Abril 22, 2025
Arimatea

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O autor do atropelamento em Munique, que deixou dezenas de feridos, tem "tendências islamistas" e confessou a intenção de realizar o ataque, afirmou a polícia da Baviera nesta sexta-feira (14).

"Ele admitiu que dirigiu deliberadamente contra os participantes da manifestação. Sou muito cautelosa ao fazer julgamentos precipitados, mas com base em tudo o que sabemos até o momento, me arriscaria a falar em uma motivação islamista para o crime", afirmou a promotora alemã Gabriele Tilmann.

A polícia alemã afirmou ainda que o número de feridos no ataque subiu para 36 nesta sexta-feira. Dois deles estão em estado grave, uma criança e um adulto. Não há nenhum morto até o momento.

As autoridades não deram mais detalhes sobre as "tendências islamistas" identificadas no suspeito, um afegão de 24 anos solicitante de asilo com passagem pela polícia por crimes ligados a roubo e tráfico de drogas.

O suspeito foi preso pela polícia no local do crime, em uma região central de Berlim, logo após o atropelamento, na manhã de quinta-feira. (Leia mais sobre o caso abaixo)

Apesar das tendências reportadas, a polícia alemã disse não ter encontrado ligações do suspeito com grupos terroristas, como o Estado Islâmico. Tilmann acredita que o afegão teve motivações religiosas.

Quando foi abordado pela polícia, o suspeito gritou "Allahu Akbar", expressão religiosa que significa "Alá é o maior", e orou logo após sua prisão, segundo a promotora. Por essa razão, a Agência da Bávara para o Combate ao Extremismo e Terrorismo (ZET) assumiu a investigação do caso.

O atropelamento reascendeu o já inflamado discurso anti-imigração na Alemanha, mote da extrema direita do país chefiada pelo partido AfD. O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse ma quinta-feira que o afegão "tem que ser punido e deixar o país".

Ainda segundo Tilmann, a polícia encontrou uma conversa do suspeito com um parente na qual ele se despedia, e falou "talvez eu não esteja por aqui amanhã".

Atropelamento em Munique
O carro dirigido pelo suspeito avançou sobre uma multidão por volta das 10h30 no horário local (6h30 no horário de Brasília), a 500 metros da estação central de trem de Munique. O local também fica a cerca de 1,5 quilômetro do local que sediará a Conferência de Segurança de Munique, prevista para começar na sexta-feira (13) e que reunirá lideranças de países europeus e dos EUA.

O governador da Baviera, Markus Söder, indicou a possibilidade do atropelamento ter sido um ataque. "Provavelmente é um ataque, existem muitos indícios disso", afirmou.

"É simplesmente terrível quando você recebe a notícia de que alguém dirigiu um carro contra uma multidão de novo. É um tapa na cara. Algo tem que mudar na Alemanha", disse Söder.

Duas pessoas ficaram em estado grave e helicópteros de resgate foram empregados para socorrer as vítimas, que faziam manifestação ligada ao setor de transportes, segundo a polícia. O prefeito de Munique, Dieter Reiters, afirmou que há crianças entre os feridos.

Uma grande operação conjunta entre polícia, bombeiros e equipes de resgate foi mobilizada para responder ao incidente, e isolaram a área em volta. Ainda não se sabe se o atropelamento foi intencional ou acidental, segundo o jornal alemão "Bild". A polícia da cidade agora busca por informações que possam ajudar a apurar o ocorrido e pediu ajuda da população.

O atropelamento atingiu pessoas que participavam de uma manifestação ligada a uma greve organizada pelo sindicato Verdi, do setor de transportes. Cerca de 1.500 pessoas participavam do protesto, segundo a polícia. Após o atropelamento, havia pessoas "sentadas no chão, chorando e tremendo", segundo um repórter da emissora local "BR24".

O vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, estarão na Conferência de Segurança. Vance chegou à cidade ainda na manhã desta quinta-feira.

O ataque também ocorre a dez dias das eleições parlamentares na Alemanha. O partido de extrema direita AfD, que prega discurso anti-imigração, deve ter seu resultado mais expressivo na história recente do país, segundo projeções.

