Mai 16, 2025
Arimatea

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A estimativa para a produção de grãos na safra 2022/23 é de 320,1 milhões de toneladas. O montante, de acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), representa incremento de 17,4% e volume de 47,4 milhões de toneladas a mais que o total colhido no ciclo passado.

Em nota, a Conab destacou que o resultado é reflexo da combinação de ganhos de área e de produtividade das lavouras. “Enquanto a área apresenta alta de 5% em relação à safra 2021/22, chegando a 78,3 milhões de hectares, a produtividade média registra elevação de 11,8%, saindo de 3.656 quilos por hectare para 4.086”.

Milho
A colheita do milho segunda safra, segundo a companhia, segue avançando e ultrapassa 64,3% da área plantada. Se confirmado, o volume estimado para a segunda safra ultrapassa 100 milhões de toneladas, maior produção já registrada na série histórica.

Para a terceira safra, embora existam registros de pontos de estiagem em Alagoas e no nordeste da Bahia, as chuvas regulares de modo geral favorecem o bom desenvolvimento das lavouras. “Com o bom desempenho, a colheita total do cereal está projetada em aproximadamente 130 milhões de toneladas, 16,8 milhões de toneladas a mais do que na temporada passada”.

Algodão
A Conab prevê uma produção de 7,4 milhões para o algodão em caroço, o equivalente a 3 milhões de toneladas de pluma. A colheita, iniciada em junho, fechou julho com cerca de 30%, um atraso em relação à safra anterior, quando atingia 49,3%.

Feijão
Já o feijão deve ter uma colheita 2,6% superior ao resultado obtido no ciclo 2021/22, estimada em 3,07 milhões de toneladas. Na terceira safra, as condições climáticas, segundo o levantamento, vêm favorecendo o desenvolvimento das lavouras, onde prevalecem os estágios de floração, enchimento de grãos e maturação.

Soja e arroz
Produtos da safra de verão, soja e arroz têm produção estimada em 154,6 milhões de toneladas e 10,03 milhões de toneladas, respectivamente. No caso da oleaginosa, os destaques citados pelo balanço são Mato Grosso, maior produtor do grão no país, com 45,6 milhões de toneladas, e Bahia, estado com a maior produtividade - 4.020 quilos por hectare.

Para o arroz, mesmo com o clima mais favorável, a redução observada na produção se deve ao plantio de área 8,5% inferior.

Trigo
Entre os produtos de inverno, o trigo registra crescimento na área plantada de 11,2%, chegando a 3,4 milhões de hectares. Com isso, a produção está estimada em 10,4 milhões de toneladas, volume semelhante ao obtido na safra anterior.

Agência Brasil
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O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, disse nesta quinta-feira (10), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que o governo Lula vai retomar a demarcação de terras para assentamentos da reforma agrária e em áreas indígenas e quilombolas.

“Queremos a paz no campo, já temos terras no estoque do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra)”, declarou o ministro. A demarcação ou a regularização dessas áreas deverá ser acompanhada da oferta de assistência técnica e crédito para a produção e para a comercialização, assegurou Paulo Teixeira.

Para o relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), esses planos poderão ser frustrados. “A verdade é a seguinte: por força da omissão dos parlamentares que defendem a reforma agrária, não há orçamento em 2023, pode ser que tenha em 2024”, disse. Mas, segundo o ministro, o Executivo buscará os ajustes necessários.

Ricardo Salles questionou Paulo Teixeira sobre um acórdão do Tribunal de Contas da União (TCU) produzido em 2016 – suspenso posteriormente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) – e que apontava indícios de irregularidades no caso de 35% do 1,6 milhão de assentados da reforma agrária no País até 2015.

Segundo o ministro, aquele acórdão do TCU resultou “de mau trabalho técnico e preconceito”, e análises posteriores demonstraram que eventuais irregularidades não chegariam a 1% de todos casos. “Foi um crime paralisar a reforma agrária por seis anos”, disse Paulo Teixeira, ao comentar efeitos decorrentes do acórdão.

Em resposta ao relator, que questionou o ministro sobre eventual participação dos movimentos sociais na seleção dos futuros beneficiários da reforma agrária, Paulo Teixeira explicou que a Lei 13.465/17 estabeleceu critérios de preferência para a definir novos assentados e eliminou dispositivos adotados pelo Incra desde 2001.

