O Índice Nacional da Construção Civil subiu 1,01% em outubro, 0,13 ponto percentual acima da taxa de setembro, quando houve variação de 0,88%. No acumulado de 12 meses, alcançou 21,22%, pouco abaixo dos 22,06% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Já de janeiro a outubro acumulou 16,79%.
Em outubro de 2020, o índice havia sido 1,71%. Os dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) para outubro foram divulgados hoje (10), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O custo nacional da construção, por metro quadrado, saiu de R$ 1.475,96 em setembro para R$ 1.490,88 em outubro. Neste valor, R$ 888,45 são relacionados aos materiais e R$ 602,43 à mão de obra. Segundo o IBGE, a parcela dos materiais subiu 1,27%, o que representa alta de 0,06 ponto percentual em relação a setembro (1,21%).
Na comparação com o índice de outubro de 2020, quando ficou em 3,17%, houve queda de 1,9 ponto percentual. Em relação ao índice de setembro, apresentou elevação de 0,24 ponto percentual, que refletiu a parcela da mão de obra, com taxa de 0,64% e de um acordo coletivo de trabalho realizado no mês no Pará.
Acumulados
Comparada a outubro de 2020 (0,04%), a alta é de 0,6 ponto percentual. Os acumulados do ano, são 25,08% nos materiais e 6,42% na mão de obra. No período de 12 meses, foram 33,39% nos materiais e 6,88% na mão de obra.
A maior variação mensal em outubro (2,57%) foi registrada na Região Norte, com alta significativa na parcela dos materiais, em todos os estados, e o acordo coletivo celebrado no Pará. Nas outras regiões, o Nordeste ficou em 0,67%, Sudeste 1,06%, Sul 0,45% e o Centro-Oeste 1,22%.
Os custos regionais, por metro quadrado atingiram R$ 1.475,26 na Norte; R$ 1.395,40 no Nordeste; R$ 1.551,51 no Sudeste; R$ 1.572,52 no Sul e R$ 1.470,62 no Centro-Oeste.
O Pará foi o estado que teve a maior variação mensal. Chegou a 4,61%, com a alta na parcela dos materiais e o dissídio coletivo.
O que é o Sinapi
Criado em 1969, a finalidade do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil é produzir informações de custos e índices de forma sistematizada e com abrangência nacional para a elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos.
Agência Brasil
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A confiança dos donos de pequenos negócios voltou à estabilidade em outubro, após ter apresentado uma ligeira queda em setembro, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) a partir dos dados da Sondagem Econômica das Micro e Pequenas Empresas, realizada mensalmente em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
O Índice de Confiança das Micro e Pequenas Empresas (IC-MPE), que agrega os índices dos três principais setores da economia (comércio, serviços e indústria de transformação) se manteve nos 98,7 pontos em outubro.
Segundo o Sebrae, apesar da estabilidade em relação a setembro, desde o início de 2021 a confiança dos empreendedores tem apresentado um “crescimento sustentado”. Em janeiro, o índice estava em 90,8. Para a entidade, isso confirma uma recuperação consistente dos pequenos negócios, mas indica também que ainda há uma certa insegurança entre os empresários, diante da alta da inflação e da instabilidade econômica.
Serviços
De acordo com a pesquisa, pelo sétimo mês consecutivo o setor de serviços apresentou aumento no índice de confiança que atingiu, em outubro, 99,1 pontos. O crescimento foi de 2,3 pontos se comparado com setembro, o maior índice desde dezembro de 2013, quando atingiu o patamar de 100,2 pontos.
“A alta do MPE-Serviços deveu-se à percepção atual das atividades por parte donos de pequenos negócios”, explicou o Sebrae.
O Índice da Situação Atual das MPE de serviços avançou 6 pontos, alcançando o patamar de 97 pontos. Segundo a entidade, esse resultado foi influenciado tanto pela percepção de melhora das empresas sobre o volume de demanda atual, cujo índice subiu 7,3 pontos, quanto pela situação atual dos negócios, que avançou 4,8 pontos.