Outras cidades alemãs também tiveram ataques terroristas no último ano. Em dezembro, um atropelamento em uma feira de Natal no sul da Alemanha deixou cinco mortos e dezenas de feridos. Em agosto, um ataque a facas no oeste do país deixou três feridos e oito feridos. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do ataque.

g1
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Em uma reunião com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) na manhã desta sexta-feira (14), o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse que as tarifas que estão sendo impostas a diversos países pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem apresentar um efeito menor no Brasil do que em outras economias, como a do México.

"Essa menor relação, ou conexão comercial, do Brasil com os Estados Unidos, comparativamente com o México, induziu sensação por parte dos agentes de mercado de que eventualmente uma política de tarifas mais pesadas possa prejudicar mais o México do que o Brasil", afirmou. No entanto, Galípolo ressaltou que o melhor seria não haver "guerra comercial".

"Perceba que há uma sutileza aqui: eu não estou dizendo, que com as tarifas, é melhor para o Brasil. Com certeza, não há dúvida de que em qualquer condição do comércio global é melhor não ter uma guerra tarifária. O que eu estou colocando aqui simplesmente é que no relativo, ou seja, comparativamente, talvez para o Brasil seja menos prejudicial do que, por exemplo, para o México", disse o presidente do Banco Central.

Reciprocidade
Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que o Brasil vai aplicar o princípio de reciprocidade, caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cumpra com a promessa de elevar as tarifas de importação do país. “Eu ouvi dizer que vai taxar o aço brasileiro. Se taxar o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente, ou vamos denunciar à Organização [Mundial] do Comércio [OMC], ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles”, disse em entrevista à Rádio Clube do Pará, em Belém.

Trump vem prometendo aplicar tarifas abrangentes a diversos países que têm superávit comercial com os Estados Unidos, como a China, e até a parceiros mais próximos como México e Canadá. O presidente americano também anunciou uma taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio, cancelando isenções e cotas isentas de impostos para os principais fornecedores, entre os quais, o Brasil.

“Fantasmas”
Ainda durante a conversa com os empresários, Galípolo afirmou que o Banco Central tem uma atuação preventiva e conservadora na definição de sua política, agindo sempre com base em tendências, e não em volatilidades, e mantendo cautela na interpretação dos dados.

“Por isso, eu disse que é importante o Banco Central ter o tempo necessário para consumir esses dados e ter clareza se não estamos assistindo simplesmente a uma volatilidade que responde por esses dados de alta frequência e ter certeza se estamos conseguindo observar uma tendência", ressaltou. “Seria um equívoco ser preventivo a um fantasma que não está ali colocado. Este é um tema que oferece desafio ao endereçamento da política monetária."

Questionado pelos empresários sobre a alta taxa de juros no país, Galípolo disse que essa medida surtirá efeito para conter a alta inflação no país. “No horizonte que a gente consegue enxergar, as projeções apresentam a inflação fora da meta. O Banco Central reage caminhando com a taxa de juros, num patamar restritivo e de relativa segurança. O mandato do Banco Central é colocar a taxa de juros em um patamar restritivo o suficiente e pelo tempo que for necessário para que a inflação possa fazer a convergência para a meta”, acrescentou.

“O remédio vai funcionar. O Banco Central tem as ferramentas para conduzir a política monetária, para perseguir a meta, e não vai se furtar a fazer isso", concluiu.

Agência Brasil
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Oito estados e o Distrito Federal terminaram o ano de 2024 com o rendimento médio dos trabalhadores acima da média do país, que alcançou R$ 3.225, o maior já registrado na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.

De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Distrito Federal (DF) tem o maior rendimento médio do país, atingindo R$ 5.043. Esse valor é 56% acima da média do Brasil e 146% maior que o indicador do Maranhão, o menor do país (R$ 2.049).

O destaque do Distrito Federal se explica pelo grande contingente de funcionários públicos na capital federal, que conseguem uma remuneração acima da média da iniciativa privada.

As outras localidades com rendimento médio do trabalhador maior que a média nacional são São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.