Invasões em 2023
O ministro foi chamado pela CPI para discutir, entre outros assuntos, as ações do governo federal para combate a invasões de terras produtivas. Autor do pedido para oitiva do ministro, o deputado Delegado Éder Mauro (PL-PA) lembrou que de janeiro a abril foram 33 invasões, superando a média dos últimos cinco anos.

Segundo Paulo Teixeira, todas as ocupações registradas neste ano foram alvo de negociações e desfeitas espontaneamente, pois o governo Lula demonstrou que a demarcação de terras só ocorrerá dentro dos programas oficiais. “Até o agro quer a reforma agrária, para distensionar os conflitos no campo”, afirmou o ministro.

Durante a reunião, o deputado Coronel Meira (PL-PE) criticou as substituições na CPI que levaram à saída de opositores. Na quarta-feira (9), o relator Ricardo Salles disse que não pedirá mais prazo para a comissão, que deve acabar em setembro. “Não podemos querer prorrogar algo cujas pernas foram amputadas”, comentou.

Agência Câmara
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O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL), determinou a criação de uma comissão especial para analisar o projeto de lei que amplia o mercado livre de energia elétrica para todos os consumidores brasileiros (PL 414/21).

A proposta é oriunda do Senado e é mais conhecida por permitir a portabilidade da conta de luz. A comissão especial terá 34 integrantes e igual número de suplentes, indicados pelos partidos.

O projeto chegou à Câmara em 2021, após ser aprovado pelos senadores. No ano seguinte também foi criada uma comissão especial para analisar a proposta, mas o calendário eleitoral acabou dificultando os trabalhos. Na época, o deputado Fernando Coelho Filho (União-PE) foi designado relator do projeto.

Agência Câmara
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que o Projeto de Lei 2370/19, que estabelece regras para a publicação na internet, sem autorização, de obras protegidas por direitos autorais, deve ser votado na próxima semana.  Segundo o presidente, a inclusão da proposta na pauta foi acordada com os líderes.

Em relação à votação das alterações do Senado no texto do novo arcabouço fiscal (PLP 93/23) aprovado pelos deputados, Lira afirmou que, na próxima segunda-feira (14), os líderes partidários ainda vão se reunir com técnicos da Câmara e com o relator, Claudio Cajado (PP-BA), para decidir o encaminhamento da matéria.

Desoneração da folha
Lira negou ainda que a proposta sobre desoneração da folha de pagamento vá entrar na pauta. O projeto (PL 334/23) prorroga até 31 de dezembro de 2027 a desoneração da folha de pagamentos para 17 setores da economia. O texto altera a Lei 12.546/11, que prevê o benefício somente até o final deste ano.

“Não tem PL da desoneração para ser votado, não existe, esse tema está com a deputada Any Ortiz (Cidadania-RS), na comissão [de Desenvolvimento Econômico]”, afirmou.

Agência Câmara
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) o Projeto de Lei 2952/22, que institui a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta será enviada ao Senado.

De autoria da Comissão Especial sobre Ações de Combate ao Câncer, o texto foi aprovado na forma de um substitutivo do relator, deputado Léo Prates (PDT-BA), que detalha diretrizes, princípios e objetivos das várias linhas de atuação da política.

Segundo o projeto, as Comissões Intergestores do SUS deverão pactuar as responsabilidades dos entes federativos nas linhas de cuidado que compõem a política nacional de acordo com as características demográficas e epidemiológicas e o desenvolvimento econômico-financeiro.

Um sistema de dados mantido pelo poder público deverá registrar as suspeitas e confirmações de câncer, assim como todo o processo de assistência, para permitir supervisão eficaz da execução da política nacional.

Entre as etapas do processo de assistência estão o diagnóstico, o tratamento e a recuperação, entre outras. Esse sistema deverá permitir a consulta à posição do paciente na fila de espera para a realização de consultas ou procedimentos de diagnóstico ou tratamento e até mesmo transplante.

Léo Prates afirmou que as diretrizes irão guiar o sistema público, mas também poderão servir de parâmetro para regras dos planos de saúde.

Ele ressaltou que o brasileiro diagnosticado com câncer encontra dificuldades de tratamento e falta de atendimento humanizado. Emocionado, o deputado dedicou a proposta ao sobrinho, que está em tratamento contra leucemia. "Queria dar um depoimento de que, mesmo para quem tem plano de saúde neste País, é muito difícil o acesso a determinados tipos de tratamento contra o câncer", disse.