O aumento da expectativa de contratação por esses empreendedores também cresceu pelo quinto mês consecutivo e obteve seu melhor resultado em oito anos. Cerca de 22% pretendem fazer novas contratações, segundo o Sebrae.
Os destaques para a melhora da confiança desse setor foram os serviços de informação, os serviços prestados às famílias e os de transporte. O segmento que representa os demais serviços se manteve relativamente estável ao recuar 0,2 ponto. Enquanto a confiança das empresas do segmento de serviços profissionais recuou 1,1 ponto.
Comércio e indústria
O Índice de Confiança das MPE do Comércio, em outubro, manteve-se estável em 92,9 pontos. Apesar de um recuo no Índice da Situação Atual e no indicador que mede o volume da demanda atual, o Índice de Expectativas avançou 3,3 pontos, para 91 pontos, recuperando parte das perdas sofridas em setembro.
Para o Sebrae, essa percepção de melhora nas expectativas pode estar relacionada à diminuição do número de casos e mortes relacionadas à covid-19 e à flexibilização das medidas restritivas, com aposta dos empresários nas vendas de final de ano.
Já a confiança das micro e pequenas empresas da indústria de transformação, o MPE-Indústria, manteve o movimento de queda pelo terceiro mês consecutivo, recuando 3,6 pontos, para 98,4 pontos, passando para zona de pessimismo.
Segundo o Sebrae, essa piora com as expectativas de curto prazo no setor foi fator preponderante da queda da confiança. Todos os indicadores que compõem o índice recuaram, com destaque para o de produção para os próximos três meses, que caiu 7,6 pontos, para 96,7 pontos. As empresas de vestuário foram as que mais sofreram negativamente no mês de outubro, quando a confiança caiu 9,1 pontos, para 90 pontos, menor nível desde junho de 2021, de 80,9 pontos.
Agência Brasil
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A produção industrial caiu em nove dos 15 locais investigados pela Pesquisa Industrial Mensal (PIM Regional), com a redução de 0,4% registrada na passagem de agosto para setembro.
As principais quedas ocorreram no Ceará (-4,4%) e no Amazonas (-4%). Os estados de Goiás (-2,3%), Mato Grosso (-2,2%), São Paulo (-1%), Pará (-0,6%) e Santa Catarina (-0,5%) tiveram recuos mais intensos do que a taxa nacional (-0,4%). Os dados da PIM foram divulgados hoje (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o levantamento, a maior influência partiu de São Paulo, que responde por cerca de 34% da produção industrial do país. O setor de alimentos e, em menor escala, o de derivados do petróleo contribuíram para a queda de 1% na comparação com agosto. Com o resultado, o estado se encontra 1,4% abaixo do patamar pré-pandemia.
O analista da pesquisa, Bernardo Almeida, informou que, desde agosto de 2020, a flexibilização das medidas restritivas vem reduzindo os efeitos da pandemia da covid-19. “A partir de agosto do ano passado, já temos uma produção mais regularizada. E começamos a perceber as consequências da pandemia para a produção industrial: desabastecimento de insumos, aumento no custo da produção, redução do consumo das famílias por conta de inflação e desemprego. Tudo isso afeta a cadeia produtiva”, afirmou, destacando, no entanto, que mesmo com a pandemia desacelerando, as consequências persistem.
A PIM mostrou ainda que, em setembro, apenas quatro locais apresentavam produção industrial acima do patamar pré-pandemia, em fevereiro de 2020: Santa Catarina (5,2% acima), Rio de Janeiro (1,7%) e Paraná (1,6%). O destaque é para Minas Gerais (10,2% acima), que é o único a se manter desde julho do ano passado.
Comparação anual
Em relação a setembro do ano passado, as quedas mais intensas ocorreram na Região Nordeste (-13,7%), Amazonas (-13,5%), Bahia (-13,3%) e Ceará (-12,3%). Conforme a pesquisa, especificamente, na Bahia, pesaram as perdas no setor de veículos, por causa da saída de uma importante indústria montadora do estado. “A queda na produção de automóveis e autopeças teve impacto na região Nordeste como um todo”, afirmou Almeida.
