As estações da vida
Temos em nós
as estações do ano,
as estações da vida,
as estações do tempo.
No calor do verão
nos aquecemos de esperança,
molhamos nossa roupa
com trabalho,
enchemos nossa taça de alegria.
O outono esfria
o calor da vida,
recolhe os sonhos,
tira o verde da esperança
e nos prepara para o sofrimento.
O inverno nos arrefece por fora,
para nos atingir por dentro.
A vida se recolhe,
se agasalha e se protege.
Os sonhos caem com as folhas,
a gente perde, se esconde e chora.
Chega a primavera,
e a vida retoma a pulsação.
Sai de si mesma,
renasce em brotação.
Vestidos de esperança,
os sonhos reflorescem.
Nascem os frutos,
e os ninhos são refeitos.
Temos em nós
as estações do ano,
as estações da vida,
as estações do tempo.
José Acácio Santana
Pesquisa: Arimatéa Porto
COMECE O DIA FELIZ
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Fatos históricos do dia 9 de setembro
Surge a Coréia do Norte
No dia 9 de setembro de 1948, é proclamada a independência da Repúbli-
ca Democrática Popular da Coréia, com Kim Il-Sung (foto) na presidência. Assim, cria-se a Coréia do Norte, separando a península em dois países distintos, o norte com apoio da URSS, e o sul defendido pelos EUA.
1541 - O conquistador Pedro de Alvarado toma posse do cargo de governador da Guatemala, mas, no dia seguinte, acaba morrendo por causa do desabamento de uma capela onde estava rezando.
1807 - Os ingleses evacuam a cidade de Montevideo, no Uruguai, como conseqüência da capitulação do general britânico Whitelocke.
1839 - Os relatos históricos de Palma Muniz e Theodoro Braga dão conta de que, neste dia, em cumprimento ao disposto na Lei nº 14, foi criada a Freguesia de Moju (Brasil), e o território banhado pelo rio Acará foi anexado a ela.
1888 - O Chile se apodera da ilha de Páscoa para estabelecer sua penitenciária.
1897 - O Centro Científico de Cuzco é fundado no Peru.
1898 - Morre Stéphane Mallarmé, poeta francês.
1901 - Morre Henri Marie de Toulouse-Lautrec, pintor francês.
1915 - Os alemães bombardeiam Londres com seus zeppelins (dirigíveis).
1917 - O general L. Kornilov é preso por sua tentativa de golpe de Estado contra o governo russo.
1932 - O governo paraguaio decreta a movimentação dos reservistas do exército, devido ao agravamento do conflito com a Bolívia sobre o Chaco.
1941 - II Guerra Mundial: a Divisião Azul Espanhola se une à luta alemã contra os soviéticos na região de Leningrado.
1942 - Um avião japonês bombardeia a região do Brookings, no estado de Oregon (EUA). É o único ataque aéreo durante a Segunda Guerra Mundial no território continental norte-americano.
1944 - Os comunistas, com o apoio do exército soviético, dão um golpe de Estado e implantam a ditadura na Bulgéria.
1948 - A Coréia do Norte é criada, separando a península em dois países distintos, o norte com apoio da União Soviética, e o sul defendido pelos Estados Unidos.
1951 - As forças do Exército Popular de Liberação da China ocupam Lhasa, capital do Tibete.
1956 - O presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser, rechaça o plano norte-americano sobre o Canal de Suez.
1956 - O cantor Elvis Presley aparece na televisão americana, em cadeia nacional, pela primeira vez.
1965 - O Tibete é considerado uma região autônoma pelas autoridades chinesas. Apesar disto, o país permanece sob o comando do governo central da China.
1966 - O primeiro episódio do seriado americano Túnel do Tempo vai ao ar.
1971 - John Lennon lança a música Imagine, um dos discos mais importantes de sua carreira solo.
1974 - Um terremoto atinge o norte da África, principalmente a Argélia, e arrasa os povos de Orleansville e a região de Uadi Chelif, causando a morte de 396 pessoas e deixando 900 feridas.
1975 - O príncipe Norodom Sihanuk retorna do exílio à Camboja.
