Fevereiro 11, 2025
Arimatea

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O Irã está disposto a dialogar com o governo dos Estados Unidos, no âmbito multilateral, caso Washington suspenda as sanções que foram restabelecidas contra a República Islâmica desde a saída americana do acordo internacional sobre o programa nuclear de Teerã, afirmou o presidente iraniano.

"Se estiverem dispostos a deixar de lado as sanções, nós estamos prontos para dialogar e negociar, inclusive nas esfera dos líderes dos países do grupo 5+1", afirmou Hassan Rohani, em referência aos seis países (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia, China + Alemanha) que assinaram o acordo de 2015 com o Irã.

Em um discurso exibido pela televisão estatal, Rohani disse que fez "explicitamente" a oferta há algum tempo.

"Estamos sob sanções. Esta situação não é nossa culpa, e sim o resultado de um ato cruel da Casa Branca", declarou Roahni.

"Não temos outra opção a não ser a resistência e a perseverança contra os que nos impõem sanções. Ao mesmo tempo não fechamos a porta porta a negociações", completou o presidente iraniano.

"Eu digo à nação iraniana que a qualquer momento, se o governo dos Estados Unidos estiver disposto a suspender e deixar de lado suas sanções injustas, cruéis, ilegais, inapropriadas e terroristas, os dirigentes do 5+1 podem se reunir e nós não vemos nenhum inconveniente em participar", afirmou Rohani.

Impacto das sanções
A economia iraniana sofre um duro impacto das sanções impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após retirar o seu país do Acordo Nuclear de 2015.

As medidas levaram ao colapso das exportações de petróleo do Irã, à desvalorização do rial (moeda local) e ao aumento dos preços de itens básicos.

Em novembro, o governo anunciou um aumento de 50% no preço da gasolina, limitado a 60 litros por mês — além de um reajuste de 300% para os litros adicionais.

Rouhani afirmou que tomou a decisão foi tomada "em prol do interesse público" e que o dinheiro gerado seria distribuído entre a população mais pobre. Porém, não conseguiu conter uma onda de protestos que já deixou mais de 200 mortos, de acordo com a Anistia Internacional. O governo nega esse balanço.

G1
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Estados e municípios têm até o dia 31 de julho de 2020 para fazer adequações aos seus sistemas previdenciários previstas na reforma promulgada pelo Congresso Nacional. A portaria que fixa o prazo e orienta as mudanças necessárias foi publicada nesta quarta-feira (4) no "Diário Oficial da União".

O secretário-adjunto de Previdência do Ministério da Economia, Narlon Gutierre Nogueira, informou que a reforma de Previdência aprovada pelo Congresso já traz algumas medidas para estados e municípios.

O texto promulgado em novembro inclui, por exemplo, o aumento das alíquotas de contribuição previdenciária de servidores. Além disso, os entes terão até dois anos para instituir um regime complementar de previdência para os servidores públicos.

De acordo com o secretário-adjunto, as alterações nas respectivas leis devem ser aprovadas por estados e municípios até 31 de julho. Após essa data, os entes terão até 90 dias pra implementá-las.

Nogueira explica que vários dispositivos da reforma da Previdência já se aplicam a estados e municípios, como a criação de um regime de previdência complementar em dois anos, a adequação das alíquotas de contribuição e do órgão gestor do regime de aposentadorias.

O secretário-adjunto lembra que grande parte das alterações nas regras de aposentadorias dos estados e municípios foi incluída na chamada PEC Paralela, que permite a adesão pelos entes às novas regras previdenciárias da União mediante aprovação de lei complementar pelas Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais.

“Aquilo que ficou de fora [da reforma da Previdência], e é uma parte importante, são as regras de aposentadoria e pensão de morte, assim como idade mínima, regras de concessão e cálculo dos benefícios", explica Nogueira.

Segundo o secretário-adjunto, a maioria dos estados cobra, atualmente, uma alíquota previdenciária de 11% de seus servidores.

