Novembro 22, 2024

Militar da Aeronáutica é preso com drogas em aeroporto na Espanha; Ministério da Defesa abre investigação

Um militar da Aeronáutica brasileira foi detido na terça-feira (25) no aeroporto de Sevilha, na Espanha, por transportar 39 kg de cocaína em sua bagagem. O Ministério da Defesa e o presidente da República, Jair Bolsonaro, confirmaram a prisão.

A Guarda Civil espanhola afirmou que o militar estava em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

Segundo a agência France Presse, a droga estava dividida em 37 pacotes. "Em sua mala, havia apenas drogas", afirmou uma porta-voz da força policial em Sevilha.

O militar se apresentou ante um tribunal nesta quarta-feira (26), acusado de cometer delito contra a saúde pública, uma categoria que inclui o tráfico de drogas na Espanha.

Em nota à imprensa, o Ministério da Defesa afirmou que o caso está sendo investigado: "Os fatos estão sendo apurados e foi determinada a instauração do Inquérito Policial Militar (IPM)".

Investigação
O presidente Jair Bolsonaro faria escala no mesmo aeroporto de Sevilha na viagem rumo ao Japão, de acordo com a agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto. Entretanto, a escala foi alterada para Lisboa e não há informações sobre os motivos da mudança. O G1 procurou o Itamaraty e o Ministério da Defesa, mas ainda não teve retorno.

O voo presidencial decolou na terça-feira à noite para Osaka, onde Bolsonaro participará da reunião de cúpula do grupo das 20 maiores economias do mundo (G20).

No Twitter, Bolsonaro comentou o caso dizendo que os militares são pessoas formadas "nos mais íntegros princípios da ética e da moralidade" e que "caso seja comprovado o envolvimento do militar nesse crime, o mesmo será julgado e condenado na forma da lei".

O presidente declarou, ainda, ter determinado ao ministro da Defesa, o general do Exército Fernando Azevedo e Silva, a "imediata colaboração com a Polícia Espanhola na pronta elucidação dos fatos, cooperando em todas as fases da investigação, bem como instauração de inquérito policial militar".

O comunicado do Ministério da Defesa afirma também que: "O Ministério da Defesa e o Comando da Aeronáutica repudiam atos dessa natureza e darão prioridade para elucidação do caso, aplicação dos regulamentos cabíveis, bem como colaboram com as autoridades."

G1
Portal Santo André em Foco

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