1976 - Morre o líder Mao Tse-tung, na China, aos 82 anos. Ele transformou o país em potência mundial.
1979 - Morre Jean Seberg, atriz norte-americana.
1981 - Morre Ricardo Balbín, político argentino.
1986 - Cem pessoas morrem na Nigéria em um choque de barcos na costa do estado de Rivers.
1988 - Mais de mil pessoas morrem nas inundações dos últimos dias em Bangladesh, devido ao transbordamento do rio Brahmaputra.
1990 - George Bush, presidente dos Estados Unidos, e Mikhail Gorbatchov, da União Soviética, fazem um apelo para que o Iraque deixasse o território do Kuwait.
1991 - O Tadjiquistão se converte na décima primeira república soviética que declara sua independência em relação à União Soviética.
1994 - Morre Patrick O'Neal, ator norte-americano.
1994 - O ônibus espacial Discovery, lançado nos Estados Unidos, leva seis astronautas para fazer estudos atmosféricos. Em dez anos, esta foi a primeira missão com homens desconectados da nave.
1995 - Cerca de 300 mil jovens de 36 países participam do encontro do Papa João Paulo II com a juventude, no santuário italiano de Loreto, em favor da paz e da dignidade humana.
1996 - A Croácia e a Iugoslávia reestabelecem relações diplomáticas, após cinco anos de guerra.
1997 - O aumento da violência, aliado à alta do déficit governamental e da inflação, provoca a desvalorização de 3,23% do peso colombiano, uma das maiores que se conhece em um só dia.
2001 - O líder tajiques Ahmad Shah Massud é morto num atentado que teria sido planejado por Bin Laden. Sua morte é um grande revés para a Aliança do Norte.
Redação Terra
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São Pedro Claver
Religioso (1580-1654)
Os escravos negros que chegavam em enormes navios negreiros ao porto de Cartagena, na Colômbia, eram recepcionados e aliviados de suas dores e sofrimentos por um missionário que, além de alimento, vinho e tabaco, oferecia palavras de fé para aquecer seus corações e dar-lhes esperança. Para quem vivia com corrente nos pés e sob o açoite dos feitores, a esperança vinha de Nosso Senhor.
Esse missionário era Pedro de Claver, nascido no povoado de Verdú, em Barcelona, na Espanha, em 26 de junho de 1580. Filho de um casal de simples camponeses muito cristãos, desde cedo revelou sua vocação. Estudou no Colégio dos Jesuítas e, em 1602, entrou para a Companhia de Jesus, para tornar-se um deles.
Quando terminou os estudos teológicos, Pedro de Claver viajou com uma missão para Cartagena, na Colômbia. Iniciou seu apostolado antes mesmo de ser ordenado sacerdote, o que ocorreu logo em seguida, em 1616, naquela cidade. Foi, assim, enviado para Carque a fim de evangelizar os escravos que chegavam da África. Apesar de não entenderem sua língua, entendiam a linguagem do amor, da caridade e do sentimento cristão e paternal que emanavam daquele padre santo. Por esse motivo, os escravos negros o veneravam e respeitavam como um justo e bondoso pai.
Em sua missão, lutava ao lado dos negros e sofria com eles as mesmas agruras. O que podia fazer por eles era mitigar seus sofrimentos e oferecer-lhes a salvação eterna. Com essa proposta, Pedro de Claver batizou cerca de 400 mil negros durante os 40 anos de missão apostólica. Foram atribuídos a ele, ainda, muitos milagres de cura.
Durante a peste, em 1650, ele foi o primeiro a oferecer-se para tratar os doentes. As consequências foram fatais: em sua peregrinação entre os contaminados, foi atacado pela epidemia, que o deixou paralítico. Depois de quatro anos de sofrimento, Pedro de Claver morreu aos 73 anos de idade, em 8 de setembro de 1654, no dia na festa da Natividade da Virgem Maria.
Foi canonizado pelo papa Leão XIII em 1888. São Pedro Claver foi proclamado padroeiro especial de todas as missões católicas entre os negros em 1896. Sua festa, em razão da solenidade mariana, foi marcada para 9 de setembro, dia seguinte ao da data em que se celebra a sua morte.
