A chanceler alemã, Angela Merkel, disse nesta quarta-feira (26) que deseja conversar com o presidente brasileiro Jair Bolsonaro sobre o desmatamento no Brasil. Merkel participou de uma sessão no Parlamento alemão às vésperas da cúpula que começa na sexta-feira em Osaka (Japão).
"Assim como vocês, vejo com grande preocupação a questão das ações do presidente brasileiro (em relação ao desmatamento) e, se ela se apresentar, aproveitarei a oportunidade no G20 para ter uma discussão clara com ele", afirmou a chanceler.
Apesar da preocupação quanto ao desmatamento, a premiê sinalizou que não pretende bloquear um possível desfecho do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul por causa de Bolsonaro. Isso porque ONGs cobram "medidas rigorosas" contra o desmatamento e "compromissos" em favor do Acordo de Paris sobre o Clima como condições para parcerias comerciais.
Durante a sessão no Parlamento, Merkel foi questionada pela deputada do Partido Verde Anja Hajduk sobre se o governo alemão deveria seguir investindo nas negociações de livre-comércio entre União Europeia e Mercosul mesmo com as denúncias de ambientalistas e defensores dos direitos humanos em relação às práticas estimuladas pelo governo Bolsonaro.
"Eu vou fazer o que for possível, dentro das minhas forças, para que o que acontece no Brasil não aconteça mais, sem superestimar as possibilidades que tenho. Mas não buscar o acordo de livre-comércio, certamente, não é a resposta para essa questão”, concluiu Merkel.
Acordo comercial questionado
Entidades e organizações internacionais apontam que a expansão das atividades agrícolas no Brasil, fortemente apoiada pelo governo do presidente Bolsonaro, ocorre às custas do desmatamento em massa e causa cada vez mais conflitos com as comunidades tradicionais.
Essa situação levou 340 ONGs europeias e sul-americanas, incluindo o Greenpeace e Amigos da Terra, a questionarem o acordo comercial entre União Europeia (UE) e Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai).
A conclusão do acordo é "iminente", segundo os presidentes do Brasil e da Argentina, após 20 anos de negociações. O acordo também é criticado por agricultores europeus, que temem uma inundação de produtos sul-americanos com a abolição de certos direitos aduaneiros.
G1
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Um migrante salvadorenho e sua filha de quase dois anos morreram afogados enquanto atravessavam o rio Grande na cidade de Matamoros, no estado mexicano de Tamaulipas. Eles tentavam chegar à cidade texana Brownsville (EUA).
Os corpos foram encontrados na segunda-feira (24), no lado mexicano da fronteira. As fotos que mostram a criança com o bracinho apoiado no pescoço do pai provocaram forte comoção no país.
A família salvadorenha aguardava na cidade mexicana de Matamoros a oportunidade de solicitar asilo nos Estados Unidos. Na tarde de domingo (23), o cozinheiro Óscar Martínez Ramírez, de 25 anos, decidiu que faria a travessia do rio.
A mulher dele e mãe da menina, Tania Vanessa Ávalos, contou ao jornal mexicano “La Jornada” que ele pegou a pequena Valeria nos braços, fez a travessia e a deixou em terra firme em segurança. Porém, ele voltou para ajudar a mulher.
Ao ver o pai se afastar, a criança se jogou na água. Ele voltou e conseguiu segurá-la, mas não resistiu à forte correnteza. A mãe viu o momento em que os dois submergiram.
As buscas duraram cerca de 12 horas e os corpos foram encontrados a cerca de 500 metros do local onde foram vistos pela última vez.
Pai e filha foram encontrados juntos, unidos pela camisa preta que Óscar Alberto vestia. Valeria estava com o braço em volta do pescoço do pai.
Rosa Ramírez, mãe de Óscar e avó de Valeria, disse que a última vez que recebeu mensagem do filho foi no sábado (veja no vídeo abaixo a entrevista).
"Ele disse: 'Mamãe, te amo. Cuide-se porque estamos bem aqui. Quando li a mensagem, não sei, senti vontade de chorar, porque senti aquilo como um tipo de despedida", afirmou Rosa.
El Salvador, o país de origem da família, é um dos mais violentos do mundo. Gangues com milhares de membros dominam as ruas da capital.
