Um plano de implantação da vacina da febre amarela no calendário vacinal da Paraíba foi aprovado pelo Governo da Paraíba, por meio da Secretaria Estadual de Saúde (SES). A Resolução foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) desta sexta-feira (6).
Conforme a Resolução, a febre amarela é uma doença infecciosa ajuda, febril, de etiologia viral. Ela pode ser prevenida por uma vacina de vírus vivo e atenuado, que induz soro conversão em mais de 95% dos indivíduos vacinados.
Uma das justifativas usadas para a implantação do plano foi o aumento do risco de febre amarela em centros urbanos, devido a expansão da densidade e distribuição urbana do Aedes aegypti.
Após o prazo que deve ser estabelecido pelo Ministério da Saúde, a vacina passa a ser ofertada nos serviços de vacinação de rotina para a população de 9 meses a 59 anos. O plano levou em consideração os corredores de risco para introdução da doença no Nordeste, o estoque de insumos necessários para a oferta da vacina na população-alvo, o fortalecimento da rede de serviços para a vigilância dos eventos adversos pós-vacinais e a capitação de profissionais atuantes nas salas de vacina dos municípios para o manuseio da vacina.
G1 PB
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A Paraíba registrou até o dia 26 de novembro deste ano 17.560 casos suspeitos de dengue. Segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta quinta-feira (5), o aumento é de 66,99% em comparação com o mesmo período de 2018, quando foram registrados 10.516 casos. As três doenças são consideradas arboviroses porque são provocadas pelo mosquito aedes aegypti.
Também foram notificados 1.299 casos prováveis de chikungunya, enquanto em 2018 foram 958 casos. O aumento de contágio pela doença corresponde ao crescimento de 35,59%.
No mesmo período foram notificados 391 casos de zika contra os 364 registrados no ano passado. O acréscimo foi de 7,42%.
A SES informou que o município com a maior incidência das doenças é Teixeira, localizada no Sertão do estado. Já as cidades que concentram as maiores incidências por 100 mil habitantes são Lucena, João Pessoa, Caaporã, Princesa Isabel, Água Branca, Juru, Areia, Esperança e Alagoa Nova.
Foram confirmados 14 mortes por arboviroses. Dez delas foram causadas pela dengue, três pela zika e um pela chinkugunya. Dos óbitos, 35 foram descartados e outros sete seguem em investigação.
O boletim mostra também dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa). O estudo concluiu que 134 municípios paraibanos, número que corresponde a 60,08% das cidades, estão em situação de alerta. Segundo a SES, a informação indica que o estado teve um ano de epidemia.
G1 PB
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A França passou nesta sexta-feira (6) pelo segundo dia consecutivo de greve, o que causou caos nos transportes e falta de funcionários em escolas e hospitais. Representantes de sindicatos disseram que não vão afrouxar o movimento grevista contra a reforma previdenciária de Emmanuel Macron até o presidente recuar da proposta.
Trens com destino a Paris foram cancelados no horário de pico nesta sexta-feira, e 10 de 16 linhas de metrô foram fechadas, enquanto outras ofereciam serviços limitados. Como os usuários do transporte interurbano recorreram aos seus carros, congestionamentos de 350 quilômetros entupiram as ruas dentro e ao redor da capital, de acordo com o aplicativo de trânsito Styadin.
Os ferroviários prorrogaram sua greve nesta sexta-feira, e sindicatos da RATP, a operadora de ônibus e metrô de Paris, disseram que sua paralisação continuará até segunda-feira.
"Protestaremos durante uma semana ao menos, e no fim desta semana é o governo quem recuará", disse Patrick Dos Santos, funcionário do transporte de Paris de 50 anos.
Greve na França
Grande parte da França parou na quinta-feira, quando funcionários dos sistemas de transporte entraram em greve acompanhados de professores, médicos, policiais, bombeiros e outros servidos públicos. Gás lacrimogêneo se espalhou pelas ruas de Paris e Nantes à medida que os protestos se tornaram violentos.
