Mai 05, 2025
Arimatea

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O governador João Azevêdo entregou, nesta terça-feira (3), em Belém, no Brejo paraibano, 100 casas do Residencial José Matias. Na construção das residências foram investidos aproximadamente R$ 6 milhões, beneficiando diretamente mais de 400 pessoas. O gestor também foi homenageado, na ocasião, com a entrega da comenda “Amigo da Moradia”, em reconhecimento ao trabalho realizado para garantir a execução de programas de habitação no estado.

Na oportunidade, o chefe do Executivo estadual ressaltou a alegria de entregar mais um investimento em habitação. “Essa não é apenas uma obra de engenharia, é muito mais do que isso porque é um espaço de proteção, conforto para as famílias, representando inclusão social, dignidade, fazendo com que tenhamos a certeza de que um futuro melhor seja construído. Nós mostramos que temos um governo de parceria e que não parou mesmo com a pandemia”, frisou.

Ele também destacou que mais de R$ 31 milhões estão sendo investidos em Belém. “Na saúde são R$ 12,2 milhões injetados no Hospital Regional para atender o povo da região nos últimos três anos, R$ 9,9 milhões em estradas, R$ 1,1 milhão no desenvolvimento humano, R$ 400 mil no Empreender. Dentre os investimentos, também temos ações na educação, com reforma, convênio para o transporte escolar. Essa é a maneira que mostramos respeito com o município, fazendo com que a riqueza gerada no estado chegue à população de Belém”, acrescentou.

A presidente da Companhia Estadual de Habitação Popular (Cehap), Emília Correia Lima, destacou a parceria com os movimentos sociais para a construção das moradias. “É muito gratificante ver o final e o sucesso da obra que traz dignidade, mais educação, mais saúde porque habitação é a estrutura para diversos projetos, e na Paraíba serão mais de 7 mil casas entregues”, falou.

O deputado estadual Hervázio Bezerra destacou uma série de ações promovidas pelo Governo do Estado em Belém. “O governador tem realizado muitas intervenções no município com obras de mobilidade urbana, passagem molhada, calçamento de Avenidas no entorno do hospital, além de um outro grande benefício que é a água, que tornará Belém uma das cidades da Paraíba mais beneficiadas com recursos hídricos a partir da conclusão da adutora que trará água de Cuitegi a Guarabira, que já chegou em Pirpirituba e virá para Belém, a partir de uma rápida interligação, de modo que João Azevêdo tem história e trabalho, coroando com a entrega de 100 casas, fazendo de hoje um dia de alegria e comemoração para todos nós”, falou.

“É uma satisfação ver a felicidade estampada no rosto das pessoas que irão morar com segurança em uma moradia com decência, qualidade e estrutura e eu parabenizo a todos que permitiram essa realização”, comentou o deputado estadual Anísio Maia.

O deputado estadual Raniery Paulino evidenciou os investimentos do estado na região do Brejo. “Esse é um governo que ajuda o povo, olhando para as pessoas que precisam nas áreas da educação, infraestrutura, segurança alimentar, além do grande desafio da água, com a construção da adutora do Brejo, garantindo também um lar para morar às famílias e ampliando o Opera Paraíba para Belém e Guarabira, sendo o governo que mais investiu na região”, falou.

“É uma honra celebrar junto às 100 famílias a casa própria. Acompanhamos de perto todo esse processo e fomos parceiros para a concretização desse sonho. Hoje é dia de parabenizar os contemplados e destacar como foi importante o aporte financeiro destinado à obra pelo estado”, afirmou a ex-prefeita de Belém, Renata Christinne.

O presidente da Federação Paraibana do Movimento Comunitário (Fepamoc), Upiraktan Santos, agradeceu a parceria com o Governo do Estado. “Foram mais de cinco anos de luta e persistência e além do suporte econômico do Governo do Estado, recebemos o apoio moral e todo o esforço valeu a pena porque 100 famílias hoje têm casas para chamar de suas, tornando esse dia especial para a cidade com uma obra que também influencia na nossa economia”, disse.

A dona de casa Marilene Avelino comemorou o recebimento das chaves de sua casa. “O meu marido está sem trabalhar, nós morávamos na casa do meu irmão e estou feliz por ter uma casa no meu nome. Eu sonhava muito com isso e estou emocionada, de cabeça fria porque é muito bom estar no que é nosso”, celebrou.

