Mai 04, 2025
Arimatea

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O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) informa que todos os 68 Cartórios Eleitorais distribuídos pelo Estado retomaram, a partir desta terça-feira (9), a coleta de dados biométricos nos seus atendimentos. O cadastramento, que havia sido suspenso em 2020 devido à pandemia SARS-CoV-2, estava sendo retomado gradualmente pelo Regional.

O retorno do procedimento impacta, em especial, as pessoas que solicitaram o alistamento eleitoral (1º título) após a suspensão da biometria em 2020 e o eleitorado que não compareceu à revisão biométrica obrigatória, realizada em ciclos desde 2009. A biometria dá maior segurança à identificação da eleitora e do eleitor no momento da votação.

Outra novidade é o retorno do atendimento descentralizado. Agora as pessoas podem ser atendidas de forma presencial em qualquer Cartório Eleitoral do estado para requerimentos dentro da Paraíba. A medida facilita o acesso aos serviços da Justiça Eleitoral e agiliza as demandas de alistamento, transferência, segunda via e revisão de dados cadastrais.

Cadastramento Biométrico
No cadastramento, são coletadas a assinatura eletrônica da pessoa, sua foto (com medidas da face) e as suas impressões digitais. Então, o nome "biometria" - porque são coletados e armazenados dados físicos da pessoa.

Durante os trabalhos, são capturadas as impressões digitais dos dedos das mãos da pessoa eleitora, colhida sua assinatura e foto digitalizadas e atualizados os dados biográficos, além de ser emitido um novo título eleitoral (em regra, o número da inscrição permanece o mesmo).

Estão obrigadas a fazer o recadastramento todas as pessoas eleitoras, inclusive aquelas cujo voto é facultativo (analfabetas(os); eleitoras e eleitores com idade entre 16 e 18 anos; as(os) maiores de 70 anos de idade). Quem não fizer a coleta biométrica poderá ter o título cancelado.

O TRE-PB chama a atenção para as implicações geradas pela falta da coleta biométrica, como por exemplo, a possibilidade do cancelamento do título. Entre os transtornos estão restrições no CPF, o que poderá também acarretar em dificuldades para receber e realizar cadastro em benefícios federais.

Além dessas restrições, outros transtornos causados pelo cancelamento do título de eleitor estão previstos no artigo de número 7 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965.

Possíveis consequências do cancelamento do título eleitoral são:

- impossibilidade de receber aposentadoria ou pensão paga pelo governo federal;
- impossibilidade de emissão de passaporte;
- impossibilidade de emissão de carteira de identidade;
- impossibilidade de tomar posse em cargo público;
- suspensão de recebimento de salários de função ou suspensão de emprego público;
- impossibilidade de obtenção de certos tipos de empréstimos;
- impossibilidade de participação em concursos públicos;
- impossibilidade de matrícula em escolas e universidades públicas, entre outros.

É importante que os eleitores compareçam, o quanto antes, aos cartórios e postos da Justiça Eleitoral e realizem o procedimento para evitar filas e aglomerações. O cadastramento biométrico é um processo simples e está dividido em cinco etapas: coleta das digitais de todos os dedos das mãos, registro fotográfico, assinatura digital, revisão dos dados cadastrais e reimpressão de novo título.

Atendimento
Em João Pessoa e Campina Grande, o atendimento presencial ocorre nos Cartórios Eleitorais e Postos de Atendimento, de segunda a quinta-feira, das 12h00 às 19h00; e nas sextas-feiras, de 7h às 14h.

Os demais Cartórios Eleitorais e Postos de Atendimento da Paraíba atendem presencialmente de segunda a sexta-feira, das 7h00 às 14h00.

Consulte AQUI as informações de todos os cartórios e postos de atendimento paraibanos.

