Novembro 28, 2024
Arimatea

Arimatea

Eventos históricos

4004 a.C. — data de criação do mundo proposta por James Ussher de acordo com a Bíblia.
42 a.C. — Batalha de Filipos: Marco Júnio Bruto é definitivamente derrotado, pondo fim à causa republicana romana.
425 — Com apenas seis anos, Valentiniano III ascende ao trono romano do Ocidente.
502 — O Synodus Palmaris, convocado pelo rei gótico Teodorico, absolve o Papa Símaco de todas as acusações, terminando assim o cisma do Antipapa Lourenço.
1086 — Reconquista Espanhola: na Batalha de Zalaca, os almorávidas derrotam os castelhanos, mas não conseguem tirar proveito de sua vitória.
1157 — A Batalha de Grathe Hede encerra uma guerra civil na Dinamarca.
1295 — Assinado em Paris o primeiro tratado que forma a Velha Aliança entre a Escócia e a França contra a Inglaterra.
1685 — Luís XIV da França revoga o Édito de Nantes com o Édito de Fontainebleau.
1739 — A Guerra da Orelha de Jenkins começa quando o primeiro-ministro Walpole relutantemente declara guerra à Espanha.
1707 — O Primeiro Parlamento do Reino da Grã-Bretanha se reúne.
1798 — As forças de Ali Paxá de Janina derrotam os franceses e capturam a cidade de Preveza na Batalha de Nicopolis.
1812 — O general Claude François de Malet inicia uma conspiração para derrubar Napoleão, alegando que o imperador morreu na campanha russa.
1850 — A primeira Convenção Nacional dos Direitos da Mulher começa em Worcester, Massachusetts.
1856 — Segunda Guerra do Ópio: Insatisfeito com as reparações do comissário imperial pelo suposto ataque a um navio de propriedade britânica, o contra-almirante britânico Michael Seymour lança um ataque aos fortes de Cantão.[1]
1864 — Guerra Civil Americana: a Batalha de Westport é o último confronto significativo a oeste do rio Mississippi.
1867 — Questão Romana: falha a tentativa de insurreição em Roma em favor da unificação da Itália (veja também Risorgimento).
1868 — Restauração Meiji: Tendo tomado a sede do xogunato do poder em Edo e declarado sua nova capital como Tóquio, Mutsuhito proclama o início da nova era Meiji.[2]
1906 — Santos Dumont faz, em Bagatelle, voo de cerca de 60 metros a aproximadamente 2 metros do chão, com o 14-bis, conquistando a "Taça Archdeacon", sendo considerada a primeira vez que uma aeronave que decola utilizando apenas suas próprias forças.
1911 — A Guerra Ítalo-Turca vê o primeiro uso de um avião em combate quando um piloto italiano faz um voo de reconhecimento.
1912 — Primeira Guerra dos Balcãs: começa a Batalha de Kumanovo entre os exércitos sérvio e otomano.
1917 — Primeira Guerra Mundial: cargueiro brasileiro Macau é torpedeado por um submarino alemão.
1923 — Outubro Alemão: Devido a uma falha de comunicação com a liderança do partido, uma seção militante do Partido Comunista da Alemanha lança uma insurreição em Hamburgo.
1924 — Segunda Guerra Zhili-Fengtian: O senhor da guerra Feng Yuxiang, com o apoio secreto do Império do Japão, dá um golpe em Pequim contra seus antigos superiores na camarilha Zhili, paralisando seu esforço de guerra quase vitorioso contra a camarilha fengtiana e forçando-os a se retirar do norte da China.
1939 — O bimotor japonês Mitsubishi G4M "Betty" faz seu voo inaugural.
1940 — Adolf Hitler e Francisco Franco encontram-se em Hendaie para discutir a possibilidade de a Espanha entrar na Segunda Guerra Mundial.
1941 — O Holocausto: a Alemanha nazista proíbe os judeus de emigrar, inclusive em seus territórios ocupados.
1942

  • Segunda Guerra Mundial: forças do Império Britânico iniciam a Segunda Batalha de El Alamein para destruir os exércitos alemão e italiano no Egito.
  • Segunda Guerra Mundial: começa a Batalha de Henderson Field em Guadalcanal.

1944 — Segunda Guerra Mundial: começa a Batalha do Golfo de Leyte.
1955 — O primeiro-ministro Ngo Dinh Diem derrota o imperador Bao Dai em referendo e funda a república do Vietnã.
1956 — A polícia secreta atira em vários manifestantes anticomunistas, iniciando a Revolução Húngara.
1972 — Guerra do Vietnã: a Operação Linebacker, uma campanha de bombardeio dos Estados Unidos contra o Vietnã do Norte em resposta à sua Ofensiva da Páscoa, termina após cinco meses.
1977 — Tratados Torrijos-Carter: realização do plebiscito que ratificará a devolução da área do Canal do Panamá.
1983 — Guerra Civil Libanesa: o quartel dos fuzileiros navais dos Estados Unidos em Beirute é atingido por um caminhão-bomba, matando 241 militares americanos. Um quartel do exército francês no Líbano também é atingido na mesma manhã, matando 58 soldados.
1989

  • A República Húngara substitui oficialmente a República Popular da Hungria comunista.
  • Falência da Wärtsilä Marine, a maior falência dos países nórdicos até então.

