A ceia de Natal é um dos momentos mais esperados do ano por muita gente. Mas alguns pratos normalmente consumidos nesta época do ano podem ser prejudiciais para quem sofre de pressão alta.
Carnes vendidas com tempero, embutidos e farofas prontas e outros alimentos industrializados têm quantidades elevadas de sódio.
O Ministério da Saúde estima que um em cada quatro brasileiros adultos sejam hipertensos, um problema que pode levar à morte se não for monitorado e mantido sob controle. Nesses casos, uma alimentação pobre em sódio é fundamental.
A nutricionista Lara Natacci, integrante da comissão de comunicação da SBAN (Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição), explica que "temos que consumir em torno de 2.000 mg de sódio [ou 5 g de sal] por dia, no máximo". No entanto, pessoas que sofrem de hipertensão podem ter que ingerir menos de 1.500 mg diariamente, ou 3,5 g de sal, o equivalente a três sachês e meio daqueles servidos em restaurantes.
Uma pesquisa feita pelo R7 nas tabelas nutricionais de alguns produtos consumidos com frequência nas confraternizações de fim de ano constatou que algumas fatias de aves ou suínos que já são vendidos temperados podem exceder rapidamente a quantidade recomendada de sódio.
Duas fatias e meia (100 g) de um tipo de peru temperado, por exemplo, chegam a ter 876 mg de sódio. A mesma porção de tender defumado — um tipo de embutido suíno — tem 1.229 mg. O lombo suíno ou o pernil têm em torno de 500 mg de sódio a cada 100 g.
Por outro lado, as versões que não são vendidas com tempero, apenas congeladas, possuem de três a quatro vezes menos sódio. Dessa forma, é possível temperar as carnes com menos sal na hora do preparo.
É preciso também ficar atento pois existe uma soma de elementos no prato. Uma colher de sopa (35 g) de farofa pronta temperada chega a ter 214 mg de sódio.
"Tudo o que é pronto e temperado pode ter mais sódio. Existem as versões light, reduzidas em sódio, por isso devemos olhar sempre o rótulo e a tabela nutricional", orienta a nutricionista.
O médico Daniel Magnoni, nutrólogo do HCor (Hospital do Coração), em São Paulo, ressalta que não saber quanto há de sal em um prato pode ser um problema para quem não está com a pressão sob controle.
"Quando você compra no supermercado, que tem rótulo, pode até entender. Mas quando compra na rotisseria uma porção de salada de polvo, de lombo... aí o problema é bem maior, porque ninguém sabe quanto [de sal] tem lá.
A comunidade médica em todo o mundo é praticamente unânime ao relacionar o consumo excessivo de sal e o aumento da pressão arterial. A Sociedade Brasileira de Cardiologia lista alguns dos produtos que mais contêm sódio.
São eles:
• Sal de cozinha e temperos industrializados
• Alimentos industrializados, do tipo ketchup, mostarda, shoyu, caldos concentrados
• Embutidos (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, salame, paio)
• Conservas (picles, azeitona, aspargo, palmito)
• Enlatados (extrato de tomate, milho, ervilha)
• Bacalhau, charque, carne seca, defumados
• Aditivos (glutamato monossódico) utilizados em alguns condimentos e sopas de pacote
• Queijos em geral
A nutricionista orienta que "não tem alimento proibido, mas tem que ter uma alimentação, em geral, que seja equilibrada". Ela ainda dá uma dica para atenuar a absorção de sódio no organismo.
"O sódio age como uma esponja, faz com que o corpo retenha líquidos, aumente a pressão arterial. Pode causar inchaço nos membros também. Mas há três nutrientes que são antagonistas dele: o magnésio, encontrado em cereais integrais, couve, rúcula, espinafre e brócolis; o potássio, presente nas frutas, como banana e laranja, e também na batata e na água de coco; e o cálcio, que está principalmente nos laticínios. Todos ajudam a evitar as consequências ruins da ingestão de sódio."