Documentação
Para ser atendida, a pessoa deve apresentar documento de identificação oficial com foto, comprovante de residência e, se possuir, título de eleitor e Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Para os jovens do gênero masculino, no ano em que completam 19 anos, é necessário ainda apresentar o comprovante de alistamento militar.

ascom/tre-pb
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A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) aprovou, durante reunião na manhã desta terça-feira (9), o Projeto de Lei 326/2023 que busca trazer mais segurança para as escolas públicas e privadas da Paraíba, com a instalação de botão de pânico nas instituições de ensino. “O botão a ser acionado por um professor ou funcionário cadastrado emitirá um alerta para os Centros Integrados de Comando e Controle (CICC)”, detalha o texto da proposta.

O projeto, apresentado pelo deputado Felipe Leitão, sugere que o botão seja físico ou aplicativo de celular, a ser desenvolvido e disponibilizado para os funcionários e professores cadastrados nas instituições de ensino. A iniciativa propõe, ainda, que os profissionais recebam treinamento específico para que possam usar o botão de maneira assertiva, caso seja necessário.

“Nos últimos anos aumentou significativamente o número de ataques violentos às escolas no Brasil. O número de casos ocorridos em 2022 e 2023 superam o número de casos de ataques ocorridos nos 20 anos anteriores”, justifica o parlamentar.

Outra iniciativa aprovada na manhã desta terça foi o projeto 340/2023, que propõe a reserva de 10% das vagas para pessoas indígenas nos processos seletivos para ingresso em cursos profissionalizantes e nas Escolas Técnicas da Paraíba. De autoria da deputada Francisca Mota, a proposta estabelece que, para concorrer às vagas, é necessário preencher a autodeclaração competente e indicar, em campo específico, se pretende concorrer pelo sistema de reserva de vagas. Na hipótese de constatação de declaração falsa, a pessoa candidata será eliminada do concurso seletivo.

A CCJ aprovou, ainda, dois Projetos de Lei inclusivos: o PL 339, do deputado Anderson Monteiro; e o PL 331/2023, do deputado Michel Henrique. O primeiro dispõe sobre o direito da pessoa com Deficiência Intelectual, Transtorno do Espectro Autista – TEA, Transtornos Psicológicos ou Sensoriais de ingressar e permanecer em ambientes públicos e privados acompanhado pelo seu animal de suporte emocional.

Já o PL 331 institui e inclui no Calendário Oficial de eventos do estado da Paraíba o “Festival de talentos para pessoas com Transtorno do Espectro Autista – TEA”. “O presente projeto de lei visa divulgar e valorizar as habilidades e talentos artísticos, musicais e culturais de pessoas com TEA, promovendo valorização, protagonismo, lazer, visibilidade e inclusão social por meio da arte e cultura”, reforça o deputado Michel Henrique.

ALPB
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O concurso 2.590 da Mega-Sena foi realizado na noite desta terça-feira (9), em São Paulo. Nenhuma aposta acertou as seis dezenas, e o prêmio para o próximo sorteio acumulou em R$ 45 milhões.

Veja os números sorteados: 02 - 12 - 28 - 36 - 43 - 48.

  • 5 acertos - 76 apostas ganhadoras: R$ 38.151,92
  • 4 acertos - 4.995 apostas ganhadoras: R$ 829,27

O próximo sorteio da Mega-Sena será na quinta-feira (11).

Para apostar na Mega-Sena
As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal – acessível por celular, computador ou outros dispositivos. É necessário fazer um cadastro, ser maior de idade (18 anos ou mais) e preencher o número do cartão de crédito.

Probabilidades
A probabilidade de vencer em cada concurso varia de acordo com o número de dezenas jogadas e do tipo de aposta realizada. Para a aposta simples (com apenas seis dezenas), que custa R$ 5, a probabilidade de ganhar o prêmio milionário é de 1 em 50.063.860, segundo a Caixa.

Já para uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), com o preço de R$ 22.522,50, a probabilidade de acertar o prêmio é de 1 em 10.003, ainda segundo a Caixa.

g1
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Persistem as condições de reduzida nebulosidade sobre grande parte do estado da Paraíba. Apenas no setor leste, a concentração se apresenta um pouco mais acentuada. No decorrer do dia, o sol deverá prevalecer entre algumas nuvens com possibilidade de ocorrência de chuvas ocasionais entre o Litoral e o Agreste.

