O Fluminense freou o Cruzeiro, que vinha de quatro vitórias seguidas, e se recuperou no Campeonato Brasileiro. Na noite desta quarta-feira, o time de Fernando Diniz calou um Mineirão abarrotado com mais de 55 mil pessoas e ganhou por 2 a 0, com gols de Ganso e Cano. Bruno Rodrigues ainda perdeu um pênalti para a Raposa. E a vitória tricolor ganhou contornos dramáticos na reta final, quando a equipe ficou com dois jogadores a menos: André foi expulso, e Alexsander saiu machucado quando não havia mais substituições para fazer. Mas o Flu se segurou na raça para pegar o elevador na Série A.
Como fica?
Com a vitória, o Fluminense ultrapassou o Cruzeiro e dorme na terceira posição do Brasileirão com 10 pontos, um a mais que a Raposa, que caiu para o quarto lugar com nove. Fortaleza e São Paulo se enfrentam nesta quinta, e um ou outro pode passar cariocas e mineiros na tabela.
Ele não para
Vitória do Fluminense normalmente tem gol de Germán Cano. E no Mineirão não foi diferente: o atacante argentino marcou o segundo do Tricolor no jogo, aos oito do segundo tempo, e chegou a 24 gols em 23 partidas na temporada 2023. O camisa 14 caminha para tentar superar o seu recorde, que foi de 44 no ano passado.
Bate-boca em campo
Uma cena inusitada chamou a atenção no Cruzeiro no segundo tempo. Após o árbitro marcar pênalti de Manoel em Bruno Rodrigues, o camisa 9 pegou a bola para bater, mesmo com Henrique Dourado pedindo. Ele cobrou e perdeu, mas a arbitragem mandou voltar porque Fábio se adiantou. Bruno mostrou personalidade e pediu a bola de novo, mas Henrique Dourado protestou com mais veemência pedindo para bater, e os dois discutiram em campo. Bruno cobrou de novo, mas acertou a trave. Depois, foi visto chorando e sendo consolado por jogadores do Fluminense.
1º tempo
Foi um bom 1º tempo no Mineirão, lá e cá. O Fluminense começou melhor, teve um gol anulado aos 12 de Ganso, após a bola sair e voltar para o campo no cruzamento, mas o Cruzeiro logo começou a assustar. Neto Moura teve uma chance cara a cara com Fábio e chutou na rede pelo lado de fora; Gilberto isolou uma outra oportunidade; Bruno Rodrigues, num contra-ataque rápido, tentou por cobertura e parou no goleiro; e quando Castán aproveitou o escanteio e cabeceou, viu Cano salvar em cima da linha. Mas quem saiu na frente foi o Tricolor, numa blitz nos minutos finais: Cano cabeceou na trave, Oliveira salvou em cima da linha o chute de Lima, e Ganso marcou no rebote.
2º tempo
Na etapa final, o Cruzeiro voltou disposto a buscar o empate cedo, teve chances com Neto Moura e Mateus Vital, mas foi o Fluminense que novamente foi fatal: aos oito minutos, após boa trama de Ganso, Arias e Guga pela direita, o lateral cruzou na cabeça de Cano, que marcou certinho a linha de impedimento e só escorou para a rede. Mas a Raposa continuou bem no jogo e criando bastante: Wesley teve um chute cruzado que raspou a trave, Vital parou duas vezes em Fábio, e aos 34 veio o fatídico pênalti perdido por Bruno Rodrigues. André, por reclamação sobre a penalidade, foi expulso, e Alexsander saiu machucado nos minutos finais, deixando o time com dois jogadores a menos, mas o Tricolor soube se segurar para sair com a vitória na raça.
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O Atlético-MG venceu a primeira partida fora de casa no Brasileirão. Com maior posse de bola durante todo o jogo, a equipe chegou a sete pontos. Hyoran, no primeiro tempo, e Hulk, Pavón e Paulinho, na etapa final, marcaram os gols da goleada alvinegra. O resultado mantém o jejum do Cuiabá como mandante no campeonato e coloca o Dourado na zona de rebaixamento do Brasileirão, como 4 pontos.
