Fevereiro 07, 2025
Arimatea

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A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), ligada à ONU, confirmou, nesta segunda-feira (11), que o Irã está enriquecendo urânio no centro de Fordo, cerca de 200km ao sul de Teerã.

O ato é proibido pelo acordo nuclear firmado em 2015 pelo país, pois o texto previa que Fordo se tornasse um centro de pesquisa. Na quarta (6), o Irã começou a injetar gás de urânio em 1.044 centrífugas do local, que antes estavam vazias.

A AIEA também afirmou que o estoque de urânio enriquecido do país está crescendo. No dia 3 de novembro, o estoque de urânio com baixo enriquecimento do Irã era de 372,3 kg, em comparação a 241,6 kg relatados em 19 de agosto - e além do limite previsto no acordo, de 202,8 kg.

O país persa continua, ainda, a enriquecer urânio até 4,5%, acima dos 3,67% permitidos pelo trato.

Desde que os Estados Unidos saíram do pacto nuclear com o Irã no ano passado e impuseram sanções, o país tem violado suas partes no acordo, para pressionar outras nações a fornecerem mais incentivos.

Também na semana passada, o Irã anunciou que estava operando 60 centrífugas avançadas do tipo IR-6, capazes de produzir urânio enriquecido dez vezes mais rápido que os aparelhos IR-1. Estas, de primeira geração, são as que operam em Fordo, mas, pelo pacto nuclear, o país só pode mantê-las em Natanz, cerca de 315km ao sul de Teerã.

O chefe do programa nuclear iraniano, Ali Akbar Salehi, disse ainda, na ocasião, que os iranianos trabalham em protótipos de uma outra centrífuga, a IR-9, ainda mais avançada que as IR-6.

Uma centrífuga enriquece o urânio girando rapidamente o gás hexafluoreto de urânio. A centrífuga IR-9 seria capaz de trabalhar 50 vezes mais rápido que as IR-1.

Mais urânio em localização desconhecida
A AIEA afirma, ainda, que foi descoberto urânio em um outro local, desconhecido, no Irã, que não foi revelado à agência, diz a Associated Press. Israel e os EUA dizem que o lugar fica nos arredores de Teerã, e já foi descrito anteriormente pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu como um "armazém atômico secreto".

Israel alegou que o material no local provém de um programa militar iraniano envolvendo trabalho em armas nucleares. O Irã nega a busca de armas nucleares e diz que seu programa é pacífico.

G1
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A Bolívia registrou incêndios em casas, saques a lojas e gangues nas ruas depois que Evo Morales renunciou à Presidência neste domingo (10). Os incidentes foram registrados nas cidades de La Paz, capital do país, e Santa Cruz.

Inicialmente, logo após o pronunciamento de Evo, multidões comemoraram a renúncia. Mais tarde, no entanto, começaram os ataques – aparentemente de retaliação.

Segundo o jornal boliviano "El Deber", o comandante geral da polícia, Vladimir Yuri Calderón, renunciou nesta segunda-feira (11) depois dos incidentes violentos.

Um vídeo difundido entre os bolivianos mostra pessoas dentro da propriedade do próprio Evo Morales, depois que ele voou para outra parte do país. O imóvel foi alvo de pichação

Figuras importantes da oposição e o acadêmico Waldo Albarracin relataram em redes sociais que tiveram suas casas incendiadas por apoiadores de Evo. A residência de uma jornalista da Televisão Universitária também foi queimada.

O jornal “La Razon” descreveu que várias áreas da cidade de La Paz amanheceram com rastros “de uma noite de terror” e disse que a polícia esteve ausente e demorou para entrar em ação.

Em alguns bairros, vizinhos organizaram piquetes e barricadas de contenção. Houve ainda ataques a pátios de ônibus – em uma das centrais, 33 veículos viraram cinzas.

Em Santa Cruz, o chefe da polícia, Miguel Mercado, disse que algumas “hordas e grupos de vândalos” saíram à noite no domingo para causar pânico na população, de acordo com o jornal “El Deber”.

"Quero anunciar que em Santa Cruz a situação está controlada. Não só graças à intervenção policial, graças à população, à consciência dos cidadãos que pretendem que se reinstitua a democracia”, afirmou a autoridade policial.