A greve coloca, de um lado, Macron, um ex-banqueiro de investimento de 41 anos que tomou posse em 2017 prometendo abrir a economia altamente regulada da França. Do outro, centrais sindicais poderosas dizem que ele está determinado a desmantelar as garantias trabalhistas do país.
As principais centrais sindicais deveriam se reunir na manhã desta sexta-feira para decidir as próximas ações.
O resultado depende de quem cede primeiro – os sindicatos, que correm o risco de perder o apoio público se os transtornos durarem muito, ou o presidente, cujos dois anos e meio no cargo vêm sendo abalados por ondas de tumultos sociais.
O ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer, disse que uma reforma profunda é necessária para tornar o generoso sistema de pensões sustentável. Menos professores devem fazer greve nesta sexta-feira, estimou ele.
Macron quer simplificar o sistema de pensões atual, que comporta mais de 40 planos diferentes. Ferroviários e marinheiros, por exemplo, se aposentam até uma década mais cedo do que a média dos trabalhadores. Ele diz que o sistema é injusto e caro demais e que os franceses terão que trabalhar mais tempo.
Reuters
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Um avião que saiu de Porto Alegre, no começo da noite de quinta-feira (5), caiu sobre uma casa na cidade de San Fernando, que fica na província de Buenos Aires, na Argentina. Conforme a Subsecretaria de Emergências de Buenos Aires, ninguém morreu. Quatro pessoas ficaram com ferimentos leves.
A reportagem não foi informada sobre quantos passageiros havia no avião de pequeno porte.
Segundo a Fraport, empresa que administra o Aeroporto Internacional Salgado Filho, na capital gaúcha, um avião particular foi até o terminal para fazer o trâmite de saída do país.
"A aeronave saiu do aeroporto Porto Alegre ontem [quinta à noite, 5], sem ter havido nenhuma intercorrência operacional conosco. Não podemos transmitir dados sobre a aeronave por motivos de sigilo profissional. Mais informações podem ser obtidas com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa)", disse a Fraport.
O Cenipa informou que, como o acidente ocorreu fora do país, informações somente podem ser obtidas com as autoridades argentinas.
Conforme a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o proprietário da aeronave estava em situação regular, com todos os certificados em dia, sem nenhuma pendência. O G1 tenta contato com o proprietário.
A Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou que o avião saiu de Porto Alegre por volta das 18h30, e também disse que mais detalhes somente com as autoridades argentinas.
G1
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Um homem matou três pessoas a tiros e feriu outras na base de aviação naval de Pensacola, na Flórida (EUA), na manhã desta sexta-feira (6). Em seguida, ele foi morto após trocar tiros com dois agentes, informou o xerife local.
Um hospital afirmou que recebeu pessoas relacionadas ao incidente. A base foi fechada pelas autoridades.
Fontes de Defesa disseram à imprensa que o suspeito é um soldado saudita que estava na base para treinamento, o que ainda não foi divulgado oficialmente.
A polícia e a segurança da base começaram a receber ligações sobre o tiroteio por volta das 6h30 da manhã (hora local). Os fatos ocorreram em uma das áreas de treinamento da base.
A base em Pensacola data da década de 1820 e é considerada pelos militares como o "lar da aviação naval" americana. Desde a Primeira Guerra Mundial, a maioria dos aviadores e oficiais de voo da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais iniciam seu treinamento de voo lá, e também é lá que a equipe de demonstração de voo Blue Angels da Marinha americana está baseada.
Pearl Harbour
Na quarta-feira, houve outro incidente com atirador numa importante base militar dos EUA: um marinheiro abriu fogo em Pearl Harbor, no Havaí, matando duas pessoas e ferindo uma terceira, e depois se matou.
As duas vítimas fatais eram funcionários civis do Departamento de Defesa, assim como o ferido, que está internado em condição estável.
G1
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Democratas da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos deverão decidir nesta sexta-feira (6) em decidir quais acusações apresentar contra o presidente Donald Trump, agora que a presidente da Casa, Nancy Pelosi, ordenou ao Comitê Judiciário que prepare artigos formais de impeachment.