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O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, afirmou ao blog neste domingo (8) que vai "manter as coisas funcionando normalmente, tranquilamente" durante o período em que estiver no exercício do cargo. Segundo Mourão, "não há nada previsto" para ser decidido nos próximos dias.
Com a cirurgia do presidente Jair Bolsonaro, Mourão comandará o Palácio do Planalto até a próxima quinta-feira (12).
Nesta segunda (9), Mourão estará em São Paulo e participará da Conferência Anual do Conselho Empresarial Brasil-China. Ele também deve visitar Bolsonaro no hospital.
'Serenidade'
Mourão também disse ao blog que a interinidade na Presidência terá "serenidade" e "tranquilidade".
Em outras ocasiões, o vice-presidente chegou a ser alvo de ataques de aliados de Bolsonaro, entre os quais o vereador Carlos Bolsonaro e o ideólogo Olavo de Carvalho, por – em alguns momentos – ter sido visto como espécie de contraponto ao presidente da República.
Diante disso, Mourão passou a evitar dar declarações que pudessem ser avaliadas como contraponto.
Hamilton Mourão é visto entre empresários e economistas como mais moderado e ponderado, além de ter uma posição na economia mais afinada com a equipe do ministro Paulo Guedes.
G1
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O ministro da Justiça, Sérgio Moro, traçou uma estratégia para tentar salvar seu pacote anticrime no Congresso. Com sucessivas derrotas na Câmara, o ministro consultou a “bancada da bala” e agora está à procura de um relator “amigo”, favorável às propostas, para retomar o texto original em plenário. Ao mesmo tempo, o ministério vai lançar uma campanha publicitária para garantir apoio às medidas.
Ao abandonar 22 anos de magistratura para integrar o governo, Moro justificou a decisão com a possibilidade de aperfeiçoar a legislação anticorrupção no País. O pacote anticrime é sua principal bandeira como ministro, mas tem sido desfigurado por deputados. A ofensiva ocorre após Moro sofrer desgaste no governo depois de uma queda de braço com o presidente Jair Bolsonaro por trocas na Polícia Federal.
As peças na TV, no rádio e nas redes sociais já deveriam estar no ar desde junho, mas acabaram na “geladeira” após a divulgação das primeiras reportagens envolvendo troca de mensagens atribuídas a Moro e a procuradores da Lava Jato na época em que o atual ministro era juiz federal. As conversas, divulgadas pelo site The Intercept Brasil, foram vazadas por um hacker, hoje preso.
O governo negou que a suspensão da propaganda estivesse relacionada ao escândalo e atribuiu a decisão à discussão da reforma da Previdência. A justificativa oficial foi a de que os comerciais na TV, no rádio e nas redes sociais foram adiados para não desviar o foco da reforma da Previdência.
No início de agosto, a Secretaria de Comunicação reviu as peças e vetou parte do material por não estar de acordo com “as ideias do governo”. Uma das propagandas censuradas relatava uma história de violência que levantava questionamentos sobre a liberação do porte de armas, defendida pelo presidente Bolsonaro.
Cenários para salvar propostas
Nas últimas semanas, integrantes da Frente de Segurança Pública, a chamada "bancada da bala", traçaram dois cenários para o ministro salvar suas propostas. O primeiro é levar o pacote direto para o plenário da Câmara e tentar resgatar o texto original, que foi desidratado no grupo de trabalho criado para analisar as medidas.
A ideia, que agrada a Moro, foi sugerida pelo deputado Capitão Augusto (PL-SP), relator no grupo de trabalho e coordenador da bancada da bala. “É a nossa melhor chance”, afirmou o deputado ao ministro.
Na segunda opção, proposta pelo deputado João Campos (Republicanos-GO), a ideia seria retirar pontos polêmicos do texto, enviando apenas itens que poderiam ser mais facilmente aprovados pelos demais parlamentares.
