São Pedro Canísio
Pedro Canísio nasceu em Nimega, atual Holanda, em 8 de maio de 1521. Seu pai era Jacó Kenis, burgomestre de Nimega. Foi encaminhado pelo pai para estudar Direito.
Cursou estudos na Universidade de Colônia, para formar-se como advogado sem, no entanto, descuidar de sua espiritualidade (tendo em vista suas frequentes visitas ao Mosteiro dos Cartuxos). Descobrindo o seu chamado com o auxílio de um padre jesuíta, Pedro Canísio tornou-se o primeiro jesuíta alemão, tendo entrado na Companhia de Jesus em maio de 1543. Recebeu a ordenação sacerdotal em junho de 1546. Nesse mesmo ano, publicou as obras de São Cirilo de Alexandria, sendo o primeiro livro mandado imprimir por um jesuíta. Foi teólogo do Concílio de Trento e um grande pregador e professor. Exerceu a sua docência sobretudo em Inglostad, Viena, Augsburgo, Innsbruk e Munique. Organizou a sua Ordem na Alemanha, fazendo dela um instrumento valioso para a reforma católica contra o protestantismo. Foi um dos iniciadores da imprensa católica.
Profundo devoto da Santíssima Virgem, Pedro Canísio foi conselheiro de Príncipes, Núncios e Papas. Das 36 obras que compôs, as mais célebres são os seus três Catecismos (1555-1556 e 1558), largamente difundidos por toda a cristandade até o século XIX. O denominado “Catecismo Mayor”, em 221 perguntas e respostas, alcançou pelo menos 130 edições. O Papa Leão XIII chamou-lhe mesmo o “segundo Apóstolo da Alemanha, depois de São Bonifácio”.
A história de São Pedro Canísio é caracterizada pela profunda amizade pessoal com Cristo. Em 4 de setembro de 1549, escreveu em seu diário: “No final Vós, como se me abrisses o coração do Sacratíssimo Corpo, que me parecia ver diante de mim, ordenastes-me para que bebesse daquela nascente, convidando-me por assim dizer a haurir as águas da minha salvação das vossas fontes, ó meu Salvador”. Um evangelizador autêntico foi sempre um instrumento unido e fecundo de Jesus com sua Igreja.
São Pedro Canísio faleceu em Friburgo, na Suíça, a 21 de dezembro de 1597. O Papa Pio XI canonizou-o a 21 de maio de 1925, declarando-o ao mesmo tempo Doutor da Igreja.
CANÇÃO NOVA
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A Fifa deu mais um passo na tentativa de organizar a Copa do Mundo a cada dois anos. Na reunião virtual realizada nesta segunda-feira, a entidade apresentou um estudo financeiro que prevê arrecadar US$ 4,4 bilhões a mais com a redução do intervalo entre os Mundiais. O valor corresponde a uma receita adicional de R$ 25 bilhões.
Segundo o trabalho feito por uma consultoria internacional, o plano aumentaria a arrecadação de US$ 7 bilhões (R$ 39,9 bilhões) estimados para US$ 11,4 bilhões (R$ 65 bilhões) em um ciclo de quatro anos graças ao aumento da receita de ingressos, direitos de mídia e de patrocínio.
- Os resultados econômicos apresentados são muitos fortes. Todos se beneficiariam, os mais ricos e os mais pobres. Teríamos também mais dinheiro para reinvestir no desenvolvimento do futebol em todo o mundo - disse o presidente da Fifa após o encontro.
Apesar dos números apresentados pelos funcionários da Fifa aos filiados, a entidade não realizou uma votação sobre o assunto. A estratégia do presidente da Fifa, Gianni Infantino, foi usar o evento nesta segunda para "chegar a um consenso" sobre a proposta, que é o principal ponto de um profundo plano de reformulação do calendário do futebol mundial.
Infantino disse que os jovens são favoráveis à redução do intervalo entre os Mundiais e que a maior frequência de disputa do torneio não banalizaria o evento.
- O que importa é a qualidade - acrescentou o presidente da Fifa.
Estudo da FIFA projeta o dobro de empregos com Copa a cada dois anos
Para convencer os filiados, funcionários da Fifa ainda revelam que o estudo projetou um aumento do PIB em US$ 180 bilhões (R$ 1 trilhão) em um ciclo de 16 anos com a mudança da Copa a cada dois anos. A projeção para o cenário atual é de US $ 80 bilhões (R$ 456 milhões). A Fifa afirma que a redução do intervalo entre os Mundiais também dobraria para 2 milhões o número de empregos criados pelos eventos.
