O final do ano deve ser um momento para comemorar e relaxar. Mas, para muitos, os sons tradicionais da temporada incluem um relógio gigante — e não do tipo divertido.
Muitos trabalhadores conhecem a pressão dos prazos de final de ano. Estes são frequentemente aumentados pelas pressões da família que acompanham os preparativos para as férias.
Não é apenas um clichê para os filmes da Hallmark — o estresse pode afetar seriamente sua saúde. Pode levar a excessos de comida, consumo excessivo álcool e privação do sono, o que pode causar pressão alta e ganho de peso. As mulheres podem estar particularmente expostas a doenças cardíacas induzidas pelo estresse.
Para algumas pessoas, o estresse pode levar a uma sensação de nervosismo, diz Barry J. Jacobs, psicólogo clínico e consultor em saúde. Outros também podem ter problemas para dormir, dificuldade para se concentrar ou até desenvolver um aumento da freqüência cardíaca, afirma.
O estresse nem sempre é um vilão, explica Jacobs. Enquanto muito estresse prejudica a produtividade, o mesmo acontece sem ele.
"Se você não tem estresse — ou seja, não está sentindo nenhum tipo de pressão para fazer alguma coisa —, é provável que você faça isso de uma maneira pouco formal e talvez não faça um bom trabalho."
A chave para impedir que o estresse de prazos se torne avassalador, afirma, é entender o que está em sua raiz.
"O que torna as pressões de prazos estressantes são pensamentos sobre o que acontecerá se não os atendermos", disse ele. E se preocupar com os piores cenários pode ficar fora de controle.
Às vezes, as pessoas tentam lidar procrastinando. E isso nem sempre é uma questão de má gestão do tempo, dizem ele e outros especialistas.
"Evitar é parte integrante da procrastinação", observa. "Temos medo de fracassar. Então, adiamos a tentativa, adiamos a tentativa e adiamos a tentativa. E de certa forma, nos sabotamos."
Uma maneira melhor de lidar com a pressão, acrescenta Jacobs, é dar uma olhada realista no que você está enfrentando. Muitas pessoas que sofrem de ansiedade com os prazos tendem a inflar as consequências do que está em jogo. Em termos terapêuticos, ele disse, chama-se "encadeamento" ou vincula pensamentos ao pior resultado possível.
Por exemplo, alguém preocupado demais com a decoração antes da chegada da família pode finalmente chegar a imaginar: "se eles não se divertem aqui, pensam em mim como um membro ruim da família".
A primeira coisa que alguém que sente pressão com os prazos deve fazer é reconhecer esses medos.
"Então, afaste-se deles e examine-os mais logicamente, e realmente teste se eles são verdadeiros ou não", ensina.
Jacobs afirma que estão disponíveis aplicativos que usam técnicas de terapia cognitivo-comportamental para ajudar as pessoas a "tornar essas preocupações mais realistas e diminuir o estresse apenas o suficiente para que tenham o melhor desempenho possível".
Para prazos inevitáveis de trabalho, Jacobs recomenda dividir um grande trabalho em tarefas menores e focar nelas. Mas especialistas orientam a não usar essa lista de tarefas como forma de procrastinar. Se necessário, converse com seu chefe e diga: "Você está pedindo demais de mim".
"Existem maneiras pelas quais as pessoas podem reduzir o estresse mudando as circunstâncias", explica Jacobs. "E se você não pode mudar as circunstâncias, a única coisa que pode fazer é mudar sua resposta."
Isso significa manter as coisas em perspectiva. A vida não será uma série de grandes e avassaladores projetos. E um prazo não vai determinar seu valor como ser humano.
"Quem somos e nossa reputação não dependem de uma única tarefa", destaca Jacobs. "E se pudermos nos ver capazes e fazer o nosso melhor, então faremos o nosso melhor."
American Heart Association News
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