O dólar opera em queda nesta sexta-feira (6), na casa dos R$ 4,17, após dados positivos de emprego nos Estados Unidos, em dia de apetite por risco levemente melhor no exterior após comentários otimistas do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o comércio com a China.
Às 15h39, a moeda norte-americana caía 0,84%, vendida a R$ 4,1523. Na mínima do dia, chegou a R$ 4,1499.
No dia anterior, a moeda norte-americana recuou 0,33%, a R$ 4,188. Na semana, o dólar acumula queda de 1,22%. Mas, no ano, há alta de 8,1%.
O Banco Central vendeu nesta sessão todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso e todos os US$ 500 milhões em moeda à vista ofertados.
Cenário externo
Nesta sexta-feira, os negócios eram marcados por uma melhora no sentimento de risco depois que Donald Trump sinalizou otimismo em relação a sua prolongada disputa comercial com a China.
"Está indo muito bem", disse Trump a repórteres na quinta-feira, quando questionado sobre as negociações, em uma repetição de comentários feitos na quarta-feira. No início da semana, no entanto, Trump abalou os mercados globais quando disse que um acordo poderia ter de esperar até depois das eleições norte-americanas de 2020.
A China informou nesta sexta que vai abrir mão de tarifas sobre alguns embarques de soja e carne suína dos Estados Unidos.
"O número abaixo de 4,20 reais que vemos hoje reflete o humor positivo por causa das notícias comerciais", disse à Reuters Fernanda Consorte, estrategista de câmbio do banco Ourinvest.
Além disso, a criação de vagas de emprego nos Estados Unidos registrou o maior aumento em mais de 10 meses em novembro, com ex-grevistas voltando à folha de pagamentos da General Motors e o setor de saúde intensificando as contratações, confirmando que a economia manteve-se em trajetória de expansão moderada, apesar de uma queda prolongada na manufatura.
A geração de empregos fora do mercado agrícola chegou a 266 mil vagas no mês passado, com a manufatura recuperando todas as 43 mil posições perdidas em outubro, mostrou a pesquisa do Departamento de Trabalho, segundo a Reuters.
Os dados serão um bom termômetro para a saúde do mercado de trabalho norte-americano, que tem sido um dos motores da resiliência econômica dos EUA. A expectativa dos economistas era de criação de 180 mil vagas nas contratações fora do mercado agrícola dos Estados Unidos, ante 128 mil postos em outubro.
G1
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