Vazio de poder
Apesar de a senadora de oposição Jeanine Añez ter dito que está preparada para aceitar a responsabilidade de assumir o comando do país, ainda não está está claro quem assumirá a liderança na Bolívia, que fará uma nova eleição,

“Se eu tiver o apoio daqueles que lideraram esse movimento por liberdade e democracia, eu vou encarar o desafio, só para fazer o que for necessário para convocar eleições transparentes”, disse Añez ao canal Red Uno, nesta segunda.

“Não é que eu queira assumir isso por força, é uma sucessão constitucional e por enquanto eu tenho que assumir.”

Pela lei boliviana, na falta de um presidente e um vice, o líder do Senado deveria ser o líder provisório. No entanto, Adriana Salvatierra, que deveria assumir o cargo, também renunciou.

Os legisladores devem se encontrar nesta segunda para criar uma comissão interna ou determinar quem assumirá temporariamente.

EUA querem civil no poder
A Organização dos Estados Americanos (OEA) publicou um documento no qual diz rechaçar qualquer “saída inconstitucional” para a situação.

O órgão pediu que a Assembleia Legislativa Plurinacional se reúna para assegurar o funcionamento institucional e nomear novas autoridades eleitorais que garantam uma nova votação.

“É importante que a Justiça continue a investigar as responsabilidades existentes relativas à comissão de delitos vinculados ao processo eleitoral realizado no dia 20 de outubro até as últimas consequências”, diz o comunicado do órgão.

De acordo com a agência de notícias Reuters, os Estados Unidos pediram à OEA que supervisione as novas eleições na Bolívia e disseram que vão monitorar os eventos no país sul-americano, segundo a Reuters.

Os americanos também pedem que a autoridade que assumir o poder durante o mandato tampão até as eleições seja um civil, e não um militar.

Ministro se refugia em embaixada da Argentina
A embaixada da Argentina em La Paz deu refúgio a um ex-ministro, Carlos Romero, desde o domingo.

De acordo com o jornal argentino "Clarín", os diplomatas argentinos não descartam receber outros membros do governo de Evo que peçam abrigo.

G1
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Duas pessoas estão em estado crítico depois de mais um dia de protestos violentos em Hong Kong nesta segunda-feira (11).

Uma delas, um manifestante contra a China, foi atingida com um tiro por um policial, em um ato transmitido ao vivo pelo Facebook.

Uma porta-voz da autoridade hospitalar da cidade afirmou que a pessoa passou por cirurgia e estava em condições críticas, mas não deu mais detalhes. A polícia disse que está investigando o oficial e que ele foi suspenso.

Em outro lugar da cidade, um segundo manifestante, este pró-Pequim, teve um líquido inflamável jogado sobre o corpo e, depois, foi queimado. Ele também está em estado grave.

Vídeos
Nas imagens do tiro, é possível ver um agente apontando a arma para uma pessoa com uma jaqueta branca. Enquanto os dois lutam, outro homem encapuzado, vestido de preto, se aproxima, e o policial atira no segundo manifestante. O homem cai de imediato, levando as mãos ao lado esquerdo do corpo.

Em seguida, um terceiro manifestante, também de preto, se aproxima da confusão. Segundos depois, o mesmo agente parece fazer outros dois disparos, contra uma terceira pessoa, mas não houve feridos, segundo a BBC.

Depois, as imagens mostram os policiais detendo os dois homens de preto, inclusive o que ficou ferido. Fotos do local mostram o que parecem ser manchas de sangue no chão.

Os atos ocorreram no bairro de Sai Wan Ho, em um cruzamento bloqueado pelos manifestantes.

Outro vídeo postado online mostra outro manifestante, este pró-Pequim, discutindo com um grupo de pessoas. Alguém, então, derrama líquido inflamável sobre ele e acende um isqueiro. O ato foi em Sha Tin.

Primeira morte
Hong Kong tem sido sacudida nos últimos cinco meses por enormes manifestações, com enfrentamentos cada vez mais violentos entre manifestantes e policiais.

As tensões aumentaram ainda mais depois da morte de um estudante de 22 anos, Alex Chow, que caiu em um estacionamento de vários andares no começo de novembro durante um destes confrontos. Desde a morte dele, as manifestações continuaram a reunir dezenas de milhares de pessoas todos os dias.

Uma convocação de greve geral foi lançada para esta segunda (11), quando os protestos surgiram em vários distritos. Os manifestantes construíram barricadas e bloquearam estradas em cerca de 120 locais na cidade.

