Fevereiro 07, 2025
Arimatea

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou que pode usar a Lei de Segurança Nacional contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por causa de declarações que tem feito em público desde que ganhou a liberdade, na última sexta-feira. Bolsonaro disse que vai acionar a Justiça quando tiver “certeza” de que Lula “está nesse discurso para atingir os seus objetivos”.

"Temos uma Lei de Segurança Nacional que está aí para ser usada. Alguns acham que os pronunciamentos, as falas desse elemento, que por ora está solto, infringem a lei. Agora, nós acionaremos a Justiça, quando tivermos mais do que certeza de que ele está nesse discurso para atingir os seus objetivos", disse domingo em entrevista ao site Antagonista, divulgada nesta segunda-feira.

Em seus discursos em público, Lula tem criticado Bolsonaro, seu governo, a Lava-Jato e a imprensa.

Bolsonaro também citou os protestos no Chile e a volta da " turma da Cristina", na Argentina.

"Você pode ver no Chile, o presidente Piñera demitiu todos seus ministros, pediu perdão e continua a mesma coisa. Na Argentina, não houve nenhum badernaço, porque já era uma tendência a turma da Cristina voltar ao poder como voltou. Então, acredito que não tenha problema. Agora tem que se preparar porque, na América do Sul, o Brasil é a cereja do bolo. Se nós aqui entrarmos em convulsão, complica a situação".

O presidente disse ainda que o mensalão e a Lava-Jato foram um obstáculo, no Brasil, para a "tentativa insana de poder absoluto" da esquerda.

"Esses países de esquerda, né, que já têm governo, como lá atrás quando foi criado, até as Farc fizeram parte, o objetivo era se ajudarem para chegar ao poder. O próprio Dirceu disse, algum tempo depois, que muitos que chegaram ao poder não acreditavam. E, aqui no Brasil, aconteceu um fenômeno conhecido como Mensalão, Lava Jato, que botou, não digo um ponto final, mas botou um obstáculo para prosseguirem nessa tentativa insana de poder absoluto".

A lei citada por Bolsonaro, de 1983, define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social, que "lesam ou expõem a perigo de lesão" a "integridade territorial e a soberania nacional", o regime democrático, a Federação, o estado de direito e "a pessoa dos chefes dos Poderes da União". A pena pode chegar a 20 anos de reclusão.

O Globo
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O ex-ministro Ciro Gomes (PDT), afirmou nesta segunda-feira, em entrevista exclusiva ao GLOBO, que o ex-presidente Lula demonstrou não ter tirado lições do período que passou na cadeia, onde ficou 580 dias: "Ele não aprendeu rigorosamente nada (na cadeia) ao se colocar como candidato sem poder ser". Para Ciro, o petista estaria tentando enganar o povo "com a presunção de que o povo é ignorante, é idiota" e a "farsa de 2018", quando Lula lançou candidatura mesmo barrado pela Lei da Ficha Limpa, está se repetindo e, agora, será uma "tragédia".

Ciro foi ministro da Integração Nacional no primeiro mandato de Lula e na eleição do ano passado chegou a ser procurado pelo ex-presidente para que aceitasse, inicialmente, ser seu vice. Depois, o cabeça da chapa presidencial. O pedetista se recusou a conversar com Lula. Após ficar em terceiro lugar na disputa presidencial, viajou para o exterior e não subiu no palanque de Fernando Haddad, substituto do PT para o líder encarcerado. Confira os principais trechos da entrevista:

Como o senhor viu a soltura de Lula?

Quem comemora que um cidadão esteja preso? O cara saiu da cadeia, acho que é hora dele. Eu não sei se eu aguentaria ficar preso, embora eu me comporte. É um negócio de maluco. O (Nelson) Mandela foi preso por luta armada contra o apartheid (regime de segregação racial da África do Sul), o Lula foi preso por corrupção, condenado por corrupção passiva. Você pode até discutir, como eu já falei um milhão de vezes, o devido processo legal. Eu não acho que ele tenha tido o direito (a julgamento justo), agora que ele seja inocente, estou cansado de saber que ele nunca foi, (vi isso) de perto, testemunhadamente. Achei melhor ficar calado, deixar acontecer para ver.

O PT dizia que o Lula é um preso político.