1991 — Assinatura dos Acordos de Paz de Paris que encerram a Guerra Cambojano-Vietnamita.
1992 — O imperador Akihito visita a República Popular da China, sendo o primeiro imperador japonês a entrar no país.
1995 — Yolanda Saldívar é considerada culpada pelo assassinato da cantora Selena. Três dias depois, é condenada à prisão.
1997 — A Bolsa de Valores de Hong Kong, uma das maiores do mundo, cai 10,4%. A crise se espalha pelo resto do mundo, com as bolsas sofrendo enormes quedas.
1998 — Assinado o Memorando de Wye River, resultante do encontro que o presidente norte-americano Bill Clinton arranjou entre os líderes Benjamin Netanyahu e Yasser Arafat.
2001 — Anúncio da comercialização do iPod.
2002

  • Terroristas chechenos tomam o teatro da Casa da Cultura em Moscou e fazem cerca de 700 frequentadores do teatro como reféns.
  • A Polícia Civil de São Paulo, após investigação, evita um atentado terrorista na sede da bolsa havia sido escolhida como alvo.

2004 — Um forte sismo e seus tremores secundários atingiram a Prefeitura de Niigata, no norte do Japão, matando 35 pessoas, ferindo 2 200 e deixando 85 000 desabrigados ou evacuados.
2005 — Referendo Sobre a Proibição do Comércio de Armas e Munição no Brasil que deu a vitória à Frente parlamentar pelo direito à legitima defesa (vitória do "não").
2011

  • Um poderoso sismo de magnitude 7,2 atinge a província de Van, na Turquia, matando 582 pessoas e ferindo milhares.
  • O Conselho Nacional de Transição da Líbia encerra a Guerra Civil da Líbia.

2015 — A menor pressão ao nível do mar no Hemisfério Ocidental e os maiores ventos sustentados, medidos com confiabilidade, são registrados no furacão Patricia, que atinge o México horas depois, matando pelo menos 13 pessoas e causando mais de US$ 280 milhões em danos.
2017 — Guerra contra o Estado Islâmico: o governo filipino declara o fim do Cerco de Marawi.
2019 — Trinta e nove pessoas encontradas mortas em contêiner refrigerado de caminhão em Grays, Reino Unido.
2020 — A Segunda Guerra Civil Líbia chega ao fim quando todas as partes da Comissão Militar Conjunta Líbia 5+5 concordam com um cessar-fogo.
2022

  • Xi Jinping é eleito secretário-geral do Partido Comunista Chinês pelo Comitê Central, iniciando um terceiro mandato do líder supremo da China.
  • A Força Aérea de Mianmar ataca um show em Hpakant Township, estado de Kachin, matando pelo menos 80 pessoas, incluindo altos funcionários da Organização para a Independência de Kachin, no massacre de Hpakant.

Wikipédia
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São João de Capistrano, patrono dos capelães militares

Origens

Capistrano, em Abruzzo, é a cidade natal de São João de Capistrano, filho de um barão alemão, que logo se mudou para Perugia para estudar direito. Rapidamente fez carreira, tornou-se jurista e governador da cidade, mas com a ocupação desta pela família Malatesta foi preso.

Chamado na prisão

É na prisão que descobre que o Senhor o chama; assim, uma vez que sai, torna-se sacerdote da Ordem dos Frades Menores. Entre os franciscanos, João trata da pregação, da defesa da ortodoxia católica e da reforma da Ordem por dentro. É a sua pregação, sobretudo no Advento e na Quaresma, que inflama as pessoas, provoca conversões, renova espiritualmente as populações que o ouvem.

Amizade em Deus

Nesse período, São João de Capistrano conheceu Bernardino de Siena, também frade franciscano, de quem se tornou amigo. Bernardino explica-lhe a sua particular devoção ao Nome de Jesus, condensado na sigla IHS, que é “Jesus salvador dos homens”: seria o próprio João quem o defendesse das acusações de heresia.

São João de Capistrano: combatente das heresias e mentiras
Reformador da Ordem

São João de Capistrano também está envolvido em desmascarar o “fraticellismo”, a prática de difundir doutrinas disfarçadas pela Regra franciscana e declaradas heréticas pela Igreja. Por isso, São João de Capistrano é considerado um dos maiores reformadores da Ordem e apelidado de “Coluna da Observância”. Ele também será responsável por combater a prática da usura.

Combatente das heresias

Em 1453, a capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla, cai. O sentimento de ameaça ao cristianismo se avulta devido ao avanço imparável do islamismo e dos turcos: para muitos, começa a ser uma preocupação forte e concreta. São João de Capistrano, em nome do Papa Nicolau V, está na Áustria com 12 companheiros para evangelizar as terras europeias mais negligenciadas e combater as heresias generalizadas, mas logo tudo isso fica em segundo plano.

Em total dedicação à causa do evangelho, ele começa a viajar pela Europa central na tentativa de recrutar homens. Grande resposta terá entre as populações húngaras, as mais expostas às ameaças dos turcos. À frente de um exército de cinco mil homens, parte então para Belgrado: o objetivo é romper o cerco da cidade operada pela frota fluvial liderada por Mohammed II.