Opositores prometem torneios para rivalizar com Mundial
A Uefa e a Conmebol já anunciaram que são contrárias a proposta. As duas entidades controlam o futebol, respectivamente, na Europa e na América do Sul. Os seus filiados venceram todos os 21 títulos da Copa do Mundo desde 1930. Os grandes clubes europeus e o COI (Comitê Olímpico Internacional) também são contrários.
- Não acredito que estou fazendo inimigos. Meu papel é debater o futuro do futebol de forma respeitosa. Estamos falando de solidariedade - disse Infantino, sem dar um prazo quando colocará o assunto em votação.
Em novembro, um relatório encomendado pelo Fórum das Ligas Mundiais disse que a proposta da FIFA, aliada a mudanças na Copa do Mundo de Clubes, poderia custar às grandes ligas de futebol nacionais e à UEFA cerca de US $ 9 bilhões (R$ 51 bilhões) por temporada em direitos televisivos perdidos e acordos comerciais.
Na última semana, a Uefa e da Conmebol fizeram uma reunião para unificar uma parceria comercial na tentativa de contra golpear a proposta de um Mundial a cada dois anos. As duas entidades anunciaram a abertura de um escritório de negócios conjunto, com sede em Londres. A capital inglesa também será palco de um jogo entre os atuais campeões da Euro e da Copa América (Itália e Argentina) a ser disputado em junho.
Eles também aprovaram um estudo sobre a disputa de uma "Nations League" entre os dois continentes: as 10 seleções sul-americanas se juntariam ao torneio que a Uefa já organiza desde 2018. Os dirigentes, porém, não explicaram como funcionaria a logística ou a parte esportiva dessa competição.
FIFA propõe distribuir mais de R$ 18 bilhões para filiados
Funcionários da FIFA informaram aos representantes das federações que US $ 3,5 bilhões (R$ 18,8 bilhões) da receita extra seguiriam para um novo "Fundo de Solidariedade para Associações Membros". Pelo novo desenho, cada federação nacional receberia cerca de US$ 16 milhões (R$ 91 milhões) em um período de quatro anos, enquanto fundos extras também seriam doados para outro programa de desenvolvimento.
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A Conmebol sorteou nesta segunda-feira os 16 confrontos que irão apontar os classificados para a fase de grupos da Copa Sul-Americana de 2022. Sem brasileiros e argentinos, 32 equipes dois oito países restantes da confederação vão se enfrentar em busca das vagas. As partidas de ida serão entre os dias 8 e 10 de março, com a volta disputada na semana seguinte.
Ano que vem, a final será disputada no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 22 de outubro. A última edição teve final brasileira, com o Athletico Paranaense conquistando o título na decisão contra o Red Bull Bragantino.
Por enquanto, apenas 12 clubes já estão garantidos na etapa principal da competição em 2022, seis brasileiros (Santos, São Paulo, Internacional, Atlético Goianiense, Ceará e Cuiabá) e seis argentinos (Independiente, Racing, Lanús, Defensa y Justicia, Banfield e Unión de Santa Fé).
Os jogos da fase preliminar foram divididos por país, de modo que apenas duas equipes vão se classificar de cada federação nacional. As outras quatro vagas restantes serão preenchidas por equipes que ficarem em terceiro lugar em seus grupos na Copa Libertadores - oito clubes disputarão um playoff para determinar quem segue para a Sul-Americana.
Confira os confrontos da fase preliminar da Sul-Americana 2022 (os times da direita jogam a partida de volta em casa):
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A Conmebol aumentou os valores de premiação de todas as competições sul-americanas. Nesta segunda-feira, a entidade anunciou um aumento de US$ 15,1 milhões (R$ 86,44 milhões, na cotação atual) na premiação total.
O campeão da Libertadores levará US$ 25 milhões (R$ 142,6 milhões). Vencedor nesta temporada, o Palmeiras recebeu US$ 22,5 milhões (R$ 128 milhões) no acumulado de todas as fases. Só pelo título, a quantia aumentou de US$ 15 para US$ 16 milhões (R$ 91,5 milhões).