Com a mudança, os entes terão de subir para, no mínimo, 14%, sem a obrigação de adotar a tabela progressiva que vale para os servidores da União. No caso da União, a alíquota varia de 7,5% a 22% – conforme o salário do servidor.

Se as leis não forem aprovadas e implementadas, os estados e municípios ficam sem o chamado “certificado de regularidade previdenciária” e ficam sem transferências voluntárias de recursos pela União (exceção de FPM e FPE, que são obrigatórias e concentram a maior parte dos repasses aos entes).

As transferências voluntárias são feitas pela União por meio de cooperação, auxílio ou assistência financeira. O repasse não pode ser fruto de determinação constitucional ou legal, ou ser destinado ao Sistema Único de Saúde.

Sem o certificado, estados e municípios também não conseguem aval do Tesouro Nacional para a tomada de empréstimos.

Compreende a entrega de recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional ou legal ou se destine ao Sistema Único de Saúde.

G1
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O preço da arroba do boi gordo recuou 5,14% nos primeiros dias de dezembro, com duas baixas seguidas após máximas históricas no Brasil, com as cotações sendo pressionadas por consumidores que estão buscando opções de carne mais barata, informou nesta terça-feira (3) o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP (Cepea).

A cotação no mercado físico paulista apresentou recuo de 3,67%, a R$ 219,45 por arroba (equivalente a 15 kg), segundo indicador Esalq/B3, apurado pelo Cepea.

Na segunda-feira (2), o preço da arroba caiu 1,53%, após máxima histórica de 231,35 reais no último dia útil de novembro, acumulando alta de 35,5% no mês passado.

"Quando tem alta muito brusca do preço, no boi gordo e na carne, tem que olhar a outra ponta, principalmente o mercado consumidor interno. Ele se assustou, é natural, e tem proteínas mais baratas, então realmente tem um efeito da demanda e da renda também", explicou o analista do Cepea Thiago de Carvalho.

Ele citou que os consumidores receberam a primeira parcela do décimo terceiro, que a economia está melhorando, mas como o preço subiu muito, isso segurou o consumo.

"O preço alto do boi reduz margem para o frigorífico e para o varejo. A carne da classe A e B continua com margem, mas a classe C e D quer preço, e essa alta assusta. Tem dono de lanchonete que cogita tirar o coxão mole do cardápio", completou.

Para a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, o mercado de boi gordo já apresenta sinais de redução após máximas históricas recentes e deve se normalizar em breve para o consumidor.

"Quero tranquilizar todos vocês. Tivemos uma conjuntura momentânea de seca, falta de pasto e abertura de mercados, mas agora o preço da carne deve se estabilizar", disse Tereza, em reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina, segundo nota do ministério.

Para a ministra, o setor passa por um momento de transição, mas não há risco de falta de proteína animal no país.

No acumulado de 2019 até novembro, o Brasil teve exportações de quase 1,7 milhão de toneladas, alta de 13% ante mesmo período do ano passado, de acordo com dados do governo citados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo).

"Posso garantir a vocês não haverá falta de proteína... Vamos aguardar esse momento. Podem ter certeza que vamos continuar a ter o melhor produto nas nossas mesas... e ainda podemos mandar para o resto do mundo", disse Tereza, adicionando que o setor possui oportunidades para ampliar seus negócios.

Exportações devem ficar aceleradas
Segundo estimativas do Rabobank, em 2020 a produção de carne bovina do Brasil deve avançar para 10,45 milhões de toneladas em 2020, ante 10,1 milhões de toneladas em 2019, enquanto as exportações da proteína tendem a crescer em 10,6%, para 2,39 milhões de toneladas.

De acordo com a Abrafrigo, haverá continuidade na forte demanda da China e perspectivas positivas com Rússia, Estados Unidos e Indonésia.

Para a associação, as vendas para o mercado externo são o principal fator positivo para o segmento em 2020, uma vez que o mercado interno tende a permanecer em patamares semelhantes aos vistos em 2019.