Primeiro tempo
O jogo começou com o Cuiabá avançando e chegando dentro da área do Everson logo aos oito minutos. A bola de Cafu explodiu em Pita e sobrou para a marcação do Galo. Na sequência, foi a vez do Atlético, com Pavón. O atacante chutou fraquinho, e Walter defendeu. O gol do Galo saiu aos 12 minutos depois de boa jogada pela direita. Bola longa de Zaracho para Pavón. O argentino dominou olhando para a área e cruzou nos pés de Hyoran, que sozinho finalizou. A partir daí o Galo aumentou a posse de bola, mas não ameaçou efetivamente ao Cuiabá. Foram quatro finalizações para cada time.
Segundo tempo
O Galo aumentou o placar logo no início da etapa final. Depois de passe de Vargas, Hulk é calçado dentro da área por Marlon, e o juiz marca pênalti. O próprio camisa 7 bateu de perna esquerda no cantinho para ampliar. Vargas teve chance de deixar o dele em chute cruzado para a fora. Aos 18 minutos, Raniele acertou lindo chute de primeira, e a bola passou perto demais do gol de Everson. O terceiro gol do Galo sai depois de boa jogada de Hulk, que espera Paulinho puxar a marcação na entrada da área e acha Pavón livre. O argentino chuta forte para marcar o terceiro do Galo. Com o placar, o Atlético entregou a bola para o Cuiabá e aproveitou os contra-ataques. O quarto gol saiu, justamente, de um contra-atque perfeito, de toques rápidos, que terminou nos pés de Paulinho, que voltou a balançar as redes. Goleada na Arena Pantanal.
Jejum como mandante
Com a derrota, o Cuiabá ampliou o jejum como mandante. O Dourado tem apenas uma vitória e foi fora de casa, contra o América-MG, na rodada passada. Jogando na Arena Pantanal, a equipe de Ivo Vieira empatou com o Bragantino na segunda rodada e perdeu para o Grêmio.
Primeira vitória como visitante
O Atlético venceu a primeira partida fora de Minas Gerais com Eduardo Coudet. O time mineiro empatou com o Santos, na Vila Belmiro, na 2ª rodada, e perdeu para o Botafogo, na rodada passada, no Nilton Santos.
Agenda
Na próxima rodada, o Atlético-MG recebe o Internacional, no Mineirão, às 21h (de Brasília), no sábado. Já o Cuiabá encara o Fluminense, no Maracanã, também no sábado, mas às 18h30.
Como fica?
O resultado deixa o Cuiabá na zona de rebaixamento. Com 4 pontos, o Dourado está na 17ª posição. Já o Atlético chegou a sete pontos e subiu na tabela e chegou a 10ª posição. O time mineiro tem a mesma pontuação que o Internacional, décimo primeiro colocado. As equipes se enfrentam na próxima rodada.
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O Flamengo venceu o Goiás por 2 a 0, gols de Pedro e Everton Ribeiro, e encerrou uma sequência de três derrotas que fez a equipe despencar na tabela do Brasileirão. Os rubro-negros voltaram a subir, se afastaram da zona do rebaixamento e deixaram o adversário da noite dentro do Z-4.
Golaço e lamento
Os dois momentos decisivos da partida tiveram gostos diferentes para os rubro-negros. No primeiro gol, de Pedro, a torcida lamentou a lesão que pode tirar o camisa 9 dos próximos jogos. Ao fechar o placar, no segundo tempo, Everton Ribeiro fez a festa da arquibancada com um golaço de letra. Os dois garantiram uma subida provisória da equipe para a 12ª colocação, com seis pontos, dois abaixo do G-6.
Más notícias
O resultado foi um dos motivos de sofrimentos para o Goiás, mas não o único. O time perdeu Morelli, que saiu carregado após sentir lesão muscular, e também tem preocupação com a condição física do capitão Vinicius. Isso em um momento de briga para sair da zona de rebaixamento. A equipe está na 18ª posição, com três pontos, e perdeu as últimas três rodadas.