O comitê pode elaborar e recomendar os artigos até 12 de dezembro. Eles já tiveram dois meses para investigar, entrevistar e realizar audiências para determinar se o presidente, um republicano, abusou do poder de seu cargo.
Com o argumento de que a democracia está em jogo, Pelosi disse em um pronunciamento televisionado na quarta-feira (4) que instruiu Jerrold Nadler, presidente do Comitê Judiciário da Câmara, a preparar as acusações formais, que mais tarde serão votadas pela Casa inteira.
No cerne do inquérito de impeachment da Câmara comandada pelos democratas, que Pelosi iniciou em setembro, está o pedido feito por Trump para que a Ucrânia lançasse uma investigação sobre Joe Biden -- ex-vice-presidente dos EUA que é um dos favoritos à indicação democrata para enfrentar Trump na eleição presidencial de novembro de 2020.
Trump nega qualquer irregularidade e não coopera com a investigação, que rotulou como uma farsa. Ele pode ser alvo de uma acusação de obstrução do Congresso passível de impeachment, além de outra que alega abuso de poder. Alguns parlamentares e especialistas legais também especularam que ele pode enfrentar acusações de suborno ou obstrução da justiça.
Depois de recusar todos os pedidos feitos até agora para entregar documentos e ordenar que funcionários do governo refutem pedidos de depoimento, Trump encara outro prazo final nesta sexta-feira (6).
Nadler deu até as 17h locais para o presidente dizer se ele ou seu conselheiro legal participará dos procedimentos a serem realizados pelo Judiciário em janeiro convocando testemunhas, apresentando provas e fazendo uma apresentação.
"Ainda estamos esperando até as 17h locais (19h de Brasília) para saber do presidente se ele quer apresentar ao comitê, e se quiser, será feito --suponho-- na semana que vem. É tudo que direi", afirmou Nadler aos repórteres na quinta-feira (5) ao sair de uma reunião com Pelosi.
Ainda na quinta-feira (5), ele não quis dar detalhes do processo de preparação dos artigos de impeachment, dizendo somente que acredita que o comitê está "chegando lá".
Na quarta-feira (4), o Comitê Judiciário realizou uma audiência na qual três especialistas em Direito Constitucional convocados por parlamentares democratas disseram que Trump cometeu delitos puníveis com um impedimento. Um quarto especialista convocado por republicanos classificou o inquérito como apressado e falho.
Reuters
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O chefe do Departamento de Estruturação de Parcerias 1 do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Guilherme Albuquerque, afirmou que os projetos do banco para a atração de capital privado para saneamento em Estados e municípios preveem investimentos de R$ 61,7 bilhões ao longo dos próximos 35 anos. Desse montante, R$ 15,9 bilhões estão previstos para os primeiros cinco anos.
Albuquerque apresentou o trabalho do BNDES na área em evento nesta sexta-feira (6), na sede da instituição, no Rio. Ele é um dos responsáveis pela modelagem de projetos para a concessão dos serviços de água e esgoto junto a prefeitos e governadores.
Segundo o técnico, a expectativa é que a participação privada aumente os investimentos no setor em mais de quatro vezes, levando em conta o montante despendido entre 2013 e 2017.
O especialista do BNDES afirmou que o corpo técnico do banco está convencido da possibilidade de êxito na atração de capital privado para a área. Mas acrescentou que isso exige longa preparação de projetos, que estão mais adiantados em Estados como Acre, Amapá e Rio de Janeiro.
Segundo o BNDES, dos 445 municípios onde os estudos foram iniciados, apenas 84 tinham planos municipais de saneamento publicados e, ainda assim, quase todos precisaram ser “ajustados ou refeitos”.
Do ponto de vista financeiro, afirmou, havia inadimplência variando de 9% a 50% entre os consumidores dos serviços, e alto nível de endividamento - o que impossibilitaria investimentos necessários à “continuidade operacional” dos negócios, observou.
Valor Online
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira (6) que o país vai economizar, em 2020, R$ 96 bilhões em pagamento de juros da dívida pública, um resultado da queda da Selic. Segundo ele, isso permitirá ao governo “gastar menos e melhor”.