  • LITORAL

    31ºMÁX

    23ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL COM POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVAS PASSAGEIRAS.

  • BREJO

    28ºMÁX

    20ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL COM POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVAS PASSAGEIRAS.

  • AGRESTE

    29ºMÁX

    20ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL COM POSSIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE CHUVAS PASSAGEIRAS.

  • CARIRI/CURIMATAÚ

    32ºMÁX

    19ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL.

  • SERTÃO

    34ºMÁX

    22ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL.

  • ALTO SERTÃO

    33ºMÁX

    22ºMIN

    icone

    NEBULOSIDADE VARIÁVEL.

 

 

 

 

 

 

 

 


AESA
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MANCHETES DO DIA
Lula diz esperar que Amorim traga, do encontro com Zelensky, 'indícios de soluções para a guerra'
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Bancos fecham 2022 com lucro de R$ 139 bilhões
Haddah chega ao Japão para reforçar posição do país no cenário global
Bancos terão que informar o INSS sobre os empréstimos consignados
SANTO DO DIA - 10 DE MAIO DE 2023
FATOS HISTÓRICOS - 10 DE MAIO DE 2023
MENSAGEM DO DIA - 10 DE MAIO DE 2023
HORÓSCOPO DO DIA - 10 DE MAIO DE 2023
RESUMO DAS NOVELAS - 10 DE MAIO DE 2023
EVANGELHO DO DIA - 10 DE MAIO DE 2023
Copa do Nordeste de 2023 estabelece novos recordes e lota arenas pelos estados
Previsão do tempo hoje, 10 DE MAIO DE 2023
Mega-Sena, concurso 2.590: ninguém acerta as seis dezenas, e prêmio vai a R$ 45 milhões
CCJ da ALPB aprova projeto sobre instalação de botão de pânico nas escolas
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Estado da PB é condenado a indenizar, em R$ 50 mil, mãe de vigilante morto em clínica de Campina Grande
Incêndio atinge loja de artigos de iluminação, em João Pessoa
Governo federal realiza plenária do PPA nacional com a presença do governador João Azevêdo e ministros Márcio Mâcedo e Simone Tebet
Em debate com senadores, Dino anuncia operações para apreender armas
Relator do PL das Fake News pede ação judicial contra o Telegram por críticas à proposta
Aprovado projeto que tipifica como terroristas atos do crime organizado e de milícias
CCJ aprova proteção a juízes e membros do MP ameaçados pelo crime organizado
Paraíba registra 18 mortes por síndromes respiratórias, diz SES
CRM-PB interdita UPA de Bayeux por número insuficiente de médicos

O relator do projeto que pretende coibir a disseminação de discursos de ódio e notícias falsas na internet (PL 2630/20), deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), defendeu, nesta terça-feira (9), ação judicial contra o Telegram, que enviou mensagens aos seus usuários contra a aprovação da proposta em tramitação na Câmara.

A plataforma divulgou texto em que afirma que a democracia está sob ataque no Brasil e que a aprovação do projeto, conhecido como PL das Fake News, pode fazer com que o Telegram e outras empresas do setor sejam obrigadas a deixar de prestar serviços no País.

Orlando Silva disse que o Telegram usa prática abusiva e criminosa ao divulgar notícia falsa, depois de se recusar a debater o texto na Câmara. Segundo ele, a multinacional "abusa de sua estrutura de serviço de mensagem e difunde mentiras acerca do Parlamento brasileiro", afirmando que os congressistas querem aprovar a censura e acabar com a democracia.

"É um escândalo que uma multinacional tente colocar o Congresso Nacional brasileiro de joelhos. O Telegram nunca participou de nenhum debate nesta Casa porque não se interessou em contribuir com as discussões legítimas que o Parlamento fez”, criticou o relator.

O deputado Jilmar Tatto (PT-SP) também defendeu uma ação judicial contra o Telegram. Segundo ele, as outras plataformas estão com medo porque o PL das Fake News "vai acabar com essa história de ficar divulgando pornografia infantil e não ser punido. Vai acabar com essa história de ficar divulgando o ódio neste País e eles recebendo bilhões de reais em função disso”.

