ÁRIES
Mudanças na vida profissional não estão descartadas, mas você pode dar o passo mais ousado que desejava há tempos. O desejo vai marcar os momentos de intimidade com quem ama. Palpites: 58, 94 e 13. Cor: bege.
TOURO
Colega com mesmo objetivo profissional pode lhe ajudar a chegar mais longe. Vênus favorece os estudos: amplie seus conhecimentos! Se está só, não esconda que busca algo mais sério. Palpites: 41, 77 e 23. Cor: azul-escuro.
GÊMEOS
Há chance de causar boa impressão no serviço e ver seu esforço reconhecido! Astral favorável para cuidar da saúde e adotar novos hábitos. A atração física vai dar as cartas na paquera. Palpites: 15, 24 e 96. Cor: verde.
CÂNCER
Dose extra de criatividade e simpatia podem fazer você se destacar no trabalho. Astral promete sorte em jogos, faça uma fezinha! Seu jeito sedutor pode fazer muito sucesso se está só. Palpites: 34, 25 e 70. Cor: verde-claro.
LEÃO
Se está procurando por emprego, alguém da família poderá ajudá-lo. Vênus favorece os cuidados com a saúde a partir de agora. Manter a família unida será muito importante se você já tem compromisso. Palpites: 35, 17 e 71. Cor: marrom.
VIRGEM
Habilidade para se comunicar serão seus maiores trunfos no trabalho! Alguém que conheceu há pouco tempo pode entrar para o seu círculo de amizades. Há chance de se encantar com alguém se está só. Palpites: 90, 18 e 00. Cor: vinho.
LIBRA
Nesta segunda, você vai buscar segurança e estabilidade, seja na vida financeira, pessoal ou profissional. Valorize o que você já conquistou. Vênus favorece a reconciliação com um ex-amor. Palpites: 10, 91 e 73. Cor: amarelo.
ESCORPIÃO
É hora de planejar o futuro -- você vai enxergar longe e pode ter ótimas ideias agora. Na vida amorosa, Vênus favorece um bom papo, seja com a pessoa amada ou na conquista. Palpites: 02, 38 e 11. Cor: creme.
SAGITÁRIO
Descanso e sossego são tudo o que você deseja, mas alguns assuntos podem exigir mais dedicação da sua parte. Se livre do que não usa mais. Se vive um romance proibido, é melhor não baixar a guarda. Palpites: 66, 30 e 48. Cor: azul.
CAPRICÓRNIO
Nesta segunda, tentar algo diferente pode ajudar a melhorar seu desempenho no trabalho. As amizades continuam protegidas e um programa com a turma deve animar a paquera. Palpites: 22, 76 e 31. Cor: branco.
AQUÁRIO
Dê atenção para pequenas coisas, que costumam passar despercebidas, e agarre qualquer oportunidade de encher o bolso. Talvez seja hora de diminuir um pouco as expectativas se busca um novo amor. Palpites: 05, 86 e 95. Cor: preto.
PEIXES
Seu espírito aventureiro estará em alta e você pode topar um plano mais arriscado para ter sucesso na vida profissional. O desejo de viver novas aventuras também pode animar a paquera. Palpites: 69, 51 e 24. Cor: azul-claro.
João Bidu
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Processo de crescimento
Na vida existe sempre uma boa oportunidade para iniciar um processo de crescimento pessoal. Por isso, prepare-se lutando por seus ideais. Encare os estudos com seriedade. Ocupe seu tempo para investir em seu crescimento pessoal. Enfim, construa sua história com determinação, coragem e honestidade.
Meditação:
Conquiste seu ideal passo a passo.
Confirmação:
“Para proporcionar sagacidade aos inexperientes e, aos jovens, conhecimento e reflexão” (Pr 1,4).
Rosemary de Ross
Pesquisa: Arimatéa Porto
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Fatos históricos do dia 25 de novembro
571 a.C. — Sérvio Túlio, rei de Roma, comemora um triunfo por sua vitória sobre os etruscos.