Menino sírio
A foto do pai e filha lembra a do menino sírio Alan Kurdi, encontrado morto em uma praia da Turquia, em setembro de 2015, enquanto tentava fugir da guerra civil no seu país.
O deputado democrata Joaquin Castro, do Texas, ficou emocionado ao falar sobre a fotografia em Washington e disse esperar que o caso faça diferença no debate dos legisladores e do público americano sobre a questão da imigração.
"É muito difícil ver essa fotografia. É a nossa versão da fotografia da Síria – do menino de 3 anos na praia, morto. É isso'', declarou.
Crise migratória
Até o mês passado, em Matamoros, havia dois acampamentos para migrantes: um na Puente Viejo e outro na Puerta México. A família estava nesse último, que ficava às margens do rio Grande. O casal pretendia pedir um visto humanitário para o governo americano.
Na região, os imigrantes enfrentam a escassez de alimentos e temperaturas altas, que chegam a atingir 45°C. Cansada de esperar, a família salvadorenha optou pela arriscada travessia.
A tragédia chama atenção para a crise migratória na fronteira dos Estados Unidos. Em caravanas, Hondurenhos, salvadorenhos e nicaraguenses fazem longas travessias a pé até chegar à fronteira com os Estados Unidos com o objetivo de pedir asilo político.
Ainda de acordo com o jornal mexicano, no fim de maio o número de solicitações chegava a cerca de 2 mil, e uma multidão ainda estava na região à espera de atendimento.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem a intenção de construir um muro na fronteira com o México – sua principal promessa de campanha – com o intuito de deter a imigração ilegal, mas enfrenta forte oposição democrata.
Há algumas semanas, os governos dos EUA e do México firmaram um acordo para deter as pessoas que tentam entrar nos EUA pela fronteira sul, vindas da América Central e passando pelo território mexicano.
Na véspera de lançar sua campanha à reeleição, Trump afirmou que vai deportar, a partir da próxima semana, milhões de imigrantes ilegais que vivem no país.
Ajuda emergencial
Na terça (25), após forte pressão de líderes democratas e algumas mudanças de última hora, a Câmara dos Representantes americana aprovou um pacote de 4,5 bilhões de dólares para ajuda emergencial a migrantes na fronteira do país com o México. O projeto de lei conseguiu apoio dos dois partidos majoritários.
O pacote de ajuda da Câmara destina mais de 1 bilhão de dólares para abrigar e alimentar os migrantes detidos pela Patrulha de Fronteira. Quase 3 bilhões de dólares devem ser reservados para os cuidados aos menores desacompanhados que estão sob a custódia do Departamento de Saúde e Serviços Humanos (HHS, na sigla em inglês).
A urgência dos parlamentares em aprovar o projeto de lei na Câmara foi amplificada após a denúncia de que cerca de 300 crianças estavam detidas sob péssimas condições em um posto da Patrulha de Fronteira em Clint, no Texas. Muitas estavam no local há semanas, sem alimentação e cuidados adequados.
A Patrulha de Fronteira afirma que 133 mil migrantes foram detidos no mês passado, com o total mensal ultrapassando a marca de 100 mil pela primeira vez desde 2007. As agências federais de migração se dizem sobrecarregadas, o que compromete o orçamento e as obriga a superlotar abrigos.
G1
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Até o fim deste ano, 1 milhão a mais de venezuelanos deve sair do país por causa da crise econômica e política.
A estimativa é de Eduardo Stein, representante da agência de refugiados da ONU, a Acnur, para os refugiados e imigrantes venezuelanos.
Cerca de 4 milhões já abandonaram a Venezuela, de acordo com dados da entidade.
"Chegou-se ao número de 4 milhões há cerca de três semanas. A nossa projeção é que serão cerca de 5 milhões até o fim de 2019. Há uma média de 5.000 venezuelanos que partem diariamente", diz Stein.
Pela estimativa da ONU, a Venezuela tinha 30 milhões de habitantes em 2015 e, hoje, tem 28,5 milhões.
Há oscilação do fluxo de acordo com mudanças da política da Venezuela ou de outros países. Quando a fronteira com o Brasil foi reaberta, houve um aumento, mas depois alguns dias, a média voltou a 5.000 por dia, segundo ele.
