O governo federal vai lançar na próxima sexta-feira (11) a terceira edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com o desafio de focar em obras de infraestrutura que promovam a sustentabilidade, o Novo PAC deve prever investimentos públicos federais de R$ 240 bilhões para os próximos quatro anos em áreas como transportes, energia, infraestrutura urbana, inclusão digital, infraestrutura social inclusiva e água para todos. Outras áreas como defesa, educação, ciência e tecnologia também devem estar incluídas no novo programa.
A implementação do PAC deverá triplicar os investimentos públicos federais em infraestrutura nos próximos anos. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o valor investido por ano no setor pelo governo federal deverá saltar dos atuais R$ 20 bilhões para R$ 60 bilhões.
“É claro que a gente torce para que isso aconteça. Mas triplicar o valor que a gente dispõe atualmente não será tão fácil assim”, avalia Carlos Eduardo Lima Jorge, presidente da Comissão de Infraestrutura da CBIC.
Segundo ele, a retomada dos investimentos públicos e a previsão da inclusão de empreendimentos de menor porte no PAC estão animando o setor de infraestrutura do Brasil.
Além dos recursos do orçamento da União, o novo PAC contará com recursos das estatais, financiamento dos bancos públicos e do setor privado, por meio de concessões e parcerias público-privadas. A previsão é que o total investido chegue a R$ 1 trilhão em quatro anos, incluindo os investimentos da Petrobras.
A primeira etapa do PAC será composta por empreendimentos propostos pelos ministérios e pelos governadores. Uma segunda etapa iniciará em setembro, com uma seleção pública para estados e municípios.
Os principais objetivos do novo PAC são incrementar os investimentos, garantir a infraestrutura econômica, social e urbana, melhorar a competitividade e gerar emprego de qualidade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz que o PAC será uma nova política de desenvolvimento de investimento em obras de infraestrutura e desenvolvimento industrial.
“Vai ser um grande programa de investimento e, combinado com a política de inclusão que já colocamos em prática, acho que vamos voltar a surpreender os analistas econômicos do FMI [Fundo Monetário Internacional], que vão se enganar todas as vezes que nivelaram por baixo as perspectivas de crescimento econômico do Brasil”, disse o presidente Lula, em conversa com correspondentes estrangeiros na última semana.
A cerimônia de lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) está marcada para a próxima sexta-feira (11), às 10h, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.
Histórico
A primeira versão do PAC foi anunciada pelo presidente Lula em janeiro de 2007, com o objetivo de superar os gargalos de infraestrutura do país. Primeiramente, o programa previu investimentos de R$ 503,9 bilhões em ações de infraestrutura nas áreas de transporte, energia, saneamento, habitação e recursos hídricos, entre 2007 e 2010.
Uma segunda etapa do programa, o PAC 2, foi anunciada em 2011 pela então presidenta Dilma Rousseff, com investimentos previstos em R$ 708 bilhões em ações de infraestrutura social e urbana.
Desafios
Um dos principais desafios do novo PAC será evitar os mesmos erros das edições anteriores, que resultaram em descontinuidade e paralisação de obras.
“As experiências do passado têm que ser levadas em conta agora. Por exemplo, na assinatura de convênios com prefeituras, a gente espera que as regras estejam bem definidas, que haja uma projeção para frente, quais serão as contrapartidas dos municípios. Há uma grande preocupação de aproveitar o que deu certo e o que deu errado no passado para não repetir o erro, a expectativa toda é essa”, diz o representante da CBIC.
O Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que, no final de 2022, o país tinha mais de 8,6 mil obras paralisadas, o que representa cerca de 38,5% dos contratos pagos com recursos da União. Segundo o TCU, o mau planejamento dos empreendimentos é o principal fator de paralisação das obras.
Social e sustentabilidade
Além de incluir investimentos em áreas como transporte, infraestrutura e saneamento básico, o PAC terá como novidade o incentivo a projetos de geração de energia limpa. “Vamos anunciar muitos investimentos na questão energética, na energia eólica, solar, biodiesel, etanol, hidrogênio verde, e tudo isso vamos fazer na perspectiva de produzir energia mais barata para o povo brasileiro”, explica o presidente Lula.