1034 — Malcolm II, rei dos escoceses, morre. Seu neto, Duncano, herda o trono.
1120 — Naufrágio do White Ship, onde morre Guilherme Adelino, herdeiro de Henrique I de Inglaterra.
1177 — Balduíno IV de Jerusalém e Reinaldo de Châtillon derrotam Saladino na Batalha de Monte Gisardo.
1491 — O cerco de Granada, a última fortaleza moura na Espanha, termina com o Tratado de Granada.
1510 — Conquista portuguesa de Goa: as forças navais portuguesas sob o comando de Afonso de Albuquerque e mercenários locais que trabalham para o corsário Timoja conquistam Goa do sultanato de Bijapur, resultando em 451 anos de domínio colonial português.
1795 — Partições da Polônia: Estanislau II Augusto, o último rei da Polônia independente, é forçado a abdicar e é exilado na Rússia.
1875 — O Reino Unido adquire o controle do Canal do Suez, através da compra de 176 602 ações ao Egito.
1889 — O governo britânico entrega uma nota ao governo português protestando pela decisão de Portugal de considerar os territórios entre Angola e Moçambique como dependentes da soberania portuguesa.
1897 — A Espanha concede autonomia política e administrativa a Porto Rico.
1915 — Albert Einstein apresenta as equações de campo da relatividade geral para a Academia de Ciências da Prússia.
1917
1918 — Voivodina, antiga terra da coroa austro-húngara, proclama sua separação da Áustria-Hungria para se juntar ao Reino da Sérvia.
1925 — Em Portugal é extinto o Ministério do Trabalho.
1936 — Em Berlim, Alemanha e Japão assinam o Pacto Anticomintern, concordando em consultar medidas "para salvaguardar seus interesses comuns" no caso de um ataque não provocado da União Soviética contra qualquer nação. O pacto é renovado no mesmo dia, cinco anos depois, com signatários adicionais.
1940
1941 — Segunda Guerra Mundial: a Croácia adere ao Pacto Anticomintern. A Dinamarca é forçada a assiná-lo.
1943 — Segunda Guerra Mundial: aprovação pelo comando supremo aliado do plano da Operação Shingle que prevê um desembarque no setor de Anzio, de detrás das linhas alemãs.
1947 — A Nova Zelândia ratifica o Estatuto de Westminster e, portanto, torna-se independente do controle legislativo do Reino Unido.
1958 — O Sudão Francês ganha autonomia como membro autônomo da Comunidade Francesa.
1960 — As irmãs Mirabal da República Dominicana são assassinadas.
1964 — Guerra Colonial: o Comité de Libertação da OUA reconhece o MPLA como único representante do povo angolano.
1966 — Aprovação do atual Código Civil Português.
1970 — No Japão, o escritor Yukio Mishima e um compatriota cometem seppuku ritualístico após uma tentativa frustrada de golpe de Estado.
1973 — Geórgios Papadópulos, chefe do Regime Militar dos Coronéis na Grécia, é deposto em um golpe de Estado, liderado pelo brigadeiro-general Dimitris Ioannidis.
1974 — Assinatura, em Argel, entre Portugal e o MLSTP, de um acordo para a independência de São Tomé e Príncipe.
1975
1981 — O Papa João Paulo II nomeia o cardeal Joseph Ratzinger (o futuro Papa Bento XVI), prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé.
1984 — Trinta e seis músicos de ponta se reúnem em um estúdio de Notting Hill e gravam "Do They Know It's Christmas?", da Band Aid, a fim de arrecadar dinheiro para o alívio da fome na Etiópia.
1986 — A Ponte do Rei Fahd é inaugurada oficialmente no Golfo Pérsico.
1999 — Um garoto cubano de 5 anos, Elián González, é resgatado por pescadores enquanto flutuava em uma câmara de pneu na costa da Flórida.
2008 — O ciclone Nisha atinge o norte do Sri Lanka, matando 15 pessoas e desabrigando outras 90 000, enquanto ataca a região com a maior precipitação em nove décadas.
