Os estudantes inscritos na condição de concluintes regulares que não fizeram a prova do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2019 e/ou não responderam ao Questionário do Estudante precisam justificar a ausência. As provas que avaliam os cursos de instituições de ensino superior foram aplicadas no dia 24 de novembro, com a presença de 390 mil estudantes, 89,6% dos inscritos.
A solicitação de dispensa da prova deve ser feita ao coordenador de curso da instituição, de 2 de janeiro de 2020 a 5 de fevereiro. A prova e o preenchimento do questionário são componentes curriculares obrigatórios para que o estudante obtenha o diploma da graduação.
O questionário desse ano foi respondido por 93,7% dos participantes. As instituições de ensino inscrevem os estudantes ingressantes e concluintes dos cursos de graduação avaliados na edição do Enade. Apenas os concluintes precisam fazer a prova.
O Enade 2019 avalia mais de 8 mil cursos pertencentes a 29 áreas de conhecimento, ofertadas por 1.953 instituições de educação superior.
Critérios de dispensa
A regularização dos estudantes ocorrerá de acordo com os critérios descritos no edital.
Um deles é a solicitação de dispensa da prova pelo próprio estudante em caso de acidente, assalto, casamento, extravio, perda, furto ou roubo de documento de identificação, luto, acompanhamento de cônjuge transferido(a) de município por seu empregador, saúde, maternidade, paternidade, atividade acadêmica, concurso público ou processo seletivo de trabalho, intercâmbio, privação de liberdade e trabalho. Ainda assim, o estudante deverá ter preenchido o questionário no período estipulado em edital. Caso o coordenador do curso indefira o pedido, cabe recurso no Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que deve ser feito pelo Sistema Enade.
A dispensa da prova também pode acontecer por iniciativa das instituições de ensino superior, por compromissos acadêmicos vinculados ao curso avaliado pelo Enade, como atividade curricular e intercâmbio acadêmico. Nesse caso, pelo Sistema Enade, a instituição deve apresentar declaração ou documento que comprove a participação do estudante na atividade. Também nesses casos o estudante terá garantida a regularidade apenas se tiver preenchido o questionário.
O estudante também será dispensado quando não tiver sido inscrito no período previsto ou sido informado sobre sua inscrição no Enade, além de outras situações que inviabilizem integralmente a participação do aluno, por ato ou omissão da instituição de ensino. Nesse caso, a regularização ocorrerá mediante registro no Sistema Enade, por ação direta e exclusiva do coordenador de curso.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
Estimular o processo de alfabetização e incentivar o turismo local são objetivos do projeto de extensão “Apps 4Society”, realizado por professores e alunos do campus IV da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) nos municípios de Rio Tinto e Mamanguape, no Litoral Norte de Paraíba. A iniciativa estimula o desenvolvimento de aplicativos que proponham soluções para problemas sociais que podem ser resolvidos através da tecnologia.
Já foram criados apps de alfabetização destinados a escolas públicas do Ensino Médio do Litoral Norte do estado. A ideia é tentar atingir pessoas que estão no processo de alfabetização, como crianças, jovens e adultos que possuem baixa renda.
Segundo a coordenadora do projeto, a professora Ayla Debora, foram criados dois aplicativos para alfabetização, o “AppAlpha” e o “Alfabeto”. Eles estão disponíveis no site do “Apps 4Society” em versões que estão na fase de teste.
“Os levamos para salas de aula da Educação de Jovens e Adultos (EJA), no município de Sertãozinho e no distrito de Salema, em Rio Tinto, para sentirem na prática o impacto que os aplicativos produzidos podem gerar na vida dos estudantes “, contou a professora.
A iniciativa também busca divulgar informações sobre áreas do estado com a finalidade de valorizar riquezas naturais e culturais paraibanas.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou nesta segunda-feira (2) que Cuba e Venezuela tentam sequestrar protestos democráticos na América Latina, e prometeu que Washington vai dar apoio aos países da região para evitar que o descontentamento se transforme em tumultos.
Pompeo é a principal autoridade de relações internacionais dos EUA.
Ele fez as declarações durante um discurso no Kentucky.
