  • Equador
  • Guiana
  • Peru
  • Suriname
  • e Venezuela

O presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, cancelou a participação no evento, citando uma infecção nos ouvidos. Para representá-lo, enviou a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, que já está em Belém.

Além de Maduro, já haviam anunciado que não participariam da Cúpula os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e do Suriname, Chan Santokhi. Os dois países enviaram ministros como representantes.

O evento, tratado como uma prévia da COP 30, foi idealizado pelo governo brasileiro e tem como seu principal objetivo fortalecer a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA).

Lula anunciou o encontro ainda antes de tomar posse, durante a Conferência do Clima realizada no Egito, no final de 2022.

"Quero também propor duas importantes iniciativas, a serem apresentadas formalmente pelo meu governo", disse na ocasião. "A primeira iniciativa é a realização da Cúpula dos Países Membros do Tratado de Cooperação Amazônica."

Já eleito, programou a Cúpula da Amazônia ainda em janeiro, no início do terceiro mandato, tratando do assunto em encontros bilaterais realizados logo após a sua posse.

g1
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) apresentou recurso contra decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível. Por 5 votos a 2, a corte decidiu, em junho deste ano, que o ex-presidente não poderá se candidatar a nenhum cargo até 2030.

Bolsonaro foi acusado de ter cometido abuso de poder político durante uma reunião com embaixadores, meses antes da eleição, em que ele, então presidente da República, colocou em dúvida o sistema eleitoral brasileiro.

A defesa do ex-presidente alega que, se a configuração do abuso do poder político, por definição, exige que o mandatário se utilize do cargo ocupado para influenciar a legitimidade das eleições, o não envolvimento direto de órgãos como a Casa Civil, o Ministério das Relações Exteriores e a Subchefia para Assuntos Jurídicos — que hoje tem o nome de Secretaria Especial de Assuntos Jurídicos — evidenciaria "a inexistência do ilícito".

"Não se trata de instrução defeituosa, mas de atuação que corrobora a tese defensiva em detrimento da acusatória. Tais situações, num Estado democrático de Direito, jamais se confundiriam”, acrescenta a defesa de Bolsonaro.

Embargo de declaração
Nos chamados embargos de declaração — espécie de recurso em que uma das partes de um processo judicial pede esclarecimentos quando considera que há alguma dúvida, omissão, contradição ou obscuridade em uma decisão proferida —, a defesa de Bolsonaro cita a inclusão da minuta de golpe encontrada na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres. “Não foi viabilizada a participação das partes nem foi garantido o exercício da ampla defesa ou do contraditório”, alega a defesa.

A defesa de Bolsonaro afirma ainda que "é conclusão que exige muito mais esforço intelectivo (e imaginativo) relacionar uma reunião com embaixadores à redação de uma minuta de Estado de Defesa — sobre a qual nem sequer há indício de conhecimento por parte do Embargante — do que interligar captação ilícita de recursos e caixa 2 — em essência, fenômenos que recebem o mesmo tratamento jurídico".

Decisão do TSE
Os ministros que votaram para condenar o ex-presidente foram: Benedito Gonçalves, Floriano Marques, André Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Esse último é o presidente da corte e, portanto, o último a declarar o voto. Já os ministros Raul Araújo e Nunes Marques divergiram da maioria.

"A resposta que a Justiça Eleitoral dará a essa questão confirmará nossa fé na democracia, no Estado de Direito, porque, diferentemente do que se pretendeu divulgar nos últimos dias, principalmente pelas redes sociais, o TSE em nada está inovando", disse Moraes em seu voto.

O presidente da corte também declarou que "nenhum candidato, especialmente o investigado nesta ação, Jair Bolsonaro, poderia alegar desconhecimento sobre posicionamento desta corte eleitoral das principais premissas que deveriam ser observadas para as eleições de 2022".

