Abril 22, 2025
Arimatea

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiu nesta segunda-feira (17) o tom dos questionamentos contra o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Lula citou as ameaças do político norte-americano de elevar a taxação sobre as importações nos EUA e de deportar imigrantes para cumprir o lema "América para os americanos" – ameaças que Trump já começou a cumprir.

"Os EUA, depois da 2ª Guerra Mundial, se comportaram aos olhos do mundo como símbolo da democracia. [...] Vem um novo presidente e muda radicalmente o discurso. Destrói aquele Consenso de Washington de 1980, do Reagan e da Margaret Thatcher. De que o negócio era não ter barreira comercial, negócio livre, que não tinha que ter imposto, empecilho", disse Lula em um evento da Petrobras, no Rio de Janeiro

"E agora, entra um novo presidente e qual é o discurso do novo presidente? 'América para os americanos. Nós vamos taxar tudo que é produto importado e vamos mandar embora tudo que é imigrante'. Os imigrantes que foram para os EUA, ajudaram a construir aquela pátria grande, ajudaram a construir riqueza dos Estados Unidos, até vota a maioria e resolveram mandar embora. Os latino-americanos que foram para lá fazer trabalho que os americanos já não queriam mais fazer", comparou.

"E aí, eu fico pensando. Cadê a democracia, o respeito ao livre trânsito do ser humano se você tem livre trânsito do capital? Cadê o livre comércio que foi tão apregoado? E aí começa a ameaçar o mundo. Todo dia tem uma ameaça, uma coisa. O Brasil é um país de paz, a gente não tem divergência com nenhum país", seguiu Lula.

As medidas de Trump já começaram a impactar o Brasil, nesses dois aspectos:

  • no campo do comércio exterior, as tarifas sobre o aço e o alumínio atingem frontalmente os produtores brasileiros – que, em 2024, ficaram apenas atrás do Canadá entre os principais fornecedores externos para os EUA;
  • na área de imigração, o Brasil já recebeu dois voos com deportados desde o início do ano. No primeiro, a tentativa de agentes americanos de manter o uso de algemas e correntes após o primeiro pouso em solo brasileiro gerou disputa entre os dois países.

"É verdade que os EUA é dos americanos, a China é dos chineses, a Rússia é dos russos, a Índia é dos indianos. Mas é verdade que o Brasil é do povo brasileiro e eles têm que respeitar as coisas que nós fazemos aqui dentro. Esse país é nosso", disse Lula.

g1
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta segunda-feira (17) que, muitas vezes, a Petrobras não tem "culpa nenhuma" nos aumentos dos preços dos combustíveis e que o povo precisa ser informado sobre os responsáveis pelas altas para "saber quem xingar".

O petista deu a declaração em defesa da companhia durante uma cerimônia de anúncio de investimentos na frota naval do sistema Petrobras em Angra dos Reis (RJ).

Lula disse que o povo não sabe que o litro da gasolina sai da Petrobras a um preço de cerca de R$ 3, mas é vendido ao consumidor final na bomba por cerca de R$ 6,50.

Com o diesel e o gás de cozinha, declarou o petista, a situação é semelhante, mas a população "pensa que a Petrobras aumentou" o valor.

"Depende do ICMS que é cobrado. O povo paga o triplo do preço que sai da Petrobras. É importante informar a população disso, para o povo saber quem xingar na hora que aumenta, para o povo saber quem é o filha da mãe disso", afirmou Lula.

Lula também criticou empresas que atuam nas demais cadeia da comercialização de gasolina, diesel e gás de cozinha e defendeu a venda direta dos produtos.

"Se a gente puder vender direto a gasolina, o gás, porque, no fundo, no fundo, ele [o consumidor] é assaltado pelo intermediário. Ele é assaltado. E a fama fica nas costas do governo", declarou.

O presidente afirmou que o povo é "assaltado pelo intermediário" que opera entre a saída dos combustíveis da Petrobras e a venda ao consumidor final.

"Eu acho que a Petrobras tem que tomar uma atitude, sobretudo óleo diesel, você já falou comigo uma vez [Magda], a gente precisa vender para os grandes consumidores direto, se puder comprar direto, para que a gente possa baratear o preço", declarou.

'Eu bebo outro álcool', brinca Lula
Em outro momento do discurso, ainda em defesa da Petrobras e da produção de derivados do petróleo pela companhia, Lula disse que a companhia precisa ser "levada a sério" para não ser "privatizada" pelos futuros governos.

O petista considera que vota "errado" quem opta por candidatos que não defendem a estatal.

Lula afirmou também que "não tem empresa no mundo mais eficiente que a Petrobras". E que a estatal precisa ser defendida "com mais coragem".