Páscoa

Uma semana depois, vem a vitória terrena, que transforma o frade idoso em general vitorioso. No caminho de volta, no entanto, prostrado de fadiga e tendo contraído a peste, São João de Capistrano morreu no convento de Ilok, na atual Croácia, em 23 de outubro de 1456. Canonizado por Alexandre VII, em 1690, é padroeiro dos capelães militares desde 1984.

Minha oração

“ Ao general celeste, rogamos a sua proteção sobre os soldados e suas autoridades. Sede o exemplo dos padres capelães e militares, assim como daqueles que são combatentes à fé e defensores das heresias. Dai-nos a tua coragem na evangelização. Amém.”

São João de Capistrano, rogai por nós!

Canção Nova
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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deu o pontapé inicial nesta quarta-feira (23) à discussão do principal projeto de regulamentação da reforma tributária – após mais de dois meses da chegada do texto à Casa.

Relator da proposta no colegiado, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) apresentou nesta quarta um cronograma de audiências para substanciar o seu parecer do texto aprovado pela Câmara dos Deputados em julho deste ano.

Braga e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), trabalham para aprovar o projeto ainda este ano.

Como a expectativa é de que haja alterações dos senadores no conteúdo, a proposta deverá retornar para nova votação na Câmara, que terá a palavra final sobre o texto, antes de encaminhá-lo à sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), espera concluir a análise do texto ainda durante a sua gestão, que se encerra em fevereiro de 2025. Lira declarou, na última segunda (22), que há um compromisso de Pacheco em entregar o "projeto votado" ainda em novembro.

O plano apresentado por Eduardo Braga prevê a realização de 11 audiências públicas, no âmbito da CCJ, com especialistas e representantes de setores da economia para discutir pontos da reformulação do sistema tributário brasileiro.

O cronograma de debates, que terá início no dia 29 de outubro e será encerrado em 14 de novembro, foi discutido junto a Rodrigo Pacheco na tarde desta terça (22). O calendário prevê ainda a realização de duas sessões de debates, no plenário principal do Senado, com governadores e prefeitos.

O projeto, que começará a ser discutido pela Casa, é considerado o principal da regulamentação da reforma tributária. O Planalto trata como prioridade a conclusão dessa etapa ainda neste ano.

A proposta estabelece regras e guias para as cobranças dos três impostos sobre o consumo (IBS, CBS e Imposto Seletivo) criados pela reformulação do sistema tributário, aprovada e promulgada pelo Congresso em 2023. Também define, por exemplo, as isenções de tributos, como a alíquota zero para carnes.

No Senado, o texto será analisado primeiro pela CCJ.

Depois do colegiado, o texto seguirá para o plenário, onde precisará de, no mínimo, 41 votos para ser aprovado.

Se sofrer mudanças, retornará à Câmara.

Mais de 1,4 mil sugestões de mudança (emendas) ao texto que saiu da Câmara já foram apresentadas pelos senadores.

"A expectativa é de que possamos viabilizar a votação da matéria da forma mais breve possível, sem açodamentos ou atropelos, com a ampla participação de todos que se dispuserem a participar da construção de um consenso em torno do projeto", afirmou Eduardo Braga.

Mudanças
Eduardo Braga e o presidente do Senado têm defendido que eventuais mudanças na proposta sejam discutidas junto à Câmara, a quem caberá fazer a última análise do texto.

"Nós temos a responsabilidade de aprovar um texto, no Senado, que aprimore a regulamentação. E mais do que isso: esse texto terá que ser negociado com a Câmara dos Deputados, porque, no caso de projeto de lei, a Câmara tem a palavra final", disse Braga.

"E mais ainda: vai à sanção do presidente da República, com direito a vetos. Portanto, será necessária uma negociação ampla com o Executivo. E, ao mesmo tempo, estamos com a ambiciosa meta de tentarmos executar tudo isso ainda no ano de 2024", prosseguiu o relator.

O senador, que também relatou a reforma tributária em 2023, disse esperar entregar uma lei que "concretize os anseios do povo brasileiro". Ele afirmou que não admitirá "retrocessos" em políticas de desenvolvimento no Norte e Nordeste, no Simples Nacional e na Zona Franca de Manaus.

Na leitura do seu plano de trabalho, Eduardo Braga também declarou que fará "valer" uma trava para impedir o aumento de impostos e "assegurar a neutralidade da futura carga tributária do consumo".

O mecanismo mencionado por ele está previsto na emenda constitucional da reforma tributária.

O dispositivo impede a perda de arrecadação nos primeiros anos da reforma e funcionará como uma "trava" para a elevação de cobranças.

A regra levará em conta a média de arrecadação dos impostos extintos e o Produto Interno Bruto (PIB). O objetivo é que seja mantido o montante atual de cobranças, sem aumento para o consumidor ou perda de recolhimento de tributos pelos governos.

Por esse mecanismo, caso o valor arrecadado supere a média dos tributos extintos pela reforma, um "gatilho" será acionado, obrigando a redução das cobranças.

Segundo estimativa do Ministério da Fazenda, a alíquota padrão dos novos impostos sobre consumo — que vão substituir PIS, Cofins, IPI, ICMS e ISS — deverá ficar em 27,97%, caso as alterações feitas na Câmara dos Deputados se mantenham.