Confira o ranking completo do rendimento médio anual dos trabalhadores nas unidades da federação:

  • Distrito Federal, R$ 5.043
  • São Paulo, R$ 3.907
  • Paraná, R$ 3.758
  • Rio de Janeiro, R$ 3.733
  • Santa Catarina, R$ 3.698
  • Rio Grande do Sul, R$ 3.633
  • Mato Grosso, R$ 3.510
  • Mato Grosso do Sul, R$ 3.390
  • Espírito Santo, R$ 3.231
  • Brasil, R$ 3.225
  • Goiás, R$ 3.196
  • Rondônia, R$ 3.011
  • Minas Gerais, R$ 2.910
  • Amapá, R$ 2.851
  • Roraima, R$ 2.823
  • Tocantins, R$ 2.786
  • Rio Grande do Norte, R$ 2.668
  • Acre, R$ 2.563
  • Pernambuco, R$ 2.422
  • Alagoas, R$ 2.406
  • Sergipe, R$ 2.401
  • Amazonas, R$ 2.293
  • Paraíba, R$ 2.287
  • Pará, R$ 2.268
  • Piauí, R$ 2.203
  • Bahia, R$ 2.165
  • Ceará, R$ 2.071
  • Maranhão, R$ 2.049

Recorde
Apesar de liderar o ranking, o Distrito Federal não superou o maior valor já alcançado, fato que ocorreu com a média nacional e 13 estados. No DF, o recorde foi em 2015, com R$ 5.590. Os dados da pesquisa são deflacionados, ou seja, a inflação no período é descontada, de forma que seja adequada uma comparação real.

Assim como a média do Brasil, alcançaram o recorde de rendimento anual dos trabalhadores os estados Rondônia, Tocantins, Maranhão, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, e os três da região Sul: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

A pesquisa do IBGE apura o comportamento no mercado de trabalho para pessoas com 14 anos ou mais e leva em conta todas as formas de ocupação, seja emprego com ou sem carteira assinada, temporário e por conta própria, por exemplo. São visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.

O levantamento aponta que, em 14 estados, o desemprego médio de 2024 foi o menor da série histórica.

Agência Brasil
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Em 2024, foram comercializados no Brasil 133,1 bilhões de litros de combustíveis líquidos automotivos. No caso da gasolina C (com a mistura de etanol anidro), foram 44,19 bilhões de litros, uma redução de 4% com relação a 2023.

O etanol hidratado combustível teve 21,66 bilhões de litros em venda, aumento de 33,4%. Com relação ao diesel B (com a mistura de biodiesel), foram vendidos 67,25 bilhões de litros, crescimento de 2,6% na comparação com o ano de 2023.

Os dados foram apresentados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP ) durante o Seminário de Avaliação do Mercado de Combustíveis 2025 (ano base 2024).

O evento foi híbrido, realizado no Rio de Janeiro, com a presença de agentes de mercado e outros interessados, e transmitido ao vivo pela plataforma Teams. O seminário foi aberto pelos diretores da ANP Fernando Moura, Symone Araújo e Mariana Cavadinha.

No ano, a produção nacional de gasolina A (pura, ainda sem a adição de etanol anidro) correspondeu a 90% do total da oferta interna, sendo os 10% restantes supridos por importações. Já no caso do diesel A (ainda sem a mistura de biodiesel), as importações foram responsáveis por cerca de 25% das vendas.

Gás de botijão
No caso do GLP (gás de botijão), foram comercializados 7,57 milhões de metros cúbicos no país em 2024, um aumento de 2,2% na comparação com 2023. As importações corresponderam a 25% das vendas.

O biodiesel teve crescimento nas vendas, refletindo o aumento, em 2024, do teor desse biocombustível no diesel de origem fóssil, de 12% para 14%. Foram comercializados 8,96 bilhões de litros no ano, enquanto em 2023 o total atingiu 7,34 bilhões.

O ano se encerrou com 131.278 agentes regulados pela ANP no setor de abastecimento, entre eles: 44.678 postos de combustíveis; 58.283 revendas de GLP; 384 distribuidores (entre os de combustíveis líquidos, GLP, combustíveis de aviação, solventes e asfaltos); e 152 produtores de lubrificantes.

Agência Brasil
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"A prefeitura é um alicerce para que a União dê certo. Esse país só será desenvolvido se a cidade for desenvolvida”, afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na abertura do Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas, em Brasília, nesta terça-feira, (11/2), para mais de 3,6 mil prefeitos e vice-prefeitos. “Não há estado rico com cidade pobre. É preciso que haja um compartilhamento das coisas entre o Governo Federal e o governo municipal”, disse.

Organizado pelo Governo Federal, o evento, que conta com 22.632 inscritos de mais de 3,2 mil municípios, acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e prossegue até a quinta-feira (13/2). Segundo o presidente Lula, “é uma alegria emocionante a gente poder constatar o avanço da consolidação do processo democrático brasileiro”. Durante o discurso, Lula frisou que as discussões jamais serão pautadas por aspectos ideológicos.