Wikipédia
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Santa Catarina de Alexandria
Virgem mártir (século IV)
A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos, espalhados pelo mundo todo. Muito venerada, o seu nome tornou-se uma escolha comum no batismo, e em sua honra muitas igrejas, capelas e localidades são dedicadas, no Oriente e no Ocidente. O Brasil homenageou-a com o estado de Santa Catarina, cuja população a festeja como sua celestial padroeira.
Alguns textos escritos entre os séculos VI e X , que se reportam aos acontecimentos do ano 305, tornaram pública a empolgante figura feminina de Catarina. Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, onde vivia no Egito. Muito culta, dispunha de vastos conhecimentos teológicos e humanísticos. Com desenvoltura, modéstia e didática, discutia filosofia, política e religião com os grandes mestres, o que não era nada comum a uma mulher e jovem naquela época. E fazia isso em público, por isso era respeitada pelos súditos da Corte que seria sua por direito.
Entretanto esses eram tempos duros do imperador romano Maximino, terrível perseguidor e exterminador de cristãos. Segundo os relatos, a história do martírio da bela cristã teve início com a sua recusa ao trono de imperatriz. Maximino apaixonou-se por ela, e precisava tirá-la da liderança que exercia na expansão do cristianismo. Tentou, oferecendo-lhe poder e riqueza materiais. Estava disposto a divorciar-se para casar-se com ela, contanto que passasse a adorar os deuses egípcios.
Catarina recusou enfaticamente, ao mesmo tempo que tentou convertê-lo, desmistificando os deuses pagãos. Sem conseguir discutir com a moça, o imperador chamou os sábios do reino para auxiliá-lo. Eles tentaram defender suas seitas com saídas teóricas e filosóficas, mas acabaram convertidos por Catarina. Irado, Maximino condenou todos ao suplício e à morte. Exceto ela, para quem tinha preparado algo especial.
Mandou torturá-la com rodas equipadas com lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Com os olhos elevados ao Senhor, rezou e fez o sinal da cruz. Então, ocorreu o prodígio: o aparelho desmontou. O imperador, transtornado, levou-a para fora da cidade e comandou pessoalmente a sua tortura, depois mandou decapitá-la. Ela morreu, mas outro milagre aconteceu. O corpo da mártir foi levado por anjos para o alto do monte Sinai. Isso aconteceu em 25 de novembro de 305.
Contam-se aos milhares as graças e os milagres acontecidos naquele local por intercessão de santa Catarina de Alexandria. Passados três séculos, Justiniano, imperador de Bizâncio, mandou construir o Mosteiro de Santa Catarina e a igreja onde estaria sua sepultura no monte Sinai. Mas somente no século VIII conseguiram localizar o seu túmulo, difundindo ainda mais o culto entre os fiéis do Oriente e do Ocidente, que a celebram no dia de sua morte.
Ela é padroeira da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, dos estudantes, dos filósofos e dos moleiros - donos e trabalhadores de moinho. Santa Catarina de Alexandria integra a relação dos quatorze santos auxiliares da cristandade.
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Deputados e senadores devem derrubar na próxima sessão conjunta do Congresso Nacional, convocada para a próxima terça-feira (26) , nove dos onze vetos do presidente Jair Bolsonaro a projetos aprovados pelo Legislativo. Cinco deles trancam a pauta e impedem a análise de outras matérias pelo Congresso.
O acordo foi definido na manhã de quinta-feira (21) durante uma reunião entre líderes da Câmara e do Senado com o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Segundo o líder da Rede, senador Randolfe Rodrigues (AP), o acordo prevê a votação nominal de apenas dois destaques em separado, um da Rede e outro do Novo.
Com isso, destaques apresentados por PT, DEM, PSL e Podemos seriam retirados, e os demais vetos seriam decididos na cédula de votação, cuja apuração é eletrônica.