O PAC prevê uma transição ecológica, com incentivos ao uso de combustíveis de baixa emissão de carbono, o uso de materiais sustentáveis no setor de construção civil, incentivo para a gestão de resíduos e logística sustentável.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, aponta o novo PAC como a grande oportunidade de o Brasil receber investimentos internacionais, promovendo obras alicerçadas na sustentabilidade ambiental.
“O Brasil quer voltar a crescer, promover inclusão social, tendo como pilar central a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente”, afirmou Rui Costa.
Para o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o novo Programa de Aceleração do Crescimento será um “PAC verde” e vai representar um novo ciclo de desenvolvimento sustentável no país.
“Precisamos destravar o investimento público com responsabilidade fiscal, no âmbito do novo marco fiscal que vai ser aprovado nas próximas semanas pela Câmara dos Deputados em caráter terminativo. Isso repactua as relações federativas de maneira que presidente da república, governadores e prefeitos se tornam parceiros para que a gente alcance os objetivos de gerar emprego e renda e terminar mais de 14 mil obras paradas que estão sendo retomadas, como escolas, creches, postos de saúde e hospitais. Isso sem falar em toda a infraestrutura do país que ficou muito prejudicada por falta de investimentos.”
A CBIC também aposta que o novo PAC deverá ter um viés social mais forte que os dois anteriores, especialmente porque a escolha dos projetos contou com a participação de governadores e prefeitos. “Acho que boa parte delas é relacionada à mobilidade urbana, que é muito deficiente ainda no país, mas deverá ter muita coisa em infraestrutura social”, diz Jorge.
Gestão de riscos
Os projetos de infraestrutura que serão incluídos no PAC devem vir acompanhados de instrumentos de gestão de riscos e impactos sociais e ambientais a longo prazo, avalia o Instituto Socioambiental (ISA).
“Estamos aguardando o lançamento e também o que vai acompanhar esse lançamento. Qual será o acompanhamento e a gestão de risco e de impactos que o governo vai realizar para acompanhar esses empreendimentos?”, questiona a economista e assessora do ISA, Mariel Nakane.
A entidade não governamental elaborou uma nota técnica com um conjunto de critérios para a análise e classificação de empreendimentos de infraestrutura do governo, que foi encaminhado à Casa Civil e a outros ministérios setoriais envolvidos na elaboração do PAC. Segundo o estudo, também assinado pelo Instituto Brasileiro de Auditoria de Obras Públicas (Ibraop), Transparência Internacional - Brasil, Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) e GT Infraestrutura e Justiça Socioambiental, o planejamento das obras deve evitar intervenções que levem ao desperdício de recursos públicos, práticas ilegais e atividades que causem danos socioambientais, inclusive desmatamento e violações dos direitos de comunidades locais.
Para o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), as obras previstas no PAC não podem deixar de lado os direitos das populações que vivem nos locais dos empreendimentos.
“Consideramos que o crescimento econômico é importante, as grandes obras também. Mas é preciso dar um salto de qualidade nesse sentido, isso não pode servir para legitimar direitos de populações e comunidades. O desenvolvimento econômico, a soberania nacional e o interesse público não são contraditórios com o reconhecimento e a garantia dos direitos da população que vivem nos territórios em que os impactos são os mais graves”, diz Robson Formica, membro da Coordenação Nacional do MAB.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
As chuvas torrenciais que atingiram o norte da China nos últimos dias deixaram pelo menos 62 mortos, segundo um balanço divulgado nesta quarta-feira (9), que triplicou o número de vítimas em Pequim no período de uma semana.
O tufão Doksuri, rebaixado a tempestade depois de atingir as vizinhas Filipinas, varreu partes da China na semana passada com chuvas fortes que causaram danos consideráveis.
Pequim, que registrou as chuvas mais fortes dos últimos 140 anos, e a vizinha província de Hebei foram particularmente atingidas.
Nesta quarta-feira (9), o número de mortos pelas tempestades aumentou para pelo menos 33, com 18 desaparecidos apenas em Pequim, enquanto tempestades devastadoras também atingiram o nordeste da China, perto da Rússia e da Coreia do Norte.
Em 1º de agosto, o número de mortos só na capital subiu para 11.