Os especialistas afirmam que se o consumo de sódio for um pouco mais alto pontualmente, como na ceia de Natal, é possível que não haja problemas. No entanto, é preciso estar atento aos exageros, já que pessoas hipertensas também devem evitar o excesso de álcool e não fumar — ambos são responsáveis pelo aumento da pressão.
"Se você estiver com a pressão controlada, estável, um dia não vai fazer mal você comer lombo, tender, pernil. Tem que dar uma maneirada depois e reduzir bastante o sal. Agora, se fizer uma semana de pé na jaca, de sal, açúcar e gordura, vai desestruturar alguma coisa, principalmente se for da terceira idade e estiver meio instável. O sal é um problema, sobe mesmo a pressão. Tem gente que está meio instável, vai a um churrascão e come sal, aí na segunda-feira está com crise de pressão alta", finaliza o nutrólogo.
R7
Portal Santo André em Foco
O final do ano deve ser um momento para comemorar e relaxar. Mas, para muitos, os sons tradicionais da temporada incluem um relógio gigante — e não do tipo divertido.
Muitos trabalhadores conhecem a pressão dos prazos de final de ano. Estes são frequentemente aumentados pelas pressões da família que acompanham os preparativos para as férias.
Não é apenas um clichê para os filmes da Hallmark — o estresse pode afetar seriamente sua saúde. Pode levar a excessos de comida, consumo excessivo álcool e privação do sono, o que pode causar pressão alta e ganho de peso. As mulheres podem estar particularmente expostas a doenças cardíacas induzidas pelo estresse.
Para algumas pessoas, o estresse pode levar a uma sensação de nervosismo, diz Barry J. Jacobs, psicólogo clínico e consultor em saúde. Outros também podem ter problemas para dormir, dificuldade para se concentrar ou até desenvolver um aumento da freqüência cardíaca, afirma.
O estresse nem sempre é um vilão, explica Jacobs. Enquanto muito estresse prejudica a produtividade, o mesmo acontece sem ele.
"Se você não tem estresse — ou seja, não está sentindo nenhum tipo de pressão para fazer alguma coisa —, é provável que você faça isso de uma maneira pouco formal e talvez não faça um bom trabalho."
A chave para impedir que o estresse de prazos se torne avassalador, afirma, é entender o que está em sua raiz.
"O que torna as pressões de prazos estressantes são pensamentos sobre o que acontecerá se não os atendermos", disse ele. E se preocupar com os piores cenários pode ficar fora de controle.
Às vezes, as pessoas tentam lidar procrastinando. E isso nem sempre é uma questão de má gestão do tempo, dizem ele e outros especialistas.
"Evitar é parte integrante da procrastinação", observa. "Temos medo de fracassar. Então, adiamos a tentativa, adiamos a tentativa e adiamos a tentativa. E de certa forma, nos sabotamos."
Uma maneira melhor de lidar com a pressão, acrescenta Jacobs, é dar uma olhada realista no que você está enfrentando. Muitas pessoas que sofrem de ansiedade com os prazos tendem a inflar as consequências do que está em jogo. Em termos terapêuticos, ele disse, chama-se "encadeamento" ou vincula pensamentos ao pior resultado possível.
Por exemplo, alguém preocupado demais com a decoração antes da chegada da família pode finalmente chegar a imaginar: "se eles não se divertem aqui, pensam em mim como um membro ruim da família".
A primeira coisa que alguém que sente pressão com os prazos deve fazer é reconhecer esses medos.
"Então, afaste-se deles e examine-os mais logicamente, e realmente teste se eles são verdadeiros ou não", ensina.
Jacobs afirma que estão disponíveis aplicativos que usam técnicas de terapia cognitivo-comportamental para ajudar as pessoas a "tornar essas preocupações mais realistas e diminuir o estresse apenas o suficiente para que tenham o melhor desempenho possível".
Para prazos inevitáveis de trabalho, Jacobs recomenda dividir um grande trabalho em tarefas menores e focar nelas. Mas especialistas orientam a não usar essa lista de tarefas como forma de procrastinar. Se necessário, converse com seu chefe e diga: "Você está pedindo demais de mim".