Mesmo que se chegue a uma solução política para a Venezuela, os cerca de 5 milhões que devem sair do país vão levar cerca de dois anos para voltar. Isso porque a velocidade da volta é menor que a da saída.
"Digo isso com base em movimentos semelhantes que já aconteceram em outras partes do mundo: para retornar, as pessoas querem garantias de estabilidade e respeito a direitos humanos, além de acesso a serviços básicos, empregos e renda", afirma ele.
Brasil tem forma centralizada e sofisticada de receber, diz autoridade
Em agosto de 2018, brasileiros destruíram acampamentos de imigrantes venezuelanos na cidade de Pacaraima, em Roraima, por acreditarem que um comerciante tinha sido atacado pelos estrangeiros.
Após esse incidente, a forma como o governo brasileiro passou a receber os refugiados mudou, e hoje é uma das mais sofisticadas, segundo Stein.
"Os venezuelanos são registrados, ganham atendimento de saúde, têm comida e abrigo. Depois, há programas para tirá-los de perto das fronteiras e levá-los a outras regiões. Há pesquisas para entender qual parte do país tem mais capacidade para receber", afirmou.
Isso não mudou com o governo de Jair Bolsonaro, de acordo com o represente. Esses mecanismos acontecem de forma centralizada, coordenados pelo governo federal, afirma ele.
Os dados da ONU apontam que o Brasil tem o sexto maior contingente de venezuelanos fora de seu país. São cerca de 168 mil pessoas que vieram para cá.
Perguntado se o Brasil poderia fazer mais para atender as vítimas da crise do país vizinho, Stein afirmou que quem ocupa o cargo dele não pode fazer comentários sobre as politicas de cada país.
"Os governos dos países que recebem estão preocupados com as consequências da onda de venezuelanos. Sobre a capacidade brasileira para aumentar as opções para receber, nós não somos autorizados a nos envolver em aspectos políticos", afirmou.
Países sul-americanos aceitam venezuelanos com documentos expirados
O Peru, o país que recebeu o segundo maior contingente, baixou uma regra que exige passaporte e visto dos venezuelanos que vão para lá. Stein afirma que o governo da Venezuela não tem mais emitido documentos, e que não há forma de consegui-los.
A norma, no entanto, não tem sido reforçada, de acordo com o Stein, que elogia a flexibilidade de países sul-americanos, que tem aceitado documentos com validade expirada.
G1
Portal Santo André em Foco
A Caixa Econômica Federal irá levantar R$ 7,3 bilhões com a oferta de venda de 241,3 milhões de ações ordinárias da Petrobras.
O banco colocou à venda sua participação de 3,2% na Petrobras com desconto de 1,5% sobre o preço de fechamento dos papéis na terça-feira, de R$ 30,70. O preço por ação foi fixado em R$ 30,25.
Grande demanda por parte de investidores estrangeiros permitiu que o desconto no preço fosse menor que a média de 4% registrada nas ofertas secundárias do Brasil nos últimos anos, segundo a Reuters.
A oferta envolve distribuição no Brasil e no exterior, sob a forma de American Depositary Receipts (ADRs, ou recibos que correspondem a ações negociadas no Brasil).
A operação foi assessorada pelas unidades de banco de investimento da Caixa, UBS, Morgan Stanley, Bank of America e XP Investimentos, ainda segundo a agência.
A oferta de ações será registrada na CVM e na SEC (órgãos reguladores do mercado de capitais no Brasil e nos Estados Unidos).
Na quinta-feira (27), começam as vendas das ações na Bolsa de Valores de São Paulo. Para pessoa física, o investimento mínimo é de R$ 3 mil e máximo de R$ 1 milhão. Até 30% da oferta pública de ações detidas pela Caixa serão vendidas a investidores de varejo.
Em entrevista à Reuters, no mês passado, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, havia afirmado que pretendia usar os recursos de um plano de desinvestimentos sobretudo para devolver valores recebidos do governo via instrumento híbrido de capital e dívida (IHCD) e para investimento no próprio crescimento do banco.
Ao comentar o lucro de R$ 3,92 bilhões da Caixa no 1º trimestre, Guimarães disse na segunda-feira (24) que a expectativa é de devolução dos valores levantados com a venda de participação na Petrobras até o fim de julho.