Protesto da torcida
Apesar da vitória, o clima não foi só de festa no Maracanã. Desde antes de a bola rolar, a torcida protestou, xingou dirigentes e cobrou jogadores. Uma faixa foi exposta na arquibancada, e alguns jogadores foram vaiados, como o zagueiro David Luiz.
ge
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação na qual pede a abertura de inquérito para investigar dirigentes do Google e do Telegram no Brasil que tenham participado da campanha de desinformação contra o chamado PL das Fake News.
O caso está sob sigilo no STF e a relatoria é do ministro Alexandre de Moraes.
O movimento ocorre após o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, encaminhar notícia-crime contra os responsáveis dos provedores que tenham participado ativamente contra o PL das Fake News.
“O cenário fático narrado aponta para a existência de elementos de informações mínimos da prática de conduta delituosa que fundamentam a possibilidade de instauração de procedimento de investigação sob a supervisão do Supremo Tribunal Federal, a exemplo do que ocorre em caso similar sob apuração desta Corte no Inquérito n. 4.874. Nesse cenário, é relevante esclarecer as circunstâncias das condutas noticiadas pela Câmara dos Deputados, representada por seu presidente”, disse a PGR.
Nesta quarta-feira (10), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou que o Telegram apagasse a mensagem enviada aos usuários na terça-feira (9) com críticas ao projeto de lei das Fake News no prazo de uma hora. Caso a decisão fosse descumprida, Moraes decretou ainda que haja suspensão do aplicativo em todo o território nacional por 72 horas, além de multa de R$ 500 mil. O aplicativo cumpriu a ordem.
Na terça-feira (9), o Ministério Público Federal em São Paulo deu prazo de dez dias ao aplicativo para prestar informações detalhadas sobre a mensagem enviada a seus usuários. O MPF quer saber os motivos para que o texto tenha sido encaminhado, aparentemente, a todos os usuários da plataforma e o nome e endereço eletrônico dos responsáveis dentro da empresa que elaboraram a mensagem e decidiram seu impulsionamento.
No dia 2 de maio, Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal ouça o diretor do Google no Brasil sobre a publicidade contra o projeto de lei das fake news.
R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai participar nesta quinta-feira (11) da abertura da turnê de elaboração do Plano Plurianual (PPA) com a participação da sociedade civil. O petista vai estar acompanhado dos ministros Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Márcio Macêdo (Secretaria-Geral).
A agenda em Salvador vai começar às 10h. Na ocasião, Lula vai lançar a plataforma digital Brasil Participativo, que permite a todo cidadão opinar na definição de programas e propostas para o Brasil.
Às 18h, o presidente vai participar da assinatura do processo de regulamentação da Lei Paulo Gustavo, voltada ao setor cultural. Já na sexta (12), às 10h, Lula vai anunciar o programa Escolas de Tempo Integral, em Fortaleza e no Crato, ambas no Ceará.
O PPA Participativo aponta as prioridades do governo para os próximos quatro anos e é uma das bandeiras do PT. Foram definidas três formas de participação: os fóruns interconselhos, que reúnem conselhos nacionais em diversos setores; as plenárias estaduais, que serão realizadas em todas as capitais do país; e a plataforma digital.
O cronograma de plenárias estaduais segue até 10 de julho, em São Paulo, passando por todos os estados e o Distrito Federal. No dia 12 haverá plenárias em Maceió e Recife. Encerrando a primeira rodada, a plenária da Paraíba será realizada no dia 13, em João Pessoa. Nas três, a abertura ficará a cargo dos ministros Tebet e Macêdo.
Estão previstos ainda, até o fim do processo de consulta, dois fóruns interconselhos nacionais — o primeiro foi em Brasília, nos dias 18 e 19 de abril.
Entenda o PPA
O PPA é uma das três leis orçamentárias do Brasil, ao lado da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA). A diferença é que o PPA é elaborado a cada quatro anos, sempre no primeiro ano do governo e com vigência a partir do segundo ano de mandato.