Preso político? O último preso político notável da América Latina foi o (ex-presidente do Uruguai Pepe) Mujica. Preso (durante a ditadura militar do país sul-americano), que nunca viu um promotor ou o juiz sumiu. Ficou um ano numa fazenda dormindo num silo, quase enlouqueceu. O nome disso é preso político. Agora o outro lá é preso político. Aí de repente, o Supremo manda soltar e pronto, não é mais preso político? É um negócio de doido. Se você entrar nisso, é a tragédia brasileira.

Como avalia a situação após os discursos do Lula, já fora da cadeia?

É a loucura que está acontecendo no Brasil. Vejo basicamente que a história se repete como farsa, e se houver repetição de novo, será como tragédia. É isso que está acontecendo neste momento. O Lula não saiu da cadeia inocente, nem inocentado pelos tribunais como eles estão, de novo, enganando e explorando a boa fé da população brasileira. O Lula foi devolvido às ruas porque está pendente um conjunto de recursos. Ele tem direito de aguardar em liberdade como qualquer outro cidadão. Aí o Lula sai imediatamente demonstrando que não aprendeu rigorosamente nada, sai o mesmo: candidato sem poder ser. Já foi assim em 2018. E deu-se a farsa do Haddad, que se submeteu a uma fraude (ao aceitar ser vice e depois cabeça da chapa). Eles diziam que eleição sem Lula era fraude, depois já não era mais fraude. O que eles dizem de manhã não serve para de tarde. Sempre com a presunção de que o povo é ignorante, que o povo é idiota, que cabe manipular, mentir, enganar porque o que importa é o projeto de poder. Agora, vai se repetir como tragédia, se persistir nesse caminho.

Para o Bolsonaro e seus apoiadores, é positiva a soltura do Lula?

É tudo que o bolsonarismo, empurrado para o gueto de onde nunca deveria ter saído, está ardorosamente comemorando. Essa mistura de proto fascismo, moralismo de goela e a manipulação da religiosidade popular, é um fenômeno muito complexo e grave. E no simbólico, o Lula (personifica para eles) a impunidade. E o Lula não tem nada de inocente, no mínimo, nas escolha. Foi ele que escolheu a Dilma (Rousseff), ele que escolheu Michel Temer, ele que empoderou o (ex-presidente da Câmara) Eduardo Cunha, ele que nomeou o Geddel (Vieira Lima), entregou R$ 1 bilhão de contratos superfaturados sem licitação para o (ex-presidente do Senado) Eunício Oliveira na Petrobras, ele que loteou a Petrobras, o Banco do Brasil, a Caixa Econômica. Se não teve o devido processo legal (no caso do tríplex do Guarujá), denunciei para ele alguns desses outros casos, pessoalmente.

E por que o senhor não rompeu com o Lula antes, ao ver tudo disso?

Eu me afastei. Numa eleição majoritária, a gente vale pelo que é e pelo que nega. E o quadro brasileiro, era nós ou Aécio (Neves, candidato do PSDB a presidente em 2014). Evidentemente, eu não tenho arrependimento, mas fui engolindo, engolindo até o limite. Não aceitei mais ser ministro a partir do segundo mandato (do Lula), não aceitei ser ministro da Dilma. Me afastei, e não vou votar do outro lado, obviamente. Agora, vou ajudar a construir um outro caminho.

A oposição ao governo Bolsonaro pode reaproximar o senhor do Lula?

Eu não quero mais andar com o lulopetismo corrupto nem para ir para o céu. Prefiro amargar mais alguns dias, meses ou anos no purgatório do que ter de engolir o que eu já engoli por 20 anos.

O Lula já fez algum movimento para ter uma conversa com o senhor desde que saiu da prisão?

Ele virou esse camarada inconfiável. Agora quer aparecer como se não fosse o polo catalizador da hostilidade. Ele agora é generoso, que não tem ódio no coração, e, quando vai falar, o ódio sai pela boca, pelos olhos, furibundo contra todo mundo. Fala da política econômica. Só tem explicação: ele aposta sistematicamente que o nosso povo é idiota, que é incapaz de entender as coisas até contra as evidências. Constrangedoramente, o Bolsonaro está pagando a menor taxa de juros da história da Selic e o Lula pagou as maiores.

Muitos analistas atribuíram a vitória do Bolsonaro a um racha na centro-esquerda?

