Mai 10, 2025
Arimatea

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O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, anunciou nesta sexta-feira (12) que o país entrará em lockdown durante três semanas para conter o avanço da Covid-19.

"Trazemos uma mensagem difícil, com medidas que atingem a todos", disse o premiê interino em um pronunciamento televisionado. “O vírus está em todos os lugares e precisa ser combatido."

Entre as medidas anunciadas pelo governo estão:

  • cancelamento de eventos
  • fechamento de teatros e cinemas
  • redução nos horários de cafés e restaurantes
  • redução nos horários do comércio e mercado
  • eventos privados limitados a 4 pessoas

A Holanda vem registrando diariamente uma média de 10 mil novos casos de Covid-19, mas a média de mortes se mantém baixa – por volta de 25 a cada dia –, reflexo da alta adesão à vacina.

Na quinta-feira (11), uma comissão de especialistas havia recomendado o confinamento parcial no país. Já era esperado que o gabinete do governo seguisse as definições dos cientistas.

O premiê disse que o governo também avalia a possibilidade de que o acesso a locais públicos esteja limitado apenas a pessoas que estão totalmente vacinadas.

A Holanda já vacinou cerca de 72,1% de sua população com as duas doses da vacina, segundo levantamento da plataforma Our World In Data .

O país – que iniciou sua campanha de vacinação em janeiro – anunciou também que irá começar a aplicar doses de reforço da vacina para idosos a partir de dezembro deste ano.

g1
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A qualidade do ar de Nova Délhi voltou a despencar nesta sexta-feira (12), e uma névoa espessa formada por neblina e fumaça tóxica se instaurou sobre a capital da Índia.

Queda na temperatura e na velocidade dos ventos, e um aumento na queima de restos de colheita em fazendas das redondezas foi responsável pela chamada smog – junção de smoke (fumaça) com fog (neblina).

A névoa reduziu a visibilidade e o Índice de Qualidade do Ar chegou a 461 em uma escala de 500, de acordo com o conselho de controle de poluição federal.

Esse nível de poluição significa que o ar pode afetar pessoas saudáveis e têm forte impacto naquelas portadoras de doenças preexistentes.

Perigosa concentração poluentes
A concentração de material particulado venenoso, chamado PM2.5, atingiu uma média de 329 microgramas por metro cúbico de ar.

O governo indiano aconselha no máximo a presença de 60 microgramas por metro cúbico de ar em um período de 24 horas como uma medição "segura" de PM2.5.

O PM2.5 é pequeno o suficiente para penetrar nos pulmões e entrar na corrente sanguínea, e pode causar doenças respiratórias graves, incluindo câncer de pulmão.

"Isto está se tornando um pesadelo", disse Gufran Beig, diretor de projeto fundador de qualidade do ar e monitoramento meteorológico Safar, subordinado ao Ministério das Ciências da Terra.

"A contagem de incêndios está na faixa dos três mil a cinco mil, e não está caindo", disse Beig à Reuters, referindo-se à queima de restos de colheita nas regiões do entorno da capital.

Ele disse que as atuais condições severas podem se amenizar no sábado, mas que a qualidade do ar continuará "muito ruim" até 17 de novembro.

Reuters
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Um tribunal dos Estados Unidos acolheu na quinta-feira (11) um recurso do ex-presidente Donald Trump para suspender temporariamente a divulgação de documentos da Casa Branca que poderiam envolvê-lo no ataque de 6 de janeiro ao Capitólio.

Cinco pessoas morreram na invasão à sede do Poder Legislativo dos EUA, que aconteceu durante a sessão que referendava a vitória do atual presidente americano, Joe Biden, contra Trump.

Dois dias antes, um juiz distrital havia autorizado que os documentos fossem entregues à comissão da Câmara dos Representantes que investiga o ataque. Os congressistas deveriam receber o primeiro lote de documentos nesta sexta-feira (12).

Mas a corte de apelações da capital federal (Washington DC) emitiu uma ordem administrativa que dá aos juízes mais tempo para examinar o pedido de Trump e agendou a apresentação dos argumentos orais do recurso para o dia 30.