A oposição, no entanto, entende que o projeto compromete a liberdade de expressão e vai permitir censura nas redes. Sem mencionar a campanha do Telegram, o deputado Maurício Marcon (Pode-RS) criticou o texto.

“Dias atrás foi tentado colocar nesta Casa o projeto que calaria o povo brasileiro através das redes sociais. E não me venham com chorumelas. Era isso que seria feito! O povo reagiu e os deputados decidiram, aliás, o relator, o deputado Orlando Silva que aqui estava há pouco, decidiu retirar o projeto”, disse Marcon.

A proposta
O projeto em análise na Câmara dos Deputados pretende coibir a propagação de notícias falsas na internet por meio da fiscalização e previsão de sanções a plataformas de redes sociais, ferramentas de busca e de mensagens instantâneas.

A Câmara já aprovou regime de urgência para o projeto, o que permite que ele seja votado diretamente em Plenário, sem passar pelas comissões, mas o texto não obteve consenso e a votação acabou adiada.

Ainda não há data para votar o texto no Plenário.

Agência Câmara
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O ministro da Justiça, Flávio Dino, disse nesta terça-feira (9) que a Polícia Federal deve iniciar neste mês uma série de operações para apreender armas de fogo não recadastradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). Em audiência pública da Comissão de Segurança Pública (CSP), Dino informou que pelo menos 6.168 armas de uso restrito não tiveram o registro renovado no prazo concluído na semana passada.

— Quase 100% das armas foram recadastradas. Em relação a armas de uso permitido, tivemos mais armas recadastradas do que as originalmente cadastradas. Mas 6.168 armas de uso restrito não foram recadastradas. Há, por exemplo, fuzis que não foram apresentados às autoridades policiais. Armas em mãos erradas são um caminho para a perpetração de crimes. Tirar armas de quadrilhas e organizações criminosas é um caminho para a paz social — afirmou.

Segundo o ministro, o governo Lula prepara um novo decreto para promover um "controle responsável" do arsenal na mão de civis.

— Teremos a apresentação do novo marco regulamentar da Lei 10.826, de 2003. O novo decreto será apresentado ao presidente da República para que possamos dar uma continuidade a política de controle responsável de armas — anunciou.

O debate sobre armas mobilizou parte da audiência pública na CSP, que foi presidida pelo senador Sergio Petecão (PSD-AC). Para a senadora Eliziane Gama (PSD-MA), armas de uso restrito nas mãos de civis acabam sendo desviadas para o crime organizado.

— O crime organizado usa sobretudo fuzis. Armamento de uso restrito que, é bom lembrar, até 2019, os civis não tinham acesso. Só passou a ter acesso depois das várias intervenções e decretos do então presidente Jair Bolsonaro. De cada seis fuzis, apenas um foi recadastrado. Onde estão os restantes? Estão na mão de quem? Na mão do crime organizado — argumentou.

O senador Magno Malta (PL-ES), autor do convite a Flávio Dino, defendeu o acesso de colecionadores, atiradores desportivos e caçadores — conhecidos como CACs — às armas de fogo.

— O senhor disse que essas armas são desviadas. O indivíduo que se tornou CAC para cometer crime é marginal, é bandido. Quero saber é como Vossa Excelência vai fazer para desarmar as organizações criminosas. Desarmar o cidadão de bem, o senhor já disse como fazer. Agora quero saber como desarmar as organizações criminosas — questionou.

Em resposta a Magno Malta, o ministro Flávio Dino, que listou ações do governo contra as organizações criminosas, disse que "alguns CACs se associaram a práticas criminosas".

— Criminosos viraram CACs, e CACs também se associaram a práticas criminosas. Por isso, têm ocorrido as prisões. Infelizmente, temos uma zona de interseção. É claro que temos a imensa maioria dos CACs que não comete crimes. Mas temos alguns que estão a serviços de organizações. Grande parte dessas armas foi parar exatamente na mão da milícia, na mão do PCC, do CV e de outras organizações criminosas — afirmou.