Não creio que haja no Brasil clareza sobre essas fronteiras (direita, esquerda). O valor da ética, na tradição da humanidade, pertence à prática da esquerda. E o lulopetismo transferiu esse valor para o Bolsonaro. Onde está a ética hoje? Na mão do Bolsonaro, que diz que a corrupção acabou. Reina em cima do lulopetismo, que faz de conta que o rei não está nu. R$ 51 milhões em malas dentro um apartamento em Salvador, do Geddel Vieira Lima, de onde ele tirou esse dinheiro? Será que todo mundo é idiota? Não foi da vice-presidência da Caixa do governo Dilma, não foi do Ministério da Integração Nacional do governo Lula (postos que Geddel ocupou nos governos petistas)? Por que eu não sou processado? (O ex-governador) Tarso Genro não é, (o ex-governador) Olívio Dutra não é, (o vereador) Eduardo Suplicy não é. Por que essa persguição é só contra o Lula e a turma dele? Toda a executiva nacional do PT não pode tirar uma folha corrida.

Qual o caminho que o senhor enxerga para o país?

O caminho é banir a ilusão caudilhesca, personalista, culto à personalidade. Está aí o problema da Bolívia. A Bolívia está crescendo, está fazendo esforço de diversificar a sua plataforma de commodities. Não aceitou entregar as riquezas estratégicas nem para os americanos, nem para os russos e, de repente, cai. Porque de novo é a mesma característica. Claro que neste momento estou preocupado com a vida do Evo Morales. Não é hora de qualquer reflexão, a não ser dizer que não é papel de militar, em pleno século 21, constranger a autoridade civil eleita pelo povo com ameaça de violência. Agora, quanto desse projeto foi apropriado pelo povo? Será que só tem uma pessoa (Evo, que estava há 13 anos no poder)? Isso é ser de esquerda? Aí eu vejo um petista tarado, que é igual a bolsominion, dizer que a (chanceler alemã) Angela Merkel foi reeleita quatro vezes. Oh anta, a Angela Merkel trabalha num regime parlamentarista e está num escrutínio diário.

Mas não é difícil o senhor encampar esse discurso sendo que a sua história política é mais voltada para a sua personalidade?

Não é mesmo. Veja o que está acontecendo no Ceará. Eu sou caudilho? Nunca quis ser reeleito. Nunca perdi uma eleição no Ceará. Tenho uma aliança de 20 partidos. Hoje o PT governa com meu apoio. Lá tem um plano sendo implatado. Aos 36 anos, era o governador mais popular do país, larguei tudo e fui para a universidade. Sou igual ao Lula? De 1989 para cá o Lula é uma figura central. O lulopetismo virou uma bola de chumbo amarrando o Brasil ao passado.

Mas o projeto é Ciro, não é um partido, uma ideia.

Eu não tenho culpa como a imprensa trata. Estou me esforçando para ser coletivo a vida inteira. Ajudei a fundar o PSDB, peguei o PPS com dois deputados e fiz crescer. Aí quando chega perto do poder vira o oposto.

Como o senhor enxerga a oposição?

Perdemos a eleição extensamente. Fica-se todo tempo buscando um terceiro turno. Perdemos a eleição pra presidente e no Congresso Nacional por 3 a 1 (a oposição tem um terço dos parlamentares). Desde o começo, eu trabalhei para mitigar danos, para constranger o Bolsonaro ao jogo democrático.

O senhor vê espaço para furar esses pólos de Lula e Bolsonaro?

Não acho que seja fácil, mas é imperativo. Venho de um tempo que a ditadura parecia ser indestrutível e, de repente, se dissolveu no ar. Aí os pólos eram PMDB e PFL. Tinha um partidinho que a gente fez que se chamava PSDB, que tinha oito deputados. E outro partidinho danado de chato chamado PT. E passaram depois 20 anos esses dois se enfrentando. Um já sumiu, eu ganhei do (Geraldo) Alkcmin em São Paulo (em 2018). No Ceará, eu nunca perdi nenhuma. Nessa, eu ganhei e o Haddad, na capital que é o eleitorado mais crítico, tirou o terceiro lugar. Chega o segundo turno, para você ver como eles são honestos, o Haddad tem 71% e Bolsonaro, 28%. Aqui em São Paulo, onde ele foi prefeito, perdeu por 68% a 32%. E eu que sou o culpado (pela derrota)?

Não dava para transferir mais?