Outras quedas foram registradas em Mato Grosso (-8,3%), Goiás (-8,2%), Pará (-7,9%), Pernambuco (-5,8%), São Paulo (-5,6%), Rio Grande do Sul (-4,4%), e Espírito Santo (-0,2%). Em movimento diverso, Rio de Janeiro (5,3%) e Minas Gerais (5%) tiveram os maiores avanços.
Acumulado
No acumulado do ano, as taxas foram positivas em dez dos 15 locais pesquisados, com destaque para Santa Catarina (18,1%), Minas Gerais (14,2%) e Paraná (13,3%). O acumulado em 12 meses teve dez dos 15 locais pesquisados com taxas positivas.
Pesquisa
De acordo com o IBGE, desde a década de 1970, a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional produz indicadores de curto prazo, relativos ao comportamento do produto real das indústrias extrativa e de transformação. Mensalmente, apresenta “índices para 14 unidades da federação cuja participação é de, no mínimo, 1% no total do valor da transformação industrial nacional e, também para o Nordeste, como um todo: Amazonas, Pará, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás e Região Nordeste”.
Agência Brasil
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A flexibilização das medidas de isolamento social, resultante do avanço da vacinação contra a covid-19, tem reaquecido o ritmo de atividade dos serviços turísticos. A expectativa é que o segmento contrate 478,1 mil trabalhadores formais entre novembro de 2021 e fevereiro de 2022. Desse total, 81,7 mil serão voltados, especificamente, para atender à demanda da alta temporada, com vagas temporárias, segundo pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
De acordo com o Índice de Atividades Turísticas, apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de receitas do setor avançou 49,1% desde o fim da segunda onda da pandemia no Brasil. E, embora ainda esteja 20,7% abaixo do nível registrado antes do início da crise sanitária, é o melhor resultado desde fevereiro de 2020.
Com a permanência desse cenário, a CNC projeta que as atividades turísticas faturem R$ 171,9 bilhões ao longo da próxima alta temporada o que contribuiria para levar o nível de volume de receitas ao patamar registrado imediatamente antes do início da pandemia a partir de maio de 2022.
Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, um sinal de reativação parcial das atividades é o comportamento de preços setoriais.
“Embora, durante a primeira onda da pandemia de covid-19, os serviços turísticos tenham ficado mais baratos, apresentando reduções de 6,3% nas diárias de hotéis e pousadas e de 28,5% nas passagens aéreas, por exemplo, nos últimos meses, a retomada da demanda e, principalmente, a evolução de tarifas, como a energia elétrica, vêm pressionando praticamente todos os preços da economia”, avaliou.
De acordo com a entidade, apenas em 2021, a energia elétrica acumulou alta de 24,97% e os gastos com energia representam, em média, 19% dos custos nos serviços de hospedagem e 15% em bares e restaurantes
“Ainda assim, de março de 2020 a outubro de 2021, a variação média dos preços dos serviços turísticos (+7,8%) se deu abaixo da inflação medida pelo IPCA-15 (+11,8%) e alguns serviços típicos do setor ainda apresentaram preços inferiores aos praticados antes do início da crise sanitária, como hospedagem (-5,7%), transporte por aplicativo (-6,7%) e passagens rodoviárias intermunicipais (-10,7%)”, informou a CNC.
Avanço na vacinação
O estudo também aponta que os impactos positivos da flexibilização vêm sendo percebidos na geração de postos de trabalho formal nas atividades turísticas. Em 2020, quando o setor apresentou retração de 36% no volume de receitas, a diferença entre o número de admissões (897,51 mil) e desligamentos (1,13 milhão) produziu um saldo negativo anual de 238,68 mil vagas, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Entre janeiro e setembro de 2021, antes do início do período de contratações para a alta temporada, as empresas já haviam registrado um saldo positivo de 167,53 mil postos formais. A maior parte dessas vagas (126,8 mil) foi gerada a partir de maio, com o avanço da vacinação.