"Existem maneiras pelas quais as pessoas podem reduzir o estresse mudando as circunstâncias", explica Jacobs. "E se você não pode mudar as circunstâncias, a única coisa que pode fazer é mudar sua resposta."
Isso significa manter as coisas em perspectiva. A vida não será uma série de grandes e avassaladores projetos. E um prazo não vai determinar seu valor como ser humano.
"Quem somos e nossa reputação não dependem de uma única tarefa", destaca Jacobs. "E se pudermos nos ver capazes e fazer o nosso melhor, então faremos o nosso melhor."
American Heart Association News
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O governo federal mudou o comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC). Em edição extra do Diário Oficial da União dessa segunda-feira (23) foi publicada a nomeação de Karine Silva dos Santos para a presidência da autarquia. Ela substituirá Rodrigo Sérgio Dias.
Segundo o MEC, a escolha da nova presidente da autarquia se deu por seu perfil técnico. “A servidora pública concursada do próprio FNDE já atuou em diversos cargos de chefia importantes no órgão, desde 2009, como, por exemplo, na coordenação do Programa Nacional de Alimentação Escolar. Nos últimos seis meses, estava à frente da Diretoria de Ações Educacionais (Dirae)”, informou a pasta.
Também foram exonerados o chefe de gabinete do FNDE, Guilherme Arthur Botelho Victorio, e o diretor financeiro, Gilvan Silva Batista.
FNDE
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) é responsável pela maioria das ações e programas da educação básica do país, além de atuar também na educação profissional, tecnológica e na educação superior.
As competências vão desde projetos de melhoria da infraestrutura das escolas à execução de políticas públicas. Entre os principais programas estão: Alimentação Escolar (PNAE), Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (Proinfância), Caminho da Escola, Dinheiro Direto na Escola (PDDE), Programa Nacional do Livro e Material Didático (PNLD), Programa Banda Larga nas Escolas e Plano de Ações Articuladas (PAR).
Agência Brasil
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As inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni) no primeiro semestre de 2020 já têm data marcada. Estudantes de todo o país poderão começar a se inscrever no dia 28 de janeiro. O prazo vai até as 23h59 de 31 de janeiro.
As informações sobre o calendário do programa foram publicadas no Diário Oficial da União nesta segunda-feira (23), em edital do Mistério da Educação. Os interessados podem se inscrever no portal do Prouni.
O ProUni oferta bolsas de estudo integrais (100%) ou de 50% a estudantes de cursos de graduação e de cursos sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior. O programa tem dois critérios de avaliação: desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e renda.
Direcionado aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular na condição de bolsistas integrais, a iniciativa tem sistema informatizado e impessoal para garantir transparência e segurança no processo.
Confira o cronograma
- 28 de janeiro a 31 de janeiro – inscrições
- 4 de fevereiro - divulgação de resultados da primeira chamada
- 4 a 11 de fevereiro – comprovação das informações e eventual processo seletivo próprio das instituições (primeira chamada)
- 4 a 14 de fevereiro – registro no SISPROUNI e emissão dos termos pelas instituições (primeira chamada)
- 18 de fevereiro – divulgação dos resultados da segunda chamada
- 18 a 28 de fevereiro - comprovação das informações e eventual processo seletivo próprio das instituições (segunda chamada)
- 18 de fevereiro a 3 de março - registro no SISPROUNI e emissão dos termos pelas instituições (segunda chamada)
Agência Brasil
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A água contaminada da usina nuclear de Fukushima Daiichi terá que ser evaporada ou diluída no mar, disseram à AFP autoridades japonesas depois que um grupo de especialistas descartou a possibilidade de armazenamento a longo prazo em um local especial.
"A opção de armazenamento a longo prazo não é mais considerada", disse uma autoridade japonesa, que pediu para permanecer anônima.
A ambição do governo é desmantelar completamente Fukushima Daiichi e deixar a área limpa, sem tanques e sem lixo nuclear, nem mesmo trítio, o mais inofensivo, segundo o funcionário.