A Liberta também teve aumento nas fases 1, 2 e 3, enquanto as outras etapas ainda serão divulgadas. A tendência é que na fase de grupos haja um acréscimo de US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões) para US$ 1,2 milhão (R$ 6,8 milhões).
Pela Sul-Americana, o campeão passará de US$ 4 milhões (R$ 22,9 milhões) para US$ 5 milhões (R$ 28,6 milhões).
A Recopa, que será disputada entre Palmeiras e Athletico, renderá US$ 1,6 milhão (R$ 9,1 milhões) para o campeão e US$ 800 mil (R$ 4,5 milhões) para o vice.
Já a campeã da Libertadores Feminina ganhará US$ 1,5 milhão (R$ 8,5 milhões) e a vice US$ 500 mil (R$ 2,8 milhões). Em 2021, os prêmios foram de US$ 85 mil e US$ 50 mil, respectivamente.
Assim, o valor dos prêmios aumentará de US$ 229,26 milhões (R$ 1,31 bilhão) em 2021 para US$ 244,36 milhões (R$ 1,39 bilhão) em 2022.
A Conmebol ainda doará US$ 1 milhão para cada confederação do continente como incentivo econômico. A entidade local é que definirá o destino do recurso.
Confira os valores das premiações da Libertadores e da Sul-Americana:
Libertadores
Valor total que um campeão pode receber (desde fase de grupos): US$ 25 milhões (R$ 142,6 milhões)
Copa Sul-Americana
Libertadores Feminina
Recopa
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O governador João Azevêdo realizou, nesta segunda-feira (20), visitas técnicas às obras de construção do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e do Parque Parahyba III, em João Pessoa, cujas obras representam investimentos superiores a R$ 9,8 milhões. O gestor ainda acompanhou a construção de uma praça pública no bairro de Intermares, em Cabedelo, onde são investidos recursos de R$ 2,6 milhões.
O CICC tem uma área de construção de 1.900,52m² e será dotado de recepção; sala de espera; sala de armas; administração/planejamento; central de controle (monitoramento, despachos e coordenadores); sala de teleatendimento; sala de estratégica de crise; tecnologia da Informação; apoio à Informática; elevador; refeitório/copa; almoxarifado; ambiente de descompressão de servidores com vestiário e banheiro feminino e masculino com acessibilidade; ambiente de descompressão de terceirizados com vestiário e banheiro feminino e masculino com acessibilidade; portaria: guarita, alojamento, sala de estar para motoristas; geradores; casa do lixo e estacionamento interno/externo. O equipamento também contará com sala de Operação da Inteligência; representação dos órgãos; coordenação regional; sala de coletiva de imprensa; secretaria; e diretoria.
“Nós temos investido fortemente em inteligência para assegurar um melhor serviço à população. Nos Centros Integrados de Comando e Controle, que também estão fase avançada de construção em Campina Grande e Patos, teremos vários órgãos da administração pública envolvidos que irão atuar no trabalho de prevenção e repressão da violência, garantindo que a segurança pública da Paraíba se consolide cada vez mais como uma das melhores do país”, afirmou o governador.
Na implantação do Parque Parahyba III, o Governo do Estado está investindo recursos superiores a R$ 3,5 milhões no espaço que contará com playgrounds, academia, quadras esportivas de basquete, vôlei de areia e futsal, ciclovia e estacionamento. Ao todo, serão 4.485,00 m² de área de praças e calçadas, 1.152,00 m² de área de ciclovias e 621,45 m² de área de estacionamento. No local também serão plantadas 260 árvores.
“O Parque está ficando belíssimo, já estão sendo colocadas as aves de arribação e será mais um espaço que estamos garantindo para as famílias praticarem um esporte, terem momentos de lazer que representam qualidade de vida, valorização e utilização de ambientes públicos”, comentou o governador.
Já a obra de construção de uma praça em Intermares, no município de Cabedelo, atende a uma reivindicação dos moradores da região no Orçamento Democrático Estadual (ODE). O espaço contará com quadras de futebol e de vôlei de areia, playground, praça de eventos, caramanchão, mesas e cadeiras para piquenique, ciclovia, pista de patins, academia para jovens e adultos, horta, área para trucks, calçada com acessibilidade, bancos e estacionamento numa área de 8.646 m².
Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual ressaltou a importância de assegurar locais de convivência à população. “Essa é uma obra que permite uma maior interação entre as pessoas, uma melhor qualidade de vida e foi uma conquista dos moradores que há muitos anos pleiteavam por essa intervenção do poder público”, frisou.