“Nós, na gestão Trump, vamos continuar a apoiar países que tentam evitar que Cuba e Venezuela sequestrem esses protestos, e nós trabalharemos com governos legítimos para prevenir que protestos se transformem em tumultos e violência que não refletem a vontade democrática do povo”, afirmou.
Entenda, abaixo, alguns dos conflitos que marcaram a América Latina em 2019.
Pompeo também pediu paciência para a política dos EUA em relação à Venezuela. Ele citou as iniciativas até agora: sanções econômicas, esforços contra cartéis de drogas e tentativas diplomáticos para aumentar a pressão contra o regime de Nicolás Maduro. Esse conjunto de medidas vai eventualmente ser bem-sucedidas, disse ele.
Bolívia, Chile, Equador, Peru, Paraguai e Colômbia registraram manifestações populares, distúrbios políticos e confrontos em 2019.
Bolívia
Em 20 de outubro, Evo Morales foi eleito em primeiro turno na Bolívia, mas protestos e denúncias de fraude na votação aumentaram a tensão no país. Evo perdeu apoio dos militares, que pediram sua saída. Ele renunciou à presidência no dia 10 de novembro.
A segunda-vice-presidente do Senado, Jeanine Áñez, se autoproclamou presidente interina e convocou novas eleições.
Chile
A onda de protestos teve início no Chile em setembro, após um aumento de 30 pesos (equivalente a R$ 0,17) no preço das tarifas do metrô de Santiago. Milhares de pessoas derrubaram portões, quebraram catracas e passaram sem bilhete pelos controles de acesso. A polícia revidou com bombas de gás lacrimogêneo. Os protestos tiveram uma escalada com saques e depredações.
O governo decretou estado de emergência, e o exército foi às ruas. O presidente Sebastian Piñera suspendeu o aumento da tarifa do metrô e instaurou uma reforma constitucional, mas os protestos continuam.
Equador
O país enfrentou em outubro 11 dias de violentos protestos e estradas bloqueadas depois que o presidente Lenín Moreno anunciou o fim de um subsídio aos combustíveis que já durava 40 anos, causando um aumento de até 123% nos preços. A medida é parte de um pacote de ajustes para cumprir metas acertadas com o FMI.
Em reação às primeiras manifestações, o governo decretou "estado de exceção" e, posteriormente, transferiu a sede do governo do Equador de Quito para a cidade costeira de Guayaquil. As medidas não contiveram as manifestações. Os distúrbios deixaram sete mortos, 1.340 feridos e 1.152 presos, segundo a Defensoria Pública. No dia 14 de outubro, o presidente revogou a medida que cortava o subsídio.
Colômbia
Líderes trabalhistas e estudantis da Colômbia convocaram protestos que duraram mais de uma semana.
Eles têm reclamações sobre possíveis alterações nas leis tributárias, trabalhistas e previdenciárias que estejam no legislativo ou que estejam em desenvolvimento. O presidente Iván Duque propôs um "diálogo nacional" que duraria até março, o que foi rejeitado pelos manifestantes.
Peru
No fim de setembro, o presidente do Peru, Martín Vizcarra, após uma derrota no Congresso, resolveu dissolver a legislatura e convocou novas eleições -- o que a lei permite. Em resposta, os congressistas chegaram a votar uma suspensão do líder executivo e nomearam a vice, a parlamentar Mercedes Aráoz, para ocupar seu cargo.
Ela, entretanto, renunciou ao posto, e Vizcarra permaneceu na presidência. Manifestantes apoiaram a decisão de fechar o Congresso, em meio à crise de credibilidade da classe política por causa do escândalo ligado à Odebrecht no país.
Paraguai
O governo assinou com o Brasil um documento em que se comprometia a comprar energia mais cara do que o habitual da Usina de Itaipu, que pertence aos dois países. Em decorrência disso, em agosto, o Paraguai mergulhou numa crise política, funcionários em cargos importantes caíram e o presidente Mario Abdo ficou ameaçado de ser submetido a um processo de impeachment. Houve manifestações pelo país, principalmente na capital Assunção.