"Quero expressar as minhas profundas condolências", disse o vice-prefeito de Pequim, Xia Linmao, em entrevista coletiva, na qual pediu também um minuto de silêncio pelas vítimas.
Condições meteorológicas extremas
Na vizinha província de Hebei, em Pequim, 15 pessoas morreram. Pelo menos outras 14 morreram no nordeste da China, uma região importante para a produção de cereais, devido ao clima.
Mais ao norte, em Heilongjiang, a mídia estatal informou que os níveis de água de dezenas de rios ultrapassaram os "níveis de alerta" nos últimos dias.
"Ainda sinto medo quando me lembro das enchentes", disse Zheng Xiaokang, um policial do vilarejo de Jiangxi, à agência de notícias Xinhua.
"Diante da chuva persistente e da subida do rio, as consequências teriam sido devastadoras se não tivéssemos conseguido retirar os moradores a tempo", afirmou.
O clima extremo e as temperaturas incomuns que a China enfrenta há alguns meses também atingiram outras partes do país.
Na província montanhosa de Sichuan (sudoeste), pelo menos 7 pessoas morreram afogadas na quarta-feira durante uma inundação repentina do rio Longxi, informou a agência Xinhua.
A tragédia ocorreu por volta das 10h, perto de uma represa em um conhecido ponto turístico de Ya'an, quando uma dezena de pessoas que estavam tirando fotos foram arrastadas pela grande quantidade de água, informou a televisão estatal CCTV.
Imagens transmitidas pela emissora mostram pessoas gritando em meio à correnteza, lutando para manter a cabeça acima da água.
"A segurança pública local, o corpo de bombeiros e outros departamentos continuam realizando esforços de busca e resgate", disse a CCTV.
Chuvas torrenciais atingiram a China como nunca antes nas últimas semanas, danificando a infraestrutura e inundando partes de Pequim e bairros vizinhos.
As catástrofes naturais causaram um total de 147 mortes ou desaparecimentos em julho, anunciaram as autoridades na sexta-feira. Esta contagem integra apenas parcialmente as vítimas do tufão Doksuri.
France Presse
Portal Santo André em Foco
A mobilização veio das arquibancadas e transbordou para o gramado do Beira-Rio. Os 11 colorados não jogaram sozinhos. Depois de abrir 2 a 0 e levar gol no fim, o Inter devolveu o 2 a 1 no gigante River Plate e garantiu a vaga nas quartas da Libertadores nos pênaltis. Os gols saíram com Mercado e Alan Patrick, em duas bolas paradas, enquanto Rojas descontou nos acréscimos. Nas penalidades, brilhou a estrela de Sergio Rochet, mas sem defender, e sim para fazer o 9 a 8 decisivo na noite desta terça-feira. Solari e Rojas erraram para o River, e De Pena desperdiçou para os colorados.
Na próxima fase
Os duelos entre Inter e Bolívar pelas quartas de final estão marcados para as semanas dos dias 23 e 30 de agosto.
Emoção nos pênaltis
Normalmente, a disputa de pênaltis já reserva emoção. Mas a da noite desta terça teve elementos a mais. Por exemplo, as primeiras 12 cobranças foram perfeitas. Quando Solari deu dois toques na bola ao escorregar, parecia que o caminho colorado estava aberto. No entanto, De Pena, que já sofreu com o mesmo problema na eliminação do Inter para o América-MG na Copa do Brasil, acertou a trave. Dois acertos depois, Rojas parou no travessão. A cobrança era de Vitão, mas Rochet pediu a bola e, com categoria, converteu.
Primeiro tempo
O calor da recepção dos colorados com as Ruas de Fogo e dos mais de 50 mil presentes deixou o Inter aceso desde os primeiros minutos. A etapa inicial foi de domínio colorado e pelo menos duas chances com Enner Valencia, a melhor em jogada individual seguida de finalização defendida por Armani. Antes, duas chances claras, com Alan Patrick e Valencia, haviam sido anuladas incorretamente por impedimento, embora desperdiçadas. O River só levou perigo em cinco minutos, aos 20, mas parou em Mercado em ambas. O principal lance ocorreu aos 35. Bustos recebeu na área, passou de Enzo Díaz e foi tocado. Mas a arbitragem nada marcou e o lance, após revisão, seguiu, para a ira dos colorados.