A polícia disparou gás lacrimogêneo e um canhão de água em várias partes da cidade, e entrou no campus da Universidade Chinesa, onde estudantes protestavam. Um vídeo também publicado na internet mostrava um policial em uma motocicleta atravessando um grupo de manifestantes, em uma aparente tentativa de dispersá-los.

Um porta-voz da polícia, Tse Chun-chung, disse que os incidentes desta segunda estavam sob investigação, mas defendeu as ações dos policiais como necessárias para garantir sua própria segurança. Tse disse que duas pessoas foram presas no incidente com o tiro, incluindo a pessoa baleada, mas ninguém foi detido ainda por atear fogo no homem.

"Continuar esse tumulto é uma situação de perda para Hong Kong. Todo mundo perde", disse Tse.
O serviço ferroviário foi parcialmente suspenso por causa de incêndios e obstáculos nos trilhos e janelas quebradas em uma agência do Banco da China, estatal. Grande parte do distrito comercial do centro ficou fechada ao trânsito, enquanto manifestantes cercados por espectadores se envolviam em um impasse com a polícia.

Governo não vai ceder, diz líder
A líder de Hong Kong, Carrie Lam, afirmou nesta segunda (11) que seu governo "não poupará esforços" para pôr fim aos protestos. Ela também disse que não cederia às demandas dos manifestantes por concessões políticas.

"Se ainda houver um pensamento de que, ao aumentar a violência, o governo de Hong Kong cederá à pressão para satisfazer as chamadas demandas políticas, eu estou deixando bem claro aqui: isso não acontecerá", disse Lam.

Os protestos na cidade começaram em junho, quando o governo propôs uma lei de extradição para a China, que depois foi suspensa. Os manifestantes passaram, então, a incluir demandas por maior democracia e responsabilidade policial. Ativistas dizem que a autonomia de Hong Kong e as liberdades civis ao estilo ocidental, prometidas quando a ex-colônia britânica foi devolvida à China em 1997, estão se deteriorando.

G1
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O governo chileno anunciou na noite deste domingo (10) o início do processo para uma nova Constituição através de um "Congresso Constituinte", com "ampla participação cidadã e um plebiscito que o ratifique". A manobra atende a uma das principais demandas surgidas nos protestos que ocorrem no país.

O ministro do Interior, Gonzalo Blumel, confirmou o anúncio após uma reunião na casa do presidente, Sebastián Piñera, com os líderes do "Chile Vamos", coalizão política que reúne quatro partidos de centro-direita e direita, que até agora eram os mais reticentes a uma mudança profunda da Carta Magna, herdada da ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990).

Os prazos para o processo, porém, não foram definidos.

“Entendemos que é preciso reconstruir o pacto social, que nos últimos tempos vimos ser uma demanda de cidadania”, disse Blumel.

Quanto aos mecanismos que serão usados para começar a redigir uma nova Carta Magna, Blumel explicou que “a melhor maneira, a melhor fórmula, é trabalhar com base em um congresso constitucional que tenha ampla participação do cidadão”.

A ideia, segundo Blumel, é que o Congresso - não deu mais detalhes - seja responsável por coletar e incluir as demandas dos cidadãos através de um processo de debate nacional e cujo texto deve ser ratificado por um plebiscito. “A Constituição é a lei mais importante, é a casa de todos e deve ser ratificada pelos cidadãos para ser o novo órgão, a nova casa que nos abrigará nos próximos anos”, afirmou.

De acordo com Blumel, “iniciaremos um amplo diálogo com todos os setores e forças sociais para alcançar acordos amplos. Queremos trabalhar com urgência, mas também com responsabilidade”.

Sebastián Piñera anunciou no sábado (8) que preparava um projeto para fazer mudanças na Constituição promulgada na ditadura de Pinochet. “Acredito nas mudanças na Constituição, que são legítimas e vamos discuti-las”, afirmou.

Projeto de Bachelet
Em março do ano passado, poucos dias depois de Piñera assumir a presidência, seu governo anunciou que não permitia o avanço de um projeto de lei enviado ao Congresso por sua antecessora, a socialista Michelle Bachelet (2014-2018), para modificar a Constituição.

O projeto consagrava a inviolabilidade dos direitos humanos, o direito à saúde e à educação e também igualdade de remuneração entre homens e mulheres.