O acordo firmado em maio, sem divulgação, foi cancelado oficialmente, e a tensão diminuiu. Um grupo governista que havia aderido à proposta de impeachment da oposição acabou desistindo.
G1
Portal Santo André em Foco
A oito dias de assumir a vice-presidência da Argentina, Cristina Kirchner compareceu ao tribunal nesta segunda-feira (2) para testemunhar em um processo por corrupção, que ela denuncia como parte de um plano para "destruir líderes populares e democráticos".
É a primeira vez que a ex-presidente (2007-2015) se pronuncia em sua defesa perante o tribunal que a julga como suposta chefe de uma organização criminosa, acusada de favorecer o empresário Lázaro Báez na concessão de licitações para obras rodoviárias em a província de Santa Cruz (Patagônia, sul).
Seus advogados solicitaram que a audiência pública fosse transmitida ao vivo pela televisão, mas teve o pedido negado pelo tribunal.
Apoiadores esperaram por ela em frente ao local e reivindicaram que o depoimento seja televisionado.
Kirchner chegou às 09h30, sem falar com a imprensa. Ela insiste que as acusações contra ela são motivadas por uma perseguição política.
"Lawfare"
"Na Argentina, como no resto da América Latina, a articulação dos meios de comunicação hegemônicos e o aparato judicial com o objetivo de demonizar e destruir os líderes dos governos populares e democráticos, foi transformado em um plano sistemático", escreveu em uma rede social horas antes da audiência.
Kirchner, que governou entre 2007 e 2015, assumirá como vice-presidente no dia 10 de dezembro, após a vitória eleitoral da chapa peronista de centro-esquerda que integrou com Alberto Fernández.
Atualmente, como senadora, tem foro parlamentar, o que a exime do cumprimento da prisão preventiva solicitada pelos juízes.
Como vice-presidente –e também como presidente Senado–, ela precisa ter um julgamento político no Congresso antes da suspensa do foro.
Gregorio Dalbón, um de seus advogados, disse nesta segunda-feira (2) que "esse processo judicial será anulado porque não tem pé nem cabeça. Certamente os responsáveis pelo 'lawfare' serão julgados no futuro".
"De tudo o que disseram de Cristina nada foi encontrado. Cristina hoje demostrará que esse processo foi armado para persegui-la", acrescentou.
Oito processos
Kirchner, de 66 anos, é réu em oito processos, a maioria deles por acusações de contratações irregulares e corrupção passivo quando era chefe de Estado. Quatro casos foram elevados a julgamento oral, ainda sem data de início.
Dois processos, por lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito (Hotesur e Los Sauces), também envolvem seus filhos Máximo e Florencia, em um julgamento unificado.
Outros dois são pela venda de "dólar futuro", que ela defende como uma medida de política monetária, e por acobertamento pela assinatura de um memorando com o Irã no caso que investiga o atentado no centro judeu Amia, que deixou 85 mortos em 1994.
France Presse
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A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi (Partido Democrata), reafirmou nesta segunda-feira (2) na COP 25 o apoio dos americanos ao Acordo de Paris, apesar da retirada do pacto climático realizada por Donald Trump.
Pelosi e um grupo de 15 membros Democratas do Congresso se encontram em Madri para a reunião sobre o clima da Organização das Nações Unidas (ONU). Foi um gesto político forte, um mês após o presidente americano oficializar a saída de seu país do Acordo de Paris.
"Estamos aqui para dizer a todos vocês, em nome da Câmara de Representantes e do Congresso dos Estados Unidos, que continuamos envolvidos", disse Pelosi, em coletiva de imprensa prévia ao lançamento oficial da COP 25.
Suas palavras foram recebidas com aplausos pelos presentes, entre eles vários chefes de Estado e de governo. Pelosi disse estar "orgulhosa" do compromisso dos congressistas que a acompanhavam.
"No topo de sua agenda, reconhecem o papel dos Estados Unidos para salvar o planeta para as futuras gerações. É uma missão, uma paixão, um enfoque baseado na ciência", disse.