Foi tudo tudo. Não acho nada legal afirmar, mas o Haddad está com uma condenação à prisão de seis anos (na verdade, a 4 anos e seis meses de prisão, em regime semiaberto, pelo crime de caixa dois eleitoral). Acho que tem muito lawfare (uso de mecanismo jurídicos para perseguição) no Brasil, muita injustiça, mas ninguém fez comigo até hoje.

Como o senhor avalia a decisão em si do Supremo de rever a prisão em segunda instância?

Desde o episódio da judicialização do caso Lula todo cidadão tem um sentimento de justiça. E o que faz nossa mais Alta Corte, perante esse sentimento de justiça? Por 6 votos a 5 diz que a prisão em segunda instância vale. Um ano depois, sem nenhuma inovação ou mudança institucional, pelos mesmos 6 a 5, vai na direção contrária. Isso na cabeça do povo é absolutamente deletério em matéria de confiança, porque, quem gosta do Lula, vai sempre acusar o Supremo de ter feito política ao sancionar uma prisão precoce do Lula naquela data.

O Globo
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O ex-senador paraibano Cássio Cunha Lima foi ovacionado assim que chegou à solenidade de inauguração do Complexo Habitacional Aluízio Campos, na manhã desta segunda-feira (11), em Campina Grande. Mesmo estando sem mandato político e afastado do foco do debate, a popularidade de Cássio se mostrou forte em Campina Grande.

Cássio chegou à solenidade quando as autoridades já estavam posicionadas em seus lugares no palco. Quando as pessoas que estavam no local perceberam sua presença, começaram a gritar por seu nome e aplaudir Cássio, que também já foi prefeito da cidade.

O presidente Jair Bolsonaro não deixou passar a popularidade de Cássio e aproveitou para tecer elogios em seu discurso. Ele começou falando que “nós todos aqui em cima chegamos um pouquinho mais cedo. Mas teve um que chegou na hora certa. É um cabra chamado Cássio Cunha Lima”.

De acordo com Bolsonaro, Cássio chegou de forma modesta e com a intenção de ocupar a segunda fileira de cadeiras. “Eu falei: não, fica na primeira. Se não tiver vaga, fica na minha cadeira”, declarou.

Elogiando a forma como Cássio Cunha Lima foi recebido no palco, Bolsonaro destacou que “ele não é mais patrimônio de Campina Grande, da Paraíba, nem do Nordeste, ele é patrimônio do Brasil”.

Cássio não discursou durante a solenidade de inauguração do Complexo Habitacional Aluízio Campos, mas ficou sentado ao lado do presidente Jair Bolsonaro durante todo o evento.

ClickPB
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O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), entrou com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) pedindo a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com base na Lei de Segurança Nacional. O argumento do senador é que o petista, livre da prisão desde a última sexta-feira, 8, incitou a violência contra a ordem pública ao pedir para a militância “atacar” como manifestantes no Chile.

No sábado, 9, em São Bernardo do Campo, Lula chamou militantes para uma reação ao governo do presidente Jair Bolsonaro, declarando ser necessário “atacar” e não apenas se defender. “É uma questão de honra a gente recuperar esse País. A gente tem que seguir o exemplo do povo do Chile, do povo da Bolívia. A gente tem que resistir. Não é resistir. Na verdade, é lutar, é atacar e não apenas se defender. A gente está muito tranquilo”, declarou Lula.

Na representação, Olímpio pede ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para requerer a prisão preventiva de Lula por incitar a subversão da ordem pública e instaurar procedimentos para responsabilização por crimes previstos na Lei de Segurança Nacional e na legislação que tipifica os crimes contra o Estado e a ordem política e social.

“Uma incitação desta natureza ultrapassa qualquer razoabilidade de liberdade de expressão e demonstra um projeto de poder que quer se utilizar da violência e da quebra da ordem pública para a proteção de criminosos”, diz Olímpio no documento encaminhado à PGR.

Estadão
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O presidente Jair Bolsonaro convidou deputados do PSL a participarem de uma reunião na tarde desta terça-feira no Palácio do Planalto para informar que deverá se desfiliar da legenda. No encontro, o presidente deve anunciar também a estratégia para criação de uma legenda.

Segundo a colunista Bela Megale, a campanha para a criação da nova sigla pode ser lançada ainda nesta semana, com um site e um aplicativo. Ainda de acordo com a colunista, caso os aliados de Bolsonaro não consigam levar o fundo eleitoral do PSL para o novo partido, a ideia é adotar um modelo similar ao do partido Novo, com cobrança de mensalidades, além de realizar vaquinhas online, o chamado “crowdfunding”.

