Entre 11 de julho a 20 de dezembro foram feitas 1.320 detenções por motivos políticos em Cuba, de acordo com um relatório da ONG Cubalex, que presta assistência jurídica gratuita aos detidos.
Os alvos das forças de segurança que respondem ao presidente Miguel Díaz-Canel são os cubanos que participaram das mobilizações históricas de 11J (11 de julho).
De acordo a Cubalex, dos 1.320 detidos, 698 permanecem presos, enquanto os outros estão em prisão domiciliar ou em liberdade sob fiança. Segundo o portal Infobae, muitos enfrentam julgamentos que exigem penas que variam de um a 30 anos.
Do total de presos, 49 eram menores no momento em que foram levados pelas forças de segurança. Atualmente, 14 menores de idade, ou jovens que tinham menos de 18 anos no momento da detenção, continuam privados de liberdade e em condições que violam os direitos humanos.
A Cubalex denunciou a situação que um dos jovens enfrenta. "Brandon Becerra, um dos menores detidos no #11J, está [...] acamado em sua cela, vomitando e, portanto, muito fraco. As autoridades se recusam a levá-lo ao hospital e ameaçam transferi-lo para uma cela de isolamento, caso sua mãe denuncie [as condições em que o filho se encontra]", revela uma publicação da ONG no Twitter.
As acusações mais repetidas contra os detidos são desordem pública, desacato, agressão e instigação à prática de crime.
De acordo com o portal Infobae, a ONG denuncia o governo por não permitir que os detidos cuidem de seus problemas de saúde e por deixar que a situação deles se agrave.
“Lázaro Yuri Valle Roca, jornalista cubano, está preso há 187 dias por cobrir um acontecimento como repórter. Roca teve insuficiência renal e está muito doente. As autoridades negaram-lhe atendimento médico ”, denuncia a ONG em outra publicação.
A Cubalex também afirma que o governo cubano ameaça processar a esposa de Roca, Eralidis Frómeta, também jornalista independente. Além disso, a ONG diz que muitos detidos não estão autorizados a falar com a família ou os advogados nos primeiros dias ou semanas de detenção.
R7
Portal Santo André em Foco
A ex-ministra social-democrata Franziska Giffey foi eleita prefeita de Berlim com um plano para acelerar a construção de moradias diante da alta dos aluguéis.
Giffey, de 43 anos, participou do governo de coalizão liderado por Angela Merkel entre 2018 e 2021 e é a primeira mulher a governar a capital alemã. Há duas décadas, os social-democratas (SPD) estão no comando.
Entre 1947 e 1948, quando a cidade estava dividida em quatro setores, outra mulher, Louise Schroeder, ficou responsável pela gestão dos assuntos correntes, especialmente no início do bloqueio de Berlim pelos soviéticos.
O SPD venceu as eleições locais de 26 de setembro passado e vai liderar uma coalizão com os verdes e com a esquerda radical Die Linke. Os representantes locais votaram, e Giffey obteve 84 votos a favor, 52 contra e duas abstenções.
Um dos principais objetivos traçados pelos três sócios é a construção, até 2030, de pelo menos 200 mil moradias na cidade, que atrai cada vez mais moradores.
Os três partidos decidiram criar uma comissão para avaliar a possibilidade de adotar uma política de "expropriação" para empresas imobiliárias após uma votação a favor nesse sentido em um referendo.
Os berlinenses votaram pela "expropriação" de grupos imobiliários que tenham mais de 3.000 imóveis.
A nova prefeita disse, no entanto, ser contrária à medida por acreditar que não é "o caminho certo", em especial pelas indenizações envolvidas.
Na capital, os aluguéis subiram, em média, 85% entre 2007 e 2019. Ainda assim, permanecem mais baixos do que em cidades como Londres e Paris. O aumento afeta grande parte dos moradores, pois 80% da população da cidade é composta de inquilinos.
AFP
Portal Santo André em Foco
A França iniciou nesta quarta-feira (22) a campanha de vacinação contra a Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde francês, Olivier Véran.