Navegação
No âmbito da política, o texto aprovado pela Câmara cria o Programa Nacional de Navegação da Pessoa com Diagnóstico de Câncer. Essa “navegação” é uma espécie de passo a passo para o paciente, envolvendo procedimentos de busca ativa, diagnóstico e tratamento do câncer, tendo como ponto inicial a suspeita desta doença.

O principal objetivo do programa é identificar e superar barreiras que dificultem ou retardem o andamento do processo de diagnóstico e tratamento da doença, podendo ser de caráter social, clínico, econômico, educacional, cultural, estrutural ou de acesso.

Para efetivar essa “navegação”, o texto prevê a necessidade de articulação de vários ramos de atuação dos serviços de saúde:

  • atenção básica;
  • atenção domiciliar;
  • atenção especializada;
  • sistemas de apoio, de regulação, logísticos e de governança.

Quanto ao financiamento federal, o texto aprovado prevê o aporte de recursos adicionais para amenizar disparidades regionais de acesso ao tratamento, permitindo-se remuneração complementar de procedimentos ou eventos com oferta ainda insuficiente nos estados ou municípios.

Presidente da comissão especial destinada a acompanhar as ações de combate ao câncer no Brasil, o deputado Weliton Prado (Solidariedade-MG) afirmou que o texto é um marco no combate à doença. "O câncer já é, em muitas cidades, a doença que mais mata. A política nacional fala de salvar vidas", disse.

Na presidência da sessão do Plenário, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) defendeu a proposta e prestou homenagem ao seu tio Elias, que está lutando contra a doença. "Fiz questão de estar aqui até esta hora porque é um projeto meritório. As pessoas que sofrem de câncer têm uma dificuldade enorme, especialmente no Sistema Único de Saúde, de buscar tratamento. Aqui estamos fortalecendo políticas públicas", disse.

As normas entram em vigor 180 dias após a publicação da futura lei.

Indicadores
Já os parâmetros, as metas e os indicadores para avaliar e monitorar a política nacional devem constar dos instrumentos de gestão definidos pelo sistema de planejamento do SUS.

O texto garante ainda, no âmbito da atenção especializada, o cuidado multidisciplinar com a participação, no mínimo, de profissionais das áreas de psicologia, serviço social, nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, odontologia e terapia ocupacional.

Prioridade
Na lei sobre o sistema de saúde (Lei 8.080/90), o PL 2952/22 prevê prioridade para a incorporação, a exclusão e a alteração de novos medicamentos, produtos e procedimentos no âmbito do SUS quando relacionados à assistência da pessoa com câncer.

Assim, a partir da publicação da decisão de incorporar uma nova tecnologia em oncologia, as áreas técnicas terão prazo máximo de 180 dias para efetivar a oferta no SUS.

No âmbito da Comissão Intergestores Tripartite (CIT) do SUS, deverão ser discutidas e pactuadas as responsabilidades de cada ente federado no processo de financiamento, aquisição e distribuição. Nesse sentido, poderá haver a modalidade de compra centralizada no Ministério da Saúde, que será aplicada nas situações de neoplasias com tratamento de alta complexidade, de incorporações com impacto financeiro elevado para o SUS e de neoplasias com maior incidência.

No caso de autorização de procedimento ambulatorial de alta complexidade exclusiva, quando ocorre compra de tratamento incorporado no SUS, o projeto especifica que os medicamentos e tratamentos poderão ser negociados pelo ministério, podendo ser usado o sistema de registro de preços.

Se a incorporação de novo procedimento resultar em incremento do teto financeiro dos gestores locais (municipal ou estadual), eles deverão realizar ajustes nos contratos de serviços sob sua gestão.

A utilização de tratamentos incorporados deverá seguir os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas vigentes ou, na sua ausência, a recomendação da comissão de incorporação de tecnologias do SUS.

Objetivos
A política nacional de prevenção da doença tem como objetivos diminuir sua incidência, garantir acesso ao cuidado integral, contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos diagnosticados e reduzir a mortalidade e a incapacidade causadas pelo câncer.