Os três juízes afirmaram que a decisão "não deve ser interpretada de forma alguma como uma decisão sobre o mérito" do caso.

Os documentos solicitados
A Câmara quer acesso a centenas de documentos, incluindo a lista de pessoas que visitaram Trump ou telefonaram para o então presidente no dia do ataque ao Capitólio, mas ele tenta impedir na Justiça.

As mais de 770 páginas de documentos incluem material sobre as atividades do ex-chefe de gabinete de Trump Mark Meadows, de seu ex-assessor Stephen Miller e de seu ex-advogado-adjunto Patrick Philbin.

Trump também tenta bloquear o acesso do Congresso ao Diário da Casa Branca, um registro de suas atividades, viagens, reuniões e ligações telefônicas.

Os outros documentos são memorandos dirigidos à sua ex-secretária de imprensa Kayleigh McEnany, uma nota manuscrita sobre os acontecimentos de 6 de janeiro e um rascunho do discurso de Trump na manifestação "Salvemos os Estados Unidos", feito momentos antes do ataque.

A manifestação reuniu uma multidão a poucos metros do Capitólio, e o então presidente americano afirmou em seu discurso, sem apresentar provas, que havia sido vítima de fraude na eleição presidencial americana.

g1
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Uma explosão em uma mesquita deixou feridos na província de Nangarhar, no leste do Afeganistão, durante as orações desta sexta-feira (12). Uma autoridade do Talibã confirmou a explosão à agência de notícias Reuters e que há vítimas, sem dar mais detalhes.

A Reuters fala em ao menos 12 feridos, incluindo o mulá local. A rede de televisão Al Jazeera e a agência France Presse apontam 15 feridos, segundo um médico do hospital local, e afirmam que foi um atentado a bomba.

Qari Hanif, porta-voz do governo da província de Nangarhar, disse à agência Associated Press que a bomba parece ter sido plantada na mesquita.

O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, disse horas após o ataque que três pessoas foram presas. "Esses criminosos serão tratados de acordo com a lei islâmica e serão punidos por suas más ações", afirmou Mujahid em uma rede social.

A explosão ocorreu no distrito de Spin Ghar, na província de Nangarhar, que fica próxima a Cabul e é o principal bastião do Estado Islâmico-Khorasan (EI-K), braço afegão do grupo terrorista que é rival do Talibã.

Outros ataques
Ninguém assumiu a autoria da explosão, mas o país tem sofrido com uma série de atentados mortais desde o retorno do Talibã ao poder, em agosto — e os ataques têm sido reivindicados pelo EI-K.

Em 8 de outubro, mais de 100 pessoas morreram ou ficaram feridas em uma explosão em uma mesquita xiita na cidade de Kunduz, no nordeste do Afeganistão.

Em 15 de outubro, uma explosão em uma mesquita xiita em Kandahar, a segunda maior cidade do país, deixou mais de 30 mortos e 60 feridos.

Em 2 de novembro, um ataque ao maior hospital militar do Afeganistão deixou ao menos 19 mortos e 50 feridos no centro de Cabul, perto da antiga zona diplomática da capital afegã.

O comandante militar do Talibã em Cabul, Hamdullah Mokhlis, morreu no ataque. Mokhlis era membro da rede radical Haqqani e das forças especiais do grupo extremista.

g1
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Entre as 27 unidades da federação, 13 tiveram aumento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 acima da média nacional, que foi de 1,2%, alcançando R$7,4 trilhões. Ao todo, 22 estados tiveram crescimento naquele ano. Os dados são das Contas Regionais 2019, divulgadas hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A maior alta no ano foi do Tocantins, que cresceu 5,2%, seguido por Mato Grosso (4,1%), Roraima (3,8%), Santa Catarina (3,8%) e Sergipe (3,6%). Pelo lado das quedas, a maior retração ocorreu no Espírito Santo (-3,8%). Pará (-2,3%), Piauí (-0,6%) e Mato Grosso do Sul (-0,5%) completam a lista das reduções e Minas Gerais ficou estável. As demais altas foram abaixo do índice nacional.