Segundo tempo
Depois de alguns minutos de atuação morna, o Inter voltou a crescer. Mas o River passou a ser mais perigoso na segunda etapa. Uma escapada com Beltrán foi salva por Bustos no último momento, por exemplo. O Colorado teve um gol bem anulado de Mauricio por impedimento de Enner Valencia, porém o jogo se abriu mais. O relógio passou a ser um adversário a mais e gerava intranquilidade para os gaúchos. O grito de alívio, no entanto, chegou. Em cobrança de escanteio quando o Inter menos pressionava, Mercado empurrou com raiva para o gol. Menos de 10 minutos depois, veio a cobrança de Alan Patrick direta para fazer o segundo. Quando tudo parecia se encaminhar para o lado brasileiro, veio o balde de água gelada. Rojas descontou já nos acréscimos ao desviar cobrança de escanteio e levou a partida para os pênaltis.
Tudo na bola parada
No Monumental, o Inter abriu o placar com uma cobrança de falta de Alan Patrick e gol de cabeça de Enner Valencia. Nesta noite, apesar de chances desperdiçadas, esse foi o caminho encontrado. Primeiro, em cobrança de escanteio de Wanderson, que desviou no caminho e achou a cabeça de Mercado. Depois, em falta sofrida por Enner Valencia na ponta da área e cobrada por Alan Patrick. O camisa 10 bateu direto, contou com o resvalo em González Píriz e fez o segundo colorado para dar a classificação. Na mesma moeda, Rojas descontou no fim também em cobrança de escanteio.
Festa e recorde do Beira-Rio
Desde muito antes de a bola rolar, a torcida do Inter esteve engajada na disputa das oitavas de final. Os colorados fizeram uma festa com sinalizadores para receber o ônibus do clube e quebraram o recorde de público no Beira-Rio. Nas arquibancadas, a festa teve momentos distintos, com apoio maciço e força até a construção do 2 a 0. No gol dos descontos, um balde geladíssimo nos gaúchos. A tensão da disputa de pênaltis se transformou em êxtase e comemoração com o gol de Rochet no 9 a 8. Solari, com dois toques, e Rojas perderam para o River, enquanto De Pena poderia ter garantido a vaga antes.
ge
Portal Santo André em Foco
O Athletico venceu o Bolívar na Ligga Arena por 2 a 0, mas deu adeus à Libertadores na noite desta terça-feira. Depois do 3 a 1 em La Paz, o Furacão levou a decisão aos pênaltis e viu Thiago Heleno errar a última cobrança. O jogo de volta das oitavas de final começou com Fernandinho abrindo o placar em cobrança de pênalti. No segundo tempo, Vitor Roque ampliou para o Athletico aos 21 minutos. Nas penalidades, todos os batedores converteram, exceto o zagueiro atleticano, que mandou na trave.
PRIMEIRO TEMPO
O Athletico entrou disposto a balançar as redes, mas a pressa atrapalhou. Com a posse de bola, o Furacão conseguiu finalizar nove vezes na primeira etapa. O gol não saiu na construção, mas saiu na cobrança de pênalti. Aos 28 minutos, Canobbio invadiu a área e foi travado por um carrinho. A bola bateu no braço do jogador. Depois de interferência do VAR, Fernandinho abriu o placar aos 30 minuto. O Bolívar assustou pouco o goleiro Bento, mas na melhor oportunidade que teve, colocou a bola no fundo da rede. Aos 47, Pato Rodríguez recebeu na área e completou para o gol. O gol foi anulado pelo árbitro, que chegou a rever o lance no VAR, mas manteve a decisão de campo de falta em Thiago Heleno. Os atletas do time boliviano reclamaram muito na descida aos vestiários.
