Por pelo menos os segundo ano consecutivo, a Paraíba segue como o estado com menor salário médio mensal do Brasil. De acordo com o estudo feito pelo IBGE, com base no Cadastro Central de Empresas (Cempre) divulgado nesta quarta-feira (26), o salário médio mensal da Paraíba em 2017, ano em questão do estudo, foi de R$ 2.077,79, cerca de 2,2 salários mínimos por mês. O mesmo índice no Brasil foi de R$ 2.848,77.
Proporcionalmente, não houve alteração em relação ao ano de 2016, quando o salário médio mensal seguia correspondendo à 2,2 salários mínimos, embora, o valor médio tenha aumentado. No ano anterior ao estudo publicado nesta quarta-feira, o salário médio mensal da Paraíba era de R$ 1.921,10.
O Cadastro Central de Empresas reúne informações cadastrais e econômicas de empresas e outras organizações formalmente constituídas e presentes no território nacional, inscritas no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), da Secretaria da Receita Federal, e suas respectivas unidades locais.
O salário médio mensal da Paraíba, no entanto, é muito próximo do registrado no estado de Alagoas, que é de R$ 2.102,29.
Na contramão do salário médio mensal, o número de pessoas ocupadas na Paraíba apresentou um crescimento significativo entre 2016 e 2017. De um ano para o outro houve um crescimento de 74,9 mil pessoas ocupadas, passando de 623,9 mil para 698,8 mil. Outro dado relevante informado no Cempre 2017 foi o número de estabelecimentos: são 63.297 unidades locais.
O setor de “Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas” corresponde à maioria dos estabelecimentos, com 28.147 unidades, seguido de “Atividades administrativas e serviços complementares” com 5.152 e “Indústrias de transformação” com 4.146 estabelecimentos.
G1 PB
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Um passeio entre as barracas de comida dos "arraiás" juninos pode render algumas calorias e, aos glutões caipiras mais curiosos, algum conhecimento sobre a formação cultural brasileira e a nossa culinária.
Quem explica é a professora de gastronomia Luiza Buscariolli, que leciona no Senac-DF e no UniCeub e ensinou aos leitores da Agência Brasil dois pratos típicos do São João. Segundo ela, os quitutes guardam a história dos portugueses e dos povos ameríndios que habitavam o país antes dos nossos colonizadores.
“A gente sabe que havia algumas festas neste mês de junho que os indígenas faziam. Quando os jesuítas estiveram no Brasil [a partir de 1549], aproveitaram dessas festas para trazer a tradição [europeia] de festas juninas, que por sua vez eram uma apropriação das antigas festas pagãs por causa do solstício de verão, que no hemisfério sul é solstício de inverno”, revela.
Enquanto prepara uma porção do prato Maria Isabel, comida típica da região hoje conhecida como o Estado do Piauí, que mistura arroz com carne-de-sol, Buscariolli lembra que a iguaria guarda relação com o ciclo de gado iniciado pelos portugueses no Brasil (século 16). A atividade pecuária foi introduzida por Tomé de Souza, primeiro governador-geral (1549 a 1553) ainda no tempo das capitanias hereditárias, para transporte e alimentação.
O prato Maria Isabel, assim como a paçoca de carne de sol também do Nordeste; o arroz carreteiro (com charque ou carne seca) do Sul e o feijão tropeiro (com torresmo e linguiça) dos sertões de São Paulo, Minas Gerais e Goiás (esse no século 17), são comidas que podiam ser armazenadas e transportadas em longas viagens.
“A lógica é tudo seco, porque se conseguia colocar em uma bolsa [de couro]”. Na hora da fome, a carne era picada e misturada. “Podiam usar água para fazer reidratação”, assinala a professora de gastronomia.
Além da proteína animal, outros ingredientes desses pratos compõem nossa história. O arroz, do Maria Isabel, foi trazido da Ásia pelos colonizadores portugueses. A farinha de mandioca tem origem indígena, e o feijão, ingerido pelo homem desde a antiguidade, tem espécies autóctones no Brasil e outros países americanos.
Assim como a mandioca, usada na produção da farinha e do beiju, os indígenas trouxeram ao cardápio junino os pratos a base de milho. Iguarias provadas durante as festas, como a espiga cozida, curau, pamonha e canjica foram ensinados aos colonizadores pelos indígenas.
“Para os portugueses, milho era comida de animal. Foi muito difícil aceitarem. Passaram a comer porque não tinha outra coisa”, explica Luiza Buscariolli ao preparar um bolo de milho com goiabada para a Agência Brasil.
A conformação desses pratos teve início antes do ciclo do açúcar (começado ainda no século 16), que ajudou a adoçar muitas iguarias juninas, e bem antes do ciclo da mineração (século 18) que se notabilizam pelo intenso uso de mão de obra escrava violentamente traficada da África.