Destaques
Entre os destaques que devem ser votados em separado figura o que trata do veto parcial (VET 35/2019) à reforma partidária e eleitoral (Lei 13.877, de 2019). A norma teve 45 dispositivos barrados por Bolsonaro. A Rede defende a manutenção do dispositivo que proíbe o uso de dinheiro do Fundo Eleitoral para o pagamento de multas aplicadas aos partidos pela Justiça Eleitoral. O destaque do Novo trata da propaganda eleitoral.
Segundo o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), o acordo prevê a votação dos vetos na terça-feira e, no dia seguinte, às 10h, a análise de 24 projetos de lei que abrem crédito no valor de R$ 22,8 bilhões para órgãos dos Poderes Executivo e Judiciário, além de estados, Distrito Federal e municípios.
Uma nova reunião de líderes do Senado e da Câmara deverá ser feita na terça-feira, antes da sessão do Congresso, para confirmar o acordo e o procedimento de votação.
Entre os vetos que serão mantidos está um dispositivo do VET 35/2019, que proíbe a utilização, pelos partidos políticos, de sistemas de prestação de contas diferentes do software fornecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Outro veto que deverá ser confirmado é o VET 34/2019, que proíbe a emissão da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) por meio eletrônico. O terceiro veto mantido (VET 44/2019) acaba com a preferência concedida a mulheres marisqueiras no pagamento de indenizações.
Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro postou mensagem em seu perfil no Twitter comemorando a performance da economia, em especial o crescimento da oferta de emprego.
“Pelo sétimo mês seguido, o resultado na criação de empregos foi positivo, com 70.582 vagas criadas em outubro. No ano, foram gerados 841,5 mil empregos formais, melhor saldo dos últimos 5 anos”.
Na mensagem, Bolsonaro compartilha vídeo produzido pela Secretaria Especial de Comunicação Social. O material de divulgação, além da oferta de novos postos formais de trabalho, enumera o crescimento do PIB no segundo trimestre, de 0,4%, “a menor taxa de juros da história”, de 5%, controle da inflação - prévia de 0,14% , “menor resultado desde 1998”.
- Pelo sétimo mês seguido, o resultado na criação de empregos foi positivo, com 70.582 vagas criadas em outubro. No ano, foram gerados 841,5 mil empregos formais, melhor saldo dos últimos 5 anos. Via @secomvc pic.twitter.com/06SabEFaDq
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) 24 de novembro de 2019
Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (25) que avalia enviar um projeto ao Congresso para a criação de uma GLO - Garantia da Lei e da Ordem - do campo para reintegração de posse em áreas rurais.
Bolsonaro falou com jornalistas nesta manhã ao sair do Palácio Alvorada, residência oficial da presidência da República.
“Eu quero inclusive adiantar para vocês, quero uma Glo para o campo”, afirmou Bolsonaro.
Bolsonaro explicou que criar a GLO rural serviria "para chegar e tirar o cara [suposto invasor ] da propriedade". De acordo com o presidente, a medida iria acelerar o processo de reintegração.
As operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) ocorrem nos casos em que há esgotamento das forças tradicionais de segurança pública, em situações graves de perturbação da ordem, e são realizadas exclusivamente por ordem da Presidência da República.
Segundo Bolsonaro, a ideia é permitir que o governo dê uma resposta imediata a invasões, algo que, de acordo com o presidente, é protelado por governadores.
“Tem alguns estados que mesmo a justiça determinando a reintegração de posse é o governador que faz. Isso é protelado. E já tem um estado aí, não quero falar qual é, que está em nosso colo pra resolver. Depois de 8 anos que os caras invadiram fica mais difícil de fazer reintegração de posse", disse.
"Tem de ser algo urgente. E você dando uma resposta urgente, você inibe os demais que porventura queiram aquilo. E olha só, eu tô falando, tudo passa pelo parlamento", afirmou Bolsonaro.
O presidente disse ainda que a ideia é abrir a possibilidade de a União tomar a iniciativa e determinar a reintegração de posse nos Estados após decisão judicial.