Atualmente, uma grande quantidade de água contaminada da chuva, dos lençóis freáticos ou água usada para resfriar os reatores nucleares que entraram em fusão é armazenada no complexo de Fukushima Daiichi, local devastado pelo tsunami de 2011.
Após várias operações de filtragem, uma grande quantidade de radionuclídeos será eliminada da água, exceto o trítio, considerado menos perigoso para o meio ambiente e para os seres vivos.
Armazenamento descartado, recomendado por organizações ambientais como o Greenpeace, restam três possibilidades técnicas e economicamente viáveis: diluição no mar, evaporação no ar ou combinação de ambas.
Especialistas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) propõem há anos diluir a água contaminada no mar. No entanto, no momento não é possível fazê-lo porque a água ainda contém, de acordo com a empresa Tokyo Electric Power (Tepco), elementos radioativos perigosos para a cadeia alimentar.
O governo não tomará, porém, uma decisão antes das Olimpíadas de Tóquio de 2020, devido a possíveis consequências diplomáticas.
Um subcomitê do governo japonês estuda os aspectos técnicos do assunto, mas também os possíveis danos à imagem do Japão no exterior.
Pescadores, agricultores e grupos de defesa ambiental do Japão e da região, particularmente da Coreia do Sul, se opõem à evaporação ou descarga da água contaminada no mar.
France Presse
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O príncipe Philip, marido da rainha Elizabeth II, deixou, nesta terça-feira (24), o hospital em Londres onde estava internado. Philip, que tem 98 anos, estava sob cuidados médicos desde a última sexta-feira (20).
Segundo o Palácio de Buckingham, a internação de Philip foi uma medida de precaução sugerida pelo médico da família real, devido a uma condição de saúde que ele já tinha.
Saída dos holofotes
Desde a ascensão da rainha Elizabeth II ao trono britânico, em 1952, até a sua aposentadoria da vida pública, em 2017, o príncipe Philip conduziu, sozinho, mais de 22 mil compromissos pela coroa. Apesar de não ir mais a compromissos oficiais, ele continua patrono, presidente ou membro de mais de 780 organizações, segundo a CNN.
Philip e a rainha Elizabeth II comemoraram seu 72º aniversário de casamento em novembro. Ele foi um apoio constante à monarca ao longo dos anos, e, em 2009, se tornou o consorte britânico a ocupar o posto por mais tempo.
Nascido príncipe da Grécia e da Dinamarca na ilha grega de Corfu, em 1921, Philip deixou a Grécia com sua família aos 18 meses de idade, depois que o rei Constantino foi forçado a abdicar do trono após uma revolução. A família mudou-se para Paris e depois para a Inglaterra, em 1928. Philip também estudou na Alemanha.
Ele renunciou ao título grego quando se tornou cidadão britânico em 1947.
G1
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O embaixador mexicano Ricardo Valero Recio, de 77 anos, deixou seu cargo na Argentina nesse domingo (22) argumentando problemas de saúde, segundo divulgou a Secretaria de Relações Exteriores do México.
A renúncia é o fim de um caso que começou com a divulgação de imagens que mostram o diplomata sendo abordado por seguranças na célebre livraria de Buenos Aires, El Ateneo Gran Splendid, após tentar furtar um livro.
O vídeo mostra o momento em que o ex-embaixador pega a biografia de Giacomo Casanova, de Guy Chaussinand-Nogaret, e a esconde em um jornal.
Em outras cenas, é possível ver o diplomata mostrando notas fiscais aos seguranças. No entanto, nenhuma das faturas têm o artigo furtado: um livro de menos de dez dólares.
O furto aconteceu no final de outubro, mas as imagens foram divulgadas apenas em dezembro.
A atitude ilegal estaria associada a uma síndrome frontal que acomete o diplomata após ter retirado um tumor cerebral, segundo uma carta médica do hospital mexicano Médica Sur divulgada pelo governo mexicano.