SEGUNDO TEMPO
Depois do intervalo, o Athletico seguiu controlando o jogo. Foram pelo menos dez finalizações do Furacão. Canobbio foi o destaque, criando inúmeras jogadas ofensivas e pressionando na marcação. O Bolívar até teve a chance de começar o segundo tempo em vantagem, mas o Bento defendeu: primeiro aos três minutos, e depois aos 11. Na blitz do Bolívar, o goleiro tirou de peito e viu a finalização de Chico da Costa sobrar. Thiago Heleno afastou o susto na segunda tentativa dos bolivianos. Sagredo também teve chance, aos 17, mas a bola desviou e foi para fora. O Bolívar não fez, e o Athletico conseguiu levar a decisão aos pênaltis de tanto insistir, aos 21 minutos. Canobbio recebeu na fogueira, dominou a bola e olhou para Vitor Roque, fazendo o passe no momento certo. O atacante mandou para o fundo da rede. Khellven, Erick, Canobbio e Vitor Roque tiveram chances para fazer o terceiro, mas a classificação foi decidida nas penalidades.
PÊNALTIS
Bejarano fez para o Bolívar e Marcelo Cirino fez para o Athletico, abrindo as cobranças. Justiniano e Vitor Bueno balançaram as redes. Saucedo e Fernandinho fizeram, Algarañaz e Vidal fizeram, e na última cobrança, Bruno Sávio fez, mas Thiago Heleno mandou na trave. Athletico eliminado.
AGENDA
O próximo jogo do Athletico é contra o Cuiabá, na terça-feira, pelo Campeonato Brasileiro. A bola rola às 20h, na Ligga Arena, e o Athletico tenta voltar a vencer depois de dois empates.
COMO FICA?
O Athetico se despede da competição, e o Bolívar está nas quartas de final da Libertadores. Os bolivianos pegam o Internacional na próxima fase, com os jogos sendo disputados nas semanas dos dias 23 e 30 de agosto.
ge
Portal Santo André em Foco
Em jogo tenso no Maracanã, o Fluminense conseguiu arrancar nos minutos finais a classificação para as quartas de final da Libertadores, com vitória por 2 a 0 sobre o Argentinos Juniors. Os gols foram marcados por Samuel Xavier, em chutaço no ângulo, e por John Kennedy, que entrou no fim da partida.
De olho na tabela
Com a vaga assegurada na quartas. Agora, o Fluminense aguarda o adversário da próxima fase, que virá do confronto Olimpia x Flamengo, que será disputado no Paraguai, na próxima quinta-feira.
No próximo domingo, o Fluminense volta a campo para enfrentar o Grêmio pelo Campeonato Brasileiro. Depois de vitória na última rodada, a equipe do técnico Diniz está na terceira posição com 31 pontos, mesmo número do vice Flamengo.
O jogo
No primeiro tempo, as duas equipes demonstraram posturas bem marcadas. O Fluminense, do seu jeito, tentou manter o controle da posse de bola, ter presença na área do adversário, mas esbarrou em uma defesa muito bem fechada da equipe argentina. Foram criadas pouquíssimas chances de gol para as duas equipes. Após o intervalo, o jogo ganhou um ritmo mais intenso e desorganizado nos dois lados. O Fluminense soube aproveitar melhor as falhas do time de Gabriel Milito e abriu o placar no fim, em bom chute de Samuel Xavier. Nos acréscimos, John Kennedy ampliou após ótimo passe de Daniel.
Polêmicas
Os jogadores do Argentinos Junior saíram de campo indignados com a atuação da arbitragem. O lance que gerou mais reclamações foi a falta forte de André sobre Nuss. Em dividida, o volante tricolor acertou um chute na cabeça do atacante argentino, que provocou um corte e sangramento. Apesar da intensidade, o jogador do Fluminense foi punido somente com o cartão amarelo. Os jogadores do Argentinos Juniors ainda consideraram que não houve a marcação de dois pênaltis contra o time da casa - um em cada tempo de jogo. Em entrevista na saída de campo, o zagueiro Villalba condenou a atuação da arbitragem.
Confusão
O gol de Samuel Xavier, aos 40 minutos, foi seguido por uma confusão grande na lateral do campo. Houve troca de empurrões entre jogadores e membros das comissões técnicas e foi necessária intervenção policial. Ao fim do tumulto, foram expulsos o preparador de goleiros do Fluminense, André Carvalho, e o técnico do Argentinos Juniors, Gabriel Milito. O lateral Montiel ganhou dois cartões amarelos seguidos por reclamação e também deixou o campo antes do final da partida. O árbitro Alexis Herrera e sua equipe saíram do gramado escoltados.