"A ideia é também o governador pedir. Deixando uma brecha talvez, está faltando um finalmente ainda, para uma iniciativa nossa.", afirmou.
"A propriedade privada é um dos pilares da democracia. Você não pode comparar um imóvel no campo ou na cidade e de repente alguém vai lá e toma conta. Toma conta não, invade. Ai não é democracia. Onde a propriedade privada não existe é no socialismo, no comunismo. Não chegamos lá ainda", disse o presidente.
Segundo o presidente, a intenção é enviar um projeto para ser votado no Congresso Nacional.
“Deixo bem claro que isso passa pelo parlamento. Não é nenhuma medida impositiva da minha parte. Se o parlamento assim achar que deve ser tratada a propriedade privada ele aprova. Se achar que a propriedade não vale nada, aí não aprova”, disse o presidente.
G1
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Sob pressão, o presidente Jair Bolsonaro tenta reforçar a política de combate à pobreza e reduzir as críticas à área social, considerada um gargalo na gestão. Mesmo em um cenário de restrição fiscal, o Palácio do Planalto mobilizou a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, para ampliar benefícios às famílias de baixa renda. Na ofensiva em busca da conquista do eleitorado do Bolsa Família, o governo apelou ainda ao economista Ricardo Paes de Barros, um dos criadores do programa no mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A preocupação com a agenda social aumentou diante do temor do “efeito Chile”, o primeiro de uma onda de protestos que se espalharam pela América Latina. O governo também busca um plano de ação após o lançamento da agenda de combate à pobreza do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e a libertação de Lula.
Entre as propostas em análise pelo governo está a concessão de um adicional de R$ 6,81 por mês para cada uma das 13,8 milhões de famílias beneficiadas pelo Bolsa Família, principal programa de transferência de renda do governo – o benefício para uma família em extrema pobreza é de R$ 89 por mês. O aumento seria possível com uma folga no orçamento, que viria a partir do fim da desoneração de produtos da cesta básica.
O programa, que garantiu a força do lulismo, especialmente no Nordeste, tem impacto na renda de cerca de 43 milhões de pessoas, nas estimativas oficiais. De olho em sua base de apoio, o ex-presidente deixou a prisão com um discurso focado nas contradições da agenda liberal de Guedes e no resgate da questão social. Integrantes do núcleo político avaliam, agora, que o governo perdeu tempo na “corrida” pelo “voto social”.
Em reação à soltura do petista, a equipe econômica foi orientada a buscar espaço no orçamento para aumentar os recursos destinados aos programas sociais. O grupo de Guedes avalia ainda que Maia, ao lançar uma agenda social, avançou numa área do Executivo. Nas conversas sobre o Bolsa Família, integrantes da equipe de Bolsonaro chegaram a defender até a troca do nome do programa para Bolsa Brasil. Mas setores do governo resistem à mudança.
Programa habitacional e auxílio a estudantes atletas também estão no radar
Além do reajuste do benefício, a população de baixa renda que está nos municípios com até 50 mil habitantes será o foco de um programa habitacional, a ser lançado no lugar do Minha Casa, Minha Vida. O modelo funcionará com um sistema de voucher (vale que assegura um crédito), em que as famílias receberão recursos para comprar, construir ou reformar a casa própria. O público potencial do programa são famílias com renda de até R$ 1.200 mensais em média, mas o valor exato será definido de acordo com a região.
Entre as propostas avaliadas está ainda um novo incentivo patrocinado pelo BNDES, que poderá se chamar Bolsa Atleta Escolar. Cinco mil estudantes devem receber R$ 300 por mês para se dedicar à atividade desportiva e se preparar para os Jogos Escolares brasileiros. Com a proposta, serão gastos R$ 18 milhões por ano.
O pacote de medidas inclui também um reforço no Programa Criança Feliz, que tem como madrinha a primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Nesta semana, o governo recebeu o Prêmio Wise Awards pelo trabalho com os menores de até três anos. O programa atende 820 mil crianças e gestantes do Bolsa Família, que recebem visitas de 25 mil agentes semanalmente. A previsão é ultrapassar 1 milhão de atendimentos no ano que vem e, até 2022, atingir 3,2 milhões.