O secretario de relações exteriores do México, Marcelo Ebrard, utilizou suas redes sociais para informar que o embaixador, a quem chamou de grande pessoa, está em tratamento neurológico.
RFI
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O primeiro-ministro australiano Scott Morrison, que defende o setor do carvão, é criticado pela má gestão dos incêndios e por não ter políticas claras para o meio ambiente. A Austrália vive uma das piores temporadas de queimadas dos últimos tempos.
A fumaça dos incêndios toma o céu em Sydney. A emblemática ponte da cidade está coberta. Imagens de cangurus e coalas queimados circulam na internet. Desde setembro, a Austrália tenta conter incêndios, que já alcançaram quase todos os estados do país.
Para agravar a situação, o primeiro-ministro conservador australiano, Scott Morrison, vem sendo criticado por ter administrado mal a crise provocada pelos incêndios no país e por sua inércia sobre a crise climática.
Morrison defendeu na manhã desta segunda-feira (23) a indústria do carvão. Ele afirmou que seria irresponsável virar as costas para esse setor. A Austrália produz um terço do carvão consumido no mundo. Em entrevista à televisão australiana, o premiê também afirmou que não se comprometeria com objetivos de redução de emissões que considera irresponsáveis.
David Camroux, pesquisador do Centro de Pesquisas Internacionais da Sciences Po, explica, em entrevista à RFI, que foi o setor do carvão que elegeu Morrison nas eleições de maio deste ano.
"Infelizmente com o sistema eleitoral existente, os votos da parte mineira do país, o estado de Queensland, pesaram no resultado final das eleições, a favor dos conservadores", diz o especialista.
"Infelizmente o lobby das companhias mineradoras é tão forte que até agora impediu a existência de políticas contra as mudanças climáticas que estejam à altura do problema", afirma.
Crise climática
Como observa o especialista australiano Cameroux, as queimadas são uma consequência da seca, "mas tudo é aumentado pelas mudanças climáticas." A Austrália enfrenta um aumento recorde das temperaturas nos últimos dias, mesmo antes da chegada do verão no hemisfério sul. Em algumas localidades, os termômetros chegaram a marcar 49 graus.
Segundo o Painel Internacional para Mudanças climáticas da ONU (IPCC), formado por cientistas de todo o mundo, com temperaturas mais quentes, as secas vão aumentar e, como consequência, as queimadas.
O primeiro-ministro conservador é negacionista climático, seguindo a mesma posição do presidente americano Donald Trump. A Austrália é segundo país em emissões de gases do efeito estufa, por habitante. Emissões provenientes em grande parte da indústria mineradora.
Polarização
Segundo o especialista, a Austrália vive uma polarização entre gerações. "Segundo pesquisas, três quartos dos australianos entre 18 e 44 anos consideram que a crise climática é a maior ameaça para a Austrália, enquanto entre os com mais de 44 anos, este número cai para um quarto", afirma.
O fato de ter uma fonte de energia fóssil abundante levou o país a escolher o carvão e deixar de lado as matrizes renováveis, considera especialista. Além disso, em um país com dimensões continentais, os investimentos em transportes públicos são poucos e a população depende do carro para se deslocar. "Estas políticas têm consequências atualmente", afirma Cameroux.
Mas, para o especialista, a preocupação entre as novas gerações de eleitores deve levar a maioria dos estados a investir em energias renováveis e a mudar esta tendência. "Os australianos estão tomando iniciativas. Os painéis solares estão aparecendo em vários locais e casas", afirma. "Eu acho que nas próximas eleições, em alguns anos, vamos ver as consequências disso", conclui o especialista.
RFI
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Os correntistas do Banco do Brasil (BB) não pagarão a tarifa sobre o cheque especial que entrará em vigor em junho do próximo ano. Em nota oficial, a instituição financeira informou que optou pela isenção para os atuais e os novos clientes ao longo de 2020.