A alíquota padrão valerá para todos os itens que não estiverem nas "regras especiais" da reforma

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A Caixa Econômica Federal paga nesta quarta-feira (23) a parcela de outubro do novo Bolsa Família aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 4.

O valor mínimo corresponde a R$ 600, mas, com o novo adicional, o valor médio do benefício sobe para R$ 678,46. Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa de transferência de renda do governo federal alcançará 20,73 milhões de famílias, com gasto de R$ 14,03 bilhões.

Além do benefício mínimo, há o pagamento de três adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. O Bolsa Família também paga um acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.

No modelo tradicional do Bolsa Família, o pagamento ocorre nos últimos dez dias úteis de cada mês. O beneficiário poderá consultar informações sobre as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas no aplicativo Caixa Tem, usado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Moradores do Rio Grande do Sul, afetados por enchentes de abril a junho, do Amazonas e do Acre, afetados pela seca, receberam o pagamento do Bolsa Família de forma unificada no último dia 18, independentemente do número do NIS. O pagamento unificado também beneficiou 62 municípios do Amazonas, 52 de Rondônia e 22 do Acre afetados pela estiagem e pela vazante dos rios, 45 municípios de São Paulo atingidos por incêndios florestais e oito municípios de Sergipe afetados por fortes chuvas.

A partir deste ano, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais o desconto do Seguro Defeso. A mudança foi estabelecida pela Lei 14.601/2023, que resgatou o Programa Bolsa Família (PBF). O Seguro Defeso é pago a pessoas que sobrevivem exclusivamente da pesca artesanal e que não podem exercer a atividade durante o período da piracema (reprodução dos peixes).

Regra de proteção
Cerca de 2,88 milhões de famílias estão na regra de proteção em outubro. Em vigor desde junho do ano passado, a regra permite que famílias cujos membros consigam emprego e melhorem a renda recebam 50% do benefício a que teriam direito por até dois anos, desde que cada integrante fique com o equivalente a até meio salário mínimo. Para essas famílias, o benefício médio ficou em R$ 371,42.

Cadastro
Desde julho do ano passado, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Com base no cruzamento de informações, cerca de 200 mil famílias foram canceladas do programa neste mês por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Em compensação, 400 mil de famílias foram incluídas no programa em outubro. A inclusão foi possível por causa da política de busca ativa, baseada na reestruturação do Sistema Único de Assistência Social (Suas) e que se concentra nas pessoas mais vulneráveis que têm direito ao complemento de renda, mas não recebem o benefício.

Auxílio Gás
O Auxílio Gás também será pago nesta quarta-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 4. O valor subiu para R$ 104 neste mês.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,5 milhões de famílias. Com a aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, o benefício foi mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 quilos.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Agência Brasil
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A Rússia demonstrou apoio à recondução de Dilma Rousseff para um novo mandato à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como "banco do Brics". A ex-presidente está no comando desde 13 de abril de 2023 e seu mandato vai até julho de 2025.

A declaração foi dada nos bastidores da reunião da Cúpula dos Brics, que acontece nesta semana, em Kazan, na Rússia.

Na noite de terça-feira (22), O presidente russo, Vladimir Putin, recebeu o apoio de Dilma, ao defender o aumento do comércio em moedas nacionais para minimizar os "riscos políticos externos", durante uma reunião que contou com a presença da presidente do Banco Central Russo (BCR).

"Um aumento dos pagamentos em moedas nacionais torna possível minimizar os riscos políticos externos", disse Putin. Os russos, desde o início da ofensiva na Ucrânia em 2022, são alvos de sanções ocidentais, em particular financeiras.

Dessa forma, o estabelecimento de um sistema de pagamentos internacional permitiria competir com o Swift (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais), do qual a maioria dos bancos russos foi excluída.

O NBD é composto por um conselho de governadores, um conselho de diretores, um presidente e quatro vice-presidentes. A presidência do banco é rotativa e é periodicamente ocupada por um representante dos países do Brics, enquanto os membros dos demais países ficam responsáveis pela indicação dos quatro vice-presidentes.

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Em outra noite de Deyverson, o Atlético deu um passo muito importante rumo à final da Conmebol Libertadores. Na noite desta terça-feira, o Galo venceu o River Plate por 3 a 0, na Arena MRV, pelo jogo de ida das semifinais da competição. Assim como na classificação diante do Fluminense, o camisa 9 foi o nome do jogo. Deyverson teve um gol anulado no começo da partida, mas aos 21 do primeiro tempo, ele abriu o placar para a equipe alvinegra. Na segunda etapa, o atacante fez mais um e deu assistência para Paulinho marcar o terceiro do Galo e selar a vitória na Arena MRV.

E agora?
Além de jogar pelo empate, o Atlético pode perder a partida de volta por até dois gols de diferença para chegar à decisão da Conmebol Libertadores. O River precisa vencer por quatro ou mais gols de vantagem no placar para se classificar. Se vencer por três de diferença, a decisão da vaga será nos pênaltis. O jogo de volta está marcado para a próxima terça-feira, às 21h30 (de Brasília), no Monumental de Núñez, em Buenos Aires.