De acordo com a gerente de Contas Regionais do IBGE, Alessandra Poça, no Tocantins, que tem 0,5% de participação no PIB nacional, o crescimento foi puxado pela silvicultura. “No Tocantins, o crescimento é atrelado à elevação em volume de 278,2% na produção florestal, pesca e aquicultura, principalmente na silvicultura, impulsionada em grande medida pela extração de madeira em tora de eucalipto. Além disso, houve um crescimento do comércio no período”.

A gerente destaca que o comércio contribuiu para o crescimento do PIB em seis unidades da federação em 2019. “Dentre essas 13 unidades [que tiveram alta acima da média nacional], o comércio tem um peso considerável na economia, é uma atividade que consta em seis unidades da federação entre as duas maiores contribuições: Tocantins, Mato Grosso, Roraima, Santa Catarina, Amapá e Amazonas. Atividades imobiliárias [é quesito que] aparece em cinco [AP, GO, CE, AL e RN] e a Agricultura em quatro: Mato Grosso, Sergipe, Ceará e Alagoas”.

No Mato Grosso, o crescimento da agricultura foi amparado nos cultivos de algodão herbáceo e de soja na série histórica, segundo Poça. “Na análise de desempenho ao longo da série 2002-2019, o Mato Grosso continua se destacando com a maior variação em volume acumulada entre os entes federativos, um crescimento de 130,4% no período. O desempenho do estado esteve bastante vinculado à agropecuária, devido ao cultivo de algodão e à pecuária no período”.

Quedas
Entre os estados que apresentaram queda no PIB em 2019, no Espírito Santo e no Pará a retração da economia foi vinculada às indústrias extrativas, com redução na extração de minério de ferro. O Piauí apresentou queda na agricultura e no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. Já no Mato Grosso do Sul, houve decréscimo na cadeia de produção da celulose, além do cultivo de soja e criação de bovinos e suínos.

Em Minas Gerais, Poça explica que a estabilidade se deveu à retração da extração de minério de ferro e da agropecuária, com a bienalidade negativa do café.

“A produção mineral teve queda de 45,6% em 2019 no estado, ocasionada pelo rompimento da barragem em Brumadinho e pela paralisação temporária na operação de várias minas por motivos de monitoramento e segurança. Isso foi determinante para a inflexão do volume desse grupo de atividades, visto que os demais agregados industriais apresentaram expansão no nível de atividade”.

Concentração regional
O Sudeste, que tem a maior participação no PIB nacional, diminuiu de 53,1% para 53%, com a desaceleração das economias fluminense e capixaba. Na passagem de 2018 para 2019, as regiões Norte (0,2 p.p.) e Sul (0,1 p.p.) elevaram suas participações, alcançando 5,7% e 17,2%, respectivamente.

Nordeste teve redução de 0,1 ponto percentual, respondendo em 2019 por 14,2% das riquezas produzidas no país. O Centro-Oeste se manteve no mesmo patamar de contribuição para a economia brasileira, com 9,9% do total.

O estado de São Paulo concentra cerca de um terço do PIB nacional, com R$2,35 trilhões. Na série histórica, SP passou de 34,9% da economia brasileira em 2002 para 31,8% em 2019. A gerente da pesquisa destaca que o estado teve crescimento de 1,7% de 2018 para 2019.

“Os maiores acréscimos na economia paulista foram no grupo de atividades de serviços (2%), entre elas atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados; comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas e atividades profissionais, científicas e técnicas, administrativas e serviços complementares”.

O Rio de Janeiro vem em segundo, com R$779,9 bilhões, e em terceiro está Minas Gerais, com PIB de R$ 651,87 bilhões. RJ, MG, RS e PR respondem juntos por outro terço do PIB, passando de 33,3% em 2002 para 32,2% em 2019. Os outros 22 estados somados passaram de 31,9% do PIB nacional em 2002 para 36% em 2019.

PIB Per Capta
Na análise de PIB per capta, o Distrito Federal se manteve na frente em 2019, com o valor de R$ 90.742,75, o que representa cerca de 2,6 vezes o valor médio do país, que é R$ 35.161,70.

Entre as unidades da federação, todos os estados das regiões Norte e Nordeste têm o PIB per capta menor do que o nacional, enquanto no Sul todos os estados estão acima.