“As despesas de juros vão cair R$ 96 bilhões em 2020, o equivalente a três Bolsa Família”, afirmou o ministro em discurso em seminário sobre saneamento básico promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Ao contrário do governo anterior, que os juros curtos caíam mas os longos não, agora os longos começaram a descer também”, disse.
Guedes abriu o discurso reiterando que o grande problema do Brasil nos últimos 40 anos era o “excesso de gastos, que chegou a 45% do PIB”, o que demandou ao atual governo promover reformas estruturantes. “O controle dos gastos era, portanto, indispensável para nós e está por traz de tudo o que estamos fazendo”, disse o ministro.
Ele destacou que o controle de gastos tinha como principais vilões “privilégios na previdência” e o pagamento de juros da dívida pública. “O Brasil reconstrói uma Europa todo o ano sem sair da miséria”, disse ele afirmando que o pagamento de juros tem montante equivalente ao desembolsado pelo Plano Marshall para reconstrução dos países aliados após a Segunda Guerra Mundial.
Além das reformas em curso, Guedes enfatizou a reestruturação do foco do BNDES que, segundo ele, era “uma máquina de fazer campeões mundiais” ao destinar recursos para “quem tem mais poder político e econômico”. “Ninguém pode virar campeão mundial financiado com dinheiro público”, criticou.
G1
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O dólar opera em queda nesta sexta-feira (6), na casa dos R$ 4,17, após dados positivos de emprego nos Estados Unidos, em dia de apetite por risco levemente melhor no exterior após comentários otimistas do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o comércio com a China.
Às 15h39, a moeda norte-americana caía 0,84%, vendida a R$ 4,1523. Na mínima do dia, chegou a R$ 4,1499.
No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,33%, a R$ 4,188. Na semana, o dólar acumula queda de 1,22%. Mas, no ano, há alta de 8,1%.
O Banco Central vendeu nesta sessão todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso e todos os US$ 500 milhões em moeda à vista ofertados.
Cenário externo
Nesta sexta-feira, os negócios eram marcados por uma melhora no sentimento de risco depois que Donald Trump sinalizou otimismo em relação a sua prolongada disputa comercial com a China.
"Está indo muito bem", disse Trump a repórteres na quinta-feira, quando questionado sobre as negociações, em uma repetição de comentários feitos na quarta-feira. No início da semana, no entanto, Trump abalou os mercados globais quando disse que um acordo poderia ter de esperar até depois das eleições norte-americanas de 2020.
A China informou nesta sexta que vai abrir mão de tarifas sobre alguns embarques de soja e carne suína dos Estados Unidos.
"O número abaixo de 4,20 reais que vemos hoje reflete o humor positivo por causa das notícias comerciais", disse à Reuters Fernanda Consorte, estrategista de câmbio do banco Ourinvest.
Além disso, a criação de vagas de emprego nos Estados Unidos registrou o maior aumento em mais de 10 meses em novembro, com ex-grevistas voltando à folha de pagamentos da General Motors e o setor de saúde intensificando as contratações, confirmando que a economia manteve-se em trajetória de expansão moderada, apesar de uma queda prolongada na manufatura.
A geração de empregos fora do mercado agrícola chegou a 266 mil vagas no mês passado, com a manufatura recuperando todas as 43 mil posições perdidas em outubro, mostrou a pesquisa do Departamento de Trabalho, segundo a Reuters.
Os dados serão um bom termômetro para a saúde do mercado de trabalho norte-americano, que tem sido um dos motores da resiliência econômica dos EUA. A expectativa dos economistas era de criação de 180 mil vagas nas contratações fora do mercado agrícola dos Estados Unidos, ante 128 mil postos em outubro.
G1
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, acelerou para 0,51% em novembro, depois de ter ficado em 0,10% em outubro, segundo divulgou nesta sexta-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"Este foi o maior resultado para um mês de novembro desde 2015, quando o IPCA ficou em 1,01%", informou o IBGE. Em novembro de 2018, houve deflação de 0,21%.
Trata-se também da maior inflação mensal desde abril (0,57%).