O vice-presidente e ministro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, também celebrou a democracia. “Nós estamos aqui celebrando a democracia e como a democracia é bonita. O protagonista é o povo e é ele quem estabelece o futuro e os desígnios da Nação. Estamos aqui celebrando a federação, a união, os estados, os municípios, os poderes Executivo e Legislativo”, afirmou.

Para Alckmin, “o governo do presidente Lula é um governo da parceria e do espírito republicano”. Em seu discurso, o vice-presidente citou iniciativas resultantes de acordos entre o governo federal, o Congresso Nacional, estados e municípios. Entre elas, a sanção do Projeto de Lei Complementar nº 136, que autorizou a compensação de R$ 27 bilhões da União aos estados e ao Distrito Federal pela perda de receita provocada pela redução Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis.

“O governo Lula não tinha a obrigação, mas devolveu esse recurso (ICMS) para os estados e municípios. Isso porque o presidente enxerga o povo e estabelece parcerias”, afirmou o ministro, que lembrou ainda das articulações para a aprovação da Reforma Tributária, que também beneficiará os municípios brasileiros.

MDIC tem estande no Encontro
’A cidade que queremos está em nossas mãos’. O tema do Encontro dos Novos Prefeitos e Prefeitas vai ao encontro dos objetivos do MDIC e da política industrial Nova Indústria Brasil (NIB). Por meio das seis Missões, a NIB fomenta a economia nacional e regional, além de criar um ambiente mais propício para o crescimento sustentável das indústrias localizadas nas cidades brasileiras.

Os prefeitos e prefeitas podem visitar o estande do MDIC no evento, onde poderão conhecer as principais ações voltadas aos municípios.

Além do estande, o MDIC marcará presença no evento em duas mesas de debate:

Quarta-feira (12/2), às 15h30, na sala 08: o diretor do Departamento de Desenvolvimento da Indústria do MDIC, Rafael Codeço, vai participar de um debate sobre o Construa Brasil - Metodologia de simplificação do licenciamento de construções, obras e edificações.

Quinta-feira (13/2), às 14h, no auditório Buriti: O vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, o presidente da ABM, Ary Vanazzy, e governadores debatem “A federação brasileira - dinâmica federativa e o Conselho da Federação”.

Programação
Realizado entre os dias 11 e 13 de fevereiro, em Brasília (DF), o Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas tem como principal objetivo fortalecer o pacto federativo e ampliar a participação dos municípios em programas e ações do governo federal.

O evento é uma iniciativa da Presidência da República, com coordenação da Secretaria de Relações Institucionais e apoio da Associação Brasileira de Municípios (ABM), da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e da Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

Até o dia 13/2, serão realizadas mais de 170 atividades simultâneas, como espaços imersivos, suporte Técnico, estandes para atendimento, além de explicações sobre manuais e Ferramentas para Gestão Municipal.

Agência Gov
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A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, defendeu nesta sexta-feira (14) a continuidade de investimentos em descarbonização e na transição energética no Brasil.

Marina, contudo, não citou a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas — processo que está sob análise técnica do Ibama.

?️ O tema opõe, desde o início do governo, órgãos ambientais como Ibama e Ministério do Meio Ambiente e instâncias ligadas à extração do óleo, como Petrobras e Ministério de Minas e Energia. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende que sejam feitas pesquisas na região e tem falado sobre o assunto em entrevistas.

"A COP é a grande oportunidade de — além de mostrarmos aquilo que estamos fazendo: combate ao desmatamento, plano de transformação ecológica, NDCs [Contribuições Nacionalmente Determinadas] ambiciosas, que vai reduzir de 59% a 67% as emissões do Brasil para todos os setores — de mostrar que nós podemos produzir alimento com a agricultura de baixo carbono, que nós podemos desenvolver bioeconomia", afirmou Marina.

Descarbonização e riqueza
A ministra do Meio Ambiente citou a China como país de maior contribuição energética para a transição climática, e afirmou que o Brasil pode ser "endereço dos melhores investimentos", já que tem energia limpa.

A ministra ponderou, contudo, que, para isso, é necessário "continuar investindo na descarbonização da sua matriz energética, inclusive com o hidrogênio verde". Segundo ela, dessa forma, o Brasil será capaz de transformar matéria-prima em riqueza.