No Centro-Oeste, apenas Goiás está abaixo da média nacional e, no Sudeste, Espírito Santo e Minas Gerais ficam abaixo.

Agência Brasil
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A Pré-Sal Petróleo (PPSA) anunciou hoje (12) as seis empresas habilitadas para participar do 3º Leilão de Petróleo da União, previsto para o dia 26, às 14h, na B3. As petroleiras CNODC, Equinor, Petrobras, Petrogal, Repsol e Totalenergies disputarão mais de 55 milhões de barris de petróleo de propriedade da União no Polígono do Pré-Sal, dos campos de Búzios, Sapinhoá e Tupi e da Área de Desenvolvimento de Mero.

A PPSA informou que todas as empresas habilitadas já atuam no pré-sal. Com exceção da Petrogal, as demais operam ou participam de consórcio em um dos quatro campos cuja parcela de óleo da União será leiloada. Apesar de o edital permitir a realização de consórcios, todas as companhias se habilitaram como proponentes individuais.

O leilão será presencial e transmitido ao vivo pelo canal da B3 no Youtube. As cargas serão leiloadas na seguinte sequência: Búzios, Sapinhoá, Tupi e Mero. Para cada área, serão oferecidos contratos cujos prazos podem variar de 24, 36 a até 60 meses. A maior carga a ser comercializada é da Área de Desenvolvimento de Mero, equivalente a 43,4 milhões de barris, para um contrato de 36 meses.

Leilão
O leilão poderá ocorrer em até três etapas. Na primeira, cada área será oferecida por contrato de maior prazo. Segundo explicou a PPSA, cada proponente entregará sua proposta por escrito, com base no preço de referência fixado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para o respectivo petróleo. Caso haja mais de um proponente, o leilão será iniciado a viva voz. Vencerá a empresa que oferecer o maior ágio.

Caso não haja proponente para o contrato de maior prazo, será realizada uma nova fase, com a reabertura do referido lote para contrato de menor prazo. Da mesma forma, vencerá quem ofertar o maior ágio sobre o preço de referência, podendo ou não ter etapa a viva voz.

Se ainda assim o lote não for comercializado, será iniciada a fase da repescagem. O lote será reapresentado pelo menor prazo e o vencedor será aquele que oferecer a menor oferta de deságio em relação ao preço de referência. Da mesma forma que na fase anterior, se houver mais de um proponente, terá início o leilão a viva voz. A Pré-Sal Petróleo, entretanto, poderá aceitar ou não a oferta.

Caso não aceite, existem opções que serão avaliadas posteriormente. Por lei, a PPSA pode vender o petróleo diretamente, preferencialmente por leilão, ou por meio de agente comercializador.

Agência Brasil
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O consumo das famílias teve queda de 1,13% em setembro na comparação com o mesmo mês de 2020, segundo levantamento divulgado hoje (12) pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). No acumulado dos nove primeiros meses do ano, entretanto, o Índice Nacional de Consumo nos Lares Brasileiros registrou alta de 3,13%

Segundo o vice-presidente Administrativo e Institucional da Abras, Marcio Milan, apesar da queda no mês, a entidade mantém a previsão de crescimento de 4,5% em 2021 devido aos bons resultados da imunização contra a covid-19. “A vacinação hoje está bastante avançada. A economia praticamente destravada nos seus negócios”, ressaltou.

Expectativas para o Natal
Para o Natal, a expectativa de 51% dos empresários do setor de supermercados é que haja crescimento nas vendas em relação ao ano passado. Enquanto 39% esperam que o movimento fique no mesmo patamar de 2020.

Entre os que esperam um fim de ano melhor do que o anterior, 52% estima que o aumento das vendas chegue a 17%. Há também uma previsão de abertura de vagas de emprego, com 41% dos empresários dizendo que vão fazer contratações temporárias para atender à demanda do Natal. A estimativa da Abras é que sejam abertos 30 mil postos de trabalho sazonais.

Para Milan, com as medidas restritivas contra a disseminação do novo coronavírus chegando ao fim, as comemorações deste ano devem ser maiores, com reunião de famílias e amigos. “Nós tínhamos muitas restrições em dezembro do ano passado. Este ano vamos estar praticamente liberados. Ou seja, as famílias vão estar comemorando mais”, disse.