O mesmo sentimento foi compartilhado pela cuidadora Maria Gelza de Andrade. “Eu morei de aluguel a vida toda, me sinto realizada, estou gostando demais da minha casa, onde vou morar com meus dois filhos e agradeço por essa conquista de todo coração”, falou.

As casas possuem sala, dois quartos, banheiro, cozinha e área de serviço, num total de 51 metros quadrados. O condomínio residencial é dotado de infraestrutura básica composta por rede de abastecimento d’água, energia elétrica, rede coletora de esgotos (incluindo a estação de tratamento de esgotos, drenagem e pavimentação em paralelepípedos. Também possui três áreas verdes e uma área que será destinada à construção de equipamento comunitário.

Os deputados estaduais Wilson Filho, Ricardo Barbosa e Rafaela Camaraense, prefeitos e vereadores da região e auxiliares da gestão estadual estiveram presentes ao evento.

pb.gov
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O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quarta-feira (4) que reajuste de 5%que poderá ser concedido para todas as categorias do Executivo federal "não é o necessário, mas é o possível".

No fim do ano passado, o Congresso Nacional aprovou o Orçamento Federal com reserva de R$ 1,7 bilhão para reajuste a carreiras da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).

A previsão provocou reações e outras categorias do serviço público passaram a cobrar aumento de salário. O presidente Jair Bolsonaro pediu "compreensão" aos demais servidores e o governo, então, segurou o reajuste das forças de segurança e passou a avaliar um aumento de 5% para todo o funcionalismo.

"O presidente tomou uma ideia inicial que ele recuou. Hoje qual é a decisão que não está efetivamente oficializada, vamos colocar, seria um aumento linear para todo mundo de 5%. É o necessário? Não, não é o necessário, mas é o possível", disse o vice-presidente.

Mourão deu a declaração durante entrevista ao chegar ao seu gabinete, em um dos anexos do Palácio do Planalto. O vice foi questionado sobre paralisação de servidores, insatisfeitos com as possibilidades de reajuste avaliadas pelo governo federal.

Na semana passada, Bolsonaro admitiu que o reajuste segue em impasse porque a proposta de 5% "desagrada a todo mundo".

No entanto, o presidente defendeu conceder um aumento aos servidores por causa da alta da inflação no país — o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, acumula alta de 12,03% em 12 meses.

Mourão afirmou que não há dinheiro para conceder um reajuste maior, pois não houve aumento de “arrecadação consistente”.

"Não tem dinheiro né? A realidade, nós que somos funcionários públicos temos que entender que aumento de salário só deve ocorrer se houver aumento de arrecadação consistente. Quando é que há aumento de arrecadação consistente? Quando aumenta o PIB. Estamos saindo de dois anos difíceis", disse Mourão.

O vice pediu compreensão dos servidores públicos que, durante a pandemia, não perderam empregos, diferentemente do que ocorreu com muitos trabalhadores da iniciativa privada.

"As pessoas têm que entender, nós funcionários públicos, vamos dizer assim, temos que entender que nós não perdemos o emprego, muita gente perdeu o emprego. Tá bom, o salário não está adequado no momento por causa da inflação? Não está, mas vamos esperar a oportunidade para que isso possa ser equalizado", disse.

g1
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou as redes sociais na madrugada desta quarta-feira (4) para rebater um comentário de Anitta sobre as eleições e a defesa da Amazônia. No Twitter, o chefe do Executivo ironizou uma série de postagens da cantora, que disse ter conversado por horas com o ator Leonardo DiCaprio depois do Met Gala, em Nova York.

"Ontem eu passei horas com o Leonardo DiCaprio falando sobre a importância dos jovens tirarem seu título de eleitor. Está na reta final", escreveu a funkeira, lembrando que esta quarta-feira (4) é o último dia para a regularização do documento. E acrescentou: "Vocês sabiam que ele [DiCaprio] sabe mais sobre a importância da nossa floresta amazônica do que o presidente do Brasil? Pois sabe", arrematou.