O secretário de Estado da Infraestrutura, dos Recursos Hídricos e do Meio Ambiente, Deusdete Queiroga, acompanhou as visitas técnicas.
GOVERNO DA PARAÍBA
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O governador João Azevêdo fez, nesta segunda-feira (20), um balanço das ações e investimentos na área da saúde, durante o programa Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela rádio Tabajara e redes sociais do Governo. O secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, também participou do programa trazendo informações relevantes sobre os avanços desta área, em 2021.
O Governo do Estado já investiu R$ 1,4 bilhão em saúde, o equivalente a 12,06% da arrecadação, para dar assistência à população. Só este ano, foram 529 leitos abertos e ativos para Covid-19 (261 UTI e 268 enfermarias) na rede hospitalar estadual e 19.915 Regulações Covid-19. Além do combate ao coronavírus, o Estado realizou um transplante a cada 30 horas em 2021, além de equipar e ampliar a rede de assistência. Foram implantados ainda 15 Programas de Residência Médica em diversas áreas - aumento de 50% no número de residências entre 2019 e 2021. Houve ainda a ampliação na rede de tomógrafos com seis equipamentos nas cidades de Cajazeiras, João Pessoa, Campina Grande, Sousa, Patos e Picuí, beneficiando a população de todas as regiões do estado, entre outras ações.
O governador começou o balanço de ações destacando o programa Opera Paraíba que já ultrapassou a meta de 12 mil cirurgias eletivas realizadas até dezembro deste ano. “O Opera Paraíba tinha o objetivo de zerar a fila da vergonha formada por pessoas que aguardavam há anos por cirurgias. Conseguimos acabar com essa fila e vamos fechar o ano com cerca de 14 mil cirurgias realizadas. Tudo isso foi fruto de um esforço muito grande de toda equipe da saúde”, afirmou.
João Azevêdo também enalteceu a implantação do Grupo de Resgate Aeromédico Estadual para compor a Rede de Urgência e Emergência da Paraíba. Além do serviço de UTI aérea, a aeronave Bombeiros 01 é utilizada também na captação de órgãos e tecidos, transporte inter-hospitalar, repatriação de cidadãos paraibanos e no apoio às operações institucionais do Governo. “Quem imaginaria que na Paraíba haveria um Grupo de Resgate Aeromédico, temos um avião dedicado para fazer transferência de pacientes graves de um local para outro. Isso é possível porque esta gestão tem compromisso com a saúde pública”, garantiu o governador.
Sobre o enfrentamento da Covid-19, o governador reforçou que todas as ações realizadas salvaram vidas e evitaram que o estado entrasse em colapso. “Esse Governo seguiu a ciência, as orientações da Organização Mundial da Saúde, porque entendemos que só a ciência pode determinar as ações corretas. Foram estas tomadas de decisões que salvaram a vida de muita gente. Hoje, quando ando pela Paraíba, fico satisfeito em ver como as pessoas reconhecem que conduzimos o enfrentamento a esta doença da maneira correta. Aproveito para, mais uma vez, agradecer a toda equipe da saúde que trabalhou incansavelmente na luta contra a Covid”, falou.
O secretário executivo da Saúde da Paraíba, Daniel Beltrammi, ressaltou o trabalho feito pelo Governo do Estado no combate à Covid-19. “Com eficiência, com efetividade, com prioridade, com boas escolhas, a Paraíba vai fazendo cada centavo do contribuinte paraibano ser bem investido. Além do aprendizado e preparação dos profissionais para atuar contra a Covid, houve a reestruturação de leitos estaduais, apoio estadual para a reestruturação de leitos municipais, camas, monitores, ventiladores, equipamentos de suporte a vida e muitas outras ações”, recordou.
Daniel Beltrammi também comentou sobre a Fundação PB Saúde que foi criada para administrar a Rede de Hospitais do estado. “Ainda esta semana a Fundação assina seu primeiro contrato de gestão, já que o concurso, feito recentemente, está apresentando os candidatos que foram selecionados, são mais de quatro mil pessoas. Vamos começar com o Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires e, daí por diante, vamos assumir quantos hospitais a Paraíba necessitar para que eles produzam ainda mais e tragam serviços cada vez melhores para as pessoas”, disse o secretário.