Diversos países já vacinam crianças nesta faixa etária com a imunizante da Pfizer, como Estados Unidos, Israel (desde novembro), Alemanha, Grécia, Itália, Hungria e Portugal. A China e o Chile já aplicam a CoronaVac em crianças desde junho e setembro, respectivamente (veja mais abaixo).
No Brasil, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorizou na semana passada a vacina da Pfizer para crianças da mesma faixa etária, mas o governo do presidente Jair Bolsonaro tem resistido a iniciar a imunização.
Na segunda-feira (20), o ministro da Saúde brasileiro, Marcelo Queiroga, afirmou que "a pressa é inimiga da perfeição" e que ainda esperava documentos da Anvisa (veja no vídeo abaixo). Queiroga disse também que só vai tomar uma decisão em janeiro.
A agência rebateu as declarações do ministro, e entidades médicas e especialistas têm criticado a lentidão do governo.
Mais de 15 países já começaram a vacinar crianças abaixo de 12 anos, segundo levantamento do g1. Veja abaixo como está a vacinação contra a Covid-19 em crianças pelo mundo:
Covid-19 na França
Na França, a ministra do Trabalho, Élisabeth Borne, pediu às empresas que "acelerem" a volta ao trabalho remoto devido à alta de casos de Covid-19 e que elas se preparem para ampliar a medida após as festas de fim de ano, adotando-a de 3 a 4 dias por semana.
A onda de contágios provocada pela variante ômicron avança com rapidez na França, a poucos dias do Natal, e quase 20% dos casos já são da nova cepa, que é muito contagiosa (eram 10% na semana anterior).
A taxa de incidência da Covid-19 alcançou um recorde no país, com 545 casos por semana a cada 100 mil habitantes (e quase o dobro disso em Paris).
Diante da explosão de contágio, o ministro da Saúde francês, Olivier Veran, afirmou também nesta quarta que o país pode registrar em breve 100 mil novos infectados por dia.
Mas o ministro afirmou que o governo do presidente Emmanuel Macron não planeja introduzir novas restrições por enquanto, mas sim apostar no reforço da vacinação (ele espera a aplicação de até 23 milhões de doses até o Natal).
"O objetivo não é reduzir a velocidade de propagação do vírus, porque a variante é muito contagiosa. O objetivo é limitar o risco de casos graves que sobrecarregam os hospitais", disse Veran. "É por isso que estamos agindo rapidamente em doses de reforço".
g1
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Em meio à pandemia de covid-19, o estoque dos investimentos estrangeiros no setor produtivo do Brasil caiu 12,4% ou R$ 108,5 bilhões em 2020. Os dados estão no Relatório de Investimento Direto divulgado hoje (22) pelo Banco Central (BC).
No ano passado, a posição total do investimento direto no país (IDP) chegou a US$ 765,4 bilhões, ante US$ 873,9 bilhões em 2019. Segundo a autarquia, o recuo pode ser explicado “sobretudo pela variação por paridades cambiais”, que foi negativa em US$ 140,1 bilhões. Os ingressos líquidos de investimentos somaram US$ 33,4 bilhões e situaram-se abaixo da média dos últimos anos, por efeitos da pandemia, segundo o BC.
A maior parte dos investimentos no ano passado foi em participação de capital, US$ 521,3 bilhões. Nessa modalidade estão incluídos, por exemplo, a compra de novas empresas e o reinvestimento de lucros obtidos no país. O restante, US$ 244,1 bilhões, foi em operações intercompanhias, como os empréstimos da empresa matriz no exterior para a filial no Brasil.
Considerando os setores de atividade econômica, o setor de serviços concentrou 59% dos investimentos em participação de capital, especialmente nos serviços financeiros (21%). Em seguida vêm os setores industrial, com 30% dos investimentos, e agricultura, pecuária e extração mineral, com 10% dos recursos investidos no Brasil.
Já a posição total do investimento direto no exterior (IDE), de brasileiros fora do país, atingiu US$ 447,9 bilhões em 2020, compostos por US$ 411,5 bilhões de participação no capital e US$ 36,4 bilhões na modalidade operações intercompanhia. A posição de IDE em 2020 é o maior valor da série e registrou aumento de US$ 31,4 bilhões em comparação a 2019, quando foi de US$ 416,5 bilhões.