Ele lembrou que as mudanças climáticas, uma "ameaça existencial", podem resultar em problemas de saúde pública, econômicos e de segurança nacional. "Temos uma responsabilidade moral com as futuras gerações de deixar para eles um planeta em melhor estado, no melhor estado possível", insistiu Pelosi.
Enquanto cerca de 200 países estão representados na capital espanhola ao menos em nível ministerial, e em muitos casos por chefes de Estado e de governo, os Estados Unidos escolheram uma diplomata para dirigir sua delegação oficial.
France Presse
Portal Santo André em Foco
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou nesta segunda-feira (2), em uma rede social, Brasil e Argentina de desvalorizarem "maciçamente" suas moedas, e afirmou que vai reinstalar as tarifas de importação sobre o aço e o alumínio dos dois países.
"Brasil e Argentina têm presidido uma desvalorização maciça de suas moedas. O que não é bom para nossos agricultores", escreveu Trump em uma rede social. "Portanto, com efeito imediato, restaurarei as tarifas de todo o aço e o alumínio enviados para os EUA a partir desses países."
Trump ainda usou a oportunidade para criticar o Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano.
"O Federal Reserve deveria agir da mesma forma, para que países, que são muitos, não se aproveitem mais do nosso dólar forte, desvalorizando ainda mais suas moedas. Isso torna muito difícil para nossos fabricantes e agricultores exportarem seus produtos de maneira justa", disse ele, que frequentemente tem defendido juros mais baixos nos Estados Unidos.
Ainda na manhã desta segunda, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que falará com Trump sobre o anúncio referente às tarifas.
Na Argentina, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores disse que iniciará as negociações com o Departamento de Estado dos Estados Unidos após a decisão do presidente Donald Trump.
O dólar passou a operar em leve queda nesta segunda, após abrir em alta.
Na tarde desta segunda, antes de embarcar para reunião da Otan em Londres, Trump voltou a dizer que vai sobretaxar o aço do Brasil e da Argentina. Ele acusou os dois países de desvalorizarem suas moedas "substancialmente", em 10%.
"Eu dei a eles [Brasil e Argentina] uma grande trégua nas tarifas, mas agora eu estou tirando essa trégua porque é muito injusto para a nossa indústria e muito injusto para os nossos produtores rurais. Nossas empresas de aço vão ficar muito contentes, e nossos fazendeiros vão ficar muito contentes", disse o presidente americano a jornalistas.
Desvalorização do real
Do início do ano até a última sexta-feira (29), o dólar já subiu 9,43% frente ao real, barateando as exportações brasileiras e aumentando a competitividade dos produtos do país lá fora. Somente em novembro, a alta foi de 5,73%.
O real foi a quarta moeda que mais perdeu valor em relação ao dólar no mês de novembro, segundo levantamento da Austin Rating, com uma desvalorização de 5,2%. A moeda brasileira ficou atrás somente do bolívar soberano, da Venezuela (-36,1%), do kwacha, da Zâmbia (-9,3%), e do peso do Chile (-8,1%).
O ranking considera as variações de 121 moedas no mundo. No acumulado no ano, o Brasil ocupa a 13ª posição. A liderança é da Venezuela (-98,3%), seguida pela Argentina (-37,2%).
Analistas ouvidos pelo G1 rebatem a acusação de Trump de que Brasil estaria desvalorizando o real como uma política cambial e destacam que, entre os principais fatores que explicam uma disparada do dólar no país nas últimas semanas, está justamente a prolongada guerra comercial entre Estados Unidos e China.
Exportações de aço e alumínio
O Brasil está entre os principais fornecedores de aço e ferro para os Estados Unidos.
Trump escreveu que a medida teria "efeito imediato", mas ainda não está claro se a sobretaxa dos produtos brasileiros será a mesma adotada temporariamente no ano passado (25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio) nem quando ela de fato passará a valer.
Em agosto de 2018, Trump anunciou um alívio nas cotas de importação de aço e alumínio que excedam as cotas livres do pagamento das sobretaxas que haviam sido impostas pelo governo dos Estados Unidos em março do mesmo ano. A decisão de flexibilizar a tarifa atingiu as cotas de aço da Coreia do Sul, Brasil e Argentina, além do alumínio da Argentina.