Em nota, a Abrafrigo afirmou prever para o próximo ano um crescimento de cerca de 10% nos embarques do produto em relação a 2019, ano no qual o acumulado indica 1,7 milhão de toneladas exportadas até novembro --alta de 13% versus 2018.

"(Esperamos que) volte os EUA, que a Rússia habilite mais plantas, que comecem a aparecer bons números da Indonésia... Estamos otimistas, as exportações estão crescendo", disse o presidente da Abrafrigo, Péricles Salazar, ponderando que a concretização do avanço "depende do cenário internacional".

O Brasil se vê em um impasse para exportar o produto aos EUA, que no início de novembro pediram mais informações e mantiveram um veto ao produto in natura, enquanto a Rússia tem habilitado plantas gradualmente e a Indonésia autorizou compras da carne brasileira em agosto.

Ainda assim, o grande impulso continua vindo da China, cujas aquisições de proteínas dispararam em 2019, quando surtos de peste suína africana dizimaram a enorme criação de porcos do país.

No acumulado do ano, segundo dados da Abrafrigo, o mercado chinês, incluindo Hong Kong, absorveu 42,2% de toda a carne bovina vendida ao exterior pelo Brasil, ou cerca de 727 mil toneladas.

Perguntado se os expressivos crescimentos podem ser colocados apenas na conta do país asiático, Salazar foi enfático: "principalmente China".

Reuters
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O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, sobe nesta quarta-feira (4), renovando máxima histórica durante o pregão, com a alta de Petrobras e Vale entre os principais suportes.

A valorização tem como pano de fundo um cenário positivo no exterior, com alta de commodities e também nos mercados de ações. Internamente, o noticiário doméstico também impulsionava compras na B3, com investidores repercutindo a divulgação de dados positivos da produção da indústria.

Às 14h55, o Ibovespa subia 1,15%, a 110.208 pontos. Veja mais cotações. Na máxima do dia, chegou a 110.279 pontos.

No dia anterior, o índice fechou praticamente estável, em alta de 0,03%, a 108.956 pontos.

A nova máxima intradia do Ibovespa é resultado da soma de vários fatores, entre eles números melhores sobre a economia, em particular o crescimento acima do esperado do PIB divulgado na véspera, disse à Reuters Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset.

O IBGE divulgou na véspera que a economia cresceu 0,6% entre julho e setembro sobre os três meses anteriores, acima do esperado pelo mercado. "Ajuda a consolidar a impressão dos investidores de que o país está crescendo", afirmou à agência.

"Ao mesmo tempo, não podemos esquecer, que, na semana passada, grandes bancos globais recomendaram em bloco o Brasil, sugerindo que os estrangeiros podem estar voltando", comentou.

Ainda no Brasil, a produção industrial cresceu 0,8% em outubro na comparação com setembro, informou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), melhor resultado desde 2012 e acima do esperado.

Para o time da Terra Investimentos, a melhora apresentada pela produção industrial reforça o otimismo na economia interna.

"O cenário econômico brasileiro começa a traçar certa melhora, com projeções de expectativas para o PIB sendo elevadas pelo mercado, aliada a uma continuidade de inflação e taxa de juros baixas", destacou em nota a clientes. "Se o cenário externo não estragar a bolsa brasileira tem tudo para ter um dia de alta hoje", estimou.

Negociações entre EUA e China
Em meio à sensibilidade no mercado a desdobramentos ligados ao comércio global, estava no radar dos investidores a notícia divulgada pela Bloomberg de que Estados Unidos e China se aproximam de acordo sobre tarifas a serem revertidas na fase 1 das negociações.

"As discussões estão indo muito bem e vamos ver o que acontece", disse Trump a repórteres em uma reunião de líderes da Otan perto de Londres.

Wall Street abriu em território positivo, com o S&P 500 em alta de 0,5%, enquanto os pregões europeus também subiam.

A equipe da Elite Investimentos destacou que, depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, sugerir na véspera que não tem pressa de fechar um acordo preliminar com Pequim e azedar o clima entre os investidores, o cenário hoje é outro.