Em 2020, as lucratividades das empresas de IDP e IDE atingiram 5,3% e 3,2%, respectivamente, inferiores às observadas em 2019.
As informações do Relatório de Investimento Direto foram coletadas pela pesquisa de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) e pelo Censo de Capitais Estrangeiros no País, ambas já divulgadas anteriormente pelo BC.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
As contas externas tiveram saldo negativo de US$ 6,522 bilhões em novembro, informou hoje (22), em Brasília, o Banco Central (BC). No mesmo mês de 2020, o déficit foi de US$ 2,463 bilhões nas transações correntes, que são as compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda com outros países.
A diferença na comparação interanual se deve ao resultado do superávit comercial que reduziu US$ 4,2 bilhões, enquanto o déficit em renda primária (lucros e dividendos) aumentou US$ 193 milhões e o déficit em serviços recuou US$ 183 milhões.
Em 12 meses, encerrados em novembro, o déficit em transações correntes é de US$ 30,842 bilhões, 1,92% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos no país), ante o saldo negativo de US$ 26,783 bilhões (1,68% do PIB) em outubro de 2021 e déficit de US$ 21,524 bilhões (1,46% do PIB) no período equivalente terminado em novembro de 2020.
A relação déficit-PIB em 12 meses se reduziu muito em razão dos efeitos da pandemia nas atividades. Em 12 meses encerrados em fevereiro de 2020, por exemplo, período pré-pandemia, o déficit em transações foi de US$ 68,802 bilhões ou 3,72% do PIB.
Já no acumulado do ano, o déficit é de US$ 22,384 bilhões, contra saldo negativo de US$ 16,034 bilhões de janeiro a novembro de 2020.
Para dezembro de 2021, a estimativa do BC para o resultado em transações correntes é de déficit de US$ 6,8 bilhões.
Balança comercial e serviços
As exportações de bens totalizaram US$ 20,523 bilhões em novembro, aumento de 17,1% em relação a igual mês de 2020. As importações somaram US$ 23,058 bilhões, incremento de 45,6% na comparação com novembro do ano passado.
Com esses resultados, a balança comercial fechou com déficit de US$ 2,535 bilhões no mês passado, ante saldo positivo de US$ 1,685 bilhão em novembro de 2020. Isso se deve à retomada do dinamismo da atividade econômica interna, aumentando o déficit em transações correntes.
O déficit na conta de serviços (viagens internacionais, transporte, aluguel de equipamentos e seguros, entre outros) manteve a trajetória de retração com saldo negativo de US$ 1,590 bilhão em novembro, redução de 10,3% ante os US$ 1,773 bilhão em igual mês de 2020.
A rubrica de aluguel de equipamentos foi responsável por parte da redução do déficit da conta de serviços, devido à nacionalização de equipamentos no âmbito do Repetro (regime aduaneiro especial). Com a propriedade na mão de residentes não há mais necessidade de pagar aluguel para estrangeiros. Na comparação interanual, houve redução de 35,9% nas despesas líquidas de aluguel de equipamentos, de US$ 753 milhões em novembro de 2020 para US$ 483 milhões em novembro de 2021.
O Repetro é o regime aduaneiro especial que suspende a cobrança de tributos federais, de exportação e de importação de bens que se destinam às atividades de pesquisa e de lavra das jazidas de petróleo e gás natural, principalmente as plataformas de exploração.
Em linha com a expansão do volume de comércio exterior, as despesas líquidas de transporte tiveram aumento expressivo na comparação interanual, de US$ 301 milhões em novembro de 2020 para US$ 615 milhões no mês passado.
No caso das viagens internacionais, as receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil chegaram a US$ 320 milhões, enquanto as despesas de brasileiros no exterior ficaram em US$ 618 milhões. Com isso, a conta de viagens fechou o mês com déficit de US$ 298 milhões, ante déficit de US$ 144 milhões em novembro de 2020, contribuindo para elevar o déficit em serviços
De acordo com o BC, esta é uma conta muito afetada pelas restrições impostas pela pandemia e pelas taxas de câmbio, mas vem se recuperando com o avanço da vacinação e reabertura dos países, com média acima de US$ 200 milhões de déficit nos últimos meses. Ainda assim, os valores estão muito abaixo do período pré-pandemia.