Inflação
Entre os 35 produtos mais consumidos em supermercados, o café teve o maior aumento de preços em 2021, com inflação acumulada de 33,9% até setembro. O açúcar registra alta de 30,3% e o ovo de 22,5%. Esse conjunto de produtos custou, em média, R$ 684,99 em setembro, uma elevação de 1,37% na comparação com agosto e de 18,84% em 12 meses.

Segundo Milan, a alta da inflação acontece em uma conjuntura internacional de elevação de preços, além de questões pontuais, como a geada que afetou a produção de café no Brasil.

Agência Brasil
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O setor de serviços registrou queda de 0,6% em setembro. Com isso, foi interrompida a sequência de taxas positivas nos cinco meses anteriores. No período, o ganho acumulado ficou em 6,2%. Mesmo com o recuo de setembro, o setor ainda ficou 3,7% acima do patamar pré-pandemia, de fevereiro do ano passado. No entanto, está 8% abaixo do recorde alcançado em novembro de 2014.

O acumulado do ano chegou a 11,4% e o dos 12 meses, 6,8%, maior taxa da série histórica, iniciada em dezembro de 2012. Os dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) foram divulgados hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme o levantamento, quatro das cinco atividades investigadas pela pesquisa acompanharam a queda. O destaque ficou com os transportes (-1,9%), que tiveram a taxa negativa mais acentuada desde abril do ano passado (-19%). O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, disse que a alta no preço das passagens aéreas provocou forte influência no resultado. “O principal impacto negativo nessa queda do setor de serviços veio dos transportes, que foram influenciados pelas quedas no transporte aéreo de passageiros, devido à alta de 28,19% no preço das passagens aéreas, no transporte rodoviário de cargas e também no ferroviário de cargas”, comentou.

As outras atividades que também caíram no período foram outros serviços (-4,7%), informação e comunicação (-0,9%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%). O pesquisador disse que a queda do setor de serviços se deu de maneira relativamente disseminada. “Quando observamos por segmentos, as principais pressões negativas vieram, além do transporte aéreo de passageiros, de serviços financeiros auxiliares, investigado dentro de outros serviços, e de telecomunicações, dentro do setor de serviços de informação e comunicação”, completou.

Para o pesquisador, a criação de uma base de comparação alta explica a retração nos serviços financeiros auxiliares. “A queda da taxa de juros fez com que as pessoas e os investidores institucionais buscassem outras formas de investimento, fugindo da poupança e usando como intermediários financeiros corretoras de títulos e valores mobiliários. Então esses serviços tiveram crescimento de receita bastante expressivo nos últimos anos. A queda desse segmento em setembro se deve a essa base de comparação alta”, observou.

Serviços prestados às famílias
Em setembro, o setor de serviços prestados às famílias registrou a sexta taxa positiva consecutiva (1,3%) e foi o único que cresceu na passagem de agosto para setembro. “Esses são justamente os serviços que mais sofreram com os efeitos econômicos da pandemia e têm mostrado algum tipo de fôlego, de crescimento. Com o avanço da vacinação e a flexibilização das atividades econômicas, as pessoas voltam a consumir com maior intensidade serviços de alojamento e alimentação”, disse, acrescentando que apesar disso, o setor ainda está 16,2% abaixo do patamar pré-pandemia.

Unidades da federação
O resultado de setembro indicou recuo do setor em 20 das 27 unidades da Federação, referente ao mês anterior. São Paulo apresentou o maior impacto (-1,6%), seguido por Minas Gerais (-1,3%), Rio Grande do Sul (-1,3%), Pernambuco (-2,2%) e Goiás (-2,2%). As maiores altas ficaram com o Rio de Janeiro (2%), o Distrito Federal (2,9%) e o Mato Grosso do Sul (3,6%).

Anual
Na comparação com setembro do ano passado, o volume de serviços subiu 11,4%, o que significa a sétima taxa positiva consecutiva. O ganho acumulado do setor no ano é de 11,4%, em relação ao período de 2020. Nos 12 meses, o acumulado é de 6,8%. Segundo o IBGE, é a "taxa mais intensa da série histórica, iniciada em dezembro de 2012”.