Segundo o BB, a medida tem como objetivo fortalecer a relação com os clientes. “A isenção da tarifa no cheque especial demonstra proporcionar a melhor experiência para nossos clientes está no centro da nossa estratégia. A medida demonstra que buscamos cada vez mais aliar a oferta de produtos e serviços de qualidade, com a definição de preços e taxas ainda mais competitivos”, disse o presidente do banco, Rubem Novaes, em nota.
Em novembro, o Conselho Monetário Nacional (CMN) limitou os juros do cheque especial a 8% ao mês, o equivalente a 151,8% ao ano. Atualmente, a taxa está em 12,4% ao mês, o equivalente a 305,9% ao ano.
O teto dos juros entrará em vigor em 6 de janeiro. Para financiar em parte a queda da taxa, o CMN autorizou as instituições financeiras a cobrar, a partir de 1º de junho do próximo ano, tarifa de quem tem limite do cheque especial maior que R$ 500 por mês. Equivalente a 0,25% do limite que exceder R$ 500, a tarifa será descontada do valor devido em juros do cheque especial.
Cada cliente terá, a princípio, um limite pré-aprovado de R$ 500 por mês para o cheque especial sem pagar tarifa. Se o cliente pedir mais que esse limite, a tarifa incidirá sobre o valor excedente. O CMN determinou que os bancos comuniquem a cobrança ao cliente com 30 dias de antecedência.
Agência Brasil
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O governo encaminhou nesta segunda-feira (22) ao Congresso Nacional um projeto de lei do Banco Central (BC) que altera as regras para recuperação e encerramento das atividades de bancos e instituições financeiras.
O projeto cria dois novos regimes de resolução:
Os dois substituirão os três mecanismos usados atualmente pelo BC:
Regime de Estabilização
O objetivo do Regime de Estabilização é reduzir o risco de crise sistêmica envolvendo instituições ou atividades relevantes do Sistema Financeiro Nacional, como grandes bancos.
Esse mecanismo funcionaria de forma semelhante à intervenção e ao Raet, mas com regras diferentes.
Segundo o chefe do Departamento de Resolução e Ação Sancionadora do Banco Central, Climerio Leite Pereira, o primeiro efeito da adoção do regime é o afastamento da administração e do controlador da instituição financeira.
Para resolver o problema da instituição, o projeto prevê a obrigatoriedade de se usar o capital do banco e de acionistas como primeira alternativa para compensar perdas e manter as atividades essenciais para a população e para a economia.
O projeto também prevê a criação de mecanismos privados de proteção do sistema, com criação de fundos privados de resolução.
Esses fundos receberão recursos do próprio sistema financeiro. O volume de recursos desses fundos, afirmou Pereira, será regulamentado após a aprovação da lei.
Recursos públicos
Segundo o Banco Central, o projeto prevê a possibilidade de uso de dinheiro público somente em casos de crises severas e após a utilização de todos os recursos privados de acionistas, investidores subordinados e fundos de resolução,
“Se o fundo de resolução não for suficiente o Estado entra financiando o fundo de resolução, garantindo que esse recurso do governo será recuperado. Ao financiar o fundo, que será abastecido com recursos dos bancos, assegura que haverá recuperação de qualquer recurso público”, afirmou Pereira.
Atualmente a legislação não permite uso de recursos públicos para salvar bancos, a não ser se houver uma lei específica.
De acordo com Climerio Leite Pereira, a atual legislação permite a edição de medida provisória em casos de emergência, mas o uso desses recursos não teria regras claras, que segundo ele, estão previstas no projeto.
Regime de Liquidação Compulsória
Com a adoção desse regime, a instituição financeira será excluída do Sistema Financeiro Nacional. Esse mecanismo funcionará de forma semelhante à atual liquidação extrajudicial, mas deve ser mais rápida.
Segundo o chefe do Departamento de Resolução e Ação Sancionadora, o projeto prevê mais rapidez na alienação de ativos e obriga que os ativos do banco sejam vendidos em até 180 dias.
O novo regime cria possibilidades para que a própria assembleia de credores aprove alternativas para pagamento das dívidas junto com a administração.
G1
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