Moraes lembrou de falas de Bolsonaro, classificou-as como "mentiras" durante a reunião e destacou o uso da máquina pública para a divulgação de fake news. "Toda a produção foi feita para que a TV Brasil divulgasse, e a máquina existente de desinformação multiplicasse a desinformação para chegar ao eleitorado."

Direitos cassados
Com o resultado, Bolsonaro se torna o segundo ex-ocupante do Palácio do Planalto a ter os direitos políticos cassados desde a redemocratização, em 1985. Antes dele, apenas Fernando Collor de Mello, o primeiro presidente eleito por voto direto após o fim da ditadura militar, foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A ação apura a conduta de Bolsonaro durante uma reunião com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho do ano passado. Na ocasião, o ex-presidente levantou suspeitas sobre as urnas eletrônicas, sem apresentar provas, e atacou o sistema eleitoral brasileiro.

R7
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Três pessoas morreram na colisão de dois helicópteros que combatiam um incêndio na Califórnia, informou nesta segunda-feira (07) um funcionário do corpo de bombeiros local.

O acidente aconteceu na noite de domingo. Os helicópteros sobrevoavam a região de Cabazon, a cerca de 130 quilômetros a leste de Los Angeles.

O chefe dos bombeiros da região, David Fulcher, disse que um dos helicópteros conseguiu pousar com segurança nas imediações. "Infelizmente, o segundo helicóptero caiu e os três passageiros morreram", disse.

  • O helicóptero que aterrissou era um Sikorsky Skycrane, que transportava líquido, água e um produto químico retardador de fogo para sufocar as chamas.
  • O que caiu era um Bell que realizava atividades de observação e coordenação para combater o incêndio.

Entre as vítimas estão dois bombeiros - um chefe de departamento e um capitão - e o piloto contratado.

Incêndio
Segundo as autoridades, o incêndio que os helicópteros combatiam começou em um edifício e se espalhou. Foi empregada uma frota de seis aeronaves, incluindo as duas envolvidas na colisão.

As autoridades responsáveis pela segurança do transporte nos Estados Unidos iniciaram uma investigação sobre o acidente.

A colisão aconteceu 11 meses depois da queda de outro helicóptero de bombeiros, que deixou três feridos a poucos quilômetros de Cabazon.

Assolado pela seca por mais de duas décadas, o oeste dos Estados Unidos é especialmente vulnerável a incêndios, que se intensificaram nos últimos anos. O aumento da frequência e da intensidade das queimadas aumentaram por causa do aquecimento global.

Os bombeiros da Califórnia combatem milhares de incêndios todos os anos. Alguns são muito grandes, como o que ocorreu perto da cidade de Fresno, que já destruiu mais de 2 mil hectares de vegetação, segundo o Departamento de Bombeiros da Califórnia.

France Presse
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Um homem de 30 anos foi preso suspeito de tentativa de feminicídio ao esfaquear a ex-mulher com mais de 20 golpes no rosto. O crime aconteceu na quinta-feira (3), no bairro de Água Fria, em João Pessoa, e a prisão aconteceu nesta segunda-feira (7), quando o suspeito foi prestar esclarecimentos na delegacia. A prisão aconteceu na mesma data em que a Lei Maria da Penha – que tornou crime a violência doméstica e familiar contra a mulher, completou 17 anos.

Segundo a delegada Amin Oliveira, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), a vítima procurou a delegacia no sábado (5), após receber alta do hospital onde estava sendo atendida. “Ela relatou tudo o que estava vivenciando e que tinha acabado de sair do hospital com vários golpes de faca que o ex-companheiro fez, por questões de ciúme e por estar inconformado com a separação”, disse a delegada.

Conforme a vítima, que tem 23 anos, o histórico de violência doméstica já acontecia há pelo menos cinco anos. Recentemente o casal havia se separado, e desde 2020, havia uma medida protetiva contra o suspeito. Segundo a delegada, a jovem relatou à polícia que o homem a esfaqueou no rosto, pois não queria que ela visse nenhum outro homem.