Nesse momento, Lula brincou com os presentes ao dizer que não come a gasolina produzida pela Petrobras, mas não deixa de defender a empresa.

"Eu bebo outro álcool, a gasolina não", brincou o presidente.

Lava Jato foi 'tentativa de destruir' Petrobras, diz Lula
O presidente aproveitou o evento para criticar mais uma vez a Operação Lava Jato, na qual chegou a ser preso por condenações em um processos decorrentes da investigação que teve, entre os alvos, contratos da Petrobras.

"Hoje todos vocês têm consciência que o que estava em jogo naquele momento era a destruição da indústria de engenharia deste país e a tentativa de destruir a Petrobras criando a imagem negativa da Petrobras no mundo", afirmou.

g1
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A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu nesta segunda-feira (17) a pesquisa e exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas, iniciativas que são criticadas por ambientalistas.

Magda deu a declaração durante uma cerimônia de anúncio de investimentos na frota naval do sistema Petrobras em Angra dos Reis (RJ). O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou do evento.

A presidente da estatal disse que a companhia está comprometida com o aumento da produção de petróleo até 2030, a partir do Pré-Sal.

Por essa razão, afirmou Magda, é "urgente" uma "reposição de reservas", que só será possível com a pesquisa na chamada Margem Equatorial, onde está localizada a Bacia da Foz do Amazonas.

"Se nós obtivermos a licença [ambiental], presidente Lula, faremos tudo de forma extremamente segura. Quanto a isso o senhor pode ficar absolutamente tranquilo. Sendo possível a licença, nós teremos no Amapá o melhor aparato de resposta à emergência já visto no mundo", declarou Magda Chambriard.

O processo para a exploração de petróleo na Bacia da Foz do Amazonas está sob análise técnica do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama).

?️ O tema opõe, desde o início do governo, órgãos ambientais como Ibama e Ministério do Meio Ambiente e instâncias ligadas à extração do óleo, como Petrobras e Ministério de Minas e Energia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defende que sejam feitas pesquisas na região e tem falado sobre o assunto em entrevistas.

Ministro cobra Ibama: 'Chegou a hora de virar a chave'
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, também defendeu a pesquisa na região. Ele disse que o país "utiliza seus recursos naturais com segurança e sustentabilidade, sem ganância ou imprudência".

"É assim que queremos pesquisar a Margem Equatorial de maneira ambientalmente sustentável. Temos que aproveitar essa fonte de riqueza nacional e gerar emprego e renda", disse.

O ministro destacou que países vizinhos, como a Guiana, crescem com os recursos provenientes do petróleo na região Norte.

"Essa reserva, talvez maior que a do pré-sal, já está mudando a realidade dos nossos vizinhos. O PIB da Guiana cresceu 50% no último ano. O Brasil merece, e em especial nossos irmãos nortistas e nordestinos, viver essa realidade", disse.

Silveira ainda cobrou do Ibama a liberação da licença para que seja a feita a pesquisa na área, etapa que antecede uma possível exploração de petróleo.

"É a arrecadação de mais de R$ 1 trilhão que precisa ser destinada para saúde e educação. Não podemos aceitar mais de R$ 350 bilhões em investimentos parados. A Petrobras já entregou os estudos complementares ao Ibama e chegou a hora de virar essa chave", disse o ministro.

g1
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, deve apresentar ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta semana denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposto envolvimento em um plano de golpe de Estado após as eleições de 2022. No ano passado, a Polícia Federal indiciou o ex-presidente e outros no caso.

O R7 apurou que a denúncia deve ser apresentada entre segunda e quarta-feira, antes do jantar oferecido pelo presidente da Corte, ministro Luís Roberto Barroso, a ministros e ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está marcado para a noite de quarta (19).

Com a denúncia, o ministro Alexandre de Moraes, responsável pelo caso no STF, dará 15 dias para que os denunciados enviem uma resposta escrita. Depois, Moraes libera a ação para o plenário julgar de forma colegiada o recebimento da denúncia. A Primeira Turma será responsável por analisar o documento e dar uma decisão. Ainda caberá recurso.

Caso a denúncia seja aceita pelo STF, os denunciados se tornam réus e passam a responder penalmente pelas ações na Corte. Então, os processos seguem para a instrução processual, composta por diversos procedimentos para investigar tudo o que aconteceu e a participação de cada um dos envolvidos no caso. Depoimentos, dados e interrogatórios serão coletados neste momento.

Entenda
Segundo a Polícia Federal, as provas contra os investigados foram obtidas por meio de “diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo poder Judiciário”.

A investigação da Polícia Federal identificou que os indiciados se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência de seis grupos:

  • Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral;
  • Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado;
  • Núcleo Jurídico;
  • Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas;
  • Núcleo de Inteligência Paralela;
  • Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas

Ao todo, 37 pessoas foram indiciadas. Além de Bolsonaro, também estão na lista alguns ex-ministros do governo, como Anderson Torres (Justiça), general Augusto Heleno (GSI) e Braga Netto (Defesa). Os crimes apontados são abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.