O economista da CNC responsável pela pesquisa, Fabio Bentes, analisa que, tradicionalmente, o segmento que mais oferece oportunidades temporárias nessa época do ano é o de bares e restaurantes.
“Para a temporada iniciada este ano, o ramo deverá responder por 77,5% ou 63,4 mil vagas. Outro ramo que costuma se destacar é o de hospedagem, que, historicamente, oferece durante o período a quase totalidade (97,2%) das suas vagas temporárias ao longo de doze meses. Para a alta temporada 2021/2022, esse segmento deverá responder por 13,8% (11,2 mil) do total de empregos criados no turismo”.
Em relação às ocupações, os principais profissionais demandados pelo setor ao longo da próxima alta temporada deverão ser recepcionistas (14,49 mil vagas); cozinheiros e auxiliares (8,09 mil); camareiros (7,30 mil); garçons e auxiliares (4,76 mil); e auxiliares de lavanderia (7,76 mil). A expectativa é que São Paulo (23,49 mil vagas), Rio de Janeiro (10,34 mil) e Minas Gerais (7,43 mil) ofereçam metade do total de vagas.
Agência Brasil
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A alta de 1,25% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em outubro, com acumulado de 10,67% em 12 meses, foi pressionada pelo grupo transportes. A variação desse grupo chegou a 2,62%, impactando em 0,55 ponto percentual o índice do mês.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os combustíveis subiram 3,21%, com a gasolina (3,10%) tendo o maior impacto individual no índice do mês, de 0,19 ponto percentual. Essa é a sexta alta seguida no preço da gasolina, que acumula aumento de 38,29% no ano e de 42,72% em 12 meses.
O gerente do IPCA, Pedro Kislanov, destaca que tanto o preço da gasolina como o da energia elétrica, que está na bandeira preta, de escassez hídrica, desde setembro, têm impacto indireto no custo de outros grupos.
“Os preços de muitos componentes, como vestuário e artigos de residência, têm sido influenciados pela alta dos combustíveis, alta da energia elétrica, pela depreciação cambial. Então, a gasolina e a energia elétrica, além de ter um efeito no IPCA diretamente, têm um efeito indireto sobre outros, principalmente sobre bens industriais. De fato, houve um espalhamento maior este mês, principalmente por conta dos não alimentícios”, explica o gerente.
A energia elétrica residencial teve alta de 6,47% em setembro e de 1,16% em outubro, com acumulado de 19,13% no ano e de 30,27% em 12 meses. Outro peso grande no custo para as famílias é o gás de botijão, que subiu 3,67% em outubro, com alta de 33,34% no ano e de 37,86% em 12 meses. “Foi o 17º mês consecutivo de alta. Temos alta desde junho de 2020 no gás de botijão, acumulando 44,77% de alta no período”, disse Kislanov.
Grupos
Todos os grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE subiram em outubro. No grupo transportes, o óleo diesel subiu 5,77%, o etanol 3,54% e o gás veicular ficou 0,84% mais caro. Já as passagens aéreas tiveram alta de 33,86% no mês. Segundo Kislanov, também influenciadas pela alta do dólar e dos combustíveis, além da melhora na pandemia da covid-19.
“A depreciação cambial e a alta dos preços dos combustíveis, em particular do querosene de aviação, têm contribuído com o aumento das passagens aéreas. A melhora do cenário da pandemia, com o avanço da vacinação, levou a um aumento no fluxo de circulação de pessoas e no tráfego de passageiros nos aeroportos. Como a oferta ainda não se ajustou à demanda, isso também pode estar contribuindo com a alta dos preços”, explica.
Também acelerou em outubro o transporte por aplicativo, que ficou 19,85% mais caro, depois de subir 9,18% em setembro. Os automóveis novos subiram 1,77% e os usados tiveram alta de 1,13%.