G1
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As contas do governo registraram déficit primário de R$ 14,740 bilhões em maio, informou nesta quarta-feira (26) a Secretaria do Tesouro Nacional.
Quando as despesas do governo superam as receitas com impostos e contribuições, o resultado é deficitário. Quando acontece o contrário, há superávit. O conceito "primário" não engloba os gastos com juros da dívida pública.
De acordo com números oficiais, houve piora em comparação ao mesmo mês do ano passado – quando o rombo fiscal somou R$ 11,027 bilhões.
Ao todo, segundo o Tesouro, as receitas (após transferências aos estados e municípios) somaram R$ 90,793 bilhões no mês passado – queda real de 1,2% na comparação com maio de 2018 –, e as despesas, R$ 105,533 bilhões – queda real de 1,4% na mesma comparação.
Em todo ano passado, as contas do governo registraram déficit primário de R$ 120,258 bilhões, o equivalente a 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB). Foi o quinto ano seguido em que as contas ficaram no vermelho.
Parcial do ano, meta e investimentos
No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, as contas do governo apresentaram déficit primário de R$ 17,494 bilhões, acima do mesmo período do ano passado (-R$ 15,213 bilhões).
Esse também foi o pior resultado para o período desde 2017 (-R$ 36,634 bilhões), ou seja, em dois anos.
Em todo ano de 2019, o governo busca atingir a meta fiscal, que prevê rombo de até R$ 139 bilhões nas contas públicas. Para isso, bloqueou cerca de R$ 30 bilhões em gastos – o que já está comprometendo a liberação de recursos para Educação e bolsas de estudo, entre outros.
O rombo fiscal subiu no acumulado deste ano apesar das dificuldades do próprio governo em gastar os recursos. Isso ocorre devido ao excesso de vinculações de despesas à evolução mais lenta de projetos.
A esse fenômeno é chamado de "empoçamento", ou seja, são valores autorizados mas que, no fim das contas, não foram gastos. De janeiro a maio, foram R$ 13,9 bilhões "empoçados".
Segundo o governo, os investimentos totais somaram R$ 15,705 bilhões nos cinco primeiros meses deste ano, contra R$ 15,673 bilhões no mesmo período do ano passado.
No caso dos investimentos somente em infraestrutura, o valor somou R$ 7,063 bilhões na parcial de 2019, na comparação com R$ 7,316 bilhões em igual período do último ano.
Rombo da Previdência
De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, o déficit nas conta do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), sistema público que atende aos trabalhadores do setor privado, somou R$ 14,918 bilhões em maio (queda de 1,2% na comparação com o mesmo mês do ano passado).
Na parcial dos cinco primeiros meses deste ano, o resultado negativo somou R$ 80,016 bilhões, com aumento de 4,5% frente ao mesmo período de 2018, quando totalizou R$ 76,567 bilhões.
Para este ano, a estimativa do governo é que as contas do INSS registrem resultado negativo de R$ 218 bilhões. No ano passado, o déficit foi de R$ 195 bilhões.
Em razão dos seguidos déficits bilionários, o governo enviou ao Congresso uma proposta de reforma da Previdência. Entre outros pontos, o texto prevê idade mínima de 65 anos para homens e de 62 para mulheres poderem se aposentar.
Concessões, subsídios e dividendos
G1
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As taxas de juros médias cobradas pelas instituições financeiras no cartão de crédito rotativo chegou em maio a 299,8% ao ano, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central (BC) nesta quarta-feira (26).
Esse patamar do juro do cartão é o mais alto desde maio de 2018 (303,6% ao ano). Em abril, a taxa média estava em 298,6% ao ano.
Ao mesmo tempo, os juros bancários da economia, fixados pelo Banco Central a cada 45 dias para controlar a inflação, estão na mínima histórica de 6,5% ao ano desde março do ano passado.
O crédito rotativo do cartão de crédito pode ser acionado pela pessoa que não pode pagar o valor total da sua fatura no vencimento, mas não quer ficar inadimplente. Para usar o crédito rotativo, o consumidor paga qualquer valor entre o mínimo e total da fatura. O restante é automaticamente financiado e lançado no mês seguinte, com juros.
Já a taxa média do cheque especial, de acordo com a instituição, recuou de 323,6% ao ano, em abril, para 320,9% ao ano, em maio.