GOVERNO DA PARAÍBA
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O governador João Azevêdo autorizou, nesta segunda-feira (20), a construção de 33 passagens molhadas em comunidades rurais de 20 municípios, por meio do projeto Cooperar. A ação representa um investimento de mais de R$ 7 milhões e faz parte do programa Paraíba Rural Sustentável. O anúncio foi feito durante o programa Conversa com o Governador, transmitido em cadeia estadual pela rádio Tabajara e pelas redes sociais do governo.
Entre as cidades beneficiadas com as passagens molhadas, estão: Rio Tinto, Sossego, Barra de Santa Rosa, Nova Palmeira, Junco do Seridó, Sumé, São José dos Cordeiros, Boqueirão, Ouro Velho, Itaporanga, Conceição, Água Branca, Cajazeirinhas, Diamante, Aguiar, Jericó, Santa Helena, entre outras.
Na oportunidade, João Azevêdo ressaltou a importância dessas obras para as comunidades rurais que terão um caminho de acesso garantido durante todo o ano. “Essas comunidades ficavam isoladas no período de chuvas e com as passagens molhadas vão ter acesso no inverno, no verão, enfim no ano inteiro. É uma obra importante que, associada a todas as obras que estamos fazendo no Cooperar, trazem muitos benefícios para a população e tem um impacto positivo nos municípios. Muitas vezes por falta de uma ponte ou travessia, por exemplo, as pessoas de comunidades rurais não conseguiam escoar a produção agrícola. Esse problema será solucionado” frisou.
O governador ainda garantiu que os recursos para a construção dessas passagens molhadas já estão assegurados. “O dinheiro já está em conta, agora é só começar a tocar as obras para que elas possam ser concluídas o quanto antes. E depois vamos celebrar a melhoria da qualidade de vida das famílias destas comunidades”, falou João Azevêdo.
GOVERNO DA PARAÍBA
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O presidente Jair Bolsonaro assinou o decreto que institui o Plano Nacional de Enfrentamento ao Feminicídio (Pnef). O texto foi publicado nesta terça-feira (21) no Diário Oficial da União. O plano integra as ações e políticas do governo em diversos setores para combater e prevenir a morte de mulheres vítimas de violência de gênero.
O decreto reforça as políticas nacionais de enfrentamento a todas as formas de feminicídio e estabelece metas como: a articulação da rede de enfrentamento à violência contra as mulheres; a promoção de ações que conscientizem a sociedade sobre a violência contra as mulheres; a ampliação das possibilidades de denúncia; a melhoria da gestão da informação sobre violência contra as mulheres; e a instituição de políticas de responsabilização, educação e monitoramento dos autores de violência contra o sexo feminino.
O plano também garante direitos e promove a assistência integral, humanizada e não vitimizadora às mulheres em situação de violência. O decreto pretende estender as mesmas ações às vítimas indiretas e aos órfãos.
O comitê de monitoramento das ações foi instituído no âmbito do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, da ministra Damares Alves. O plano tinha previsão para ser criado ainda no primeiro semestre de 2020, mas foi adiado por causa da pandemia do novo coronavírus.
Violência contra a mulher
Nos primeiros seis meses de 2021, quatro mulheres foram mortas por dia no Brasil por um atual ou ex-parceiro. No total, foram 666 vítimas de feminicídio de janeiro a junho, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
O número de casos de estupro em geral e de vulnerável, com vítimas mulheres, aumentou 8,3% no país no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2020, quando houve subnotificação, em razão da pandemia. No ano passado, 24.664 mulheres foram vítimas de estupro — o número subiu para 26.709 neste ano. Em 2021, janeiro foi o mês com o maior número de registros: 4.774 casos.
No Distrito Federal, entre janeiro e setembro de 2021, foram registrados 11.829 casos de violência doméstica. Os casos de crime contra a dignidade sexual, o estupro, somam 407. Em 2021, o DF já registrou 25 casos de feminicídio, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública do DF. A maior parte dos assassinatos tem o ciúme como a principal motivação.
Em 59% dos casos que acabaram na morte de mulheres, o principal motivo da violência foi o ciúme, e a vítima ainda vivia com o agressor. Em 29% das mortes, o ciúme também estava presente, mas o casal se encontrava separado. Em 6%, a principal motivação foi o uso de drogas. Ainda estão sob investigação 6% de casos.