No entanto, após três semanas de manifestações que deixaram 20 mortos, o presidente explicou na entrevista que sua proposta deve ser discutida junto com o projeto de lei de Bachelet e com outras propostas que possam surgir.

Desde o surto social iniciado em 18 de outubro, crescem nas manifestações as vozes que exigem uma assembleia constituinte para mudar a Carta Magna. Dezenas de conselhos cidadãos discutiram mecanismos com esse objetivo.

France Presse
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O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (11) que a balança comercial registrou superávit de US$ 14 milhões nas duas primeiras semanas de novembro.

O superávit acontece quando as exportações superam as compras do exterior. Quando ocorre o contrário, é registrado déficit comercial.

No começo deste mês, as exportações somaram US$ 4,230 bilhões (queda de 32,7% contra novembro de 2018) e as importações totalizaram US$ 4,216 bilhões (queda de 16,7% na mesma comparação).

Quedas na comparação com 2018
Houve queda nas exportações de manufaturados (-41%), de semimanufaturados (-28,3%) e de produtos básicos (-26,7%) contra novembro do ano passado.

Nas importações, se destacaram a queda dos gastos com veículos automóveis e partes (-23,4%), químicos orgânicos e inorgânicos (-17,2%), combustíveis e lubrificantes (-13,9%), adubos e fertilizantes (-12,8%), equipamentos eletroeletrônicos (-5,4%).

Acumulado de 2019
No acumulado deste ano, até 10 de novembro, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 34,935 bilhões, informou o Ministério da Economia.

Embora o saldo acumulado seja positivo, houve queda de 30,5% na comparação com o mesmo período de 2018, quando o superávit chegou a US$ 50,286 bilhões.

De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 189,766 bilhões (queda de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 870 milhões.

As importações somaram US$ 154,831 bilhões, recuo de 1,6% em relação ao mesmo período de 2018. A média diária foi de US$ 710 milhões.

G1
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Quase 90% dos brasileiros pretendem usar o 13º salário para quitar dívidas. Segundo uma pequisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), 87% dos entrevistados darão este destino aos recursos – uma fatia um pouco maior que no ano passado, quando esse percentual ficou em 86%.

"Isto demonstra que a redução da atividade econômica, desemprego maior, taxas de juros elevadas aumentaram o endividamento dos consumidores", aponta a entidade em nota. Há dez anos, a fatia dos entrevistados que pretendiam usar o 13º para pagar dívidas era de 64%.

Com tantos brasileiros usando o dinheiro para pagar dívidas, os presentes deste fim de ano devem ficar magros. Só 5% dos entrevistados disseram que pretendem usar parte do 13º para comprar presentes. Outros 2% pretendem usar o dinheiro para pagar as despesas de começo de ano, enquanto outros 2% pretendem poupar parte do que sobrará.

A Anefac aponta ainda que 1% quer usar parte dos recursos para compra e reforma da casa, e que 3% já receberam parte ou todo o 13º ao longo do ano, ou fizeram empréstimos em antecipação.

Dívidas e presentes
Entre as dívidas que os brasileiros pretendem pagar com o 13º, as principais são aquelas com cheque especial (45%), cartão de crédito (49%) e financiamento bancário em atraso (3%).

Já os principais presentes que devem receber os recursos são roupas (64%), bens diversos (55%), celulares (53%) e brinquedos (36%).

A pesquisa foi realizada junto a 1.130 consumidores de todas as classes sociais durante o mês de outubro.

G1
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A previsão de instituições financeiras para a inflação este ano subiu. A previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 3,29% para 3,31%.

Para os anos seguintes não houve alterações: 3,60%, em 2020, 3,75% em 2021, e 3,50% em 2022. Essas estimativas são de pesquisa a instituições financeiras, elaborada semanalmente pelo Banco Central (BC) e distribuída às segundas-feiras, em Brasília.

As projeções para 2019 e 2020 estão abaixo do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Taxa Selic
O principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Copom aumenta a Selic, a meta é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. O mercado financeiro continua esperando que a Selic encerre 2019 e 2020 em 4,50% ao ano.

Para 2021, a expectativa é que a taxa Selic termine o período em 6% ao ano. Para o fim de 2022, a previsão é 6,50% ao ano.

Crescimento econômico
A estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 0,92% este ano. Para 2020, a projeção subiu de 2% para 2,08%. Já a expectativa para 2021 2022, permanece em 2,50%.