Rendas
Em novembro de 2021, o déficit em renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários) chegou a US$ 2,679 bilhões, ampliação de 7,8% antes os US$ 2,486 bilhões no mesmo mês de 2020. Normalmente, essa conta é deficitária, já que há mais investimentos de estrangeiros no Brasil, que remetem os lucros para fora do país, do que de brasileiros no exterior.
No caso dos lucros e dividendos associadas aos investimentos direto e em carteira, houve déficit de US$ 1,895 bilhão no mês passado, frente ao observado em novembro de 2020: US$ 1,638 bilhão. As despesas líquidas com juros passaram de US$ 853 milhões para US$ 793 milhões.
Segundo o Banco Central, o volume de receitas e as despesas dessas contas estão crescendo em relação aos patamares muito baixos do ano passado, causados pela pandemia. Isso também aponta para a normalização da atividade econômica e recuperação da lucratividade tanto das empresas estrangeiras no país quanto das subsidiárias brasileiras no exterior.
A conta de renda secundária (gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) teve resultado positivo de US$ 282 milhões, contra US$ 111 milhões em novembro de 2020.
Investimentos
Os ingressos líquidos em investimentos diretos no país (IDP) somaram US$ 4,588 bilhões no mês passado, ante US$ 2,332 bilhões em novembro de 2020. A totalidade dos ingressos ocorreu em participação no capital, US$ 4,760 bilhões, como compra de novas empresas e reinvestimentos de lucros. Enquanto isso, as operações intercompanhia (como os empréstimos da matriz no exterior para a filial no Brasil) tiveram déficit de US$ 172 milhões.
Nos 12 meses encerrados em novembro de 2021, o IDP totalizou US$ 51,478 bilhões, correspondendo a 3,20% do PIB, em comparação a US$ 49,223 bilhões (3,09% do PIB) no mês anterior e US$ 39,509 bilhões (2,69% do PIB) em novembro de 2020.
Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o IDP, porque os recursos são aplicados no setor produtivo e costumam ser investimentos de longo prazo.
Para dezembro de 2021, a estimativa do Banco Central para o IDP é de ingressos líquidos de US$ 3 bilhões.
O estoque de reservas internacionais atingiu US$ 367,772 bilhões em novembro de 2021, redução de US$ 155 milhões em comparação ao mês anterior. O resultado decorreu de contribuição negativa das variações por paridades, US$ 1,240 bilhão, compensada parcialmente pelas contribuições positivas de variações por preços, US$ 487 milhões, e receita de juros, US$ 431 milhões.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
A projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todas as riquezas produzidas no país, foi revista para baixo pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Os dados divulgados hoje (22) passam a estimativa de PIB de 4,8%, no trimestre terminado em setembro, para 4,5%. Em 2020, o PIB do Brasil caiu 4,1%.
De acordo com a análise trimestral da economia brasileira, feita no documento Visão Geral da Conjuntura, a redução levou em conta os indicadores de atividade econômica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do terceiro trimestre e de outubro, que foram abaixo do esperado.
Os impactos negativos de outubro devem ser atenuados pelos indicadores mensais de novembro. A expectativa do Ipea é que os dados consolidados do mês passado apresentem crescimento de 0,6% na produção industrial; de 0,4% no faturamento real dos serviços; e de 0,3% nas vendas do comércio varejista. Já as vendas do comércio no conceito ampliado, incluindo veículos e materiais de construção, devem ter queda de 0,7% no mês.
Os três principais setores da economia tiveram o crescimento revisto pelo Ipea. A indústria deve crescer 4,9% em 2021 e os serviços 4,5%. Já a agropecuária teve a projeção de crescimento de 1,2% revista para uma queda de 1,2% este ano, justificada pelos problemas climáticos que afetaram a safra e pela piora do desempenho na produção de bovinos, além da forte revisão do crescimento do setor em 2020 nos dados das Contas Nacionais do IBGE.