Ianomâmis
Questionado pelos senadores Damares Alves (Republicanos-DF), Dr. Hiran (PP-RR), Leila Barros (PDT-DF) e Rogerio Marinho (PL-RN), Flávio Dino comentou o conflito entre garimpeiros e indígenas nas terras ianomâmi. Nas últimas duas semanas, foram registradas 17 mortes na área.

— Estamos nesse processo de desintrusão. Mais de 80% [do processo] já foi executado. Infelizmente, isso foi se avolumando ao longo de anos em que não havia o respeito à lei. Tenho conhecimento de dezenas de ofícios enviados ao Ministério da Justiça desde 2020, alertando de que havia uma situação gravíssima e ninguém fez nada. É uma situação dramática que me parece configurar genocídio — afirmou.

Em resposta ao senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Dino defendeu a votação, pela Câmara dos Deputados, do projeto de lei (PL) 2.630/2020, do senador Alessandro Vieira (PSDB-SE). Chamado de PL das Fake News, o texto institui a Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet e tem objetivo de combater a disseminação de notícias falsas.

— Uma rádio é regulada? Sim. Uma TV? Sim. A família? Sim. O parlamentar? Sim. Uma farmácia? Também. Uma fazenda? Um banco? Também. Por que só as plataformas tecnológicas não podem ter regulação, se todas as atividade humanas, lucrativas ou não, têm regulação? Quem deu essa imunidade jurídica para cinco empresas que querem controlar o pensamento, a arte, a cultura, a politica, a economia, os negócios? Que imunidade é essa? Imunidade do poder financeiro? Que quer inclusive ameaçar esse Parlamento? Chantagear esse Congresso? É claro que é necessária uma regulação — argumentou.

"Anomalias"
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) pediu a Flávio Dino uma resposta para a superlotação de presídios.

— O Brasil tem uma das maiores populações carcerárias do mundo e enfrenta problemas estruturais crônicos. Um deles é funcionar como um realimentador da criminalidade. As facões criminosas fazem das penitenciárias seus home offices. Como mudar tal situação e criar condições para ressocializar quem passa pelo sistema prisional? — questionou.

Em resposta, Dino disse ter identificado algumas "anomalias" quando assumiu o Ministério da Justiça. Uma delas foi a existência de "dinheiro empoçado", ou seja: orçamento público disponível para execução, mas "travado" por falta de regras mais simples para a liberação para os estados e o Distrito Federal. Seriam R$ 2,2 bilhões do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) e R$ 2,4 bilhões no Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP).

— No caso do Funpen, apenas metade do que foi repassado para construção [de presídios] foi utilizada. O primeiro ponto de uma estratégia é fazer com que o dinheiro existente seja aplicado. Esse 'empoçamento' impede a eficácia do Ministério da Justiça. São mais R$ 4 bilhões parados, e ninguém estava vendo? Não é possível isso. Temos estados com mais de R$ 100 milhões “empoçados”. Não conseguiam gastar porque o marco federal era equivocado, era errado — criticou.

Pronasci
O senador Sergio Moro (União-PR), que foi ministro da Justiça entre 2019 e 2020, questionou a decisão do Poder Executivo de lançar uma nova versão do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania, o Pronasci II.

— Estudos feitos em cima do Pronasci apontaram que, apesar do elevado dispêndio bilhões de reais, não houve o resultado pretendido. Quando o Pronasci começou, havia 48 mil assassinatos por ano no Brasil. Quando foi encerrado, em 2011, eram 52 mil assassinatos. Em 2016, foram 62 mil assassinatos, que voltaram a cair apenas em 2018 e anos seguintes. Por que insistir num programa que não deu certo no passado para a redução da criminalidade — questionou.

Em resposta a Sergio Moro, Flávio Dino defendeu o Pronasci, criado pela Lei 11.530, de 2007.