Samuel Xavier herói
O time do Argentinos Juniors tentou desacelerar o jogo durante todo o segundo tempo, para tentar levar a decisão para os pênaltis. E o plano transcorria bem até que em bola levantada na área, primeiro, Samuel Xavier ajeitou para John Kennedy finalizar na defesa. Na sequência, foi a vez de o atacante escorar para o lateral mandar um chutaço no ângulo. O goleiro Acosta ainda encostou na bola, mas o toque não foi suficiente para evitar o gol.
Jornada semelhante ocorreu no jogo de ida, na Argentina. O Fluminense perdia o jogo por 1 a 0, quando Leo ajeitou para Samuel Xavier, na área, e o lateral também meteu a bola no ângulo. O gol manteve o Fluminense vivo para disputar a vaga em casa.
ge
Portal Santo André em Foco
O Corinthians sofreu, aguentou pressão, mas saiu da Argentina classificado às quartas de final da Copa Sul-Americana. O time de Vanderlei Luxemburgo segurou o empate por 0 a 0 com o Newell’s Old Boys, nesta terça-feira, no Estádio Marcelo Bielsa, em Rosario, e garantiu vaga na próxima fase – o Timão tinha vencido o duelo de ida das oitavas por 2 a 1, em Itaquera. Depois de um jogo difícil e que teve uma bola salva por Fábio Santos quase em cima da linha, o Timão aumentou sua série invicta na temporada para dez jogos, ganhando força num momento decisivo da temporada – ainda vivo em Sul-Americana e Copa do Brasil e buscando se afastar da zona de rebaixamento do Brasileirão.
Como fica?
Agora classificado, o Corinthians aguarda seu rival nas quartas de final, que sai do duelo entre Estudiantes e Goiás – o time argentino venceu o jogo de ida por 3 x 0, e a volta é nesta quarta-feira, em Goiânia. Os jogos das quartas serão nas semanas de 23 e 30 de agosto.
Primeiro tempo
Foi um primeiro tempo de mando do Newell's Old Boys, que teve volume de jogo e finalizou 16 vezes a gol, contra apenas três do Corinthians. A maioria delas não levou tanto perigo, e Cássio fez bem seu trabalho quando exigido. O mais preocupante para o Timão foi a falta de força ofensiva - retraída, a equipe de Vanderlei Luxemburgo buscou contra-ataques com os rápidos Wesley e Adson, mas quase sempre apelando para bolas longas. Os melhores chutes do Newell's foram de longe, como o de Ferreira, no início do jogo, que passou raspando a trave, e o de Sforza, na reta final, que deu trabalho a Cássio.
Segundo tempo
O panorama pouco mudou no segundo tempo, a ponto de o Newell's terminar o jogo com 26 finalizações. Luxemburgo reforçou seu sistema defensivo ao lançar Fábio Santos na vaga de Matheus Bidu, que não vinha bem, e tentar melhorar o passe com Giuliano e Fagner em campo. O Timão criou uma grande chance, com Yuri Alberto em velocidade num chute cruzado que passou perto da trave de Hoyos. A reta final, porém, foi do time argentino, que apertou, pressionou e viu Fábio Santos salvar quase em cima da linha a melhor oportunidade de gol. Na base da raça, o Corinthians segurou o 0 x 0 que valeu a classificação.
Cenas tristes
O jogo em Rosario foi marcado também por problemas fora de campo. Antes mesmo de a bola rolar, torcedores do Newell's foram flagrados em atos racistas contra corintianos – alguns até imitaram macacos. Já no intervalo, uma falha na segurança das arquibancadas gerou briga entre torcedores dos dois times. Por isso, a volta do Timão a campo teve alguns minutos de atraso.
Próximos jogos
O Corinthians volta a campo no próximo domingo para enfrentar o Coritiba, às 16h (de Brasília), na Neo Química Arena, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro. Na sequência, dia 16, tem jogo de volta das semifinais da Copa do Brasil contra o São Paulo, às 19h30, no Morumbi.
ge
Portal Santo André em Foco
Marinho foi criticado contra o Goiás. Chegaram a pedir a saída dele no segundo tempo, no último sábado. Mas ele não se abateu. Nesta terça-feira (8), na Arena Castelão, ele foi o herói da classificação do Fortaleza contra o Libertad, no empate em 1 a 1, que levou o Leão às quartas de final da Sul-Americana. Espinoza marcou para os visitantes no primeiro tempo. Marinho empatou em cobrança de falta, aos 45 minutos do segundo tempo. E fez explodir o torcedor do Fortaleza no Castelão. É a primeira vez que o Fortaleza vai às quartas.