Primeiro tempo
Com quatro minutos de jogo, Deyverson balançou as redes para o Galo, mas o gol foi anulado por causa de impedimento do atacante atleticano no lance. Aos 21, Hulk trombou com o zagueiro, a bola sobrou para Deyverson, que driblou o goleiro e abriu o placar na Arena MRV. No lance seguinte, Colidio mandou a bola rente à trave de Everson. Perto do fim do primeiro tempo, Scarpa mandou para a área do River, e Deyverson quase desviou para as redes de Armani.

Segundo tempo
Aos cinco da etapa final, Scarpa cobrou falta, mandando a bola para a área. Deyverson desviou de cabeça e quase fez o segundo do Galo. Na sequência, Scarpa tentou a finalização com a esquerda, e Armani defendeu. Aos 25, Deyverson recebeu de Arana e chutou no canto, a bola ainda desviou na trave antes de estufar as redes. Logo depois, o camisa 9 do Galo recebeu na área e ajeitou para Paulinho marcar o terceiro dos donos da casa. A partir daí, o Atlético administrou o resultado, com o time argentino pouco ameaçando a meta do goleiro Everson.

Agenda
Na sexta-feira, o River Plate enfrenta o Defensa y Justicia, fora de casa, pelo Campeonato Argentino. O Atlético volta a campo no próximo sábado, às 19h (de Brasília), também na Arena MRV, diante do Internacional, pela 31ª rodada do Brasileirão.

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Em um confronto direto na luta para fugir do rebaixamento no Campeonato Brasileiro, o Fluminense conseguiu a vitória por 1 a 0 sobre o Athletico-PR, nesta terça-feira, no Maracanã, em jogo atrasado da 17ª rodada. Cano marcou o gol salvador, que fez o time se afastar do grupo dos quatro últimos colocados da competição, complicando a vida do adversário em sua tentativa de permanecer na Série A.

Como fica?
Com o resultado, o Fluminense chegou ao 11º lugar no Campeonato Brasileiro, com 36 pontos, quatro acima da zona de rebaixamento, em 30 jogos. O Athletico-PR continua com 31 pontos, em 18º, mas com um jogo a menos.

Agenda
Sábado, o Fluminense tem mais um confronto direto para se afastar de vez da ameaça do rebaixamento contra o Vitória, no Barradão, às 16h30 (de Brasília). No mesmo dia, às 18h30 (de Brasília), o Athletico-PR recebe o Cruzeiro, na Ligga Arena.

Fim do jejum
O herói do jogo foi o argentino Germán Cano. Um dos personagens da conquista da Libertadores do ano passado, o argentino não tem conseguido render o mesmo em 2024. Além de a pontaria não estar calibrada, ele ainda sofreu com lesões e perdeu a vaga para o jovem Kauã Elias. Nesta terça-feira, com o jogo tenso, ele entrou em campo na metade do segundo tempo e marcou o gol da vitória, aos 35 minutos da etapa final, completando uma cabeçada de Samuel Xavier depois de a bola bater em seu rosto e entrar.

Chances perdidas
Antes do gol do Fluminense, o Athletico-PR teve duas boas chances de abrir o placar. A primeira delas com Pablo, em cobrança de escanteio de Nikão. Depois, com Emersonn, que roubou a bola de Martinelli e entrou livre para finalizar na área. No entanto, nos dois lances, o time encontrou o goleiro Fábio inspirado.

Panorama
Apesar das chances desperdiçadas pelo Athletico-PR, o domínio do jogo foi todo do Fluminense. Mesmo com a maior posse de bola e passando a maior parte do tempo no campo de ataque, o Fluminense teve muitas dificuldades para criar, enquanto o Athletico-PR não conseguiu aproveitar as oportunidades de contra-ataque no primeiro tempo. As mudanças de peças não mexeram na estrutura do jogo, mas o oportunismo de Cano e a presença de Fábio acabaram sendo fundamentais para determinar o resultado do jogo no Maracanã.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa na manhã desta quarta-feira (23/10) por videoconferência na reunião ampliada da 16ª Cúpula do Brics. Na primeira sessão de trabalho do dia, iniciada às 6h (horário de Brasília) em Kazan, na Rússia, o presidente foi representado pelo ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores. Na segunda sessão, Lula falou aos líderes do bloco por videoconferência (assista ao vídeo logo abaixo).

Lula abriu seu discurso mencionando a proposta brasileira de Aliança Global contra a Fome e à Miséria, apresentada pela presidência do País no G20, em novembro. Convidou os parceiros do Brics a aderir à aliança. E também a ajudar a construir outra proposta importante do Brasil, a de se criar um regime global de tributação dos super-ricos. O presidente defendeu a discussão de uma moeda alternativa ao dólar no comércio internacional, de modo a favorecer as transações comerciais entre os países emergentes. E saudou a presidência de Dilm Rousseff no Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do Brics, que atualmente financia cerca de 100 projetos de desenvolvimento e infraestrutura.

Diálogo contra a escalada de violência
Lula citou fala do presidente da Turquia na ONU, que classificou o território de Gaza, atacado por Israel por meses, como o maior cemitério de mulheres e crianças do mundo. "Essa insensatez agora se alastra para a Cisjordânia e para o Líbano", afirmou. E fez um apelo para que o mundo reaja para promover negociações de paz entre Ucrânia e Rússia, diálogo "crucial" se evitar, ainda, uma escalada de conflitos na região e no mundo.