G1
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O dólar opera em queda nesta quarta-feira (4), com as esperanças renovadas sobre um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China e dados positivos sobre a produção industrial no Brasil.

Às 14h, a moeda norte-americana caía 0,39%, vendida a R$ 4,1886. Na mínima até o momento chegou a R$ 3,1864.

Esta é, até o momento, a terceira sessão seguida de queda do dólar, após ter disparado 5,7% no mês de novembro.

No dia anterior, a moeda dos EUA caiu 0,18%, vendida a R$ 4,2051. Na semana, o dólar tem queda de 0,82%. No acumulado no ano, a moeda já subiu 8,54%.

Neste pregão, o Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso todos os US$ 500 milhões em moeda à vista ofertados em leilão.

Acordo comercial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que as negociações comerciais com a China estão indo "muito bem", soando mais positivo do que na terça-feira, quando disse que um acordo comercial poderia ter que esperar até depois das eleições norte-americanas de 2020.

"As discussões estão indo muito bem e vamos ver o que acontece", disse Trump a repórteres em uma reunião de líderes da Otan perto de Londres.

De acordo com a Bloomberg, EUA e China estão mais perto de concordar com a quantidade de tarifas que seriam revertidas na "fase um" de um pacto comercial.

Na véspera, Trump disse que o acordo poderia ter que esperar até depois das eleições norte-americanas de novembro de 2020, com um projeto de lei dos EUA protegendo a minoria muçulmana em Xinjiang, na China, aumentando a incerteza.

"Essa notícia da Bloomberg parece sugerir que os dois países podem ter um desacordo político sobre o que está acontecendo em certas áreas, por um lado, mas isso não afetará necessariamente como eles avançam em termos das negociações comerciais", disse Connor Campbell, analista financeiro da Spreadex.

Bolsonaro nega alta artificial
Na cena doméstica, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (4) que o governo não está "aumentando artificialmente" a cotação do dólar, após afirmação de Donald Trump na segunda-feira (2) de que Brasil e Argentina "têm presidido uma desvalorização maciça de suas moedas".

A declaração do presidente dos EUA levantou avaliações no mercado financeiro de que o governo brasileiro poderia estar valorizando o dólar de forma artificial. Em novembro, o real foi a quarta moeda no mundo que mais perdeu valor na comparação com o dólar.

Também favorecendo a moeda brasileira nesta quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial do Brasil cresceu 0,8% em outubro na comparação com setembro, no terceiro mês seguido de ganhos e no melhor resultado para o mês em sete anos.

"A produção industrial melhor no Brasil acaba melhorando o otimismo e favorecendo o real", afirmou à Reuters Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais.

G1
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A produção industrial brasileira cresceu 0,8% em outubro, na comparação com setembro, puxada principalmente pelos produtos alimentícios e farmacêuticos, segundo divulgou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Trata-se da terceira alta mensal seguida e do melhor resultado para outubro desde 2012, quando houve avanço de 1,5%.

Na comparação com outubro do ano passado, a indústria avançou 1%, resultado um pouco mais fraco que o de setembro (1,1%), quando interrompeu 3 meses consecutivos no vermelho na comparação interanual.

“Esse movimento de três meses seguidos de alta não era visto desde os últimos quatro meses de 2017, o que dá um pouco o tom de aumento no ritmo de produção, de uma mudança do comportamento industrial”, afirmou o gerente da pesquisa, André Macedo.

Entre os fatores que tem contribuído para uma reação da indústria está a melhora da demanda doméstica em meio a um cenário de queda da taxa básica de juros, inflação baixa, expansão do crédito e a recuperação gradual do mercado de trabalho, ainda que puxada pela informalidade, que tem elevado a massa salarial e o número de brasileiros ocupados e com alguma renda.

Segundo o pesquisador, fatores pontuais como a liberação das contas do FGTS e a Black Friday, realizada em novembro, podem ter feito a indústria aumentar sua produção em outubro para dar conta da demanda. “São fatores que, em conjunto, nos fazem entender a produção aumentar como um todo, principalmente na parte relacionada a bens de consumo”, disse.