Sem Lucero
O Fortaleza jogou sem Lucero, após punição da Fifa. Clube ficará sem Lucero por quatro meses e não pode contratar por duas janelas. Entidade tomou a decisão após ação movida pelo Colo-Colo.
Primeiro tempo
O Libertad, precisando do resultado, começou melhor. Barboza chegou a balançar as redes do Fortaleza, mas a arbitragem anulou após checagem do VAR. Cardozo arriscou de longe, e João Ricardo defendeu. Melgarejo chutou cruzado e assustou. Após cruzamento de Machuca, Thiago Galhardo desperdiçou uma boa oportunidade, mandando por cima do travessão. O Fortaleza perdeu Calebe, lesionado. Melgarejo cabeceou, mas João Ricardo ficou com a bola. Espinoza meteu uma bomba de fora da área e marcou: 1 a 0.
Segundo tempo
Zé Welison começou assustando, com chutaço acertando o travessão. Mas o Libertad respondeu. Villalba desviou de cabeça e por pouco não conseguiu fazer o segundo. Melgarejo chutou cruzado, e Bareiro, livre, chutou para fora. Perdeu uma grande chance. Marinho entrou e acertou a trave. Pikachu marcou, mas em posição de impedimento. Pikachu chutou de dentro da área, e Martín salvou. Marinho cobrou a falta muito bem e deu a classificação ao Fortaleza: 1 a 1.
Próximos jogos
Fortaleza enfrenta América-MG ou Bragantino, que jogam nesta quinta-feira. No primeiro jogo, empate em 1 a 1. O Fortaleza encara o Santos no domingo, às 18h30, pela 19ª rodada da Série A, na Arena Castelão.
ge
Portal Santo André em Foco
A Polícia Federal prendeu na manhã desta quarta-feira (9) o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques, em Santa Catarina, por suspeita de uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral do ano passado. Segundo as investigações, integrantes da PRF teriam direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores no segundo turno.
Os mandados foram autorizados pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a PF, os crimes apurados teriam sido planejados desde o início de outubro daquele ano e, no dia do segundo turno, foi realizado patrulhamento ostensivo e direcionado à região Nordeste.
Os agentes cumprem dez mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.
O R7 verificou que outros ex-diretores também são alvo da operação. Segundo fontes, Silvinei deve ser levado para Brasília (DF).
A operação conta com o apoio da Corregedoria-Geral da PRF, que determinou ainda a oitiva de 47 policiais rodoviários federais.
Segundo a PF, os fatos investigados configuram, em tese, os crimes de prevaricação e violência política, previstos no Código Penal Brasileiro, e os crimes de impedir ou embaraçar o exercício do sufrágio e ocultar, sonegar, açambarcar ou recusar no dia da eleição o fornecimento, normalmente a todos, de utilidades, alimentação e meios de transporte, ou conceder exclusividade dos mesmos a determinado partido ou candidato, listados no Código Eleitoral Brasileiro.
Indícios de participação
Em julho, a CPMI do 8 de Janeiro afirmou ao STF que há indícios da participação de Silvinei nas ações preparatórias para os ataques extremistas. A justificativa da comissão veio depois de uma solicitação da defesa do ex-diretor da PRF ao STF para que anulasse um pedido, aprovado pelo colegiado, de quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Silvinei.
A CPMI aprovou as quebras de sigilo em 11 de julho, na última sessão antes do recesso parlamentar. A defesa de Silvinei protocolou um mandado de segurança no STF e alegou que a decisão da comissão viola os "direitos à imagem e à privacidade" do ex-diretor, garantidos pela Constituição Federal.
Depoimento à CPMI
Em junho, em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro, Silvinei negou que tenha direcionado as operações da corporação à região Nordeste no dia do segundo turno das eleições.