Como não pode retuitar a postagem de Anitta, por ter sido bloqueado pela cantora na rede social, Bolsonaro respondeu à crítica utilizando uma imagem da publicação. "Fico feliz que tenha falado com um ator de Hollywood, Anitta, é o sonho de todo adolescente. Eu converso com milhares de brasileiros todos os dias. Não são famosos, mas são a bússola para nossas decisões, pois ninguém defende e sabe mais sobre o Brasil do que seu próprio povo", escreveu.

O presidente continuou a publicação, relacionando o poder do voto a assumir responsabilidades em crimes. "Que bom que concordam comigo sobre incluir os jovens nas decisões dos rumos do país. Certamente também concordam que aqueles que escolhem o caminho do mal, do homicídio, do estupro também são maduros para responder pelos seus atos. Grandes poderes, grandes responsabilidades."

DiCaprio tem postado nas redes sociais mensagens em que pede a jovens brasileiros de 16 e 17 anos que tirem o título de eleitor, em uma campanha para alavancar a participação política dos adolescentes nas eleições de 2022.

Bolsonaro encerrou a publicação dizendo esperar que Anitta tenha aconselhado o ator a abrir mão de seus jatinhos e iate. "Esses veículos soltam mais CO2 na atmosfera em um dia do que dezenas de famílias brasileiras em um mês. Antes de sair dando lição, é preciso dar o exemplo", finalizou.

R7
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O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), multou o deputado Daniel Silveira em R$ 405 mil por deixar de usar a tornozeleira eletrônica e manter o equipamento descarregado. No despacho, o magistrado destacou que o equipamento está desligado desde 17 de abril.

"Verificada a não observância das medidas cautelares impostas em 27 ocasiões distintas, caracterizados como descumprimentos autônomos, e considerando a multa diária fixada e referendada pelo Pleno da Suprema Corte, é exigível a sanção pecuniária no valor total de R$ 405.000 em desfavor do réu Daniel Lúcio da Silveira, notadamente em razão de não se relacionar com a condenação, mas sim com o desrespeito às medidas cautelares fixadas, sem qualquer relação com a concessão do indulto", escreveu o ministro.

O ministro determinou que, no prazo de 24 horas, Silveira se apresente à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal para devolver o equipamento que está com ele e colocar nova tornozeleira. O magistrado ainda mantém outras medidas cautelares, como a proibição do congressista de se ausentar do Rio de Janeiro, exceto para viagens a Brasília; a proibição de contatos com outros investigados, de frequentar eventos públicos e de fazer uso de qualquer rede social.

Moraes também manteve a vedação a que Daniel conceda entrevistas, exceto com autorização judicial. No dia 20 deste mês, o deputado foi condenado pelo Supremo a oito anos e nove meses de prisão, por tentativa de impedir o funcionamento dos Poderes e coação no curso do processo.

Por decreto do presidente Jair Bolsonaro, a pena foi perdoada. No entanto, uma corrente do Supremo entende que o ato presidencial não exclui a cassação de mandato nem a inelegibilidade prevista na Lei da Ficha Limpa.

Em manifestação no processo, a PGR (Procuradoria-Geral da República) defendeu a continuidade das medidas cautelares, argumentando que o acórdão, ou seja, o documento com a sentença proferida no julgamento pelo Supremo, ainda não foi publicado, e que, portanto, o indulto ainda não estaria valendo.

O Supremo deve marcar o julgamento para saber se o indulto presidencial pode ser aplicado nesse caso. A tendência é que a Corte valide a decisão do chefe do Executivo mas mantenha a determinação segundo a qual Silveira está proibido de se candidatar a qualquer cargo político pelos próximos oito anos.

R7
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Após objeção do governo de Jair Bolsonaro, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou, nesta terça-feira (3), a suspensão da negociação com a UE (União Europeia) para participar como observadora das eleições brasileiras deste ano.

"Em conversas preliminares com representantes da União Europeia, o TSE constatou que não estavam presentes todas as condições necessárias para viabilizar uma missão integral de observação eleitoral, que inclui a visita de dezenas de técnicos e trata de diversos temas relacionados ao sistema eleitoral", diz a Corte.

Segundo o TSE, se for verificada a necessidade e o interesse de ambos os lados nos próximos meses, poderá haver uma participação mais reduzida e de caráter técnico de membros da UE no período eleitoral.

