A qualidade do ar de Nova Délhi voltou a despencar nesta sexta-feira (12), e uma névoa espessa formada por neblina e fumaça tóxica se instaurou sobre a capital da Índia.
Queda na temperatura e na velocidade dos ventos, e um aumento na queima de restos de colheita em fazendas das redondezas foi responsável pela chamada smog – junção de smoke (fumaça) com fog (neblina).
A névoa reduziu a visibilidade e o Índice de Qualidade do Ar chegou a 461 em uma escala de 500, de acordo com o conselho de controle de poluição federal.
Esse nível de poluição significa que o ar pode afetar pessoas saudáveis e têm forte impacto naquelas portadoras de doenças preexistentes.
Perigosa concentração poluentes
A concentração de material particulado venenoso, chamado PM2.5, atingiu uma média de 329 microgramas por metro cúbico de ar.
O governo indiano aconselha no máximo a presença de 60 microgramas por metro cúbico de ar em um período de 24 horas como uma medição "segura" de PM2.5.
O PM2.5 é pequeno o suficiente para penetrar nos pulmões e entrar na corrente sanguínea, e pode causar doenças respiratórias graves, incluindo câncer de pulmão.
"Isto está se tornando um pesadelo", disse Gufran Beig, diretor de projeto fundador de qualidade do ar e monitoramento meteorológico Safar, subordinado ao Ministério das Ciências da Terra.
"A contagem de incêndios está na faixa dos três mil a cinco mil, e não está caindo", disse Beig à Reuters, referindo-se à queima de restos de colheita nas regiões do entorno da capital.
Ele disse que as atuais condições severas podem se amenizar no sábado, mas que a qualidade do ar continuará "muito ruim" até 17 de novembro.
Reuters
Portal Santo André em Foco
Make sure you enter all the required information, indicated by an asterisk (*). HTML code is not allowed.