Vasques levou um dossiê, com mais de 300 páginas, sobre a atuação da polícia e afirmou que a corporação sofreu "a maior injustiça já realizada na história". Ele foi à CPMI acompanhado de dois advogados.
Em abril, o Ministério da Justiça divulgou que foram constatados três desvios de padrão relacionados à atuação da PRF por ocasião do segundo turno das eleições presidenciais, em 30 de outubro do ano passado.
Um deles mostra que houve uma atuação maior dos policiais rodoviários federais na região Nordeste em comparação às demais regiões. Segundo o ministério, foram fiscalizados 2.185 ônibus no Nordeste no dia 30 de outubro do ano passado. No Centro-Oeste, foram 893 ônibus; na região Sul, 632; no Sudeste, 571; e no Norte, 310.
R7
Portal Santo André em Foco
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes concedeu nesta terça-feira (8) liberdade provisória a mais 72 réus pelos atos extremistas de 8 de janeiro, que terminaram com a depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília. São 25 mulheres e 47 homens. Desde esta segunda (7), foram concedidas 162 liberações (cem homens e 62 mulheres).
Atualmente, continuam presas em decorrência da manifestação 128 pessoas (115 homens e 13 mulheres), das quais 49 foram detidas nos dias 8 e 9 de janeiro, após os atos, e 79 em operações policiais realizadas nos últimos meses.
Todas foram denunciadas e respondem pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima, deterioração de patrimônio tombado, concurso de pessoas e concurso material.
Moraes considerou que o cenário fático até então vigente foi alterado em razão do encerramento da fase de instrução processual dos 228 réus presos, com a oitiva de 719 testemunhas de acusação e 386 testemunhas de defesa e a realização de todos os interrogatórios.
Com isso, de acordo com Moraes, não mais se justificava a prisão cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para a conveniência da instrução criminal. Na avaliação do ministro, não estava mais presente a possibilidade atual de reiteração do crime, e passou a ser inexistente o risco de interferência na produção de provas.
Moraes substituiu a prisão preventiva por medidas cautelares, como:
• proibição de ausentar-se da comarca;
• recolhimento domiciliar no período noturno com o uso de tornozeleira eletrônica;
• proibição de ausentar-se do país;
• cancelamento de todos os passaportes;
• suspensão imediata de quaisquer documentos de porte de arma de fogo;
• proibição de utilização de redes sociais; e
• proibição de comunicar-se com os demais envolvidos, por qualquer meio.
R7
Portal Santo André em Foco
Um helicóptero da Marinha caiu nesta terça-feira (8) em Formosa, no Entorno do Distrito Federal, e deixou dois mortos e seis feridos. O acidente ocorreu próximo ao quartel do Exército da cidade, segundo informações do Corpo de Bombeiros e do Ministério da Defesa.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos informou que apenas a Marinha vai passar informações sobre o caso.
Em nota, a Marinha informou que o acidente foi com uma aeronave UH-15 Super Cougar, pertencente ao 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, durante exercício operativo.
"Dois militares foram encaminhados ao Hospital das Forças Armadas e quatro ao Hospital Regional de Formosa. Lamentavelmente, dois militares vieram a óbito no momento do acidente", diz a nota.
A Marinha informou que a Comissão de Investigação de Acidente Aeronáutico iniciou os procedimentos para apurar as causas e circunstâncias do ocorrido.
Helicóptero
O UH-15 Super Cougar , segundo a Marinha, é um helicóptero multimissão, usado em tarefas associadas ao apoio de operações especiais, operações terrestres de caráter naval, além de atividades benignas e de emprego limitado da força, tais como evacuação aeromédica, busca e salvamento, transporte aéreo logístico e combate a incêndio.
A Força Armada afirma que a aeronave participa de diversas missões e operações, além de dar apoio em desastres naturais e no transporte de urnas eletrônicas para diversas localidades do país para as eleições.
De acordo com a Marinha, a primeira aeronave foi entregue em 11 de abril de 2011 na Base Naval do Rio de Janeiro, recebendo a designação de UH-15. No dia 13 de junho, nas instalações da empresa Helibras, em Itajubá (MG), a Marinha recebeu mais duas aeronaves.
g1
Portal Santo André em Foco