O projeto inclui no cuidado integral a prevenção, o rastreamento, a detecção precoce, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e os cuidados paliativos, assim como o apoio psicológico ao paciente e a seus familiares.

No caso da reabilitação de pacientes com sequelas ou limitações em decorrência do câncer ou do seu tratamento, devem ser perseguidos os seguintes objetivos:

- diminuição, eliminação ou controle de perdas funcionais, desconfortos e sofrimento psíquico;

- garantia de acesso oportuno a procedimentos clínicos ou cirúrgicos de correção de sequelas ou mutilações;

- suporte psicossocial e nutricional; e

- início precoce das medidas de pré-reabilitação e de reabilitação.

Princípios gerais
O texto de Leo Prates define 21 princípios e diretrizes da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, dentre os quais destacam-se:

- organização de redes de atenção regionalizadas e descentralizadas;

- atendimento multiprofissional a todos os usuários com câncer;

- utilização, de forma integrada, dos dados e das informações epidemiológicas e assistenciais, coletadas por meio dos Registros Hospitalares de Câncer (RHC) e de outras fontes disponíveis, para o planejamento, monitoramento e avaliação das ações e serviços;

- realização de pesquisas ou de inquéritos populacionais sobre a morbidade e os fatores de risco e de proteção contra o câncer;

- humanização do atendimento e garantia de apoio psicológico e psiquiátrico para pessoas com suspeita ou confirmação de câncer, bem como para seus familiares;

- busca pela incorporação de tecnologias diagnósticas e terapêuticas mais precisas e menos invasivas.

Prevenção
Na prevenção da doença, o projeto cita princípios a serem seguidos no âmbito da política:

  • promoção de hábitos alimentares saudáveis, como o aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida e o aumento do consumo de frutas, legumes e verduras;
  • enfrentamento dos impactos dos agrotóxicos na saúde humana e no ambiente;
  • ações e políticas públicas para enfrentamento do tabagismo, do consumo de álcool, do sobrepeso, da obesidade e do consumo de alimentos relacionados ao risco de câncer;
  • fomento à ampliação de medidas restritivas ao marketing de alimentos e bebidas ultraprocessadas ou com alto teor de sal, calorias, gorduras e açúcar, especialmente os direcionados às crianças.

Rastreamento
Na linha ligada ao rastreamento, são diretrizes, entre outras, a implementação da busca ativa no âmbito da atenção primária à saúde com a finalidade de captação de pessoas aptas aos procedimentos de rastreamento; a ampliação da oferta de serviços móveis de rastreamento e diagnóstico precoce; e a utilização de alternativas diagnósticas mais precisas e menos invasivas, conforme incorporação ao SUS.

Já o programa nacional de residência médica deverá estabelecer incentivos para estimular a formação de profissionais das áreas relacionadas à atenção oncológica que apresentarem déficit de oferta.

O texto também permite o uso da telessaúde para a análise de procedimentos diagnósticos e realização de consultas.

Tratamento
Para a fase de tratamento, a política nacional criada lista sete princípios e diretrizes:

- incorporação e uso de tecnologias segundo recomendações a partir do processo de avaliação;

- utilização de alternativas terapêuticas mais precisas e menos invasivas;

- tratamento oportuno e seguro dos pacientes diagnosticados com câncer e lesões precursoras;

- realização de tratamento dos casos raros ou muito raros em estabelecimentos de saúde de referência nacional;

- oferta de reabilitação e de cuidados paliativos para os casos que os exijam;

- oferta de terapia nutricional especializada para a manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente que dela necessite; e

- elaboração de diretrizes para garantia de abastecimento de medicamentos oncológicos essenciais.

Cuidados paliativos
Sobre os cuidados paliativos, aplicados aos pacientes terminais, o texto determina que estejam disponíveis em todos os níveis de atenção à saúde, segundo princípios como: alívio da dor e de outros sintomas; reafirmação da vida e da morte como processos naturais; e abordagem interdisciplinar clínica e psicossocial dos pacientes e suas famílias, incluindo aconselhamento e suporte ao luto.

Agência Câmara
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (9) o Projeto de Lei 1246/21, da deputada Tabata Amaral (PSB-SP) e outros, que reserva para as mulheres 30% das vagas de titulares de conselhos de administração das empresas públicas. A proposta será enviada ao Senado.