Ele define os eixos, as diretrizes e os objetivos estratégicos do governo para o período de quatro anos e aponta os programas e metas que permitirão atingir esses objetivos. O plano deve ser entregue ao Congresso Nacional até 31 de agosto do primeiro ano do mandato presidencial, juntamente com a LOA.
A participação social na elaboração do PPA se dá em três dimensões. Confira:
• dimensão estratégica: aponta-se a visão de país ao fim de quatro anos, com as respectivas diretrizes e objetivos estratégicos;
• dimensão tática: definem-se os programas que serão realizados no período, seus objetivos principais e específicos; e
• dimensão gerencial: os órgãos governamentais inserem no Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop) informações sobre o que entregarão para a sociedade, com indicadores, metas anuais e regionais, facilitando o acompanhamento dos programas por parte do governo.
R7
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A Procuradoria-Geral da República pediu nesta quarta-feira (10) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do ex-senador Fernando Collor a 22 anos de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, reiterou os argumentos apresentados em 2019 pela então procuradora-geral Raquel Dodge para pedir a punição ao ex-senador.
Collor é acusado de receber mais de R$ 30 milhões em propina por negócios da BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras na venda de combustíveis.
Segundo a denúncia, os pagamentos teriam sido feitos entre 2010 e 2014 em negócios envolvendo a subsidiária, que tinha à época dois diretores indicados pelo senador.
A sessão foi suspensa após a manifestação da PGR e vai retornar na quinta-feira com as alegações da defesa de Collor.
Desde o começo, a defesa do ex-senador argumenta que não há provas concretas de que o senador tenha recebido o dinheiro e de que não haveria contrapartida a ser dada pelo senador nos negócios investigados.
g1
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As novas regras para ampliar a transparência de taxas e custos do empréstimo consignado, do cartão de crédito e do cartão consignado para beneficiários do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social foram publicadas nesta quarta-feira (10), no Diário Oficial da União (DOU). Elas determinam divulgação de dados da modalidade de empréstimo para facilitar o acompanhamento.
A Resolução CNPS/MTP nº 1352 determina que as instituições financeiras disponibilizem ao INSS e à Dataprev, em cada operação, informações como: as taxas de juros mensal e anual; o Custo Efetivo Total; a data do primeiro desconto; os valores do imposto sobre operações e dos recursos pagos a título de dívida (saldo devedor original) quando a contratação for oriunda de portabilidade ou refinanciamento, bem como a informação diária das taxas ofertadas para novas operações.
Já a Resolução CNPS/MTP nº 1353 sugere ao Banco Central do Brasil que divulgue na internet, com menor intervalo de apuração, as taxas médias ponderadas que estão sendo praticadas pelas instituições financeiras (atualmente, em cerca de 15 dias) e o nível de dispersão das taxas mensais efetivas apuradas em operações individuais.
O normativo também pede que o Banco Central avalie a possibilidade de reduzir o Fator de Ponderação de Risco (FPR) de 50% para 20%, devido ao baixo percentual de risco observado nas operações.
As duas resoluções foram aprovadas durante reunião do CNPS (Conselho Nacional de Previdência Social), na última quinta-feira (4), em Brasília.
A modalidade é oferecida a quem tem aposentadoria ou pensão creditada em conta-corrente. Pelo fato de o valor ser descontado diretamente na folha, trata-se de uma opção de empréstimo fácil e com juros baixos.
Taxa de juros
No dia 13 de março, uma decisão do Conselho Nacional de Previdência Social baixou de 2,14% para 1,7% ao mês o limite de juros para o empréstimo consignado do INSS.
Após a medida, os bancos, incluindo o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, que são estatais, passaram a suspender a modalidade e deixaram aposentados e pensionistas sem acesso a essa linha de crédito.
Os bancos alegaram que os patamares de juros fixados não suportam a estrutura de custos do produto e suspenderam a concessão temporariamente.
O Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, defendia uma redução mais forte do teto, mas encontrou a resistência dos bancos. A Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que criticou a redução inicial, sugeriu que a taxa ficasse entre 1,99% e 2,01%, valor considerado suficiente para cobrir os custos das instituições bancárias nas operações dessa linha de crédito.