O cheque especial é uma linha emergencial que permite ao correntista gastar um certo limite definido pelo banco, mesmo que ele não tenha dinheiro na conta.
A recomendação de especialistas é de que os clientes evitem essas linhas de crédito ou as utilizem por um período muito curto de tempo, pois as taxas de juros cobradas são extremamente elevadas.
A recomendação é que os clientes substituam essas modalidades por linhas mais baratas, como, por exemplo, o crédito consignado, em que as prestações do empréstimo são descontadas da folha de pagamentos.
A inadimplência, que segundo o Banco Central também influencia os juros cobrados pelos bancos, ficou estável em 3% em maio, mesmo patamar de abril. No caso das pessoas físicas, subiu de 3,3%, em abril, para 3,4% em maio e, entre as empresas, ficou inalterada em 2,6% no mês passado.
Juros bancários médios
De acordo com o BC, houve pequena queda nos juros médios das instituições com recursos livres (sem contar BNDES, crédito rural e imobiliário) em maio.
Spread bancário
Com a queda dos juros médios de todas as operações das instituições financeiras, o chamado "spread" bancário (diferença entre o que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram de seus clientes) também apresentou recuo em maio.
No caso das operações com pessoas físicas e com empresas, o "spread" passou de 31,4 pontos percentuais, em abril, para 31,1 pontos em maio deste ano. Nas operações com pessoas físicas, passou de 45,8 pontos para 45,2 pontos nessa comparação. Com isso, o "spread" bancário segue em patamar elevado para padrões internacionais.
O "spread" é composto pelo lucro dos bancos, pela taxa de inadimplência, por custos administrativos, pelos depósitos compulsórios (que são mantidos no Banco Central) e pelos tributos cobrados pelo governo federal, entre outros.
Juros bancários elevados
Juros bancários elevados inibem o consumo e também os investimentos na economia brasileira. Esse é um dos problemas, segundo economistas, a serem enfrentados pela gestão do presidente Jair Bolsonaro.
Dados do BC mostram que os cinco maiores conglomerados bancários do país detinham, no fim de 2018, 84,8% do mercado de crédito. Esse cálculo engloba os bancos comerciais, os múltiplos com carteira comercial e as caixas econômicas.
No ano passado, a rentabilidade dos bancos brasileiros ficou no maior patamar em sete anos e o lucro líquido dos bancos somou R$ 98,5 bilhões, recorde da série histórica que começa em 1994.
O economista Roberto Campos Neto, antes de ter seu nome aprovado para comandar o Banco Central, avaliou que o sistema bancário brasileiro não é mais concentrado do que em outras economias desenvolvidas e disse que atuará fortemente para reduzir o spread e os juros bancários.
De acordo com ele, os bancos do país também são competitivos.
G1
Portal Santo André em Foco
O dólar opera com instabilidade nesta quarta-feira (26), depois de recuar mais cedo, enquanto agentes do mercado se mantinham atentos aos trabalhos na comissão especial da reforma da Previdência na Câmara e à espera da cúpula do G20.
Às 16h02, a moeda norte-americana subia 0,07%, vendida a R$ 3,8540.
O comportamento dólar ocorre mesmo em meio à percepção de melhora nas condições de liquidez, após o Banco Central injetar pelo segundo dia consecutivo US$ 1 bilhão no sistema, via leilão de linha de moeda com compromisso de recompra.
O BC tem atuado via linhas de dólares nesta semana conforme aumenta a demanda do mercado por moeda estrangeira à medida que se aproxima o fim do mês, que marca também o término do trimestre e semestre. Nesses período, empresas costumam acelerar o envio de remessas de lucros e dividendos para suas matrizes, o que se reflete em maior procura por dólar físico.
No plano externo, investidores seguiam atentos ao noticiário sobre esperado encontro entre os presidentes da China e EUA na cúpula do G20 no Japão, com esperanças de algum progresso nas negociações comerciais, paralisadas desde maio.
Na véspera, a moeda norte-americana subiu 0,64%, vendida a R$ 3,8513.
G1
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O homem preso suspeito de estuprar uma mulher próximo ao Parque do Povo, em Campina Grande, percebeu que a vítima dormia no terraço da casa da família dela e pulou o muro da residência para cometer o crime. A informação é da delegada da Mulher, Maíra Roberta Mendes, responsável pelo caso. Segundo a delegada, o homem confessou o estupro e alegou que estava sob efeito de drogas.