O texto foi aprovado na forma de substitutivo da relatora, deputada Flávia Morais (PDT-GO). Segundo o texto, a regra valerá para empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e controladas e outras companhias em que a União, estado ou município detenha a maioria do capital social com direito a voto, direta ou indiretamente.

Por meio de um programa de incentivos, o Poder Executivo poderá incentivar a adesão das companhias privadas de capital aberto a essa cota.

No setor público, a reserva deverá ser implementada gradualmente. Na primeira eleição ocorrida para esses cargos após a publicação da futura lei, deverá haver um mínimo de 10% de mulheres.

Na segunda eleição, a reserva será de 20%; e na terceira eleição, serão 30% de mulheres. Também a partir dessa terceira eleição, do total de vagas para as mulheres, 30% deverão ser preenchidas por mulheres negras ou com deficiência.

O reconhecimento da pessoa como mulher negra será feito por autodeclaração.
Se o conselho de administração da empresa não cumprir a norma, será impedida de deliberar sobre qualquer matéria.

Todas as empresas
Na Lei das S.A. (Lei 6.404/76), o texto determina que o relatório da administração sobre os negócios sociais e os principais fatos administrativos do exercício encerrado, as empresas de capital aberto deverão incluir dados sobre a política de equidade adotada pela companhia.

Entre os dados, devem constar:

  • a quantidade e a proporção de mulheres contratadas, por níveis hierárquicos da companhia;
  • a quantidade e a proporção de mulheres que ocupam cargos na administração da companhia;
  • a remuneração fixa, variável e eventual, segregada por sexo, relativa a cargos ou funções similares;
  • a evolução comparativa desses indicadores entre o exercício que está sendo encerrado e o exercício anterior.

Igual relatório deve ser apresentado pelas empresas públicas e a evolução comparativa deve focar na alta gestão.

As regras da futura lei deverão ser revistas 20 anos depois de sua publicação.

Agência Câmara
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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou nesta quinta-feira (10) a morte de inocentes por policiais. Em cerimônia no Rio de Janeiro, ele afirmou que pobres não podem ser confundidos com criminosos.

"O povo da periferia precisa ser tratado com respeito para que nunca aconteça o que aconteceu com um menino que foi assassinado por um policial despreparado", disse Lula.

"A gente não pode culpar a polícia, mas a gente tem que dizer que um cidadão que atira num menino que já estava caído é irresponsável e não estava preparado do ponto de vista psicológico para ser policial."

Segundo Lula, o governador e o presidente precisam trabalhar juntos para criar condições para que a polícia seja eficaz no combate ao crime. "Mas, ao mesmo tempo, essa polícia tem que saber diferenciar o que é um bandido do que é um pobre que anda na rua", disse o presidente, que estava no mesmo palco do governador fluminense Cláudio Castro, durante evento na zona oeste da cidade.

O presidente fez o mesmo comentário em sua conta no X, antigo Twitter, citando a morte do menino Thiago Menezes, de 13 anos. O adolescente morreu durante operação policial na última segunda-feira (7), na Cidade de Deus, na zona oeste do Rio.

Agência Brasil
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Um casal de comerciantes de João Pessoa passou por uma situação grave e, ao mesmo tempo, desoladora. Eles tiveram o carro roubado 38 minutos depois de terem comprado e retirado o veículo da concessionária. Trata-se de um Gol Branco que foi roubado no bairro de João Paulo II, bem em frente ao comércio que as vítimas possuem.

As vítimas são um homem e uma mulher. Eles são casados e ela está grávida de seis meses. Justamente por causa da chegada da criança, resolveram comprar o carro.

Foram à concessionária por volta das 15h de segunda-feira (7) e lá ficaram pouco mais de duas horas resolvendo a questão da papelada da compra do carro. Saíram de lá às 17h10 e foram direto para casa, que fica no mesmo endereço do comércio. O momento do roubou foi registrado por câmeras de segurança. O relógio marcava exatamente 17h48.

No endereço, o marido abriu o comércio, a esposa entrou no carro para colocá-lo para dentro da residência. Por ser um carro novo, ela se confundiu sobre o local de acender os faróis. O marido foi mostrar como se fazia e justo nesse momento os ladrões chegaram.

O casal, que registrou um boletim de ocorrência no mesmo dia, diz que eram dois homens vestindo calças e camisas escuras. Um deles estava armado com um revólver calibre 38.