A alta no mês foi puxada pela aceleração dos preços do grupo "alimentação e bebidas" (0,72%), impactado principalmente pelo aumento do preço das carnes (8,09%), que exerceram o maior impacto na taxa de inflação do mês. O item representou, sozinho, 0,22 ponto percentual (quase metade) do IPCA de novembro.
A disparada do preço das carnes decorre principalmente da maior demanda da China e da desvalorização do real frente ao dólar. “Isso incentiva a exportação, restringindo a oferta interna e elevando o preço dos produtos”, destacou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
No acumulado no ano, a alta no preço das carnes chega a 12,15%. Em 12 meses, o avanço é de 14,43% – quatro vezes acima da inflação oficial do país.
Variação dos preços das carnes no acumulado no ano:
Inflação em 12 meses sobe para 3,27%
Com o resultado de novembro, o índice oficial de inflação acumula alta de 3,12% no ano. Em 12 meses, o IPCA avançou para 3,27%, acima dos 2,54% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores, mas permanecendo abaixo da meta definida pelo governo para o ano (4,5%).
Apesar da aceleração dos preços neste final de ano, a inflação segue comportada e em patamar baixo, favorecida pelo ritmo de recuperação ainda fraco da economia, desemprego elevado e demanda fraca.
Loterias e energia pesam mais no bolso
Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em novembro. A maior alta foi em despesas pessoais, influenciado pela alta no item jogos de azar (24,35%), em razão dos reajustes nos preços das loterias federais.
Veja a inflação de novembro por grupos e o impacto de cada um no índice geral:
A alimentação no domicílio, que havia registrado deflação (-0,03%) em outubro, subiu 1,01% em novembro. Outro destaque de alta foi o custo da alimentação fora do domicílio, que subiu 0,21%, influenciada pelo item lanche (0,56%). Por outro lado, houve queda no preço da batata-inglesa (-14,27%), tomate (-12,71%) e cebola (-12,48%).
Nas despesas com habitação, a alta foi puxada pela alta da energia elétrica (2,15%), decorrente, em grande parte, da mudança de bandeira tarifária. Em outubro, estava em vigor a bandeira amarela, com acréscimo de R$ 1,50 para cada 100 quilowatts-hora. Em novembro, passou a vigorar a bandeira vermelha patamar 1, cujo valor foi reajustado de R$ 4 para R$ 4,169 a cada 100 quilowatts-hora.
No grupo "transportes", os preços dos combustíveis subiram 0,78%, mas houve desaceleração em relação ao mês anterior, quando a alta foi de 1,38%. A gasolina subiu 0,42% e o diesel teve alta de 0,38%. Já as passagens aéreas ficam 4,35% mais caras.
Perspectivas e meta de inflação
A meta central de inflação deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância varia de 2,75% a 5,75%. Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic), que está atualmente em 5% ao ano – mínima histórica.
A expectativa de inflação do mercado para 2019 segue abaixo da meta do governo. Os analistas das instituições financeiras projetam uma inflação de 3,52% no ano, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central. Para 2020, a previsão é de uma inflação de 3,60%. No próximo ano, a meta central de inflação é de 4% e terá sido oficialmente cumprida se o IPCA oscilar entre 2,5% e 5,5%.
O mercado segue prevendo também mais um corte nos juros, com a Selic encerrando 2019 em 4,5% ao ano. Para o fim de 2020, a projeção continua em 4,5% ao ano.
Inflação por regiões
Quanto aos índices regionais, 7 das 16 áreas pesquisadas tiveram alta acima do IPCA de novembro, sendo que a maior variação regional foi em São Luís (1,05%). A região metropolitana do Recife e Aracaju registraram o menor índice (0,14%).
Veja todos os índices regionais:
INPC de novembro foi de 0,54%
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é usado como referência para reajustes salariais, acelerou para 0,54% em novembro, ante 0,04% em outubro. Trata-se também do maior para um mês de novembro desde 2015. A variação acumulada no ano ficou em 3,22% e, no acumulado em 12 meses, o índice acelerou para 3,37%, acima dos 2,55% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores.
G1
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