Luiza Buscariolli sublinha que na condição de escravo, eram restritas a autonomia dessas pessoas até para se alimentar. “A possibilidade de escolher o que cozinhar e com que alimento vem depois [do fim] da escravidão. Ela nota, no entanto, que os negros mesmo antes do fim da escravidão irão se ocupar de preparar e vender alimentos nas ruas em tabuleiros, como aqueles que ainda hoje vendem cocadas em áreas do litoral brasileiro - “uma conserva de coco”, como sabiam fazer os portugueses sob influência francesa.
Agência Brasil
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O ex-prefeito de Soledade, José Ivanildo Barros Gouveia, foi condenado a ressarcir R$ 127 mil ao erário e teve seus direitos políticos suspensos. A sentença foi proferida pelo juiz Rúsio Lima de Melo. O gestor foi condenado a ressarcir o erário no valor de R$ 127.310,24. Ele também teve a suspensão dos direitos políticos cassados por cinco anos e está proibido de contratar com o Poder Público pelo prazo de cinco anos.
De acordo com fiscalização do Tribunal de Contas, foram realizadas despesas não comprovadas por meio das parcerias realizadas com as Oscips no exercício de 2007, dentre elas o Instituto Prodem, o Centro de Assistência e Desenvolvimento Social (Cads), o Instituto de Desenvolvimento e Cidadania (Ideci) e o Centro de Geração de Empregos (Cegepo).
A defesa do ex-prefeito alegou que as prestações de contas não apresentadas pelas Oscips não são de sua responsabilidade. No entanto, o juiz observou que por se tratar de transferência de recursos públicos é obrigação do gestor exercer o controle e a fiscalização. “No caso em apreço, o demandado foi omisso no monitoramento dos recursos repassados para as Oscips, devendo, portanto, ser responsabilizado”, destacou.
Outra irregularidade apontada na ação tem a ver com a não realização de licitações no valor de R$ 122.700,00 relativas a serviços de promoção de shows, aluguel de som e palco e aluguel de trio elétrico. Também consta nos autos que o gestor teria utilizado créditos suplementares, sem fonte de recursos para a cobertura, no valor de R$ 233.292,37. “A conduta ora vergastada só demonstra a má condução da máquina pública, com nítido descontrole de suas receitas e despesas, o que demonstra ainda, sem sombra de dúvidas, a violação aos princípios da legalidade e da eficiência”, ressaltou o juiz Rúsio Lima.
ClickPB
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O juiz da 27ª zona eleitoral decidiu cassar o mandato do prefeito de Taperoá, Jurandi Gouveia Farias, e do vice-prefeito, Francisco Antônio da Silva Filho. A decisão foi obtida em primeira mão pelo ClickPB nesta quarta-feira (26).
O juiz Carlos Gustavo Guimarães Barreto determinou a realização de novas eleições. O presidente da Câmara Municipal de Taperoá deverá tomar posse interinamente no cargo de prefeito, de acordo com a decisão.
O prefeito é acusado da prática ilícita de compra de votos, além de outras condutas vedadas pela Justiça Eleitoral. Por este motivo, o juiz pediu a sua inelegibilidade por oito anos.
Além do afastamento do cargo e da inelegibilidade, o juiz Carlos Gustavo determinou que o prefeito de Taperoá pague uma multa no valor de 101 mil UFIR-PB.
O juiz determinou ainda a remessa de uma cópia da sentença ao Ministério Público para que possa ser apurada uma eventual prática de improbidade administrativa.
ClickPB
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O ex-prefeito de Algodão de Jandaíra, Agreste paraibano, foi condenado pelo Tribunal de Justiça da Paraíba por improbidade administrativa. De acordo com a decisão, Isaac Rodrigo Alves não comprovou os gastos com carros-pipa e não repassou os valores previdenciários descontados dos servidores públicos municipais.
O G1 entrou em contato com a Prefeitura de Algodão de Jandaíra mas até às 17h desta terça-feira (25) não obteve resposta.
Segundo a sentença, proferida nesta terça-feira (25) pelo juiz Rúsio Lima de Melo no Mutirão da Improbidade, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), as irregularidades ocorreram na gestão de 2008.
O ex-prefeito além de não ter comprovado os gastos com carros-pipa, não relatou o destino da água e se apropriou indevidamente dos valores descontados dos servidores públicos municipais, a título de contribuição previdenciária.
Isaac Rodrigo Alves teve os direitos políticos suspensos pelo prazo de cinco anos e não poderá contratar com o poder público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios também por cinco anos. O ex-prefeito também terá que devolver R$ 687.623,04 aos cofres públicos.
G1 PB
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A Mega-Sena sorteia hoje (26) o prêmio de R$ 6,2 milhões. As seis dezenas do concurso 2.163 serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília, no Espaço Loterias da Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, na cidade de São Paulo.
O valor do prêmio está acumulado, porque nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso número 2.162, realizado no último sábado (22). Foram sorteados os seguintes números: 11 – 16 – 22 – 30 – 34 - 42.
As apostas poderão ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer casa lotérica credenciada pela Caixa em todo o país. O bilhete simples, com seis dezenas, custa R$ 3,50.