No ano, setor ainda acumula queda
No acumulado no ano, entretanto, o setor industrial ainda acumula queda de 1,1%. Em 12 meses, a produção manteve recuo de 1,3%, prosseguindo com redução da intensidade de perda iniciada em agosto.

Em termos de patamar, a produção industrial em outubro ficou 15,8% abaixo do pico histórico, registrado em maio de 2011. "É como estivéssemos em um patamar próximo ao de março de 2012", destacou o pesquisador.

Atividades que mais cresceram em outubro
Segundo o IBGE, 14 dos 26 ramos pesquisados registraram alta na produção em outubro.

A alta da produção industrial foi puxada principalmente pelos produtos alimentícios (3,4%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,2%), com o primeiro revertendo a queda de 0,3% verificada no mês anterior e o segundo eliminando a retração de 9,1% acumulada nos meses de agosto e setembro.

Também tiveram impactos positivos relevantes no resultado do mês os ramos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,9%), celulose, papel e produtos de papel (2,4%).

Na outra ponta, as principais quedas foram nas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%), metalurgia (-3,2%), nas indústrias extrativas (-1,1%).

Já a produção de veículos teve queda de 0,6% na comparação com setembro, mas cresceu 3,5% contra outubro do ano passado. "A despeito da crise da argentina, principal mercado consumidor de automóveis do brasil, a produção registra alta em outubro. “O que vem sustentando a produção de automóveis como um todo é a demanda doméstica”, avaliou Macedo.

Entre as grandes categorias econômicas, houve avanço em 3 das 4 na passagem de setembro para outubro. A maior alta foi na produção de bens de consumo duráveis (1,3%) e bens de consumo semi e não duráveis (1,0%). O segmento de bens intermediários registrou avanço de 0,3%.

O setor de bens de capital, que inclui máquinas, equipamentos agrícolas e caminhões, foi o único que pontou taxa negativa em outubro (-0,3%). No acumulado em 12 meses, o segmento ainda permanece no campo positivo, mas "vem perdendo ritmo mês a mês”, segundo o IBGE.

"A gente observa, a partir das estatísticas que medem as expectativas do empresário industrial, que até outubro tinha uma queda importante das intenções de investimento. O ambiente de incerteza, a despeito de ter tido algum tipo de melhora da economia nesse período recente, faz com que, de um modo geral, promova um adiantamento nas decisões de investimento”, afirmou o pesquisador.

Entre as incertezas que pesam na economia está a perspectiva de desaceleração global, em meio a uma guerra comercial que se arrasta desde o começo de 2018 e maior tensão social nos países vizinhos, e também dúvidas sobre o ritmo de avanço da agenda de reformas no Brasil.

Perspectivas
O Produto Interno Bruto (PIB) industrial avançou de 0,8% no 3º trimestre, na comparação com o 2º trimestre, segundo divulgou n a véspera o IBGE. O resultado, porém, foi sustentado pelo desempenho da indústria extrativa e construção civil. O PIB da indústria da transformação registrou queda de 1%, afetado principalmente pela queda das exportações.

"O ramo da indústria de transformação, que ao produzir bens mais complexos e intensivos em tecnologia estabelece grande número de vínculos com outras atividades econômicas, voltou a ficar no vermelho sob qualquer ângulo de análise. Esta é uma razão do porquê a recuperação da economia como um todo teima em não ganhar vigor", avaliou, em nota, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

Os economistas das instituições financeiras continuam projetando uma queda de 0,70% na produção industrial no consolidado de 2019, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.

Para o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 do Brasil, a previsão do mercado é de uma alta de 0,99%, mas parte dos analistas já passaram a estimar crescimento acima de 1% no ano, após o resultado do 3º trimestre vir acima das expectativas.

G1
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Uma criança de quatro anos de idade faleceu na manhã desta quarta-feira (04) durante um incêndio que atingiu a casa onde morava no bairro do Valentina Figueiredo, em João Pessoa. O Corpo de Bombeiros retirou a criança dos escombros já sem vida.