O acordo no fim de março, mediado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria sugerido o teto de 1,97% ao mês, pouco antes da decisão tomada na reunião extraordinária do Conselho de Previdência.
Cerca de 14,5 milhões de aposentados do INSS têm empréstimo consignado, com valor médio de R$ 1.576,19.
R7
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Um incêndio atingiu uma loja de artigos de iluminação, na avenida Epitácio Pessoa, em João Pessoa, na tarde desta quarta-feira (10).
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas aconteceram em um depósito na parte superior da loja. Os bombeiros conseguiram conter o fogo antes que se espalhasse para outras partes do estabelecimento.
Não há registros de pessoas feridas. Até o momento, não é possível saber o que teria causado o incêndio. O local passará por uma perícia que indicará como as chamas começaram.
g1 PB
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O Estado da Paraíba foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil por danos morais à mãe de um vigilante morto em uma clínica de Campina Grande, durante a tentativa de resgate de um preso, que passava por exames. A decisão foi da Terceira Câmara Cível do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), e ainda cabe recurso.
O g1 entrou em contato coma procuradoria jurídica do Estado para ter uma posição sobre a decisão,, mas até a última atualização desta matéria não recebeu retorno .
O caso aconteceu em 2018; De acordo com o juiz convocado Aluízio Bezerra Filho, relator do caso, o Estado foi negligente na hora de assegurar os meios mínimos necessários para a segurança da operação, já que é sempre possível que ocorra alguma tentativa de fuga ou resgate como aconteceu no ocorrido.
"Logo, essa omissão em assegurar os meios minimamente necessários à escolta segura do preso, de fato, contribuiu de forma concreta para o desfecho trágico da operação, que resultou na morte do filho da autora. Assim, o nexo de causalidade entre a atuação estatal e a ocorrência da morte ficou demonstrado”, disse o juiz.
Relembre o caso
No dia 25 de junho de 2018, o vigilante Diego Oliveira, que tinha 23 anos na época, foi morto durante um tiroteio com suspeitos que tentavam resgatar um preso em uma clínica no bairro da Prata, em Campina Grande. O detento estava sendo escoltado para atendimento de saúde no local.
De acordo com a Polícia Militar na época, os suspeitos chegaram ao local em dois carros e começaram a atirar contra os agentes penitenciários que escoltavam o detento Gilmar Andrade dos Santos, condenado por tráfico de drogas e homicídio. Na ação criminosa, o vigilante, que estava em uma guarita na entrada da clínica, foi atingido com um tiro na cabeça, não resistiu ao ferimento e morreu ainda no local.
Os suspeitos estavam no local para tentar resgatar o detento quando ele seria atendido na clínica. Os suspeitos não conseguiram fazer o resgate e fugiram após a troca de tiros.
Condenação dos acusados
No dia 28 de abril, 0 1º Tribunal do Júri de Campina Grande condenou seis dos 10 denunciados pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB) no caso da morte do vigilante.
Foram julgados:
Cinco réus foram condenados pela prática de seis crimes: um homicídio qualificado praticado contra o vigilante, três tentados contra policiais, uma tentativa de fuga de apenado e dano qualificado. Eles tiveram suas penas individualizadas, de acordo com a análise de fatores como a culpabilidade, antecedentes criminais, circunstâncias, motivo e consequências de sua conduta, conforme estabelece o Código Penal Brasileiro.
Leandro César foi condenado a 78 anos de reclusão; a dois anos e seis meses de detenção e ao pagamento de 300 dias-multa. Elton Sales recebeu a pena definitiva de 55 anos, sete meses e 20 dias de reclusão; um ano e oito meses de detenção e 200 dias-multa. Já Igor Kenedy foi condenado a 64 anos, oito meses e 20 dias de reclusão; a um ano e oito meses de detenção e 200 dias-multa.
João Carlos e João Paulo, por sua vez, deverão cumprir, cada um, 69 anos e dois meses de reclusão; dois anos de detenção e pagar 200 dias-multa.