O presidente da Corte, ministro Edson Fachin, mobilizou os principais organismos internacionais de observação eleitoral para as eleições presidenciais. É a primeira vez que missões de diversas localidades participarão do pleito, marcado para 2 de outubro e, em caso de eventual, segundo turno, no dia 30 do mesmo mês.

Até o momento, estão confirmadas as presenças de representantes das missões de observação eleitoral da OEA (Organização dos Estados Americanos), que já enviaram observadores para as eleições realizadas em 2018 e em 2020; do Parlamento do Mercosul, órgão que representa os interesses das cidadãs e dos cidadãos das nações que compõem o Mercosul; e da Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.

A possível participação da União Europeia como observadora das eleições, no entanto, sofreu objeção do governo Bolsonaro. No mês passado, o Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota em que criticou a negociação por ser uma organização da qual o país não faz parte.

"No que toca a eventual convite para missão da União Europeia, o Ministério das Relações Exteriores recorda não ser da tradição do Brasil ser avaliado por organização internacional da qual não faz parte. Note-se que a União Europeia, ao contrário da OEA e da OSCE, por exemplo, não envia missões eleitorais a seus próprios estados membros", disse o Itamaraty.

Além dessas três missões internacionais, o TSE também negocia a vinda de representantes das organizações norte-americanas Carter Center e International Foundation for Electoral Systems (Ifes), da Unión Interamericana de Organismos Electorales (Uniore) e da Rede Mundial de Justiça Eleitoral.

A presença dos organismos internacionais é vista no TSE como uma necessidade de ressaltar a segurança do sistema eletrônico de votação e destacar que a comunidade internacional está atenta ao desenrolar das eleições no Brasil. O presidente Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados têm questionado a segurança das urnas e chegaram a falar em fraude nas eleições de 2018.

R7
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, afirmou nesta terça-feira (3) que o parlamento pode definir novas regras para concessão de indulto, graça ou anistia por parte do presidente da República. O senador se encontrou com o ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal). O encontro teve como foco amenizar a crise entre os poderes.

Pacheco chegou ao prédio do Supremo por volta das 14h e saiu uma hora depois. Segundo ele, não cabe ao Congresso sustar o decreto presidencial que perdoou a pena aplicada pelo Supremo ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ), mas as regras podem ser revistas para situações posteriores. "Para o futuro podemos pensar em um aprimorando do instituto do indulto, graça ou anistia para evitar o sentimento de impunidade", disse ele.

"Não cabe ao Congresso sustar o decreto, que é uma prerrogativa do presidente da República. Também é prerrogativa do Supremo condenações judiciais. Mas penso, de uma maneira pessoal, que cassação de mandato deve ser avaliada pelo Congresso", completou o senador.

O presidente do Senado também defendeu o diálogo entre os poderes da República. Uma escalada de críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao STF e seus ministros gerou desconforto e reações na mais alta corte do país.

O chefe do Executivo questionou a segurança das urnas eletrônicas e, na semana passada, concedeu graça ao deputado Daniel Silveira, condenado a oito anos e nove meses de prisão pelo STF por tentar impedir o funcionamento dos poderes e por coação no curso do processo.

Outra crise se abriu quando o ministro do STF Luís Roberto Barroso, ex-presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou que As Forças Armadas "estão sendo levadas para desacreditar as eleições". O ministro da Defesa, Paulo Sérgio, respondeu, afirmando que os militares têm papel institucional. O general também vai o Supremo nesta terça-feira, para acalmar os ânimos.

R7
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A Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) nomeou o general norte-americano Christopher Cavoli Comandante Supremo das Forças Aliadas na Europa nesta terça-feira (3), em um momento de tensão pela invasão russa à Ucrânia.

Sua nomeação foi aprovada pelo Conselho do Atlântico Norte em substituição ao general Tod D. Wolters em uma cerimônia prevista no quartel-general das Potências Aliadas da Europa na localidade belga de Mons, informou a Otan.

Cavoli é filho de um oficial ítalo-americano, nascido em plena Guerra Fria em Würzburg, na então Alemanha Ocidental, e foi criado nas bases militares nas quais o pai serviu.

Militar fluente em russo, está em serviço desde 1987 e exerce o cargo de comandante das forças norte-americanas na Europa e na África desde 2020, que estão estacionadas em Wiesbaden, na Alemanha.