A maior parte dos agressores é composta de companheiros (41%), seguidos de ex-cônjugues (29%), namorados (17%) e ex-namorados (5%). Em 76% dos casos a agressão aconteceu na residência da vítima.
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Pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira (21) pelo jornal "Folha de S.Paulo" aponta que 41% dos brasileiros reprovam a atuação do Congresso.
Outros 10% aprovam — o menor índice da atual legislatura, que começou em 2019.
A reprovação é medida pelo percentual dos que consideram a atuação ruim ou péssima. A aprovação, pelos que a consideram ótima ou boa.
Veja os números:
A pesquisa ouviu 3.666 pessoas entre 13 e 16 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
A avaliação positiva do Congresso oscilou ocorreu dentro da margem de erro (de 13% para 10%), mas é menos da metade do patamar registrado há quase três anos, no início do atual mandato (22%).
A avaliação negativa também oscilou dentro da margem (de 44% para 41%). Já os que consideram a atuação do Congresso regular cresceu de 40% para 45%.
A aprovação do Congresso é maior entre os que consideram o governo Bolsonaro ótimo ou bom – chega a 18% nesse grupo.
Já a reprovação atinge os maiores índices entre os que julgam o governo Bolsonaro ruim ou péssimo (46%), os mais instruídos (46%) e os mais ricos (53%).
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A Procuradoria-Geral da República afirmou nesta segunda-feira (20) ao Supremo Tribunal Federal que é "prematuro" encerrar a investigação do presidente Jair Bolsonaro por divulgação de informações falsas sobre o sistema eleitoral.
A Procuradoria apontou indícios de que o mecanismo adotado numa "live" realizada pelo presidente Bolsonaro possa ter conexão com a atuação de milícia digital investigada pelo Supremo – essa apuração atinge bolsonaristas.
Na semana passada, um relatório da Polícia Federal afirmou que Bolsonaro teve uma atuação "direta e relevante" para gerar desinformação sobre o sistema eleitoral.
Em parecer enviado ao Supremo e assinado pela subprocuradora-geral Lindôra Araújo, a PGR se manifestou contra um recurso da defesa do presidente para encerrar a investigação.
“É prematuro o encerramento das investigações. O trancamento de inquérito criminal antes da conclusão das investigações é medida excepcional, somente admitida quando constatáveis, de plano, a atipicidade da conduta, a incidência de causa de extinção da punibilidade ou a flagrante ausência de indícios de autoria e materialidade”, escreveu Lindôra Araújo.
De acordo com a subprocuradora, “há indícios, portanto, de que possa ter havido a divulgação indevida de informações falsas e/ou de baixa confiabilidade, bem como que alguns dos envolvidos na viabilização da 'live' ocorrida no dia 29.7.2021 tinham ciência da imprecisão das informações veiculadas”.
Segundo ela, a "suposta divulgação de informação com baixa confiabilidade" foi seguida dos mesmos mecanismos de propagação de fake news nas redes sociais utilizados pelos grupos investigados" no inquérito das milícias digitais.
Em agosto, o presidente chamou a imprensa ao Palácio da Alvorada para dizer que apresentaria provas de supostas falhas nas urnas eletrônicas, mas, em vez disso, repercutiu notícias falsas e vídeos já desmentidos.
Segundo a delegada da PF Denisse Ribeiro, Bolsonaro teria aderido "a um padrão de atuação já empregado por integrantes de governos de outros países".
"A 'live' presidencial foi realizada com o nítido propósito de desinformar e de levar parcelas da população a erro quanto à lisura do sistema de votação, questionando a correção dos atos dos agentes públicos envolvidos no processo eleitoral (preparação, organização, eleição, apuração e divulgação do resultado), ao mesmo tempo em que, ao promover a desinformação, alimenta teorias que promovem fortalecimento dos laços que unem seguidores de determinada ideologia dita conservadora", escreveu.
Em agosto, Bolsonaro foi incluído como investigado no inquérito das fake news. A apuração levará em conta os ataques, sem provas, feitos pelo presidente às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral do país.
Mesmo após ter sido eleito, Bolsonaro tem feito reiteradas declarações nos últimos três anos colocando em dúvida a lisura do processo eleitoral – todas, sem provas de fraudes ou de riscos às eleições do próximo ano.
No relatório, a PF diz ter sido realizada uma reunião preliminar para preparar a 'live'. O encontro reuniu material utilizado na fala do presidente.
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