Alimentos e bebidas
O grupo alimentos e bebidas subiu 1,17% no mês, perfazendo a segunda maior contribuição na alta do IPCA, com 0,24 ponto percentual. As principais altas foram no preço do tomate (26,01%) e da batata-inglesa (16,01%), que aceleraram a alimentação no domicílio para 1,32%. Também ficaram mais caros o café moído (4,57%), o frango em pedaços (4,34%), o queijo (3,06%) e o frango inteiro (2,80%).
Caíram o preço do açaí (8,64%), do leite longa vida (1,71%) e do arroz (1,42%). Porém, o gerente da pesquisa destaca que, apesar da queda, o arroz teve uma das maiores altas do ano passado.
“O arroz tem tido uma queda nos preços provocada por uma menor demanda interna, mas essa queda acaba sendo limitada pelo aumento no volume das exportações. No ano, a gente tem uma queda acumula de 12,24%, mas o arroz subiu 76% em 2020”, disse.
O grupo habitação subiu 1,04% em outubro, vestuário teve aumento de 1,80%, artigos de residência variaram 1,27%, educação subiu 0,06% e despesas pessoais 0,75%.
Regiões
Todas as regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE tiveram alta no mês. As maiores variações foram em Vitória e Goiânia, ambos com alta de 1,53%. Em Vitória, as principais influências foram da taxa de água e esgoto (11,33%) e da energia elétrica (3,35%). Em Goiânia, pesaram a energia elétrica (5,34%) e a gasolina (4,24%). A menor variação de outubro foi verificada em Belém (0,64%), com a queda no preço do açaí (8,77%) e da energia elétrica (1,23%).
INPC
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que mede a inflação para as famílias com renda entre um e cinco salários mínimos, teve alta de 1,16% em outubro. No ano, o indicador acumula alta de 8,45% e, em 12 meses, de 11,08%.
Para esse indicador, os produtos alimentícios subiram 1,10% no mês, acima do 0,94% observado em setembro. Já os não alimentícios ficaram 1,18% mais caros, depois de registrar 1,28% no mês anterior.
A pesquisa de preços é feita nas regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, além do Distrito Federal e dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O agricultor Cosmo de Andrade, de 43 anos, morreu na terça-feira (9) após sofrer um choque elétrico enquanto consertava um cano, no quintal de casa, em Aparecida, no Sertão da Paraíba.
A suspeita é de que uma árvore derrubada no local tenha cortado um fio, que passou corrente elétrica para os arames da cerca, onde a vítima encostou o rosto.
Segundo o cunhado do agricultor, ele apresentou ainda cortes pelo pescoço e rosto.
Quem encontrou a vítima foi a esposa, que resolveu saber o motivo para a demora do marido. Ela e filho ainda desligaram a rede elétrica da casa para tentar salvar o homem, mas quando o Samu chegou ao local, ele já estava sem vida.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, em situações semelhantes, o circuito de energia elétrica deve ser desligado e o afastamento da vítima deve ser feito com um material isolante, a exemplo de um pedaço de madeira.
g1 PB
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Um policial militar de folga trocou tiros com um grupo de homens durante uma emboscada para recebimento de uma motocicleta negociada pela internet, na noite da terça-feira (9), em Cabedelo, .
De acordo com a Polícia Civil, o primo do PM o chamou para ir até ao Jacaré, onde o veículo seria entregue. Quando chegaram ao local, o suposto vendedor da moto os chamou para um galpão.
Mais três homens estavam dentro do imóvel. Quando eles perceberam que o policial estava armado, começaram a atirar contra ele e o primo dele.
O PM revidou o ataque e conseguiu sair do local junto com o primo, que ainda foi atingido com um tiro em uma das pernas.
Durante a fuga, o policial teve a motocicleta dele roubada. E, por isso, pediu uma moto emprestada a uma pessoa que passava pela região para levar o primo até o Hospital de Trauma de João Pessoa.