Desde então, as empresas americanas que compram aço do Brasil não precisam pagar 25% a mais sobre o preço original, caso comprovem falta de matéria-prima no mercado interno.
O Instituto Aço Brasil, que representa a indústria de aço no país, disse que recebeu "com perplexidade" o anúncio de que os Estados Unidos vão voltar a aplicar tarifas sobre o produto brasileiro. Para a entidade, o movimento é uma "retaliação" "que não condiz com as relações de parceria entre os dois países".
No caso do alumínio, a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) explica que o setor já pagam sobretaxa desde junho de 2018.
"Esse acerto foi ratificado no ano passado com o governo Trump, quando este abriu a possibilidade de substituir a sobretaxa por cotas limitadas de exportação. Na época, optamos pela sobretaxa e seguimos assim desde então", afirmou a entidade, em nota, destacando que ainda "não há nenhuma posição oficial do governo norte-americano" em relação a retomada da sobretaxa às exportações brasileiras de alumínio.
A sobretaxa do aço foi um dos primeiros capítulos da guerra comercial de Trump. Visando a atingir sobretudo a China, o governo americano impôs uma regra geral e, aos poucos, renegocia com cada país.
Em março do ano passado, o presidente americano impôs tarifa de 25% às importações de aço e de 10% às de alumínio alegando questões de segurança nacional. A decisão desencadeou uma série de retaliações pelo mundo e adoção de salvaguardas por outros países e blocos.
Na ocasião, a indústria brasileira classificou a sobretaxa à importação de aço e alumínio como medida 'injustificada e ilegal', com potencial de provocar "dano significativo" às siderúrgicas instaladas no Brasil, uma vez que o Brasil é o segundo maior fornecedor de ferro e aço dos Estados Unidos.
G1
Portal Santo André em Foco
O faturamento real da indústria cresceu 1,3% em outubro, na comparação com o mês anterior, informou nesta segunda-feira (2) a Confederação Nacional da Indústria. Foi o quinto mês consecutivo de alta de indicador.
De acordo com o relatório "Indicadores Industriais" os números apontam "continuidade da recuperação do faturamento real da indústria", informou a entidade. Nos últimos cinco meses, a alta acumulada do faturamento foi de 3,9%.
A elevação do faturamento industrial em outubro, entretanto, não foi acompanhada de alta da produção industrial (horas trabalhadas) e nem do emprego no setor – que ficaram estáveis no mês retrasado.
Já a massa real de salários caiu 0,7% em outubro, e o rendimento médio real do trabalhador recuou 0,3% em outubro frente a setembro, após ajuste sazonal.
De acordo com o economista da CNI, Marcelo Azevedo, a série de altas do faturamento é uma "excelente notícia, pois abre caminho para uma recuperação mais forte da atividade e até mesmo do emprego nos próximos meses".
Segundo ele, a expansão do faturamento é resultado do aumento da demanda, que vem proporcionando o ajuste dos estoques da indústria.
"A expectativa é que esse aumento da demanda se mantenha e passe a exercer influência cada vez maior na atividade industrial”, avaliou.
A chamada "utilização da capacidade instalada" (nível de uso do parque fabril) ficou em 78% em outubro, após o ajuste sazonal, com alta de 0,1 ponto percentual frente a setembro.
No acumulado dos dez primeiros meses deste ano, entretanto, o faturamento real registrou queda de 1,1%, as horas trabalhadas na produção recuaram 0,4% e o emprego industrial caiu 0,3%.
G1
Portal Santo André em Foco
A produção de petróleo do pré-sal brasileiro cresceu 4,6% em outubro, na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (2) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Com a alta, a produção alcançou 2,394 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
Na comparação com outubro de 2018, segundo a ANP, a alta foi de 30,1% na produção. A produção foi oriunda de 111 poços e correspondeu a 63,1% do total produzido no Brasil.
Ao todo, a produção de petróleo e gás natural no país totalizou 3,792 MMboe/dia em outubro. Desse volume, 2,964 MMbbl/dia foram de petróleo, e 132 MMm³/dia de gás natural. A produção de petróleo registrou um aumento de 1,3% em relação ao mês anterior e de 13,4% em relação a outubro de 2018, enquanto a de gás natural registrou um aumento de 2,1% em relação ao mês anterior e de 12,4% na comparação com outubro de 2018.