Agência Brasil
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Observa-se presença de nebulosidade do tipo "baixa" associada ao transporte de umidade oriunda do oceano Atlântico em direção à costa leste do Nordeste, trazida pelos ventos alísios de sudeste (ventos em baixos níveis da atmosfera que normalmente nesta época do ano sopram com mais intensidade). A tendência é de que o tempo permaneça com maior concentração de nuvens do Litoral ao Agreste, onde existe a possibilidade de ocorrência de chuvas a qualquer hora. Nas demais regiões o tempo deverá permanecer com poucas nuvens.
LITORAL
29ºMÁX
22ºMIN
NEBULOSIDADE VARIÁVEL PODENDO OCORRER CHUVAS A QUALQUER HORA.
BREJO
27ºMÁX
18ºMIN
NEBULOSIDADE VARIÁVEL. PODERÃO OCORRER CHUVAS ESPARSAS.
AGRESTE
28ºMÁX
19ºMIN
NEBULOSIDADE VARIÁVEL. PODERÃO OCORRER CHUVAS ESPARSAS.
CARIRI/CURIMATAÚ
32ºMÁX
17ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
SERTÃO
33ºMÁX
21ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
ALTO SERTÃO
32ºMÁX
20ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO A CLARO.
AESA
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Um militar da Aeronáutica brasileira foi detido na terça-feira (25) no aeroporto de Sevilha, na Espanha, por transportar 39 kg de cocaína em sua bagagem. O Ministério da Defesa e o presidente da República, Jair Bolsonaro, confirmaram a prisão.
A Guarda Civil espanhola afirmou que o militar estava em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
Segundo a agência France Presse, a droga estava dividida em 37 pacotes. "Em sua mala, havia apenas drogas", afirmou uma porta-voz da força policial em Sevilha.
O militar se apresentou ante um tribunal nesta quarta-feira (26), acusado de cometer delito contra a saúde pública, uma categoria que inclui o tráfico de drogas na Espanha.
Em nota à imprensa, o Ministério da Defesa afirmou que o caso está sendo investigado: "Os fatos estão sendo apurados e foi determinada a instauração do Inquérito Policial Militar (IPM)".
Investigação
O presidente Jair Bolsonaro faria escala no mesmo aeroporto de Sevilha na viagem rumo ao Japão, de acordo com a agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto. Entretanto, a escala foi alterada para Lisboa e não há informações sobre os motivos da mudança. O G1 procurou o Itamaraty e o Ministério da Defesa, mas ainda não teve retorno.
O voo presidencial decolou na terça-feira à noite para Osaka, onde Bolsonaro participará da reunião de cúpula do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20).
No Twitter, Bolsonaro comentou o caso dizendo que os militares são pessoas formadas "nos mais íntegros princípios da ética e da moralidade" e que "caso seja comprovado o envolvimento do militar nesse crime, o mesmo será julgado e condenado na forma da lei".
O presidente declarou, ainda, ter determinado ao ministro da Defesa, o general do Exército Fernando Azevedo e Silva, a "imediata colaboração com a Polícia Espanhola na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de inquérito policial militar".
O comunicado do Ministério da Defesa afirma também que: "O Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica repudiam atos dessa natureza e darão prioridade para elucidação do caso, aplicação dos regulamentos cabíveis, bem como colaboram com as autoridades."
G1
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O presidente Jair Bolsonaro terá reuniões bilaterais no Japão com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e da França, Emmanuel Macron. Os encontros foram confirmados nesta quarta-feira pela Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência. Bolsonaro embarcou na noite de terça-feira rumo à cidade de Osaka, onde, na sexta e no sábado, acontece a reunião do G-20 .
As duas reuniões foram marcadas para a tarde de sexta-feira, no horário de Osaka (12 horas à frente de Brasília). O encontro com o francês deve ocorrer às 14h25. Já a conversa com Trump está agendada para as 15h15. Cada reunião deve durar entre 20 e 40 minutos.
Além das sessões da cúpula do G-20, a agenda do presidente prevê encontros bilaterais com o presidente da China, Xi Jinping , e com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman, suspeito de ordenar a execução do jornalista Jamal Khashoggi, morto no consulado saudita da Turquia no ano passado.
O encontro com Xi também está marcado para a sexta-feira, antes da primeira reunião de cúpula do G-20, e será a primeiram entre os líderes dos dois países. Bolsonaro tem visita oficial à China prevista para agosto, enquanto Xi deve vir ao Brasil em novembro, quando está marcada a 11ª Cúpula dos Brics .
De acordo com um auxiliar que vai acompanhar Bolsonaro ao Japão , o encontro do presidente brasileiro com o chinês será breve e servirá como uma apresentação inicial entre os dois líderes. A conversa também terá como objetivo, segundo o mesmo assessor do Palácio do Planalto, preparar as bases para outra reunião bilateral entre os dois no Brasil em novembro.
O Globo
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