Críticas à agenda liberal de Guedes se intensificaram com a libertação de Lula
A agenda liberal de Guedes é o alvo principal dos ataques dos críticos – para quem o ajuste e as reformas propostas pela equipe econômica punem mais a população de baixa renda. O anúncio da taxação do benefício do seguro-desemprego para bancar a desoneração da folha de pagamento das empresas, no pacote de estímulo do emprego, alimentou essa percepção negativa. No embalo da libertação de Lula, no início deste mês, as críticas se intensificaram nas últimas semanas.
Em pleno feriado da Proclamação da República, no dia 15, o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, convocou uma reunião com o ministro da Cidadania, Osmar Terra, para discutir um plano de ações com foco na primeira infância. Também participaram do encontro os ministros da Educação, Abraham Weintraub, e da pasta da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Na ocasião, o grupo fez uma primeira radiografia geral das políticas públicas já existentes.
Rever desoneração deve afetar consumo apenas da alta renda
A revisão da política de desoneração da cesta básica em estudo pelo governo quer evitar que o benefício contemple famílias de alta renda, consumidoras de produtos como carnes nobres e peixes como salmão, hoje na lista de isenção de tributos da cesta. A ideia é que os recursos poupados com o aumento da tributação de alguns itens sejam direcionados ao Bolsa Família.
A proposta é reonerar produtos como queijos (do gorgonzola ao chantilly), iogurtes light e diet, leite condensado, creme de leite, cream cheese, cappuccino em pó solúvel, filé de alguns tipos de peixe (incluindo salmão), peru, pato e até ovo de jacaré. Todos são hoje desonerados porque estão na chamada “cesta básica” a um custo de R$ 1,17 bilhão anual. O reforço do Bolsa Família teria potencial para retirar 117 mil pessoas da pobreza, diz o Ministério da Economia.
Em 2018, a desoneração da cesta básica consumiu R$ 15,9 bilhões, mas só R$ 1,6 bilhão desse valor é gasto com os 20% mais pobres. Os 20% mais ricos, por sua vez, ficam com R$ 4,5 bilhões do benefício.
‘Não aceito que digam que não fizemos nada’, diz Osmar Terra
Interlocutores do Palácio do Planalto negam que o governo tenha corrido para apresentar propostas na área social em reação aos movimentos de políticos da esquerda e do centro. Observam que o primeiro passo do presidente Jair Bolsonaro para o reforço da política social ocorreu antes das ações dos adversários, quando garantiu o 13.º salário a beneficiários do Bolsa Família – programa do governo Lula que tanto Bolsonaro como o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), querem turbinar.
Além de transformar o 13.º salário numa ação permanente, em sua proposta de reforma tributária, o governo vai lançar o programa de restituição dos tributos da cesta básica aos beneficiários dos programas sociais. A informação foi antecipada ao Estado pelo secretário da Receita Federal, José Tostes. “Não aceitamos que digam que não fizemos nada. Criar o 13.º é um avanço”, disse o ministro da Cidadania, Osmar Terra. Ele não reconhece índices de redução da pobreza nos governos petistas.
Associado ao legado petista no setor social, Ricardo Paes de Barros já havia se reunido em outubro com Osmar Terra para avaliar o Bolsa Família. A contribuição informal do economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper no governo Bolsonaro forma uma trinca familiar no poder. Ele é irmão do presidente da Infraero, brigadeiro Hélio Paes de Barros Júnior, e do ministro de Minas e Energia, almirante Bento Costa Lima de Albuquerque Júnior. Bento Albuquerque é filho da segunda mulher do pai dos irmãos Paes de Barros.
