Ao menos duas pessoas morreram no desabamento de um edifício na cidade de Changsha, capital de Hunan, informou nesta terça-feira (3) a agência estatal de notícias Xinhua, após quatro dias de operações de resgate em busca de dezenas de pessoas ainda desaparecidas.
"Nove pessoas foram resgatadas e duas morreram", afirmou a Xinhua, sem explicar se as vítimas fatais estão entre as pessoas que as equipes de emergência retiraram dos escombros.
O edifício comercial abrigava apartamentos, um hotel e um cinema, desabou no dia 29 de abril e provocou uma grande operação de resgate.
Na manhã de terça-feira, uma mulher foi retirada com vida dos escombros, algo que a imprensa estatal chamOui de "milagre".
O canal estatal CCTV exibiu imagens de uma pessoa enrolada em um cobertor em uma maca, a nona pessoa retirada dos escombros em quatro dias.
"Esperando mais milagres", escreveu a CCTV em suas redes sociais.
O Diário do Povo, jornal do Partido Comunista, informou que a mulher estava consciente e conseguiu conversar com os socorristas por um buraco antes de ser resgatada. "Os sinais vitais eram estáveis", afirmou a publicação.
As operações prosseguiam nesta terça-feira na área da tragédia. As autoridades anunciaram que pelo menos 14 pessoas estão presas nos escombros e não conseguiram estabelecer contato com outras 39.
Nove pessoas, incluindo o dono do edifício e inspetores de segurança, foram detidas no âmbito da investigação do acidente.
As autoridades afirmaram que os inspetores falsificaram um relatórios de segurança do prédio.
O presidente chinês, Xi Jinping, ordenou uma investigação profunda do desabamento, segundo a imprensa estatal.
AFP
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