De acordo com o tenente Ataíde, do Corpo de Bombeiros, em entrevista ao ClickPB, no momento em que o incêndio começou, estavam em casa a mãe e seus dois filhos. Ela conseguiu retirar de dentro da casa a criança mais nova e, quando voltou para resgatar o outro filho, o teto acabou desabando e a fumaça impediu que ela visse onde a criança estava.

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 8h50 sobre a ocorrência do incêndio e enviou várias viaturas até o local para efetivar o combate às chamas. Eles conseguiram extinguir o incêndio e resgatar o corpo da criança que foi soterrada.

Até o momento não há informações sobre o que teria provocado o incêndio na casa que tinha três cômodos, um banheiro, uma sala e o quarto. As chamas teriam começado no quarto, de acordo com o Corpo de Bombeiros.

O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) esteve no local para prestar socorro às vítimas. A criança que foi resgatada com vida da casa pela mãe foi socorrida e levada para receber atendimento no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.

ClickPB
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Uma adolescente de 12 anos morreu afogada na manhã desta quarta-feira (4), em um barreiro na cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça, no Agreste paraibano. De acordo com as primeiras informações do pai da vítima ao Corpo de Bombeiros, que foi acionado ao local, a adolescente teria dito que iria para a escola, mas foi para o açude com duas amigas.

O caso aconteceu na zona rural da cidade. Segundo os bombeiros, o local onde o barreiro fica é de difícil acesso. Os bombeiros foram acionados pela diretora da escola onde a adolescente estudava, após os amigos da vítima relatarem o caso à gestora.

Conforme relato dos amigos da menina aos bombeiros, eles estavam tomando banho no barreiro quando Ana Clara, de 12 anos, e uma das amigas dela teriam se afogado no local. Os colegas conseguiram tirar apenas uma delas, e Ana Clara acabou se afogando.

Os bombeiros ainda tentaram reanimar a adolescente, mas a vítima já estava morta. O corpo foi encaminhado ao Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande.

G1 PB
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Um homem foi preso com um carro clonado por volta das 17h30 desta terça-feira (3), no bairro do São José, em Campina Grande. Segundo a polícia, o veículo apresentava adulterações no chassi e o original havia sido roubado na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.

De acordo com a Polícia Militar, o homem, de 28 anos, estava no veículo quando foi parado durante uma abordagem de rotina após os policiais suspeitarem de alguma possível irregularidade na placa da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que apresentava rasuras.

Uma busca minuciosa foi realizada no veículo, sendo inicialmente verificado que os adesivos das portas e motor foram destacados com facilidade. Após demais averiguações os policias constataram que o carro estava com o chassi adulterado e que o original havia sido roubado no mês de maio deste ano na cidade de Natal, no RN.

De acordo com relato do condutor à polícia, o veículo pertence ao seu pai, um policial militar, e havia sido comprado em uma troca por uma moto no valor de R$ 18 mil e uma quantia de R$ 5 mil em espécie, além de um número de parcelas de um financiamento que ele não soube informar, ao certo, a quantidade nem o valor.

O veículo foi apreendido e o homem foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Campina Grande, onde aguarda por audiência de custódia.

G1 PB
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Um homem foi preso na noite desta terça-feira (3), na cidade de Baía da Traição, Litoral Norte da Paraíba, suspeito de estuprar a própria filha. De acordo com a Polícia Militar, a prisão aconteceu sob força de um mandado de prisão expedido pela Comarca do município.

Conforme as informações da polícia, o primeiro estupro aconteceu há quatro anos, quando uma das filhas do suspeito tinha dez anos. No entanto, o crime só foi descoberto agora. A vítima tem 14 anos.

Ainda de acordo com a Polícia Militar, o suspeito de 40 anos também tentou estuprar a outra filha, atualmente com dez anos. O suspeito foi levado para a delegacia de Mamanguape, onde aguarda por audiência de custódia.

G1 PB
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