— Estamos aprimorando e corrigindo o Pronasci, mas não negando. Por uma razão simples: é uma lei. Se eu não aplico a lei, eu estou errado. Se o senhor não aplicou, o senhor errou. O Pronasci é uma lei votada por este Congresso Nacional, que nunca foi revogada. Não podemos simplesmente pegar uma lei e jogar fora. O senhor não pode pedir que o governo deixe de cumprir a lei por conta de uma vontade autoritária de impedir o governo de governar. Compreendo sua irresignação com o governo, é um direito que o senhor tem. Mas não nos peça para violar a lei. Somos o governo da lei — afirmou o ministro, salientando que a segurança pública não se faz somente com repressão, mas com prevenção, política na qual o Pronasci II se enquadra.

Durante a audiência pública, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 635/2019), que impede operações policiais nas favelas do Rio de Janeiro desde a a pandemia do coronavírus. A medida foi proposta ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo PSB, partido de Flávio Dino.

— Essa ADPF fez com que criminosos do Brasil inteiro entendessem que o Rio de Janeiro está sendo um local seguro para que eles possam cometer seus crimes: traficantes de drogas, assassinos de policiais, pedófilos, tudo da pior espécie tem vindo para o Rio. O domínio do tráfico é cada vez maior por causa da praticamente impossibilidade de os policias trabalharem no Rio de Janeiro — disse o parlamentar.

Dino disse estar solidário com a população do estado.

— Converso sempre com o governador atual [Claudio Castro]. [A criminalidade no Rio] é um problema, como o senhor sabe, crônico. Em relação a ADPF, é claro que precisamos esperar o STF julgar. É claro que há muitas audiências de conciliação entre STF, governo do Rio e governo federal — explicou.

8 de janeiro
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) criticou a atuação de Flávio Dino durante os atos golpistas do dia 8 de janeiro. As investigações sobre o caso resultaram na prisão de Anderson Torres, antecessor de Dino no Ministério da Justiça e, à época dos ataques, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.

— Um relatório da Abin [Agência Brasileira de Inteligência] ao qual tive acesso em momento algum cita a possibilidade uma manifestação pacífica. Pelo contrário: é super detalhista. Esse documento diariamente chegava para o GSI [Gabinete de Segurança Institucional] e para o Ministério da Justiça. Em todo momento era dito que teria depredação e tentativa de tomar o poder. Espero que o ministro Flávio Dino seja afastado e, se possível, até preso, como foi o Anderson Torres — disse Marcos do Val.

Dino rebateu, afirmando que o senador apresentou dados inverídicos.

— Já disse e vou dizer mais uma vez: não recebi relatório da Abin. Não adianta pegar trechos de entrevistas para pescar contradições inexistentes, a não ser na sua mente. Essas construções mentais que o senhor faz, muito singulares, não têm suporte nos fatos. [...] Fui juiz e nunca fiz conluio com Ministério Público. Nunca tive sentença anulada. Por ter sido um juiz honesto, não admito que ninguém venha dizer que eu tenho que ser preso. Isso é desrespeito. Quem tem honra defende. É a contundência dos justos — respondeu Flávio Dino.

O senador Alessandro Vieira ressaltou a gravidade da tentativa de golpe de estado no dia 8 de janeiro — que a seu ver não tem recebido a atenção merecida de muitos parlamentares — e pediu ações de todos os Poderes para impedir que situações como aquelas voltem a ameaçar a democracia.

A audiência pública contou ainda com a participação dos senadores Ana Paula Lobato (PSB-MA), Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Chico Rodrigues (PSB-RR), Cleitinho (Republicanos-MG), Eduardo Girão (Novo-CE), Fabiano Contarato (PT-ES), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Izalci Lucas (PSDB-DF), Jacques Wagner (PT-BA), Jorge Seif (PL-SC), Luis Carlos Heinze (PP-RS), Omar Aziz (PSD-AM), Soraya Thronicke (União-MS), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Zenaide Maia (PSD-RN). 

Agência Senado
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A Paraíba recebe, no próximo sábado (13), no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, a partir das 10h, representantes do governo federal que participarão da plenária do Plano Plurianual (PPA) nacional. O evento terá a participação do governador e presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável do Nordeste (Consórcio Nordeste), João Azevêdo; da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet; do secretário-geral da Presidência da República, Márcio Mâcedo; e do secretário nacional da Participação Social, Renato Simões.