"No momento em que enfrentamos duas guerras com potencial de se tornarem globais, é fundamental resgatar nossa capacidade de trabalhar junto sem prol de objetivos comuns. Por isso, o lema da presidência brasileira (no Brics, a partir de 2025) será: fortalecer a cooperação do Sul Global para uma governança mais inclusiva e sustentável."

Confira íntegra da fala de Lula na 16ª Cúpula do Brics

Mesmo sem estar pessoalmente em Kazan, quero registrar minha satisfação em me dirigir aos companheiros do Brics. Quero agradecer o apoio que os membros do grupo têm estendido à presidência brasileira do G20.

Seu respaldo foi fundamental para avançar em iniciativas que são cruciais para a redução das desigualdades, como a taxação de super-ricos.

Nossos países implementaram nas últimas décadas políticas sociais exitosas que podem servir de exemplo para o resto do mundo.

A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza já está em fase avançada de adesões.

Convido todos a se somarem à iniciativa, que nasceu no G20, mas está aberta a outros participantes.

O Brics é ator incontornável no enfrentamento da mudança do clima. Não há dúvida de que a maior responsabilidade recai sobre os países ricos, cujo histórico de emissões culminou na crise climática que nos aflige hoje. É preciso ir além dos 100 bilhões anuais prometidos e não cumpridos, e fortalecer medidas de monitoramento dos compromissos assumidos. Os dados da ciência exprimem um sentido de urgência sem precedentes. O planeta é um só e seu futuro depende da ação coletiva.

Também cabe aos países emergentes fazer sua parte para limitar o aumento da temperatura global a um grau e meio.

Na COP 30, em Belém, vamos juntos mostrar que é possível conciliar maior ambição em nossas Contribuições Nacionalmente Determinadas com o princípio das responsabilidades comuns, mas diferenciadas.

Na presidência brasileira do Brics, queremos reafirmar a vocação do bloco na luta por um mundo multipolar e por relações menos assimétricas entre os países.

Não podemos aceitar a imposição de “apartheids” no acesso a vacinas e medicamentos, como ocorreu na pandemia, nem no desenvolvimento da Inteligência Artificial, que caminha para tornar-se privilégio de poucos.

Precisamos fortalecer nossas capacidades tecnológicas e favorecer a adoção de marcos multilaterais não excludentes, em que a voz dos governos prepondere sobre interesses privados.

O Brics foi responsável por parcela significativa do crescimento econômico mundial nas últimas décadas.

Juntos, somos mais de 3,6 bilhões de pessoas, que integram mercados dinâmicos com elevada mobilidade social.

Representamos 36% do PIB global por paridade de poder de compra. Contamos com 72% das terras raras do planeta, 75% do manganês e 50% do grafite.

Entretanto, os fluxos financeiros continuam seguindo para nações ricas.

É um Plano Marshall às avessas, em que as economias emergentes e em desenvolvimento financiam o mundo desenvolvido.

As iniciativas e instituições do BRICS rompem com essa lógica.

A atuação do Conselho Empresarial contribuiu para ampliar o comércio entre nós.

As exportações brasileiras para os países do Brics cresceram doze vezes entre 2003 e 2023.

O Brics é hoje a origem de quase um terço das importações do Brasil.

A Aliança Empresarial de Mulheres está criando redes para fomentar o empoderamento econômico feminino e combater as desigualdades de gênero que persistem.

Por meio do Mecanismo de Cooperação Interbancária, nossos bancos nacionais de desenvolvimento vão estabelecer linhas de crédito em moedas locais, que reduzirão os custos de transação de pequenas e médias empresas.

O Novo Banco de Desenvolvimento (o NDB), que neste ano completa dez anos, tem investido na infraestrutura necessária para fortalecer nossas economias e promover uma transição justa e soberana.

Sob a liderança da companheira Dilma Rousseff, o NDB conta atualmente com uma carteira de quase 100 projetos e com financiamentos da ordem de 33 bilhões de dólares.

Ele foi pensado para ser bem-sucedido onde as instituições de Bretton Woods continuam falhando.

Em vez de oferecer programas que impõem condicionalidades, o NDB financia projetos alinhados a prioridades nacionais.

Em vez de aprofundar disparidades, sua governança se assenta na igualdade de voto.

Agora é chegada a hora de avançar na criação de meios de pagamento alternativos para transações entre nossos países.

Não se trata de substituir nossas moedas. Mas é preciso trabalhar para que a ordem multipolar que almejamos se reflita no sistema financeiro internacional.

Essa discussão precisa ser enfrentada com seriedade, cautela e solidez técnica, mas não pode ser mais adiada.

Muitos insistem em dividir o mundo entre amigos e inimigos. Mas os mais vulneráveis não estão interessados em dicotomias simplistas.

O que eles querem é comida farta, trabalho digno e escolas e hospitais públicos de acesso universal e de qualidade.

É um meio ambiente sadio, sem eventos climáticos que ponham em risco sua sobrevivência.

É uma vida de paz, sem armas que vitimam inocentes.

Como disse o presidente Erdogan na Assembleia Geral da ONU, Gaza se tornou “o maior cemitério de crianças e mulheres do mundo”.

Essa insensatez agora se alastra para a Cisjordânia e para o Líbano.