Conforme Maíra Roberta Mendes, o suspeito estava detido na Central de Polícia Civil de Campina Grande desde o último domingo (23), após ser reconhecido pela vítima e ser preso horas depois do crime. O homem passou por audiência de custódia na tarde desta terça-feira (25) e foi encaminhado para o Presídio Raymundo Asfora, o Serrotão.
Vítima estuprada após festa de São João
De acordo com a delegada Maíra, a vítima, uma pernambucana que estava em Campina Grande para o curtir o São João da cidade, relatou como tudo aconteceu. Segundo depoimento da mulher, na madrugada do domingo ela retornou da festa no Parque do Povo para a casa da família. Ao chegar no local, chamou pelos parentes, mas ninguém a ouviu.
Conforme o relato da vítima à polícia, como nenhum parente dela saiu para recebê-la, ela decidiu pular o muro da casa e ficou dormindo no terraço da residência. Foi quando ela foi surpreendida pelo suspeito, que passava pela rua e percebeu que ela estava dormindo no local.
Segundo a delegada, a mulher contou que o homem pulou o muro da casa e a estuprou ainda no terraço. “Não houve a conjunção carnal. Mas o estupro foi consumado, pois foram praticados atos libidinosos diversos contra a vítima”, explicou a delegada.
Vítima entrou em luta corporal com o suspeito
Ainda de acordo com a delegada, não houve conjunção carnal porque a vítima entrou em luta corporal com o suspeito, que acabou fugindo do local. A mulher ficou ferida durante o estupro e, ao pedir ajuda à família, foi levada para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, onde ficou internada.
Conforme a delegada Maíra Roberta, a vítima recebeu alta médica na noite desta terça-feira (25). Após ser liberada, a mulher foi até a Delegacia da Mulher na Central de Polícia Civil e fez o reconhecimento do suspeito.
Suspeito foi preso e confessou o crime
O suspeito foi preso ainda na manhã do domingo (23), horas depois de cometer o crime. Segundo a delegada, o homem foi reconhecido pela vítima através de uma foto e a polícia conseguiu localizá-lo ainda na cidade.
Ao ser preso, o suspeito confessou o crime. “Ele não apresentou documentos. Não soube informar a idade, mas confessou o crime e alegou que estava sob efeito de drogas”, relatou Maíra Roberta.
Na tarde desta terça-feira (25), o homem passou por audiência de custódia. “O flagrante foi convertido em preventiva no plantão judiciário. Na custódia, a prisão foi mantida. O acusado foi para a penitenciária Padrão”, informou a delegada.
G1 PB
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Uma agência dos Correios foi explodida por um grupo na madrugada desta quarta-feira (26), no município de Santa Cruz, no Sertão paraibano. De acordo com a Polícia Civil, o caso aconteceu por volta das 4h30, na rua Francisco Fananca, no Centro da cidade.
Segundo relatos de moradores à Polícia Civil, os suspeitos utilizaram carros e motos e após a ação fugiram espalhando grampos nas ruas do município na intenção de dificultar perseguição da polícia.
A polícia disse que ainda não há informações sobre o que foi roubado e aguarda a chegada da perícia no local. As buscas na região continuam, mas até as 8h desta quarta-feira, ninguém foi preso.
G1 PB
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Um casal teve o carro roubado no início da manhã desta quarta-feira (26) quando chegava no Açude Velho para praticar atividade física, em Campina Grande. De acordo com as vítimas, que prestaram um boletim de ocorrência na Central de Polícia Civil, os suspeitos estavam armados.
Enquanto o casal alongava, três homens apareceram correndo, como se também estivessem praticando exercício. No entanto, um dele se aproximou do casal e pegou a chave da mão do homem, anunciando o roubo do carro.
Em seguida, o restante do grupo cercou as vítimas. Eles informaram que usariam o carro e depois devolveriam. O grupo fugiu logo em seguida com o carro. Até as 12h nenhum deles havia sido localizado. O carro foi recuperado por volta das 7h, durante buscas da PM, no final da rua João Alves Diniz, no bairro Santo Antônio.
G1 PB
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