Cenário para 2022
Para o próximo ano, a projeção do Ipea para o crescimento do PIB foi revista de 1,8% na divulgação anterior para 1,1%. A alteração foi influenciada pela alta da inflação, que impactou o poder de compra das famílias, além do aperto na política monetária decorrente da inflação e da alta dos juros no mercado de crédito, o que pode gerar consequências negativas para a atividade econômica em 2022.
Por outro lado, o instituto indicou que o Auxílio Brasil e a recuperação na população ocupada podem influenciar positivamente a demanda, além de um esperado aumento dos investimentos em infraestrutura. Em 2022 deve ocorrer uma recuperação da agropecuária, com previsão de crescimento de 2,8%, e os serviços estão com alta prevista de 1,3%.
Porém, o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, José Ronaldo de Castro Souza Júnior, alertou que ainda há muita incerteza com relação à pandemia de covid-19, que influencia a economia.
“Estamos prevendo que a economia vai crescer no ano que vem, porém, o grau de incerteza aumentou significativamente em função de fatores como a rápida disseminação mundial da nova variante da covid-19 e as possíveis mudanças de política monetária nos países desenvolvidos”, justificou.
O Ipea destaca, ainda, que a inflação têm caracterizado a economia mundial, com os fortes aumentos nos preços de commodities refletindo nos preços ao consumidor de diversos países.
Inflação
O Ipea também reviu as previsões para a inflação. A projeção para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021 passou de 9,8% em novembro para 10,0% em dezembro. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) teve aumento na taxa projetada de 10,1% para 10,2%.
Para o próximo ano, as projeções do Ipea foram mantidas em 4,9% para o IPCA e em 4,6% para o INPC, baseadas na estimativa de acomodação dos preços do petróleo e das demais commodities, além da menor probabilidade de efeitos climáticos intensos e da projeção de um aumento da safra.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), divulgado hoje (22) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), subiu 0,6 ponto em dezembro, ficando em 75,5 pontos. Em médias móveis trimestrais, o índice variou 0,1 ponto, para 75,6 pontos, depois de cair por três meses seguidos. No ano, o indicador fecha 2021 em queda de 2,6 pontos.
A coordenadora das Sondagens do Instituto, Viviane Seda Bittencourt, explica que o ano foi difícil, principalmente para os consumidores de menor poder aquisitivo, refletindo o aumento das diferenças sociais também no ICC.
“O descolamento entre a confiança dos consumidores de baixa renda dos de alta renda atingiu o maior nível da série dos últimos 17 anos, principalmente em função da dificuldade financeira dos consumidores de menor nível de renda diante do quadro de desemprego, inflação elevada e aumento do endividamento”.
Para ela, o ano de 2022 será “desafiador” para a melhora da confiança do consumidor geral e também para a “diminuição da desigualdade na percepção dos desafios econômicos por famílias com diferentes níveis de renda”.
Componentes
Entre os componentes do ICC, a quase estabilidade em dezembro foi influenciada pela piora na avaliação da situação corrente, enquanto houve melhora das expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA) diminuiu 1,3 ponto, para 65,6 pontos, puxada pela deterioração da situação financeira das famílias.
A satisfação sobre as finanças pessoais caiu 2,9 pontos, atingindo 59,2 pontos, o menor valor desde abril deste ano. A percepção dos consumidores sobre a situação econômica atual se manteve relativamente estável em 72,8 pontos, uma alta de 0,3 ponto. Segundo o FGV Ibre, os dois indicadores se mantêm em patamares muito baixos na série histórica.
Já o Índice de Expectativas (IE) subiu 2 pontos, para 83,4 pontos. A principal influência foi do indicador que mede as perspectivas sobre a situação financeira familiar, que subiu 5,5 pontos, ficando em 85,5 pontos.
O indicador das expectativas sobre a situação econômica subiu 3,8 pontos, para 104,1 pontos, mas o ímpeto de compras para os próximos meses caiu 3,6 pontos, para 62,8 pontos, a quarta queda consecutiva.