“No sábado, ouvimos a vítima, uma amiga dela e vizinhos, que a socorreram. No mesmo dia, fizemos um pedido de prisão preventiva, que foi atendido pela Justiça. Fomos até a casa do suspeito, mas não o encontramos”, relatou Amin Oliveira.

Ainda conforme a delegada, ao chegar na casa do suspeito, a polícia encontrou o pai dele, que foi uma das testemunhas do crime, e que vai responder por omissão de socorro. “Ele estava presente e não prestou socorro, viu ela sofrendo, sangrando e não fez nada para conter o agressor. Viu a mulher passando por tudo aquilo e não fez nada para impedir”, contou a delegada.

Conforme Amin Oliveira, a polícia indicou ao pai do suspeito que o filho deveria comparecer à Polícia Civil para prestar depoimento. Nesta segunda-feira, o homem foi até a Deam, onde foi ouvido, e em seguida foi cumprido o mandado de prisão preventiva.

Como denunciar violência contra a mulher
Denúncias de estupros, tentativas de feminicídios, feminicídios e outros tipos de violência contra a mulher podem ser feitas por meio de três telefones:

197 (Disque Denúncia da Polícia Civil)

180 (Central de Atendimento à Mulher)

190 (Disque Denúncia da Polícia Militar - em casos de emergência)

Além disso, na Paraíba o aplicativo SOS Mulher PB está disponível para celulares com sistemas operacionais Android e IOS e tem diversos recursos, como a denúncia via telefone pelo 180, por formulário e e-mail.

As informações são enviadas diretamente para o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, que fica encarregado de providenciar as investigações.

g1 PB
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A atriz Aracy Balabanian morreu na manhã desta segunda-feira (7), no Rio de Janeiro, aos 83 anos. A confirmação foi feita pela Clínica São Vicente, na Gávea, zona sul da cidade. A causa da morte não foi revelada. “A Clínica São Vicente lamenta a morte da paciente Aracy Balabanian e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”, diz o hospital, ao informar não ter autorização da família para divulgar mais detalhes.

A artista é dona de uma carreira de cerca de 50 anos, com participação em mais de 30 novelas e peças de teatro. Além disso, ficou marcada pelo programa Sai de Baixo, da TV Globo.

Filha de uma família de origem armênia, Aracy Balabanian nasceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, em 22 de fevereiro de 1940. Na adolescência, cultivava o sonho de ser atriz. Ainda na época de escola, quando morava em São Paulo, entrou para o Teatro Paulista do Estudante. Aos, 18 anos, Balabanian passou para duas faculdades, Escola de Arte Dramática de São Paulo e Ciências Sociais, na Universidade de São Paulo (USP). Mas deu razão à vocação e terminou apenas a de Arte Dramática, mesmo contrariando pai, que não queria que ela se tornasse a atriz.

A partir de 1963, aos 23 anos, iniciou a participação de espetáculos do Teatro Brasileiro de Comédia, entre eles, Os Ossos do Barão. Ainda na década de 50, começou a trajetória na TV. Em 1965, trabalhou em Marcados pelo Amor, na TV Record. Em seguida, fez novelas na extinta TV Tupi.

Nos anos 70, Aracy Balabanian estreou na TV Globo. A primeira novela foi O Primeiro Amor, em 1972. No ano seguinte, trabalhou no programa infantil Vila Sésamo. A maior parte da trajetória artística dela foi na emissora carioca, ao mesmo tempo em que se apresentava também em peças teatrais. Entre 1986 e 1988 trabalhou na TV Manchete, voltando à Globo, em 1989, para fazer Que Rei Sou Eu.

Dona Armênia
O sotaque e alguns costumes da família de origem armênia ajudaram a forjar a personalidade de dona Armênia, papel de destaque de Balabanian na novela Rainha da Sucata (1990). A aceitação do público foi tão grande que a personagem voltou na novela Deus nos Acuda (1992).