O veículo do policial foi em encontrada em um terreno baldio. Segundo a polícia, ainda não existe suspeita de quem tenha cometido o crime.
g1 PB
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O STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu, na tarde desta quarta-feira (10), o julgamento que trata dos repasses das emendas do chamado "orçamento secreto". Rosa Weber, relatora da ação, votou pela suspensão do repasse. Ela foi acompanhada pelos ministros Luis Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Ricardo Lewandowski, Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Dias Toffoli, o último a incluir o voto na sessão virtual. Divergiram de Weber Gilmar Mendes e Nunes Marques
Pelo entendimento da Corte, o Congresso Nacional e o governo devem adotar medidas de transparência para realizar a distribuição dos recursos. As emendas de relator são montantes enviados pelo Executivo aos deputados para a execução de projetos nos estados. Tradicionalmente, quem apoia o governo recebe mais verba. Para os magistrados, não existem regras claras de publicidade e que definam como a verba pública será empregada, descrevendo, por exemplo, qual parlamentar vai recebê-la e detalhando onde os recursos serão aplicados.
O chamado "orçamento secreto" ganhou o nome em meio aos questionamentos sobre a falta de transparência da mais recente modalidade de emendas que porporciona ao relator-geral do Orçamento a cada ano designar os repasses. Diferentemente das emendas individuais, de bancadas ou de comissões, a de relator não identifica o parlamentar que que indicou a destinação da verba.
Só em 2021, por exemplo, o relator do Orçamento teve reservado o montante de R$ 16,8 bilhões. O dinheiro pode, portanto, ser destinado à base do governo sem identificar os parlamentares beneficiados. A estratégia, por isso, é questionada em ações no STF e no Tribunal de Contas da União (TCU).
O STF foi acionado por partidos políticos da oposição que questionaram o artifício. No relatório, Weber acolheu o pedido e determinou "que seja suspensa integral e imediatamente a execução dos recursos orçamentários" de emendas do relator.
Weber argumentou que o instrumento é incompatível com o regime democrático por promover "o segredo injustificado sobre os atos pertinentes à arrecadação de receitas, efetuação de despesas e destinação de recursos financeiros". A ministra ainda votou pela ampla publicização da distribuição de recursos das emendas dos orçamentos de 2020 e 2021.
Congresso
Os questionamentos em relação ao "orçamento secreto" também são debatidos no Congresso. Como tentativa de manter a modalidade de repasse, mas dando mais transparência, o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), apresentou um projeto de resolução que altera a resolução número 1 do Congresso Nacional.
A sugestão é acrescentar à resolução a necessidade de incluir "o objeto da emenda, a identificação do solicitante das alterações na programação orçamentária, bem como do beneficiário final da aplicação dos recursos". Segundo o projeto, "quando a seleção do beneficiário ocorrer durante a execução orçamentária, ficará a cargo do órgão executor a disponibilização das informações para acesso público".
R7
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O presidente da República, Jair Bolsonaro, declarou nesta quarta-feira (10) que pode fechar acordo para se filiar ao Partido Liberal (PL) nesta quarta-feira (10). Em entrevista a uma rádio do Espírito Santo, o chefe do Executivo disse que está “99,9%” fechado com a legenda. “Depende de uma última conversa hoje, mas está bastante encaminhado”, declarou.
Bolsonaro está sem partido desde novembro de 2019, quando deixou o Partido Social Liberal (PSL). Nesta quarta, ele disse que negocia com o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, alguns detalhes sobre o planejamento para as eleições de 2022 em São Paulo, mas que deve “bater o martelo hoje”.
“Se eu vier a disputar a reeleição, eu quero ter um candidato ao governo do estado, lá em São Paulo, um candidato ao Senado e uma boa bancada de indicados. Está faltando acertar esse pequeno detalhe com o Waldemar, que eu acredito que a gente acerte no dia de hoje. Porque agora tem um fato novo, extremamente relevante para o PL, que é a possível ida do presidente da República para lá, que vou levar mais solução do que problemas”, disse.