Um dos convidados, o deputado federal Bibo Nunes (RS) afirmou que vai aproveitar o encontro para manifestar também seu interesse em deixar o PSL, quando houver uma janela legal para saída. Ele não pode deixar a legenda neste momento sob pena de perder o mandato.

— É uma reunião para falarmos do momento político, e o Bolsonaro anunciar a desfiliação dele do PSL. Assim, como eu vou anunciar que de fato já estou fora do PSL e quero que acelecerem minha expulsão — disse Bibo Nunes.

O GLOBO apurou que o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, foi informado de que Bolsonaro e o senador Flávio Bolsonaro (RJ) assinaram a desfiliação na quarta-feira da semana passada, mas ainda não entregaram o documento ao partido.

Bolsonaro e Flávio podem ficar sem partido até que o grupo bolsonarista decida se vai se filiar a outra legenda, incorporar ou até mesmo trabalhar pela criação de um partido. O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) não pode se desfiliar porque corre o risco de perder o mandato.

Ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Admar Gonzaga encabeça os trabalhos ao lado da advogada Karina Kufa para tornar viável a criação de uma legenda para o presidente e os 20 parlamentares que já sinalizaram sair do PSL com ele.

A ideia é que o presidente use sua rede de apoio na militância bolsonarista para recolher 500 mil assinaturas e dar início ao processo de criação no TSE.

Na Câmara, o filho do presidente e líder do PSL, Eduardo Bolsonaro (SP), disse que a reunião vai tratar sobre o futuro político do presidente e de seus aliados.

- Não sei se ele vai fazer isso aí (anunciar a saída da legenda). Eu acho provável. O que tudo indica é que sim. A gente vai bater um papo com a maioria da bancada dos deputados do PSL para ver como é que fica essa situação - disse Eduardo

O deputado afirmou ainda que a maioria deve seguir o presidente da República. No seu caso, Eduardo disse que iria "até a lua" com Jair Bolsonaro.

- Amanhã, na reunião no Palácio do Planalto, junto com a maioria dos deputados do PSL, ressalvado uma meia dúzia que tem entrado em conflito frontal com o presidente, a gente vai decidir a questão partidária. Se for um novo partido, se formos migrar para um partido já existente, ou mesmo quais deputados estão dispostos a fazer isso, a gente vai decidir amanhã nessa reunião. É um momento chave para os deputados que estão no PSL - acrescentou.

'Aliança'
No domingo, o colunista Lauro Jardim revelou que o nome preferido de Bolsonaro para a nova legenda é Aliança. O nome, aliás, remete, não se sabe se propositalmente, à extinta Aliança Renovadora Nacional, Arena, o partido de sustentação da ditadura.

Advogados do presidente acreditam que a criação de uma sigla passou a entusiasmar Bolsonaro depois de ele ouvir que, se mais da metade dos deputados do PSL migrarem para a nova legenda, há chance de levarem consigo parte do fundo partidário de R$ 110 milhões ao ano.

Segundo O GLOBO apurou, Bolsonaro já admite que pode não ter tempo hábil para que seus aliados disputem as eleições municipais na nova legenda. Isso porque o presidente sabe que o TSE pode ter dificuldade de conseguir analisar 500 mil assinaturas até abril do ano que vem.

Há três semanas, durante uma viagem a Abu Dhabi, Bolsonaro disse que "não teria dificuldade" em criar um partido. À época, ele disse que um bom nome para uma nova sigla seria Partido da Defesa Nacional.

— É um nome bonito, né? Tem que ser um nome que agregue — disse o presidente. —O ideal agora seria ser xifópago (gêmeos que nascem ligados), seria separar. Nunca saltei de paraquedas sem um extra. Essa possibilidade sempre vai existir. O ideal é um novo partido. Não teria dificuldade em criar — disse, à época.

A crise no PSL começou após Bolsonaro pedir a um apoiador, na entrada do Palácio da Alvorada, para esquecer o PSL e dizer que o presidente da legenda, Luciano Bivar (PE), está “queimado para caramba”. Em resposta, Bivar disse que Bolsonaro já estava afastado da sigla: “A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido”.

O partido chegou a convocar uma reunião emergencial na Câmara com deputados e senadores para avaliar os desgastes após a declaração do presidente Bolsonaro. Aliados do presidente também começaram a se articular para a criação de um novo partido.