Uma das sugestões é fatiar o texto, levando alterações no Código de Processo Penal a uma comissão especial antes da análise do plenário. O parlamentar alertou o ministro que não se pode votar um projeto “tão complexo sem acordo”.
“Em temas como esse a maioria do parlamento não domina. Na hora da votação, os deputados vão procurar deputados que têm intimidade com a proposta. E, hoje, há uma tendência dos ‘juristas’ da Casa de rejeitarem boa parte das propostas (de Moro)”, argumentou Campos.
Relator
No início de agosto, em um café da manhã no Palácio da Alvorada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), indicou a Moro e a Bolsonaro que poderia levar o texto do pacote anticrime direto ao plenário, mas não garantiu uma “relatoria amiga”.
Entre os nomes cotados para relatar a proposta estão o da coordenadora do grupo de trabalho, Margareth Coelho (PP-PI), e o do deputado Fábio Trad (PSD-MT). Os dois têm ressalvas ao projeto.
Senado
Em uma tentativa de acelerar a aprovação, Moro encaminhou o pacote paralelamente à Câmara e ao Senado. Enquanto deputados já rejeitaram a maioria dos pontos, ao menos um item, a criminalização do caixa 2, já foi aprovado pelos senadores da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Novos avanços, porém, devem demorar.
O Estado apurou com pessoas próximas ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que o senador pediu aos relatores da proposta na Casa para diminuir a velocidade da discussão com o objetivo, também, de não contaminar as discussões econômicas em andamento na Casa, que discute a reforma da Previdência.
Estadão
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O presidente Jair Bolsonaro assinou medida provisória ( MP ), publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União, que acaba com a obrigação de que atos e instrumentos de procedimentos de licitação da administração pública sejam divulgados em jornais impressos. O texto da MP alcança União, estados e municípios e altera dispositivos da lei de licitações, de pregões , de parcerias público-privadas e a do regime diferenciado de contratações públicas.
As alterações incluem avisos de resumos de editais de concorrência, tomadas de preços, concursos e leilões. A legislação atual determina que os atos “deverão ser publicados com antecedência, no mínimo, por uma vez” em jornal diário de grande circulação no estado e, se houver, em jornal de circulação no município ou na região onde será realizada a obra.
Com a MP, a convocação de interessados em participar de pregões para aquisição de bens e serviços deixa de ter de ser publicada em veículo de imprensa.
O último artigo da MP determina que a exigência de publicação pela administração pública federal de seus atos em jornais impressos “considera-se atendida” com a divulgação de atos em site oficial e no Diário Oficial da União.
A Secretaria de Comunicação da Presidência da República informou que, ao revogar a exigência de publicação em jornais impressos, a MP permite que os atos e os contratos sejam publicados, exclusivamente, na imprensa oficial e no site do órgão responsável pela licitação.
Segundo o Palácio do Planalto, a atual obrigatoriedade “se revela obsoleta e representa gasto adicional para a Administração, que atualmente se encontra em grave desequilíbrio fiscal”.
Em abril, Bolsonaro sancionou a Lei 13.818, que previa a publicação de demonstrações financeiras de empresas de forma resumida a partir de 2022.
Até lá, as companhias deveriam seguir as normas da Lei das S.A., de 1976, que preveem a impressão dos balanços no Diário Oficial da unidade federativa na qual a empresa está localizada e em jornais de grande circulação.
Há cerca de um mês, porém, o presidente assinou a MP 892 , que altera a lei sancionada por ele em abril, e determina que publicações obrigatórias devem ser feitas apenas nos sites da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Bolsa e das próprias companhias, no caso de empresas de capital aberto.
Medidas provisórias podem ser editadas pelo presidente em casos de relevância e urgência. Entram em vigor de forma imediata e devem ser aprovadas por Câmara e Senado em até 120 dias.
Ao comentar o assunto, no mês passado, o presidente afirmou que retribuía o tratamento recebido pela imprensa , mas que não se tratava de retaliação. Ele criticou reportagem do GLOBO sobre a nomeação pela família de Bolsonaro de 102 funcionários com parentes ou relações familiares entre si.