Dólar
A previsão para a cotação do dólar segue em R$ 4 para o fim de 2019 e 2020.

Agência Brasil
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O dólar opera em queda nesta segunda-feira (11), depois de fechar em alta na sessão anterior pela terceira vez seguida, em meio a um cenário ainda marcado pela incerteza política doméstica e pela cautela comercial no exterior.

Às 15h34, a moeda norte-americana caía 0,62%, a R$ 4,14.

Na sexta-feira, a moeda norte-americana subiu 1,82%, a R$ 4,166. Na semana passada, o avanço foi de 4,31% - a maior alta semanal em mais de um ano. No mês e no ano, há alta acumulada de 3,9% e 7,53%, respectivamente.

No radar dos investidores, permanece o cenário de incerteza política decorrente de uma decisão do STF que culminou na determinação da Justiça Federal do Paraná de conceder a liberdade ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em meio ainda à cautela em relação à guerra comercial, destaca a agência Reuters.

"O que explica o movimento de abertura seria a correção após a divisa ter acumulado uma desvalorização acentuada na semana passada", disse à Reuters Camila Abdelmalack, economista da CM Capital Markets, citando a frustração com o leilão da cessão onerosa e a decisão do STF que derrubou a prisão após condenação em segunda instância como fatores que pesaram para a desvalorização do rea.

No cenário internacional, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse no sábado que as negociações comerciais com a China estavam seguindo "muito bem", mas que os EUA só fechariam um acordo com Pequim se esse fosse o negócio certo para os norte-americanos.

Na sexta-feira, uma autoridade sênior do governo dos Estados Unidos afirmou que a Casa Branca está "muito otimista" de que obterá um acordo na chamada "fase um" do pacto com a China antes do final do ano.

A projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio no fim de 2019 permaneceu em R$ 4 por dólar, segundo divulgou besta segunda-feira o Banco Central. Já a mediana das projeções entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, voltou a subir, de R$ 4,04 para R$ 4,11, de acordo com a pesquisa semanal Focus.

G1
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Dois homens e uma mulher foram presos nesta segunda-feira (11), suspeitos de aplicar golpes em comerciantes que trabalham no Shopping das Redes, em São Bento, no Sertão da Paraíba. O grupo usava uma Kombi para transportar os produtos comprados com cédulas falsas.

Segundo informações da Polícia Civil, quando os comerciantes perceberam que as cédulas que o trio usava para comprar produtos no local eram falsas, mantiveram o grupo no local até o momento em que a Polícia Militar chegou.

Com os suspeitos, foi apreendido um montante de R$ 2 mil. A polícia confirmou que, pelo menos, três cédulas da quantia encontrada eram falsas. Os homens e a mulher foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de São Bento e foram autuados pelo crime de estelionato.

Já as cédulas falsas serão levadas para a sede da Polícia Federal do município de Patos, também no Sertão do estado.

G1 PB
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O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta segunda-feira (11), um homem que reside em Bananeiras, na Paraíba, por crime de pornografia infantil. O acusado já havia tido a prisão preventiva decretada no dia 23 de maio de 2019, quando foi preso em flagrante durante a Operação Nêmesis, que aconteceu em outros sete estados e cumpriu 28 mandados de busca e apreensão no mesmo período.

O homem armazenou em seu notebook de uso pessoal de forma livre e consciente, conteúdo de pornografia e também compartilhou o conteúdo na internet, segundo o MPF. Apesar de já estar em liberdade, mediante comparecimento mensal em juízo, o acusado pode ter pena de 4 a 10 anos de prisão e o pagamento de multa.

A denúncia se baseia na comprovação de condutas ilícitas no período de novembro de 2017 a maio deste ano, ferindo o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), ao adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.

Ainda em abril deste ano, a Polícia Federal instaurou um inquérito no qual foram identificados vários compartilhamentos de arquivos contendo pornografia infantil, em Bananeiras, por meio da tecnologia "ponto-a-ponto", sistema em que há a possibilidade de compartilhamento direto de arquivos entre usuários em qualquer parte do mundo pela internet.

A polícia identificou o usuário pelo provedor de internet e o MPF obteve na Justiça deferimento de medida cautelar, cumprida na prisão em flagrante. Na ocasião, foram apreendidos equipamentos eletrônicos e uma arma de fogo sem registro.

G1 PB
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