O Globo
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O presidente do Supremo Tribunal Federal ( STF ), ministro Dias Toffoli , antecipou em um dia o julgamento da ação que paralisou investigações baseadas em dados compartilhados por órgãos de controle, como Receita Federal e Conselho de Controle de Atividades Financeiras ( Coaf ). O caso será analisado na próxima sessão do plenário do STF, marcada para a manhã de quarta-feira (20) da semana que vem. Inicialmente, o julgamento estava previsto para a tarde de quinta-feira (21).

Em julho deste ano , atendendo a pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Toffoli determinou a suspensão de todos os processos judiciais nos quais dados bancários detalhados de investigados tenham sido compartilhados por órgãos de controle sem autorização prévia do Poder Judiciário. Toffoli determinou que os órgãos de controle só poderiam compartilhar dados gerais como a titularidade de contas e montantes globais movimentados.

A decisão de Toffoli abrange um processo conduzido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) que investiga se Flávio recorreu à prática da "rachadinha", como é conhecida a devolução de parte dos salários dos funcionários do seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).

Integrantes do Ministério Público alegam que a determinação de Toffoli atrapalha as investigações de lavagem de dinheiro em andamento no país.

O Globo
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O fígado é um dos órgãos que mais desempenha funções.

É responsável por filtrar o sangue de substâncias nocivas, como álcool e drogas, usa o açúcar como fonte de energia quando seus níveis estão baixos e é uma fonte de suprimento de ferro para o corpo.

E, assim como os excessos podem causar sérios danos a esse órgão (como cirrose ou insuficiência hepática devido ao consumo excessivo de álcool), existem alguns alimentos que podem ajudar a melhorar seu funcionamento.

"Meu conselho é evitar alimentos hepatotóxicos, como gorduras saturadas, frituras e álcool", diz a nutricionista argentina Magdalena Boccardo à BBC News Mundo, o serviço de notícias em espanhol da BBC.

Confira abaixo cinco alimentos que podem ajudar a melhorar a saúde de seu fígado.

1. Alho
O alho tem propriedades que ajudam a regular e melhorar a função hepática.

"O alho possui propriedades anti-inflamatórias que podem ajudar a regular o trabalho do fígado", diz a nutricionista Grace Fjeldberg no site da Clínica Mayo.

"É aconselhável esmagá-lo e consumi-lo para tirar proveito de suas propriedades".
O alho, de acordo com especialistas, também é recomendado por seu alto teor de alicina, o que ajuda a limpar o fígado.

2. Maçã
Graças ao seu alto teor de fibras, a maçã também é um ótimo aliado para cuidar do fígado.

"É importante cuidar desse aspecto, porque, entre outras coisas, as proteínas formadas no fígado transportam ferro, vitamina A e cobre para o resto do corpo, no qual nutrientes são necessários", diz à BBC News Mundo a nutricionista colombiana Sandra Milena Cardona.

Outro atributo da maçã é que ela contém uma grande quantidade de vitamina C, que também atua como antioxidante e protege as células contra danos externos.

Vários especialistas recomendam verduras, para promover maior ação das fibras.

3. Brócolis
O brócolis pode ser um dos alimentos mais odiados pelas crianças e até por alguns adultos, mas não se pode negar que possui grandes propriedades nutricionais.

No caso do fígado, ajuda a neutralizar elementos nocivos que podem afetar seu funcionamento .

"O brócolis é importante porque ajuda a reduzir a síntese de colesterol", disse Cardona.
Especialistas também indicam que é uma rica fonte de vitamina A, o que impede o envelhecimento das células.

4. Limão
O limão é outra fruta repleta de vitamina C, o que contribui muito para o fígado.

"O suco de limão contém uma grande quantidade de vitamina C concentrada. Um pequeno limão contém um terço da quantidade diária recomendada dessa vitamina", diz Jill Corleone, nutricionista da Universidade de Nova York (EUA).

Ela destaca um estudo publicado pela US National Health Library que descobriu que o suco extraído dessa fruta possui muitos "antioxidantes que reduzem a inflamação, eliminam os radicais livres e melhoram a capacidade do organismo de processar glicose".