Eles anunciaram o assalto e levaram, além do carro, o celular do homem. O carro ainda não tinha seguro, nem rastreador, dois itens que o casal queria contratar nos dias seguintes, mas não deu tempo.

A polícia investiga se esse roubo foi cometido pela mesma dupla que, também nesta semana, roubou um carro no bairro de Esplanada, em João Pessoa.

g1 PB
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Um vídeo de câmeras de segurança de uma rua no bairro Pedro Gondim, em João Pessoa, flagrou o momento em que um “cão policial” impediu um assalto a uma residência. A tentativa do crime aconteceu na terça-feira (8), mas as imagens só foram divulgadas nesta quinta-feira (10). O cachorro, que se chama Heron, é tutorado por um policial militar.

No vídeo, é possível ver quando uma pessoa está na porta de casa e outra pessoa sai da residência na hora em que uma moto com os dois suspeitos para na calçada. O garupa da moto desce, rende as vítimas e entra na casa com elas.

Assim que eles passam pelo portão, o cachorro atravessa a rua correndo e entra na casa. Segundos depois, o suspeito saiu da residência, sobe na moto e a dupla foge.

De acordo com a Polícia Militar, o suspeito que entrou na casa chegou a ser mordido pelo animal antes de fugir com o comparsa. Após as vítimas acionarem a polícia, buscas foram feitas, mas ninguém foi localizado.

g1 PB
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta amarelo de perigo potencial de vendaval para 80 municípios da Paraíba. O alerta foi emitido na tarde desta quinta-feira (10) e vale até as 20h do dia 11 de agosto. Também foram emitidos alertas de ventos costeiros e baixa umidade. (Veja lista de cidades abaixo).

Os ventos estão variando entre 40 km/h e 60 km/h, com baixo risco de queda de galhos de árvores.

Nesses casos, o instituto recomenda que:

  • Não se abrigue debaixo de árvores, pois há leve risco de queda e descargas elétricas e não estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda;
  • Obtenha mais informações junto à Defesa Civil (telefone 199) e ao Corpo de Bombeiros (telefone 193).

A Defesa Civil de João Pessoa ainda disponibiliza o número (83) 98831-6885 para o envio via WhatsApp de qualquer informação sobre chuvas e áreas de risco.

Municípios em alerta amarelo de perigo potencial de vendaval
Confira a lista dos municípios em alerta na Paraíba abaixo:

Água Branca
Aguiar
Amparo
Aparecida
Areia de Baraúnas
Assunção
Belém do Brejo do Cruz
Bernardino Batista
Boa Ventura
Bom Jesus
Bom Sucesso
Bonito de Santa Fé
Brejo do Cruz
Brejo dos Santos
Cachoeira dos Índios
Cacimba de Areia
Cacimbas
Cajazeiras
Cajazeirinhas
Camalaú
Carrapateira
Catingueira
Catolé do Rocha
Conceição
Condado
Congo
Coremas
Coxixola
Curral Velho
Desterro
Diamante
Emas
Gurjão
Ibiara
Igaracy
Imaculada
Itaporanga
Jericó
Joca Claudino
Juazeirinho
Junco do Seridó
Juru
Lagoa
Lastro
Livramento
Mãe d'Água
Malta
Manaíra
Marizópolis
Mato Grosso
Maturéia
Monte Horebe
Monteiro
Nazarezinho
Nova Olinda
Olho d'Água
Ouro Velho
Parari
Passagem
Patos
Paulista
Pedra Branca
Piancó
Poço Dantas
Poço de José de Moura
Pombal
Prata
Princesa Isabel
Quixaba
Riacho dos Cavalos
Salgadinho
Santa Cruz
Santa Helena
Santa Inês
Santa Luzia
Santana de Mangueira
Santana dos Garrotes
Santa Teresinha
Santo André
São Bentinho

Municípios em alerta amarelo de baixa umidade
Confira a lista de municípios abaixo:

Bom Jesus
Cachoeira dos Índios
Cajazeiras
Conceição
Monte Horebe
Santa Helena
Santa Inês
São José de Piranhas
Triunfo

Municípios em alerta amarelo de ventos costeiros
Confira a lista de municípios abaixo:

Baía da Traição
Marcação
Mataraca
Rio Tinto

g1 PB
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