G1
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Milhares de agricultores do Nordeste mostram como conviver com a seca. As cisternas armazenam a água da chuva e garantem o abastecimento das famílias e dos animais.
E novas alternativas vieram com a criação de peixes, o uso da energia solar e a irrigação.
Os agricultores integram hortas orgânicas com a criação de aves de forma mais eficiente e adotam novas técnicas de manejo de animais.
Eles também organizam cooperativas que transformam frutas em suco, conquistando mercado e gerando renda.
G1
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (2) que pretende elevar, ainda neste ano, a faixa de isenção do Imposto de Renda para atingir trabalhadores que ganham até "próximo de R$ 2 mil" por mês.
Entretanto, a faixa de isenção atualmente já é próxima desse valor: no IR de 2019, beneficiou quem ganhava até R$ 1.903,98. A mudança, se confirmada, valeria para o IR de 2020.
Bolsonaro deu a declaração durante entrevista à rádio Itatiaia. Ele apontou que o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda foi uma promessa de campanha.
"Eu gostaria de entregar o meu governo, por exemplo, quem ganhasse até R$ 5 mil ficasse isento do Imposto de Renda. Estou trabalhando para que este ano a gente chegue próximo aos R$ 2 mil. O pessoal pode reclamar: 'só R$ 2 mil, prometeu R$ 5 mil.' Eu prometi R$ 5 mil, espero cumprir até o final do meu mandato", disse o presidente.
No ano passado, o então Ministério da Fazenda (hoje Economia) divulgou cálculo que apontava que, se a isenção para quem ganha até R$ 5 mil fosse aplicada, o governo deixaria de arrecadar R$ 60 bilhões por ano.
Bolsonaro admitiu que a sua proposta gerou "reação" por parte de sua equipe econômica e da Receita Federal, mas disse acreditar que seus "argumentos" serão ouvidos.
A reação se deve ao fato de que, ao elevar a faixa de isenção, o governo reduz o número de pessoas que pagam o Imposto de Renda e, com isso, arrecada menos.
"Tem reação por parte da equipe econômica? Tem, é óbvio que tem. Tem por parte da Receita? Tem. E isso daí em parte eu estou forçando um pouco a barra, mas não vou constranger a equipe econômica, muito menos a Receita Federal. Acredito que os meus argumentos sejam ouvidos por parte deles, apesar de eu não entender de economia", completou o presidente.
Taxa de Juros
Mais cedo nesta segunda, o presidente participou de um evento que discutiu iniciativas para melhorar as condições de trabalho e de atendimento a clientes com deficiência da Caixa Econômica Federal.
Em seu discurso, Bolsonaro criticou o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Segundo ele, Dilma reduziu a taxa de juros a "canetadas".
O presidente também disse esperar que o Banco Central reduza a taxa Selic de 5% para 4,5%. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central se reunirá na próxima semana e anuncia na quarta sua decisão sobre a taxa básica de juros.
"Aquela que entendia [de economia] está pagando uma conta altíssima", disse Bolsonaro, se referindo à ex-presidente Dilma Rousseff.
"Também naquela época, [Dilma] reduziu a taxa de juros na canetada. Hoje, sem canetada, [a Selic] está em 5%. Deve chegar a 4,5%, eu torço né?", afirmou Bolsonaro.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, também comentou a taxa de juros. Disse que, se houver redução na próxima reunião do Copom, o banco continuará a reduzir as taxas do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito.
"Num pais que tem 3% de inflação ao ano e 5% de juros ao ano não é correto você cobrar exatamente daquele mais humilde 10%, 20%, 15%. Foi por isso que nós reduzimos a taxa do cheque especial de 14% para 4,99%. E semana que vem, se houver redução da Selic, se houver, já estou falando em primeira mão, porque já houve aprovação matemática, nós faremos mais reduções do cheque especial e do rotativo do cartão de crédito, entre outros", disse o presidente da Caixa.
G1
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