"Existem vários estudos que o confirmam: o limão contém vitamina C, flavonóides, carotenóides e outros compostos bioativos que combatem os danos oxidativos e protegem o fígado", acrescenta Corleone.
5. Abacate
O abacate foi batizado como o "ouro verde" e vem se tornando um dos alimentos mais populares do planeta.

Mas também pode ser um aliado quando se trata de defender o fígado de possíveis danos.

Vários estudos indicam que o abacate é uma grande fonte de gorduras saudáveis, o que pode ajudar na proteção do fígado e na eliminação de substâncias nocivas ou desnecessárias.

"O melhor conselho é que deve haver uma dieta equilibrada e saudável que forneça todos os nutrientes necessários para o fígado", diz a nutricionista Cardona.

"Uma das principais dicas é o consumo de gorduras saudáveis, como abacate, azeite, nozes e sementes", conclui.
No entanto, na mesma medida, Cardona ressalta que devemos ter muito cuidado com o consumo em excesso desse tipo de gordura pois, embora saudável, pode causar o chamado 'fígado gorduroso', também conhecido como esteatose hepática ou doença hepática gordurosa.

Trata-se de uma condição reversível na qual grandes quantidades de triglicéridos (um tipo comum de gordura) se acumulam de forma anormal nas células do fígado formando grandes vesículas.

BBC
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O câncer de colo do útero é o terceiro tumor maligno mais frequente entre as mulheres (atrás somente do de mama e do colorretal) e a quarta causa de morte feminina por câncer no Brasil, de acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Em 2017, último dado disponível pelo instituto, 6.385 mulheres perderam a vida por causa da doença no país.

Os altos números, entretanto, não parecem assustar. A vacina contra o Papilomavírus Humano, o HPV, vírus causador do câncer, está disponível gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas tem baixa procura. A cobertura vacinal atual está bem abaixo dos 80% recomendados pelo Ministério da Saúde: apenas 51,4% das meninas de 9 a 15 anos e 22,4% dos meninos de 11 a 14 anos tomaram as duas doses necessárias para a proteção completa. Essa é a faixa etária em que a imunização produz a melhor resposta no organismo.

De acordo com a ginecologista Neila Maria de Gois Speck, presidente da Comissão Nacional Especializada de Trato Genital Inferior da Federação Brasileira de Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), o HPV é um vírus sexualmente transmissível e bastante comum – todas as pessoas sexualmente ativas provavelmente terão contato com ele ao longo da vida.

"A maioria dos tipos de HPV tem caráter transitório e não causa doença alguma no corpo. Entretanto, quando ele gera infecções persistentes, pode afetar o crescimento das células e evoluir para lesões pré-malignas ou mesmo malignas, causando o câncer de colo do útero", explica Neila.

Existem muitos tipos de HPV e a vacina protege contra aqueles considerados de alto risco – ou seja, os que costumam evoluir para um câncer. Por isso, é fundamental que a imunização seja feita corretamente, preferencialmente antes do início da vida sexual (ou seja, da possível exposição ao vírus).

"A vacina é segura e pode evitar totalmente a contaminação pelo vírus", reforça o oncologista Marcelo de Oliveira dos Santos, do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Melhor forma diagnóstico precoce
Prevenir o câncer de colo do útero não se resume a tomar a vacina (a imunização contra o HPV entrou no calendário vacinal brasileiro somente em 2014). A realização do exame Papanicolau consegue identificar a presença de lesões ainda na fase pré-maligna, antes de evoluírem para um câncer. Nesse estágio, o tratamento é capaz de promover a cura na maioria dos casos e não requer remoção do útero, preservando a fertilidade da mulher.

"O Papanicolau deve ser realizado em todas as mulheres a partir dos 25 anos, mesmo aquelas que receberam a vacina, já que ela não protege contra todos os tipos de HPV. O exame precisa ser repetido um ano depois e, se esses dois primeiros resultados forem negativos, pode passar a ser feito a cada três anos", orienta dos Santos.

Fazer o exame regularmente é fundamental para diagnosticar as lesões ainda na fase inicial, já que os primeiros sintomas só aparecem quando o problema alcança um estágio mais avançado, normalmente maligno e com bem menos chance de cura. O tratamento pode envolver cirurgia para a retirada do útero (o que pode representar a cura), combinado ou não de radioterapia e quimioterapia - normalmente indicadas em casos mais graves, quando o tumor já avançou para além do útero.