O cargo de comandante militar da Otan sempre recai em um oficial norte-americano e os europeus nomeiam o secretário-geral da organização, atualmente conduzida pelo norueguês Jens Stoltenberg, cuja missão foi prolongada pela guerra na Ucrânia.

AFP
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Ao menos duas pessoas morreram no desabamento de um edifício na cidade de Changsha, capital de Hunan, informou nesta terça-feira (3) a agência estatal de notícias Xinhua, após quatro dias de operações de resgate em busca de dezenas de pessoas ainda desaparecidas.

"Nove pessoas foram resgatadas e duas morreram", afirmou a Xinhua, sem explicar se as vítimas fatais estão entre as pessoas que as equipes de emergência retiraram dos escombros.

O edifício comercial abrigava apartamentos, um hotel e um cinema, desabou no dia 29 de abril e provocou uma grande operação de resgate.

Na manhã de terça-feira, uma mulher foi retirada com vida dos escombros, algo que a imprensa estatal chamOui de "milagre".

O canal estatal CCTV exibiu imagens de uma pessoa enrolada em um cobertor em uma maca, a nona pessoa retirada dos escombros em quatro dias.

"Esperando mais milagres", escreveu a CCTV em suas redes sociais.

O Diário do Povo, jornal do Partido Comunista, informou que a mulher estava consciente e conseguiu conversar com os socorristas por um buraco antes de ser resgatada. "Os sinais vitais eram estáveis", afirmou a publicação.

As operações prosseguiam nesta terça-feira na área da tragédia. As autoridades anunciaram que pelo menos 14 pessoas estão presas nos escombros e não conseguiram estabelecer contato com outras 39.

Nove pessoas, incluindo o dono do edifício e inspetores de segurança, foram detidas no âmbito da investigação do acidente.

As autoridades afirmaram que os inspetores falsificaram um relatórios de segurança do prédio.

O presidente chinês, Xi Jinping, ordenou uma investigação profunda do desabamento, segundo a imprensa estatal.

AFP
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A Suprema Corte dos Estados Unidos pode eliminar o direito ao aborto, de acordo com o rascunho de uma opinião majoritária do tribunal que acabaria com quase 50 anos de proteções constitucionais.

O rascunho de 98 páginas, obtido pelo site Politico, foi redigido pelo juiz Samuel Alito e distribuído dentro do tribunal de maioria conservadora.

Depois do vazamento do rascunho, centenas de pessoas se reuniram diante da sede da Suprema Corte, em Washington, algumas para protestar e outras para celebrar a notícia.

O texto, com data de 10 de fevereiro, afirma que a decisão histórica do caso Roe contra Wade, de 1973, que estabelece o direito ao aborto, é "gravemente equivocada desde o início".

"Consideramos que Roe e Casey devem ser anulados", escreve Alito no documento, que recebeu a classificação de "Opinião da Corte" e foi publicado no site do Politico. "É hora de prestar atenção à Constituição e devolver a questão do aborto aos representantes eleitos pelo povo."

No caso Roe contra Wade, a Suprema Corte do país decidiu que o acesso ao aborto é um direito constitucional da mulher.

Em uma sentença de 1992, Planned Parenthood contra Casey, o tribunal garantiu o direito da mulher a um aborto até que o feto seja viável fora do útero, o que normalmente ocorre entre 22 a 24 semanas de gestação.

"O aborto apresenta uma profunda questão moral", escreveu Alito. "A Constituição não proíbe os cidadãos de cada estado de regular ou proibir o aborto".

"A conclusão inevitável é que o direito ao aborto não está profundamente enraizado na história e nas tradições da nação", completou o juiz.

Se o tribunal confirmar a opinião, os Estados Unidos voltariam à situação anterior a 1973, quando cada estado era livre para proibir ou autorizar o aborto.

Com as importantes divisões geográficas e políticas sobre essa questão, metade do país, especialmente no sul e no centro conservador e religioso, poderia banir rapidamente os procedimentos.

Sem esperar a decisão oficial, centenas de pessoas se aproximaram da sede da Suprema Corte, em Washington D.C., para protestar ou celebrar na segunda-feira à noite.

Entre a multidão que gritava "meu corpo, minhas regras", Abby Korb, estudante de 23 anos e assistente parlamentar, disse que estava "literalmente em estado de choque".