Evitar uma escalada e iniciar negociações de paz também é crucial no conflito entre Ucrânia e Rússia.

No momento em que enfrentamos duas guerras com potencial de se tornarem globais, é fundamental resgatar nossa capacidade de trabalhar juntos em prol de objetivos comuns.

Por isso, o lema da presidência brasileira será “Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança mais Inclusiva e Sustentável”.

Companheiros, espero vê-los na próxima Cúpula para construir mais um capítulo da nossa história comum.

Muito obrigado presidente Putin e muito obrigado aos companheiros que estão em Kazan.

Presidência brasileira
Mauro Vieira chefia a delegação brasileira nos demais compromissos presenciais e reuniões bilaterais. Vieira participou ontem (22) de jantar de abertura da cúpula do Brics, na cidade russa. Antes, o chanceler manteve encontro de trabalho com o chanceler do Egito, Badr Abdelatty.

Os ministros manifestaram preocupação com a inação da comunidade internacional em relação à tragédia humanitária em Gaza, aos ataques israelenses ao Líbano e à perspectiva de alastramento regional do conflito ainda maior. Discutiram também a participação do Egito na cúpula do G20, no Rio de Janeiro, bem como temas da cúpula do Brics e da futura presidência brasileira do bloco, a partir de janeiro de 2025.

Além das reuniões, uma restrita e outra ampliada dos países membros do Brics nesta quarta, um encontro entre representantes de 30 países com interesses comuns aos do bloco está marcada para quinta (24), último dia da cúpula.

16ª Cúpula do Brics
A reunião acontece em Kazan, na Rússia, de 22 a 24 de outubro. O encontro prevê a a emissão de uma declaração intitulada Fortalecendo o Multilateralismo para o Desenvolvimento Global Justo e Seguro. O documento contém 106 parágrafos que abrangem os avanços alcançados durante negociações setoriais, como informa o secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores, Eduardo Paes Saboia.

Essa será a primeira cúpula do Brics com a participação dos cinco novos membros que ingressaram no bloco este ano: Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia. Até o ano passado, o Brics era formado apenas por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No dia 23, a delegação ministerial brasileira acompanha as sessões plenárias dos membros do bloco. A presidência russa convidou para o encontro cerca de 30 países e organizações internacionais.

Durante a cúpula, os líderes dos atuais 10 países membros discutirão temas globais como a crise do Oriente Médio, operação política e financeira dentro do bloco, além de receberem relatórios sobre os trabalhos do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), do Conselho Empresarial do Brics e da Aliança Empresarial das Mulheres. No segmento com convidados, por sua vez, estão previstas discussões sobre questões internacionais de cooperação para o desenvolvimento sustentável e inclusivo.

O principal tema da reunião de Kazan é a criação da categoria de países parceiros. "Na Cúpula de Joanesburgo, em 2023, foram incorporados novos membros plenos e, naquela ocasião, se encomendou ao canal de Sherpas a elaboração da categoria de parceiros. É nisso que é consumido o nosso trabalho neste semestre, quais são os critérios para essa modalidade, e há uma expectativa de que, aprovada essa modalidade, possa ser feito um anúncio dos países que seriam convidados para integrar essa categoria", detalhou Saboia (confira vídeo do briefing apresentado pelo Itamaraty nasemana que passou).

Presidência brasileira
O Brasil assumirá a presidência do Brics em 1º de janeiro de 2025, e o país tem uma tradição de presidências produtivas e voltadas para resultados concretos. "Em 2014, durante a presidência brasileira do BRICS, foi criado o Novo Banco de Desenvolvimento e o Acordo Contingente de Reservas, dois dos maiores êxitos do bloco. Então, será uma presidência austera, mais focada em resultados", pontuou o embaixador.

O QUE É — O Brics é uma parceria entre as maiores economias emergentes do mundo: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Etiópia. A primeira cúpula – ainda sem a África do Sul - ocorreu em 2009, na cidade de Ecaterimburgo, na Rússia.

O diálogo entre os países se dá em três pilares principais: cooperação em política e segurança, cooperação financeira e econômica, e cooperação cultural e pessoal. Cerca de 150 reuniões são realizadas anualmente em torno desses pilares. O principal objetivo do bloco, por meio da cooperação, é alterar o sistema de governança global, com uma reforma de mecanismos como o Conselho de Segurança da ONU, além de introduzir alternativas às instituições como o FMI e o BID para o fomento às economias emergentes, como é o caso do NDB.

Agência Gov
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O senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator do projeto que regulamenta a reforma tributária (PLP 68/2024), informou que vai protocolar nesta terça-feira (22) o plano de trabalho para a proposta na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A ideia é que o calendário para discussão e votação do projeto seja analisado pela comissão já na reunião desta quarta-feira (23).

Mais de 1.400 emendas ao texto foram apresentadas pelos senadores. De acordo com o relator, parte delas deve ser incorporada ao texto, o que vai exigir o retorno da proposta à Câmara dos Deputados. A expectativa do relator é concluir a votação do projeto até o final do ano nas duas Casas, mas para isso será necessário construir um texto de consenso. O acordo também precisa envolver o governo federal, segundo Braga.