Ainda que raramente, é possível desenvolver o câncer de colo do útero mesmo sem a infecção pelo vírus HPV. Entre os fatores de risco estão o tabagismo, o início muito precoce da vida sexual e, de acordo com alguns estudos, o uso prolongado de anticoncepcionais. "Mas são casos muito raros. Não se recomenda, por exemplo, interromper o uso de anticoncepcionais como forma de evitar o câncer, pois os efeitos ainda são bastante discutíveis", diz Neila.

G1
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Um dia após a aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio 2019 (Enem), o G1 lista as graduações de universidades públicas da Paraíba que tiveram conceito cinco no último Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), realizado em 2018. Confira lista abaixo.

Das quatro instituições públicas de ensino superior presentes no estado, duas garantiram alguma nota máxima na última avaliação. A prova do Enade avalia o rendimento dos estudantes concluintes dos cursos de graduação.

Universidade Federal da Paraíba
Dos 17 cursos avaliados, quatro obtiveram conceito máximo no último exame. Com nota cinco, os cursos de Direito, Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, Psicologia e Relações Internacionais - todos do Campus João Pessoa - são destaques na instituição.

Direito

De acordo com a coordenadoria do curso, o curso é dividido em oito períodos, totalizando uma carga horária de 4.245 horas, incluindo conteúdo básico profissional, conteúdo complementar obrigatório, optativo e flexível. A graduação dispõe de grupos e projetos de pesquisa, além de projetos de extensão.

Comunicação Social / Jornalismo

Segundo o Departamento de Jornalismo (DEJOR), a graduação, dividida em oito períodos, conta com 16 professores, doutores e mestres, na grade curricular. Além do ensino, os professores desenvolvem projetos de pesquisa e extensão para a comunidade, dos quais os estudantes participam.

Psicologia (bacharelado e licenciatura)

Segundo informações do departamento do curso, a graduação possui vários projetos de pesquisa e extensão em diferentes áreas da psicologia, e oferece, também, um ensino diversificado. O departamento conta com os cursos de graduação, na modalidade bacharelado (dez períodos) e licenciatura (oito períodos), e ainda tem as pós-graduações em psicologia social e em neurociências, além dos serviços à sociedade, ligados à formação dos estudantes, como a Clínica de Psicologia e a Empresa de Consultoria na área.

Relações internacionais

De acordo com informações do departamento da graduação, a graduação é composta, atualmente, por 15 professores, que também integram programas de pós-graduação em ciência política e relações internacionais e de gestão pública e cooperação Internacional. O curso é dividido em nove períodos, com uma grade curricular composta de disciplinas obrigatórias e optativas. Os projetos de extensão em destaque são o Panorama Internacional e o Observatório do Desenvolvimento Sustentável.

Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
Nove cursos da UFCG foram avaliados no último Enade. Desses, apenas o curso de psicologia (bacharelado) garantiu o conceito máximo do exame, com nota cinco.

Psicologia (bacharelado)

Assim como a graduação da UFCG, o curso na modalidade bacharelado, ministrado à noite, é dividido em dez períodos, com 50 disciplinas ministradas ao longo da graduação. De acordo com a universidade, “o curso de Psicologia oferecido no Campus Sede, “fundamenta sua produção de conhecimento no sentido de desenvolver habilidades e competências para que o psicólogo possa atuar e intervir em diferentes contextos”.

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Dos 147.182 inscritos para fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Paraíba, 33.263 faltaram o segundo dia de provas, que aconteceu neste domingo (10). De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de faltosos representa 22,6% do total de inscritos.

De acordo com os dados, proporcionalmente a quantidade de inscritos, a Paraíba teve o segundo menor percentual de faltas na região Nordeste. O número registrado no estado só foi maior do que o do Piauí, 22,0% . O maior índice de abstenções na região foi o de Pernambuco, 27,3%.

Nacionalmente, o Enem registrou 1.385.579 ausências, o que representa 27,19% do total de 5.095.388 inscritos na edição. O segundo dia do Enem 2019 teve o maior percentual de presentes na história, com 72,9%.

“O objetivo, que era selecionar as pessoas em melhores condições para ocupar as vagas no ensino superior e se tornar os melhores profissionais, foi cumprido”, destacou o Ministro da Educação Abraham Weintraub.

Neste domingo, as provas foram de Matemática e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas Tecnologias. Os gabaritos e Cadernos de Questões serão liberados em 13 de novembro, no site do Enem. Os resultados estão programados para janeiro de 2020.

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