"O mundo vai ter que fazer essa transição. Essa COP tem que ser a COP da implementação. Nós ficamos 33 anos discutindo, fazendo regras, criando estrutura. Agora não tem como discutir. As decisões foram tomadas na COP 28 nos Emirados Árabes Unidos: triplicar a energia renovável, duplicar a eficiência energética, fazer a transição para o fim do uso de combustível fóssil [...] e, ao mesmo, tempo sermos capazes de fazer uma transição justa, sobretudo para os mais vulneráveis", concluiu Marina.

A fala da ministra, em um evento em Belém de investimentos para COP30, aconteceu horas depois de o presidente Lula afirmar, que tem "certeza" de que Marina não será contra a exploração de novos poços de petróleo na região, se houver a liberação de órgãos ambientais.

"Nós vamos explorar esse petróleo, vamos fazer pesquisa. Nós pagamos uma sonda, US$ 500 mil por dia, você acha pouco? E essa sonda está paralisada. Precisamos colocar ela para funcionar, para fazer pesquisa. Se não achar petróleo, tudo bem, vamos procurar em outro lugar. Mas se tiver, temos que saber como explorá-lo", disse Lula em entrevista, mais cedo, a uma rádio de Belém (PA).

O presidente ainda destacou que o dinheiro vindo dessa exploração poderia ser utilizado para ter uma "política mais forte de fiscalização" do setor.

O Brasil vai sediar a COP30 em novembro deste ano, em Belém (PA). Recentemente, foram anunciados como presidente do evento o diplomata de carreira André Corrêa do Lago, considerado pelas entidades do setor uma das principais referências em negociações climáticas, e como diretora-executiva a economista Ana Toni, secretária nacional de Mudança do Clima do Ministério do Meio Ambiente.

g1
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Um dia depois de participar da entrega de 1.008 unidades habitacionais do Residencial Viver Outeiro, em Belém , o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta sexta-feira (14/2), durante entrevista à Rádio Clube do Pará, que a meta do Minha Casa, Minha Vida nesta gestão será ampliada em 25%.

É como se fosse um passarinho terminando o ninho. Ali a pessoa vai construir a família, viver bem, sabe que está segura. Somente quem vê a emoção da pessoa que abre uma casa sabe”
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

“A meta era fazer 2 milhões (de contratações), mas vamos atingir 2 milhões e meio até 31 de dezembro de 2026. Já tínhamos feito quase 7 milhões entre Lula (dois primeiros mandatos) e Dilma, e agora mais 2 milhões e meio. Estamos entregando casas de 50 metros quadrados. Construindo casas também para a classe média, porque queremos resolver o déficit habitacional. Estamos recuperando 87 mil casas que foram abandonadas”.

Para Lula, a habitação está entre os mais importantes desejos do povo trabalhador, em especial nas camadas vulneráveis. “Ele quer um ninho permanente. As pessoas querem se acostumar com os vizinhos e travar relação de amizade. As crianças não gostam de ficar mudando de escola. Não querem ficar mudando de amigo. Educação e moradia são duas coisas que carrego na alma”, prosseguiu Lula.

O presidente lembrou da emoção dos beneficiados que acompanhou durante a entrega das unidades no Residencial Viver Outeiro. “É como se fosse um passarinho terminando o ninho. Ali a pessoa vai construir a família, viver bem, sabe que está segura. Somente quem vê a emoção da pessoa que abre uma casa sabe”.

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO – Ao abordar o desenvolvimento econômico e social no país, Lula mostrou confiança de que, a exemplo do que ocorreu nos últimos dois anos, haverá crescimento em 2025. “As pessoas costumam analisar a chamada macroeconomia. Eu trabalho a microeconomia. O que vale para mim é a quantidade de dinheiro circulando no bolso do povo pobre, do trabalhador, do pequeno proprietário rural. E esse dinheiro está crescendo. É isso que está fazendo a economia brasileira surpreender os especialistas”, analisou.

“Quando o dinheiro está na mão do povo, circulando, o cara que pega 200 reais, 300 reais, 500 reais, não vai comprar dólar. Não vai aplicar em títulos. Ele vai comprar o que comer. Vai comprar o que vestir. Vai comprar material escolar para a filha. Um chinelo, um sapato, esse dinheiro volta imediatamente para o mercado”, explicou o presidente.