R7
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A Ponte sobre o Rio Papocas, na PB-034, entre o município de Alhandra e o distrito de Cupissura, em Caaporã, está totalmente interditada para garantir a segurança de todos que precisam utilizar aquele trecho da rodovia. Carros de passeio, ônibus e transportes de carga pesada deverão utilizar rotas alternativas. No caso, quem está em Alhandra e quer ir para Caaporã e vice-versa deve retornar pela BR-101.

O diretor de Operações do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), Orlando Soares, explica que o objetivo primordial é a segurança das pessoas, além de minimizar os transtornos para os usuários. “Não haverá mais tráfego de veículos por essa ponte. Estamos criando estratégias para minimizar os transtornos causados por essa interdição, encurtando o tempo de tráfego do usuário, até que uma nova obra emergencial seja feita”, enfatizou.

A interdição aconteceu após a conclusão de um laudo emitido pelo corpo técnico do DER, constatando que a atual condição estrutural da ponte não oferece total segurança aos usuários. “O documento apresenta riscos significativos à segurança do usuário, por isso ficou acordado que a ponte seria totalmente interditada”, afirmou o gerente de Manutenção do DER-PB, Leandro Marinho de Benévolo.

Anteriormente à conclusão do laudo técnico, o DER, por meio da Residência Rodoviária de Itabaiana, em parceria com a Superintendência Municipal de Trânsito de Alhandra (SMT), realizou desde a semana passada, dois bloqueios no local, sendo um na saída de Alhandra em direção ao distrito de Cupissura, em Caaporã, e outro na saída do distrito de Cupissura em direção à Alhandra, ambos na PB-034.

Governo da Paraíba
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai realizar, neste sábado (15), uma interdição total na BR-230, no km 160, em Campina Grande, para a execução de obras de segurança viária. A medida é necessária devido à detonação de rochas nas margens da rodovia.

A interdição ocorrerá das 09h00 às 10h40, bloqueando totalmente o tráfego no trecho que vai do acesso ao Detran até o acesso ao Hospital de Trauma.

Durante o período de bloqueio, os motoristas devem ficar atentos à sinalização no local e seguir as orientações para o desvio, que poderá ser feito pelo bairro Bodocongó.

De acordo com a PRF, a interdição é uma ação pontual e está prevista para durar aproximadamente 1h40min, mas é importante que os motoristas planejem seus deslocamentos com antecedência para evitar transtornos.

MaisPB
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O concurso 2. 829 da Mega-Sena pode pagar o prêmio de 60 milhões neste sábado (15). O sorteio será realizado às às 20h, no Espaço da Sorte, em São Paulo.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) de hoje, em qualquer lotérica do país credenciada pela Caixa, ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

A aposta simples, com seis dezenas marcadas, custa R$ 5.

Agência Brasil
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Neste sábado, se observa a presença de nuvens altas sobre boa parte do estado da Paraíba. No decorrer do dia, a nebulosidade deverá se manter variável com o tempo bastante quente e abafado. Pequena probabilidade de ocorrência de chuvas no final do dia.


AESA
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Evangelho (Mc 8,1-10)

— Aleluia, Aleluia, Aleluia.

— O homem não vive somente de pão, mas de toda palavra da boca de Deus.

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Marcos

— Glória a vós, Senhor.

Naqueles dias, havia de novo uma grande multidão e não tinha o que comer. Jesus chamou os discípulos e disse: 2 "Tenho compaixão dessa multidão, porque já faz três dias que está comigo e não têm nada para comer. 3 Se eu os mandar para casa sem comer, vão desmaiar pelo caminho, porque muitos deles vieram de longe". 4 Os discípulos disseram: "Como poderia alguém saciá-los de pão aqui no deserto?" 5 Jesus perguntou-lhes: "Quantos pães tendes?" Eles responderam: "Sete." 6 Jesus mandou que a multidão se sentasse no chão. Depois, pegou os sete pães, e deu graças, partiu-os e ia dando aos seus discípulos, para que os distribuíssem. E eles os distribuíam ao povo. 7 Tinham também alguns peixinhos. Depois de pronunciar a bênção sobre eles, mandou que os distribuíssem também. 8 Comeram e ficaram satisfeitos, e recolheram sete cestos com os pedaços que sobraram. 9 Eram quatro mil, mais ou menos. E Jesus os despediu. 10 Subindo logo na barca com seus discípulos, Jesus foi para a região de Dalmanuta.

— Palavra da Salvação.

— Glória a vós, Senhor.

Canção Nova
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