"Eu aprendi a ler e a escrever, e declamava em armênio, porque começaram a fazer isso comigo [ensinar] muito cedo. Meu pai e minha mãe me ensinavam poemas, que eu declamava", lembrou a atriz em entrevista ao Programa Sem Censura, da TV Brasil, em 2015. No programa, ela lembrou que recitava os poemas em festas que reuniam outras famílias de origem armênia. "Aí os velhos choravam, então eu percebi que fazia as pessoas se comoverem, bem pequenininha", contou. "Isso eu fui cobrar meu pai mais tarde, ele me incentivou [na carreira artística]", brincou.

O sucesso mais duradouro de Aracy Balabanian é a socialite Cassandra, do humorístico Sai de Baixo (1996-2002). O programa de TV era gravado no Teatro Procópio Ferreira, em São Paulo, com a presença de plateia, o que fazia com que os artistas levassem ao ar cenas repletas de improvisação. Muitas vezes, a atriz não segurava o riso no meio dos diálogos.

O último trabalho na televisão foi em 2019, no especial de fim de ano Juntos a Magia Acontece.

Repercussão
Parceiro de Balabanian no Sai de Baixo, o ator Miguel Falabella publicou uma homenagem à atriz nas redes sociais. “Minha amada Aracy, minha rainha, atriz de primeira grandeza, companheira irretocável, amor de muitas vidas. Obrigado pela honra de ter estado ao seu lado exercendo nosso ofício, obrigado pelo afeto, pelos conselhos, pelas gargalhadas e pela vida que você tão delicadamente me ofereceu”.

“Uma atriz referência para todos nós, um ícone de várias gerações, seus personagens ganharam as ruas com seus bordões maravilhosos, com sua integridade, sua dignidade, sua inteligência e humor”, publicou a atriz Beth Goulart.

A atriz Patrícia Pillar também se despediu de Balabanian. “Atriz adorável, com seu jeito tão próprio, tão original... Lembro a alegria enorme que senti quando soube que trabalharia a seu lado em Rainha da Sucata! E sempre me senti assim a cada vez que trabalhamos juntas. Fico aqui com o coração partido, desejando paz e conforto a seus familiares, aos inúmeros amigos e fãs”.

O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, lamentou a morte na rede social X (antigo Twitter). “Notícia triste que recebo agora da partida da querida Aracy Balabanian. Uma grande mulher, filha de refugiados, pioneira na televisão brasileira, atriz brilhante. Impossível pensar em Aracy e não lembrar de suas risadas em cena como Cassandra. Fez história e vai fazer falta. Meus sentimentos à família e aos amigos”, escreveu.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, escreveu nas redes sociais que a atriz “dedicou sua vida à cultura, nos presenteando com o seu brilhantismo em personagens que marcaram gerações”. Castro acrescentou que “seu legado ficará para a história do país e no nosso coração. Meus sentimentos e abraço para familiares e amigos de profissão de Aracy”.

“O Brasil perde uma grande atriz”, lamentou o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. “Meus sentimentos aos amigos, familiares e fãs”, completou.

Agência Brasil
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Sistema de transferências instantâneas do Banco Central (BC), o Pix bateu novo recorde na última sexta-feira (4). Pela primeira vez, a modalidade superou a marca de 140 milhões de transações em 24 horas.

Somente na última sexta-feira (4), 142,4 milhões de transferências via Pix foram feitas para usuários finais. A alta demanda não comprometeu o funcionamento do Pix. Segundo o BC, os sistemas funcionaram com estabilidade ao longo de todo o dia.

O recorde anterior tinha sido registrado em 7 de julho, com 134,8 milhões de transações num único dia.

Criado em novembro de 2020, o Pix acumula 151,9 milhões de usuários, dos quais 139,4 milhões pessoas físicas e 12,5 milhões pessoas jurídicas. Em junho, o sistema superou a marca de R$ 1,36 trilhão movimentados por mês.

Agência Brasil
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