Bolsonaro justificou que o estado é estratégico no planejamento para a campanha de 2022 e para a governabilidade do presidente da República. "São Paulo tem mais de 30 milhões de eleitores. É o maior colégio eleitoral do Brasil. É o estado que tem o maior PIB do Brasil. O segundo maior PIB do Brasil é São Paulo. O primeiro é o meu, federal. A capital, São Paulo, é o terceiro PIB”, afirmou.
Na última segunda-feira (8), Bolsonaro disse a apoiadores, na entrada do Palácio da Alvorada, que sua filiação ao PL deveria sair "nesta semana”. No mesmo dia, o Blog do Nolasco havia antecipado a confirmação das negociações para a filiação de Bolsonaro à sigla. O ministro do Trabalho, Onyx Lorenzoni, e o senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ), filho do presidente, auxiliam nas negociações.
O PL concorria com outras duas legendas para fechar com o presidente, os partidos Progressista e Republicanos. Quando a filiação ocorrer, o PL também deverá receber dezenas de parlamentares aliados ao presidente.
A legenda espera assinar a filiação de Bolsonaro no dia 22 de novembro. No próximo dia 17 será feita uma reunião entre os principais líderes do partido para comunicar a filiação do atual chefe do Executivo.
R7
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O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira (10) que a "intervenção" do Supremo Tribunal Federal (STF) no "orçamento secreto" foi "oportuna".
Os recursos do "orçamento secreto" têm origem em emendas parlamentares cuja transparência é questionada em ações no STF e no Tribunal de Contas da União (TCU). Na semana passada, a ministra Rosa Weber suspendeu o pagamento desse tipo de emenda, e agora o STF analisa se mantém ou derruba a decisão (a maioria dos ministros já votou pela manutenção da decisão).
Questionado nesta quarta sobre a decisão do STF, Mourão respondeu: "Acho que os princípios da administração pública, de legalidade, de impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência não estavam sendo respeitados, não é, nessa forma aí de execução orçamentária. Então, eu acho que a intervenção do STF foi oportuna."
A avaliação de Mourão diverge da feita pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Ao colunista do g1 Valdo Cruz, Lira afirmou que houve "interferência no Legislativo".
“Eu avalio a decisão da ministra Rosa Weber como uma interferência indevida em questões internas do Congresso Nacional. [...] Vamos buscar uma solução. Estou atuando como bombeiro nesta questão”, afirmou Arthur Lira na ocasião.
'Máximo de publicidade'
Ainda na entrevista desta quarta-feira, o vice-presidente disse ser preciso dar o "máximo de publicidade" à destinação do dinheiro público.
"Acho que você tem que dar o máximo de publicidade. É princípio da administração pública, conjugado com a eficiência. Eu não posso mandar um recurso para um lugar 'X' que eu não sei como é que vai ser gasto. Vamos lembrar que, se o dinheiro fosse meu, eu posso até rasgar, mas o dinheiro não é meu. O dinheiro pertence a cada um de nós que paga imposto e contribuiu para que o governo possa se sustentar", afirmou o vice-presidente.
A declaração de Mourão diverge de afirmações do presidente Jair Bolsonaro sobre a decisão do STF. Em entrevista na segunda-feira (8), o presidente declarou: "Os argumentos usados pela relatora no Supremo não são justos. Dizer que nós estamos barganhando. Como é que eu poço barganhar se quem é o dono da caneta é o relator, é o parlamentar? E não é secreto porque está em Diário Oficial da União".
Decisão de Rosa Weber
Quando suspendeu o pagamento das emendas do orçamento secreto, a ministra Rosa Weber afirmou que o Congresso criou dois regimes para a execução das emendas, sendo que um é transparente e o outro é um "sistema anônimo de execução das despesas decorrentes de emendas do relator".
"Enquanto as emendas individuais e de bancada vinculam o autor da emenda ao beneficiário das despesas, tornando claras e verificáveis a origem e a destinação do dinheiro gasto, as emendas do relator operam com base na lógica da ocultação dos efetivos requerentes da despesa, por meio da utilização de rubrica orçamentária única (RP 9)", escreveu a ministra na decisão.
g1
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