Estadão
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A deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) foi reeleita neste domingo para comandar o PT por mais quatro anos durante congresso do partido realizado em São Paulo. A resolução final do encontro propõe a busca de setores do centro político e a necessidade de construir "uma maioria consistente na sociedade que não seja apenas eventual".
Gleisi explicou que as alianças com setores do centro são para “questões pontuais”, como a defesa da democracia.
— É importante deixar claro qual a nossa linha central de atuação, que é a defesa do povo brasileiro. Somos contra essa pauta liberal que está no Congresso, que retira direitos. É em torno disso que vamos fazer alianças.
A presidente do PT disse ainda que o partido tem obrigação de conversar com candidatos do campo progressista que tenham chance de vitória na eleição do ano que vem.
Uma emenda ao texto da resolução, incluída ontem, permite que o partido, a depender das circunstâncias, assuma a defesa do impeachment do presidente Jair Bolsonaro.
Com relação à eleição municipal de 2020, o partido diz que um deus objetivos será "derrotar a ultradireita" e que o povo terá a oportunidade de expressar nas urnas o seu descontentamento com o projeto de Bolsonaro.
Gleisi agradeceu a Lula pelo apoio e defendeu a volta dele ao poder.
— Nós queremos Lula percorrendo o Brasil. Nós queremos Lula presidente novamente. O povo vai ter que reagir (...) É nas ruas que vai vencer essa pauta de retrocesso.
Gleisi recebeu 71,5% dos votos dos 792 delegados na votação indireta. Os outros dois candidatos, a deputada Margarida Salmão (MG) e Valter Pomar, tiveram 16,8% e 11,8% dos votos, respectivamente. Margarida e Pomar representavam correntes de esquerda. O deputado Paulo Teixeira (SP) desistiu da disputa na última hora para apoiar Gleisi.
Apesar das resistências de petistas ligados a Lula, que defendiam a eleição de Fernando Haddad, o apoio explícito do ex-presidente falou mais alto para a recondução de Gleisi.
Desde que foi eleita pela primeira vez para comandar o partido em 2017, Gleisi acumulou uma série de conflitos com integrantes da corrente majoritária, a Construindo um Novo Brasil (CNB), da qual faz parte.
A deputada também teve atritos com o candidato do partido à Presidência da República em 2018, Fernando Haddad. Devido a impasses provocado por disputas por cargo de destaque, como o de tesoureiro, a definição dos demais integrantes da executiva foi adiada para as próximas semanas.No texto final do congresso, prevaleceu a linha de atuação defendida pela CNB.
Correntes de esquerda queriam a adoção da bandeira "fora Bolsonaro", que foi rejeitada com o argumento de que, no momento, sera uma "palavra de ordem vazia" diante da falta de apoio popular.
Como uma forma de contemporizar com esses grupos, a própria CNB incluiu uma emenda que diz que "a partir da evolução das condições sociais e percepção pública sobre o caráter do governo da correlação de forças, a direção nacional do partido, atualizando a tática para enfrentar o projeto do governo Bolsonaro, poderá exigir a sua saída".
Mesmo com a menção a busca de setores de centro, o documento aprovado pelos petistas não demonstra concessões a esse campo político. A reforma da Previdência, que teve adesão de políticos de centro, é chamada de "elitista e excludente".
Os cortes de gastos públicos também são atacados.A resolução fala em necessidade da "mais ampla unidade da esquerda" e diz que a busca de outras alianças deve ser dar para temas como a defesa do Estado de Direito.
"Não há contradição entre consolidar a unidade dos progressistas e, ao mesmo tempo, buscar alianças mais amplas, até com personalidades e setores de centro, em prol do Estado de Direito e de outras causas que extrapolam o campo das esquerdas, como a defesa da universidade pública ou o combate à homofobia, entre outras. Sem falar, naturalmente, na luta pela liberdade de Lula", diz o documento.
O documento vê a ampliação do campo como um caminho para voltar ao poder.
"Trata-se de construir uma maioria consistente na sociedade – que não seja apenas eventual, conjuntural, mas que se afirme como verdadeira hegemonia democrática de ideias e valores – se queremos chegar novamente ao governo federal com efetiva sustentação para promover as mudanças imediatas e históricas", diz.