Atividades turísticas
O índice de atividades turísticas cresceu 0,8% ante agosto. Essa é a quinta taxa positiva consecutiva, acumulando no período ganho de 49,9%. Ainda assim, o segmento de turismo ainda está 20,4% abaixo do patamar de fevereiro do ano passado, no cenário pré-pandemia. Entre os 12 locais pesquisados, sete tiveram expansão. O destaque foi o Rio de Janeiro (4%), seguido por Santa Catarina (5,7%), Bahia (1,5%) e Goiás (2,5%). São Paulo (-1,7%) e Ceará (-5,2%) foram os resultados negativos mais importantes do mês.

Pesquisa
De acordo com o IBGE, a pesquisa produz indicadores com os quais é possível acompanhar o comportamento conjuntural do setor de serviços no país. Os dados são obtidos por meio da receita bruta de serviços nas empresas formalmente constituídas, com 20 ou mais pessoas ocupadas, que desempenham como principal atividade um "serviço não financeiro, excluídas as áreas de saúde e educação. Há resultados para o Brasil e todas as unidades da federação”.

Agência Brasil
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O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) caiu 1,8 ponto em novembro deste ano na comparação com o apurado em outubro, informou hoje (12) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Esta é a terceira queda do indicador, que acumula um recuo de 7,2 pontos nos últimos três meses. Com a queda, o ICEI de novembro ficou em 56 pontos.

O índice varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do setor de indústria e quanto mais acima de 50 pontos, maior e mais disseminada é a confiança do empresariado. Quanto mais próximo de zero, menor a confiança.

No mesmo período do ano passado, o indicador estava em 62,9 pontos. Segundo a CNI, o índice de novembro de 2021 indica confiança mais fraca e menos disseminada por parte do empresariado.

A confederação informou ainda que, este mês, todos os componentes do ICEI recuaram e que o cenário ocorre devido à percepção sobre as condições atuais da economia brasileira.

O Índice de Condições Atuais, que mostra a percepção sobre as condições nos últimos seis meses, caiu 1,8 ponto e ficou em 49,7 pontos.

"Ao ficar abaixo da linha divisória de 50 pontos, o índice demonstra a transição de uma percepção positiva para uma percepção negativa das condições atuais na comparação com os últimos seis meses, na avaliação dos empresários", informou a CNI.

A queda no índice foi puxada principalmente pelo componente que se refere às condições atuais da economia brasileira, que caiu 3,1 pontos em novembro, acumulando um recuo de 11,9 pontos nos últimos três meses.

O índice de Expectativas, que reflete as expectativas do empresário em relação à economia e a própria empresa nos próximos seis meses, também caiu 1,8 ponto, ficando em 59,1 pontos. Na avaliação da CNI, como o índice se mantém acima dos 50 pontos, ele revela um otimismo mais moderado para os próximos seis meses.

Para o levantamento do ICEI, foram entrevistados representantes de 1.650 empresas, dos quais 651 de pequeno porte, 613 de médio porte e 386 de grande porte, no período entre 3 e 9 de novembro de 2021.

Agência Brasil
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Um carro bateu de frente com uma van, e o acidente deixou um homem morto e outras duas pessoas feridas, na BR-104, km 154, por volta das 21h noite desta quinta-feira (11), em Queimadas, no Agreste da Paraíba.

O homem morreu era o motorista do carro. Raniere Faria Barreto era policial militar e tinha 40 anos.

O irmão do motorista do carro, Railton Farias Barreto, de 34 anos, também estava no carro e ficou gravemente ferido. Ele foi levado para o Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, e está internado em um leito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Seu estado clínico é grave.

O motorista do outro veículo envolvido, Pedro Martins de Oliveira, 53 anos, também deu entrada no Hospital de Trauma de Campina Grande. Ele passou por uma cirurgia por conta de uma fratura de mandíbula. O paciente esta consciente e orientado, com estado de saúde estável e aguardando transferência para enfermaria.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a possível causa do acidente foi uma ultrapassagem indevida.

g1 PB
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