O chefe do Executivo estadual enalteceu a decisão do governo federal de elaborar seu plano de investimentos com a participação popular. “Foi montada uma estrutura nos mesmos moldes que fazemos na Paraíba com o Orçamento Democrático. Serão realizadas plenárias em todas as Capitais do país, ouvindo os segmentos organizados da sociedade para entender as demandas da população e todos estão convidados para participar dessa grande plenária em que o povo terá vez e voz para dizer o que espera das ações do governo federal”, pontuou o gestor.

As plenárias do PPA nacional têm o objetivo de promover a inclusão social e econômica, a melhoria da qualidade de vida da população com a implementação de políticas públicas, reduzir as desigualdades regionais, fortalecer a transparência e a gestão participativa, assegurar que os recursos públicos sejam utilizados de forma eficiente, a partir de uma administração pública eficaz e inovadora.

pb.gov
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A produção industrial brasileira teve alta de 1,1% em março deste ano, na comparação com o mês anterior. A alta veio depois de duas quedas consecutivas (em janeiro e fevereiro) e um mês de estabilidade (dezembro de 2022). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta quarta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O setor também apresentou crescimento na comparação com março de 2022 (0,9%). No entanto, a produção acumula queda de 0,4% no ano e estabilidade no acumulado de 12 meses.

Na comparação com fevereiro deste ano, a indústria avançou em 16 dos 25 ramos pesquisados, com destaque para as atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,7%), máquinas e equipamentos (5,1%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (6,7%).

Outras influências relevantes para o crescimento da indústria vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,2%), outros equipamentos de transporte (4,8%), produtos químicos (0,6%), couro, artigos para viagem e calçados (2,8%) e de produtos de minerais não metálicos (1,2%).

Um segmento manteve-se estável (produtos diversos) e oito apresentaram queda, entre eles confecção de artigos do vestuário e acessórios (-4,7%), móveis (-4,3%) e produtos de metal (-1%).

Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, três tiveram alta de fevereiro para março: bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (6,3%), bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (0,9%) e os bens de consumo duráveis (2,5%).

A exceção ficou com os bens de consumo semi e não duráveis, que recuaram 0,5% no período.

Segundo o pesquisador do IBGE André Macedo, apesar da alta de março, ela não foi suficiente para recuperar as perdas recentes. Ele afirma que há elementos na conjuntura do país que explicam parte das dificuldades na recuperação do setor industrial brasileiro.

“Ainda permanecem no nosso escopo de análise as questões conjunturais, como a taxa de juros em patamares mais elevados, que dificultam o acesso ao crédito, a taxa alta de inadimplência e o maior nível de endividamento por parte das famílias, assim como o grande número de pessoas fora mercado de trabalho e a alta informalidade”, informou o pesquisador, segundo nota divulgada pelo IBGE.

Agência Brasil
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Um membro da Guarda Nacional da Tunísia invadiu uma sinagoga e abriu fogo contra um grupo que fazia parte de uma peregrinação anual em Djerba matando 5 pessoas na noite desta terça-feira (9).

Entre as vítimas estão dois judeus, um francês e outro israelense-tunisiano, além de um policial que morreu no local e outro no hospital.

Quatro pessoas que visitavam a sinagoga de Ghriba ficaram feridos, assim como cinco oficiais das forças de segurança. O autor do ataque foi morto, de acordo com o ministério.

As autoridades ainda não divulgaram um motivo ou disseram se há mais alguém envolvido no ataque, que é o mais mortal em anos. O incidente ocorreu em uma ilha que é um importante destino para a indústria do turismo da Tunísia.

Os fiéis participavam em um ritual na sinagoga de Ghriba, a mais antiga da África, que em 2002 foi alvo de um atentado com caminhão-bomba que deixou 21 mortos.

O atentado aconteceu no momento em que centenas de fiéis participavam na peregrinação judaica anual de Ghriba, que terminou na noite de terça-feira na sinagoga.

g1
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