Ao contrário dos encontros realizados no período em que estava no poder, o congresso encerrado neste domingo foi marcado pela contenção de gastos. Delegados de estados vizinhos a São Paulo tiveram que viajar de ônibus.
Para que o partido não tivesse que pagar mais uma diária de hotel, muitos deles tiveram suas passagens marcadas para a tarde de domingo. Por isso na hora da proclamação do resultado, no começo da noite, havia pouca gente no salão da casa de eventos alugada pelo partido no centro da capital paulista.
O Globo
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Fragmentos de óleo chegaram à Praia de Grussaí, em São João da Barra, no Rio de Janeiro, de acordo com os órgãos do governo federal que acompanham o desastre ambiental. A força-tarefa informou que o material, detectado na sexta-feira (22), é compatível com o que já foi encontrado na costa do Nordeste e do Espírito Santo.
De acordo com o Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), foram encontrados 300 gramas do óleo. Toda a área da praia, que é a principal da cidade, foi vistoriada e somente esta porção foi achada. Um grupo de militares da Marinha está no local e servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) se reunirão ao grupo ainda neste sábado.
Durante evento militar na manhã deste sábado, o presidente Jair Bolsonaro foi questionado sobre a chegada do óleo ao Rio de Janeiro. Ele afirmou que gostaria de identificar quem cometeu o "ato criminoso" e que ainda não é possível saber quanto óleo há no mar.
“Na pior hipótese, um petroleiro, caso tenha jogado no mar toda a sua carga, menos de 10% chegou na nossa costa ainda. Então, nos preparemos para o pior. Pedimos a Deus que isso não aconteça”, afirmou o presidente.
Mais de 700 localidades atingidas
As primeiras manchas de óleo foram localizadas na Paraíba em 30 de agosto. Desde então, o óleo já foi localizado em 724 localidades, segundo levantamento do Ibama divulgado na sexta-feira (22). Entre os municípios do litoral nordestino, principal região do Brasil atingida, 72% dos municípios tiveram praias afetadas.
Durante mais de um mês, o óleo ficou concentrado em praias de 8 estados: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Um marco na cronologia da crise ocorreu em 3 de outubro, quando o óleo chegou ao litoral da Bahia. Depois disso, no começo de novembro, no dia 8, a Marinha apontou que fragmentos chegaram ao Espírito Santo. Neste quase três meses de desastre, os dados mostraram que a cada 10 locais atingidos, 3 voltaram a apresentar manchas de óleo após limpeza no Nordeste. Nas semanas recentes, o ritmo da reincidência diminuiu e aumentou o número de localidades afetadas por fragmentos classificados como "esparsos" pela força-tarefa.
Investigação federal
O governo federal não concluiu as investigações sobre a origem do óleo. As investigações já apontaram que a substância é a mesma em todos os locais afetados: petróleo cru. Uma investigação da Polícia Federal no Rio Grande do Norte chegou a apontar que o navio grego Bouboulina como o principal suspeito pelo vazamento. A Marinha disse que a embarcação é uma entre as 30 suspeitas.
A empresa Delta Tankers, responsável pelo navio, afirma ter provas de que o Bouboulina não tem relação com o incidente. A Delta foi notificada pela Marinha brasileira junto com responsáveis por outras quatro embarcações de bandeira grega.
Na sexta-feira (15) a consultoria americana SkyTruth publicou um artigo dizendo que não concorda com a análise que aponta suspeitas sobre o Bouboulina.
A organização, especializada em monitorar os oceanos por meio de imagens de satélite, disse que não viu "nenhuma evidência convincente de manchas ou fontes de óleo nas imagens" e que "não concorda" com as análises publicadas "por outras pessoas que alegam ter resolvido o mistério. Em uma nota técnica, o Ibama diz que "não há condições" de encontrar manchas em alto mar com uso de satélites.
G1
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