Para ela, "proibir o aborto não vai acabar com eles, vai simplesmente torná-los mais perigosos".

Claire Rowan, 55 anos, mãe de sete filhos, não escondeu o entusiasmo e disse que espera que as pessoas "peçam perdão a Deus" para que os Estados Unidos possam "se curar".

Os direitos reprodutivos sofreram várias ameaças nos Estados Unidos nos últimos meses, à medida que os estados liderados pelos republicanos avançaram para aumentar as restrições.

O rascunho divulgado está vinculado precisamente a uma lei do estado do Mississippi, que busca proibir a maioria dos abortos após a 15ª semana de gestação.

Em dezembro, ao discutir o texto, os juízes da Suprema Corte já deram a entender que pretendiam anular a decisão Roe contra Wade.

A decisão dos nove membros do tribunal, dominado por conservadores (com uma balança 6-3) após a nomeação de três juízes pelo ex-presidente Donald Trump, é aguardada para junho.

Os democratas, liderados pelo presidente Joe Biden, tentam proteger o acesso ao procedimento e vários líderes do partido reagiram ao vazamento com pedidos para que a decisão Roe contra Wade passe a integrar a lei.

A Câmara de Representantes aprovou uma proposta nesse sentido, que caiu no Senado diante da feroz oposição republicana.

O vazamento do texto é algo extraordinário porque a questão ainda está em debate. O site Politico afirmou que esta é a primeira vez na história moderna que um rascunho de opinião é divulgado publicamente.

Questionada sobre o documento divulgado, uma porta-voz afirmou que a Suprema Corte "não tem comentários".

O Instituto Guttmacher, grupo de pesquisa que defende o direito ao aborto, afirmou que é "certo ou provável" que 26 estados proíbam o aborto se a decisão Roe contra Wade for anulada.

A organização Planned Parenthood, que administra clínicas de aborto em todo o país, afirmou que o projeto de parecer é "ultrajante", mas advertiu que "não é definitivo".

AFP
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Fora da agenda oficial, o presidente Jair Bolsonaro visitou nesta terça-feira (3) o Exército Brasileiro, em Brasília. Ele também se encontrou com o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Oliveira, que se reunirá mais tarde com o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luiz Fux, para discutir a crise entre os poderes Executivo e Judiciário.

Os compromissos foram confirmados por uma fonte do alto escalão do governo. Durante a manhã, o chefe do Executivo visitou o QG (Quartel-General) do Exército, onde ocorria a 342ª reunião do Alto-Comando. O evento abordou planejamento e coordenações de interesse da força. O presidente tem o hábito de se encontrar frequentemente com integrantes das Forças Armadas e do Ministério da Defesa.

Além do comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, estiveram presentes à reunião os generais Eugênio Eneias Camilo, Francisco Montenegro Júnior, Carlos Duarte Lemos, Ricardo Vendramin Nunes, Carlos José Penteado, Luiz Gonzaga Filho e Gustavo Henrique Dutra.

Do QG do Exército, Bolsonaro foi até o Ministério da Defesa. O presidente se reuniu com o ministro e com os comandantes das Forças Armadas. O assessor especial Braga Netto, ex-ministro da Defesa e cotado para ocupar a vaga de vice na chapa à reeleição, também estava presente. "Na ocasião, foram discutidos assuntos de interesse da Defesa Nacional", disse a pasta.

Reunião entre Defesa e STF
A reunião entre o general Paulo Sérgio Oliveira e o ministro Fux, para discutir a crise entre os poderes, está prevista para as 17h desta terça. A ida dele ao STF é uma tentativa de distensionar a escalada do conflito provocado pelo indulto presidencial dado ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

Antes da reunião com o ministro da Defesa, Fux vai se encontrar com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A ida do senador ao STF é mais um sinal de apoio do Congresso Nacional à Suprema Corte, alvo de críticas por parte de Bolsonaro. O encontro está previsto para as 15h.

No último domingo (1º), apesar das orientações de aliados para que não participasse de manifestações, Bolsonaro foi ao encontro de apoiadores em Brasília durante protestos que criticavam o Supremo, pediam o fechamento da Corte e intervenção militar. Essa não é a primeira manifestação antidemocrática de que o presidente participa.

R7
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