— Não basta aprovar o projeto no Senado. É preciso aprovar as mudanças na Câmara. É preciso que as modificações que venham a ser feitas no Senado sejam consensuadas tanto com a Câmara quanto com o Executivo para que elas sejam efetivas. Há um entendimento de que existem questões a serem resolvidas no texto que veio da Câmara — disse o senador.

Braga reforçou que o compromisso do Senado é garantir um texto que represente simplicidade, segurança jurídica e neutralidade da carga tributária.

— O compromisso de simplificação do texto é permanente — afirmou.

Tramitação
O projeto será examinado apenas pela CCJ. O senador Izalci Lucas (PL-DF) informou que apresentará requerimento para que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) também tenha poder de decisão sobre a proposta. Izalci coordena um grupo de trabalho na CAE que realizou uma série de audiências pública sobre a regulamentação da reforma.

— Nós já estamos trabalhando na CAE. Vamos apresentar semana que vem um relatório. É indispensável uma discussão na CAE — defendeu.

Líder interino do governo, o senador Otto Alencar (PSD-BA) apontou que a decisão sobre a tramitação do projeto foi definida pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e líderes partidários. Segundo Otto, o rito mais breve é importante para viabilizar a construção do acordo entre Câmara, Senado e Executivo.

—  Esperamos que possamos votar ainda neste ano. O relator vai buscar entendimento com o relator na Câmara dos Deputados para que as alterações que venham a ser feitas aqui sejam consideradas lá na Câmara e não retiradas.

Diante da preocupação de Izalci em ampliar o debate em torno do tema, Eduardo Braga antecipou nesta terça, durante reunião da CAE, que acatou em seu plano de trabalho a proposta do presidente Rodrigo Pacheco para que sejam realizadas duas sessões temáticas no Plenário. Na ocasião, senadores deverão ouvir governadores e prefeitos sobre o tema.

Agência Senado
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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) concluiu a análise do Projeto de Lei (PL) 6.012/2023, que assegura recursos para o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). Aprovada em primeira votação na semana passada, a matéria foi confirmada pelo colegiado nesta terça-feira (22). O texto segue para a Câmara dos Deputados — a não ser que haja recurso para votação no Plenário do Senado.

O projeto foi proposto pelos senadores Esperidião Amin (PP-SC) e Jorge Seif (PL-SC), além da senadora licenciada Ivete da Silveira (SC). O texto recebeu um substitutivo de seu relator, senador Laércio Oliveira (PP-SE).

Criado pela Lei 13.999, de 2020, o Pronampe tinha como objetivo original fornecer crédito emergencial a microempresas e empresas de pequeno porte impactadas pela pandemia da covid-19. O Pronampe foi transformado em programa permanente no ano seguinte, com a edição da Lei 14.161, de 2021.

Mesmo com a continuidade do programa, as duas leis mantiveram a previsão de que o Fundo Garantidor de Operações (FGO) do Pronampe seria encerrado em janeiro de 2025, com o retorno integral dos valores para o Tesouro Nacional. Em seu texto original, o PL 6.012/2023 revogava os dispositivos que previam o fim do FGO.

O substitutivo do senador Laércio Oliveira também mantém o FGO, mas não destina todos os seus recursos para o Pronampe; o relator determinou que pelo menos metade dos valores recuperados ou não utilizados seja usada como garantia em novos empréstimos feitos pelo Pronampe a partir de janeiro de 2025.

O restante seria destinado ao Programa Pé-de-Meia, uma poupança destinada a estudantes matriculados no ensino médio público. O programa é voltado a estudantes beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O objetivo é promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes nessa etapa de ensino.

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), que presidiu a reunião da CAE, elogiou a proposta de manutenção do FGO.

— Qual foi o grande equívoco do governo passado? Em vez de usar o FGO como fundo alavancador de empréstimos, permitiu que ele passasse a ser o fundo financiador. Isso tornou o Pronampe efetivo, mas muito menor do que poderia ter sido. Agora que estamos restabelecendo o novo Pronampe, é fundamental que o governo chame os bancos oficiais e faça com que o FGO seja efetivamente garantidor. Isso significará que estaremos aumentando, e não diminuindo, o recurso para as micro e pequenas empresas — afirmou Braga.

De acordo com o substitutivo, a outra metade dos valores recuperados ou não utilizados deve compor o programa Pé-de-Meia, uma poupança destinada a estudantes matriculados no ensino médio público. O programa é voltado a estudantes beneficiários do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). O objetivo é promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes nessa etapa de ensino.

O relator acrescentou um artigo à Lei 13.999, de 2020, para autorizar a União a aumentar a participação no FGO por meio de dotações orçamentárias feitas por emendas parlamentares para esse fim específico. Além disso, União, estados, Distrito Federal, municípios e entidades privadas podem fazer convênios com a instituição administradora do fundo com objetivo de incentivar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas.

Requerimentos
A CAE também aprovou dois requerimentos para discutir o programa Pé-de-Meia. O primeiro (REQ 164/2024-CAE), da senadora Damares Alves (Republicanos-DF), convida o ministro da Educação, Camilo Santana, para participar de audiência pública com o objetivo de prestar informações sobre a execução do Programa Pé de Meia.

O segundo requerimento (REQ 169/2024-CAE), da senadora Augusta Brito (PT-CE), sugere que essa audiência pública seja promovida em conjunto com a Comissão de Educação (CE).

Agência Senado
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