INDÚSTRIA E PAC – Lula ainda citou ainda o fortalecimento da indústria no Brasil e o Novo PAC. “Temos um programa de recuperação da indústria, o Nova Indústria Brasil , que atua em seis áreas estratégicas, que está crescendo com mais de um trilhão de investimentos para os próximos anos. Temos o PAC, que é um trilhão e oitocentos bilhões de reais que está sendo investido entre poder público, financiamento dos bancos públicos e bancos privados e iniciativa privada”, concluiu.

Agência Gov
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (14) que acredita que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não vai comparecer à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP 30) em Belém (PA) marcada para novembro deste ano.

O petista deu a declaração na capital paraense durante discurso em um evento para divulgar investimentos para a COP 30.

?Além de lamentar a provável ausência de Trump o petista criticou o que chamou de falta de "compromisso" do governo dos Estados Unidos e de outros países com as questões climáticas. E lembrou a retirada do país norte-americano do Acordo de Paris.

"O presidente dos Estados Unidos já não assinou o protocolo de Kyoto, agora saiu do Acordo de Paris e acho que nem vai vir aqui [em Belém], porque eles não querem o compromisso. Quem quer compromisso somos nós, que acreditamos na ciência, que acreditamos que o mundo está em uma situação difícil.", afirmou Lula.

No seu 1º mandato, Trump já tinha retirado o país norte-americano do Acordo de Paris, alegando que o tratado prejudicava a economia americana e beneficiava outros países às custas dos Estados Unidos.

?️O principal objetivo do tratado assinado durante a COP 21, a 21ª cúpula do clima da ONU em Paris, é manter o aquecimento global do planeta bem abaixo de 2°C até o final do século e buscar esforços para limitar esse aumento até 1.5°C.

No discurso, Lula também afirmou que "quem tem juízo no mundo" sabe que é preciso combater as mudanças climáticas. O presidente declarou que o Brasil faz a sua parte, como o compromisso de zerar o desmatamento na Amazônia até 2030.

"Ninguém pediu para nós. Nem o presidente dos EUA, nem o presidente da Alemanha, nem da França. Nós decidimos porque nós queremos mostrar para eles: nós não somos ricos como vocês, mas temos mais responsabilidade do que vocês e queremos cuidar do nosso povo com o planeta limpo", afirmou.

O presidente criticou ainda os países mais ricos por não repassarem recursos às nações mais pobres, a fim de financiar ações de preservação ambiental.

?Lula também declarou que decidiu fazer a COP no Pará por "teimosia" e para que as pessoas vejam a realidade da Amazônia.

O governo brasileiro tem enfrentado críticas por conta da falta de leitos em Belém para um evento do tamanho da conferência da ONU. Lula afirmou que não se importa de dormir "uma noite de papo para o ar tendo como cobertor as estrelas".

"Mesmo que não esteja lua cheia, mesmo se não tiver estrela, eu vou dormir uma noite de papo para o ar vendo o céu escuro do estado do Pará", declarou.

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Os 41 itens oferecidos pelo Farmácia Popular à população brasileira passam a ser distribuídos gratuitamente. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reforçou nesta sexta-feira, em entrevista à Rádio Clube do Pará, a informação anunciada pela ministra Nísia Trindade (Saúde) durante encontro com novos prefeitos e prefeitas, em Brasília, na quinta-feira.

Todos os remédios que a farmácia popular entrega para pessoas que têm o uso continuado, aqueles que a pessoa precisa ter, como remédio para pressão, para diabetes, que tem de tomar obrigatoriamente, serão distribuídos gratuitamente para todo o povo brasileiro”, disse o presidente.

Segundo estimativa do Ministério da Saúde, a medida vai beneficiar diretamente mais de 1 milhão de pessoas por ano, principalmente idosos, que antes pagavam coparticipação em alguns insumos. O anúncio se estende a toda a população brasileira.

Com a ampliação da lista, as fraldas geriátricas passam a ser fornecidas de graça ao público elegível, como pessoas com 60 anos ou mais. A Dapagliflozina, medicamento usado no tratamento da diabetes associada à doença cardiovascular, também será ofertada sem custos.

“Estamos acrescentando na gratuidade as fraldas geriátricas, ou seja, estamos falando também de envelhecimento da população. Eu sei a real importância dessa ação. Tivemos mais de 24 milhões de pessoas beneficiadas em 2024 e vamos aumentar ainda mais esse alcance”, explicou a ministra Nísia.