A exceção foi Wesley Cavalcanti Araújo, foi condenado apenas pelo crime de fuga de preso.
g1 PB
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O estado da Flórida, no sul dos Estados Unidos, aprovou nesta quarta-feira (10) uma lei com duras medidas contra a imigração irregular, promovida pelo governador republicano Ron DeSantis, que muito provavelmente deve se candidatar à Casa Branca em 2024.
DeSantis assinou o texto durante evento em Jacksonville, no nordeste do estado, sob o slogan "A crise fronteiriça de (Joe) Biden", o presidente democrata que ele acusa de não abordar a imigração ilegal.
“Os cartéis de drogas mexicanos têm mais a dizer sobre o que acontece na fronteira sul do que nosso próprio governo dos Estados Unidos”, disse o governador, justificando a necessidade da nova lei da Flórida .
O texto entrará em vigor em 1º de julho. Entre suas medidas mais proeminentes, está a exigência de que empresas com mais de 25 funcionários usem o E-Verify, um sistema federal para verificar o status de imigração das pessoas que desejam contratar.
A lei também obrigará os hospitais que aceitam o seguro público Medicaid a coletar dados sobre a situação imigratória de seus pacientes, e tornará crime punível com até 15 anos de prisão transportar pessoas em situação irregular de imigração de outro estado para a Flórida.
Por outro lado, as autoridades deixarão de reconhecer as carteiras de motorista emitidas fora do estado aos migrantes que entraram ilegalmente no país, além de proibir o financiamento de programas locais para a concessão de documentos de identidade.
"Florida está contraatacando"
Em 2018, cerca de 660 mil estrangeiros residiam na Flórida em situação irregular, segundo a última estimativa publicada pelo Departamento de Segurança Interna (DHS) dos Estados Unidos em 2021.
DeSantis, 44, uma figura em ascensão na direita americana, promoveu uma agenda muito conservadora nos últimos meses em questões relacionadas à educação, imigração ou direito ao aborto.
O governador defendeu nesta quarta-feira a lei de imigração como medida necessária para reduzir a criminalidade causada, segundo ele, pela " enorme negligência" do governo Biden.
Antes de assinar o texto, ele deu como exemplo vários crimes violentos cometidos na Flórida por "estrangeiros ilegais" e as mortes causadas pelo tráfico de fentanil — um opioide até 50 vezes mais potente que a heroína — vindo do México.
Essa situação "atingiu fortemente nosso país e a Flórida está reagindo", disse ele.
A maioria republicana em ambas as câmaras estaduais deu a DeSantis seu total apoio para aprovar uma legislação que lhe rendeu muita atenção da mídia.
No ano passado, o governador enviou dois grupos de venezuelanos indocumentados da fronteira do Texas para redutos democratas no nordeste dos Estados Unidos em dois aviões particulares.
Este programa de transferência de migrantes vai receber 12 milhões de dólares no ano fiscal 2013/2014 após a entrada em vigor da lei aprovada esta quarta-feira.
As iniciativas de DeSantis foram contestadas por defensores dos direitos humanos.
"A Flórida penaliza os imigrantes por terem tido a infelicidade de nascer em países problemáticos e por terem tido a coragem de buscar a paz e a prosperidade aqui", disse Tessa Petit, diretora executiva da Florida Immigration Coalition, em comunicado.
Os críticos dos detratores se concentram principalmente nas consequências do uso do E-Verify e na obrigação dos hospitais de coletar dados de seus pacientes.
Segundo a ONG Florida Policy Institute, a imposição do uso do E-Verify pode custar US$ 12,6 bilhões (R$ 63 bilhões) à economia da Flórida em um ano, onde muitos estrangeiros em situação irregular de imigração trabalham em setores como construção, agricultura, alimentação e lazer.
Sobre a regra dos hospitais, "fará com que muitas pessoas desistam ou adiem o atendimento médico, criando um clima de medo se acreditarem que ir ao hospital pode levar à deportação ou separação familiar", denunciou Aurelie Colon Larrauri, em uma declaração o defensor Flórida na ONG Latina Institute for Reproductive Justice.
AFP
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