Agência Brasil
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A Caixa Econômica Federal paga hoje (22) o Auxílio Brasil para beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9. O benefício é de, no mínimo, R$ 400 por família.
As datas de pagamento seguem o modelo do antigo Bolsa Família, que pagava os beneficiários nos dez últimos dias úteis do mês. Em dezembro, em função do feriado de Natal, os pagamentos vão até o dia 23, com a antecipação de uma semana em relação ao calendário regular.
O beneficiário pode consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas em dois aplicativos: Auxílio Brasil, desenvolvido para o programa social, e o aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.
Podem receber o Auxílio Brasil as famílias com renda per capita de até R$ 100, consideradas em situação de extrema pobreza, e aquelas com renda per capita de até R$ 200, consideradas em condição de pobreza.
A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o Auxílio Brasil. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para integrar o programa social, os nove tipos diferentes de benefícios e o que aconteceu com o Bolsa Família e o auxílio emergencial, que vigoraram até outubro.
Agência Brasil
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O Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) ampliou o número de agendamentos para os candidatos às provas de Legislação de Trânsito e de Direção Veicular, para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), no interior do estado. Com o objetivo de reduzir a demanda reprimida, o número de vagas oferecidas foi ampliado em 20%.
Segundo o coordenador da Controladoria Regional de Trânsito (CRT), Urbano Junior, “finalizando o ano, conseguimos aumentar em 20% as provas de Direção e provas de Legislação em todas as cidades do estado da Paraíba. E também formamos uma banca examinadora no Sertão, que vai dar uma grande contribuição naquela região de Sousa, Patos, Cajazeiras e Uiraúna”.
Os agendamentos são realizados por meio do site www.detran.pb.gov.br. Lembrando que é necessária a comprovação do esquema vacinal completo para ingressar no Detran-PB, em cumprimento ao Decreto Governamental nº 41.979/2021.
GOVERNO DA PARAÍBA
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou nesta terça-feira (21) a circulação comunitária do vírus Influenza A. Trata-se de uma Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag), em que a pessoa pode apresentar febre, tosse, coriza e obstrução nasal. A Paraíba teve 17 casos notificados para a doença, dos quais 13 foram confirmados para a subtipagem H3, que é aquela que está tendo surto em outras regiões do país.
O surto, a propósito, é do tipo H3N2. Mas saber se os casos registrados na Paraíba são do mesmo tipo ainda depende do sequenciamento do genoma do vírus, cujo resultado só deve sair no início do ano que vem.
De toda forma, os casos registrados no estado foram da forma leve e se concentraram na capital paraibana. Dos 17 casos de síndrome gripal por Influenza A identificados, um possui histórico de viagem para locais em surto (Rio de Janeiro) e 2 casos são pessoas que tiveram contato com pessoas sintomáticas que viajaram e não fizeram o exame. Já os demais casos não possuem histórico de viagem, caracterizando a transmissão comunitária da doença.
São 12 pessoas do sexo masculino e 5 do sexo feminino, que estão divididos nas seguintes faixas etárias: 20 a 29 anos (6), 18 anos (1), 30 a 39 anos (4), 40 a 49 anos (4) e 60 a 69 anos (2). De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, este é o momento de reforçar a vigilância sobre as síndromes gripais.
"Mesmo não tendo aumento nas hospitalizações, o cenário remete à necessidade de fortalecimento da assistência para os casos que têm maior vulnerabilidade para agravamento do quadro clínico. Neste momento é importante que todos os casos graves de Srag sejam testados para Covid-19 e, se negativarem, as amostras devem ser testadas no Laboratório Central da Paraiba (Lacen/PB) para demais vírus respiratórios", enfatiza o secretário.
A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba reforça a orientação do fortalecimento das medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico, o uso de máscaras, a higiene das mãos e as boas práticas de etiqueta respiratória. Todas essas medidas são comprovadamente eficazes para controlar diversas doenças, inclusive a Covid-19 e a influenza, sendo primordiais para a redução da transmissão do vírus e a proteção coletiva.
g1 PB
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