CRESCIMENTO - Entre 2022 e 2024, o Governo Federal ampliou o número de pessoas atendidas pelo Farmácia Popular em quase 20%, aumentando em 4 milhões o número de beneficiários. No período, o total de pessoas atendidas passou de 20,7 milhões em 2022 para 24,7 milhões em 2024.

AVANÇOS - Desde 2023, o Farmácia Popular avançou significativamente. Até 2022, só eram oferecidos de graça medicamentos para asma, diabetes e hipertensão. Em 2023, todos os beneficiários do Bolsa Família passaram a retirar os 40 medicamentos sem custos. A iniciativa ampliou o acesso à assistência a 55 milhões de brasileiros.

MULHERES - A saúde da mulher também foi priorizada, com acesso gratuito aos medicamentos indicados para o tratamento de osteoporose e contraceptivos. São produtos que eram oferecidos pelo Farmácia Popular com preços mais baixos (50% de desconto) e desde 2023 integram a gratuidade. Mais de 5 milhões de mulheres que antes pagavam a metade do valor foram beneficiadas.

DIGNIDADE - Iniciado em 2024, o programa Dignidade Menstrual também ampliou o acesso à saúde para populações em situação de vulnerabilidade, por meio da entrega de absorventes. Em seu primeiro ano, o programa beneficiou 2,1 milhões de pessoas de baixa renda em todo o Brasil. Pelo Farmácia Popular, a iniciativa garante acesso a itens básicos de higiene menstrual e distribuiu, em um ano, mais de 240 milhões de absorventes, num investimento de R$ 119,7 milhões do Ministério da Saúde.

ORÇAMENTO - Em 2024, o orçamento destinado ao programa alcançou R$ 3,6 bilhões, superando os R$ 3,1 bilhões de 2023 e os R$ 2,5 bilhões de 2022. A previsão para 2025, de R$ 4,2 bilhões, representa um aumento de 69% em relação a 2022.

NOVOS CREDENCIAMENTOS — Além da ampliação da gratuidade, anunciou nova fase de credenciamento para farmácias privadas localizadas em municípios que ainda não são atendidos. O credenciamento foi retomado em 2023, após oito anos sem nenhuma nova farmácia incluída. Com as novas habilitações, a expectativa é a universalização do Farmácia Popular. Atualmente, o programa está em 4.812 municípios, abrangendo 86% das cidades e cobrindo cerca de 97% da população por meio de mais de 31 mil farmácias.

COMO CREDENCIAR — Para credenciar um estabelecimento ao Farmácia Popular, é necessário que ele esteja em um município com vaga aberta e reúna a documentação exigida. O processo inclui o preenchimento de formulários e a apresentação dos seguintes documentos autenticados ou com certificação digital:

Comprovante de CNPJ com CNAE específico (4771701 e 4771702);

Registro na junta comercial ou certificação digital;

Licença sanitária estadual ou municipal;

Autorização de funcionamento emitida pela Anvisa;

Certidão de regularidade fiscal junto à Receita Federal;

Certificado de regularidade técnica emitido pelo Conselho Regional de Farmácia;

Documentação do representante legal e do farmacêutico responsável;

Comprovante de conta bancária da empresa.

Agência Gov
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A Polícia Federal (PF) autorizou a realização de concurso público para mil novas vagas na área policial. A medida está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (14).

As vagas autorizadas para cinco cargos da Polícia Federal são:

· 120 para o cargo de delegado;

· 69 para perito criminal federal;

· 630 vagas para agente

· 160 para escrivão;

· 21 para papiloscopista.

Inscrições
O prazo para a publicação do edital de abertura de inscrições para o concurso público será de até seis meses, ou seja, até agosto, contados da publicação da portaria nesta sexta-feira. O documento é assinado pelo diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Passos Rodrigues.

Em publicação na rede social X, a corporação avisa que foi autorizado o concurso para a carreira administrativa. No fim de janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciou a realização de um novo concurso da Polícia Federal para preenchimento de duas mil novas vagas, ampliando o número de integrantes da corporação de 13 mil para 15 mil policiais.

Na ocasião, Lewandowski previu que a entrada efetiva dos aprovados no concurso público deve ocorrer até o fim deste ano ou em 2026.

Agência Brasil
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