Em diversos casos, há indícios de que os servidores não exerciam as funções para as quais foram nomeados. Na ocasião, também fez críticas ao jornal Valor Econômico.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu, na ocasião, que o Congresso construa um acordo em torno de uma nova regra de publicação de balanços. Segundo Maia, retirar essa receita dos jornais "da noite para o dia" não parece ser a melhor decisão.
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) informou em nota que a medida estava na contramão da transparência de informações exigida pela sociedade. A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), entidade sem fins lucrativos que defende a liberdade de expressão nas Américas, manifestou preocupação com "a aparente retaliação à imprensa brasileira por parte do presidente".
O Globo
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O presidente Jair Bolsonaro usou as redes sociais neste domingo para falar sobre a cirurgia a que foi submetido neste domingo , um ano após ter sido esfaqueado durante a campanha eleitoral.
— Mais uma cirurgia. Desta vez foram 5 horas, mas estamos bem. Obrigado a todos pelo apoio e orações! Obrigado Deus pela minha vida! Logo estarei de volta ao campo. Irruuu! — escreveu o presidente em uma rede social.
Bolsonaro já está no quarto do hospital e está de bom humor, segundo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O presidente foi submetido neste domingo a cirurgia de correção de hérnia incisional, no Hospital Vila Nova Star, na Zona Sul de São Paulo. Segundo o boletim médico, a operação foi bem sucedida , e Bolsonaro apresenta "quadro clínico estável".
01 @jairbolsonaro já no quarto, disposto e bem-humorado, graças a Deus! Obrigado à equipe médica e a todos pelas orações! ??
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) September 8, 2019
Bolsonaro ficará em recuperação por cinco dias e deverá ter autorização para viajar em até dez dias, de acordo com o médico Antônio Macedo, cirurgião do presidente. Com isso, Bolsonaro deverá ser liberado para comparecer à Assembleia Geral das Nações Unidas, onde fará um discurso no dia 24.
Segundo o médico, a cirurgia demorou mais do que o comum porque a equipe não esperava que o intestino do presidente tivesse voltado a se aderir ao tecido abdominal, o que exigiu maior paciência para a correção da hérnia e a introdução de uma tela de polipropileno para auxílio no reforço muscular.
— O que não pode é correr na cirurgia. Tem que ter calma. Se precisar demorar quatro, demora. Se precisar demorar oito, demora. O importante é ficar bem feito. Normalmente uma hérnia não demora tudo isso mas não contávamos que o intestino tinha aderido tudo de novo. Tem que ser feito muito devagar, com muito cuidado — disse o médico.
A hérnia surgiu, de acordo com Macedo, em razão do número de operações às quais o presidente foi submetido desde o atentado sofrido em Juiz de Fora há um ano.
O Globo
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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse ao blog nesta sexta-feira (6) que "estão fazendo um cavalo de batalha" a respeito da manutenção dos vetos à Lei do Abuso de Autoridade . E que "manter vetos é da democracia".
"Estão fazendo um cavalo de batalha em uma coisa que é natural. Em várias matérias votadas, em vários projetos de lei votados no Parlamento, ele é sancionado ou vetado. Só tem dois caminhos. As pessoas falam que estão preocupadas do veto ou da manutenção do veto. Manter veto é da política, é da democracia", afirmou Davi Alcolumbre.
A Lei do Abuso de Autoridade foi sancionada nesta quinta-feira (5), pelo presidente Jair Bolsonaro, com vetos a 36 dos 108 dispositivos aprovados pelo Congresso.
Com a sanção da lei e a publicação dos vetos, caberá ao Congresso Nacional manter ou derrubar a decisão do presidente da República em sessão conjunta, formada por deputados e senadores.
O projeto foi aprovado em agosto, depois de votações na Câmara e no Senado, e define cerca de 30 situações que configuram o abuso, além das punições correspondentes.
Nas últimas semanas, entidades vinham se manifestando favoravelmente ou de maneira contrária ao projeto.
G1
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O presidente Jair Bolsonaro participou nesta sexta-feira (6) de uma reunião de chefes de estados de países sul-americanos com territórios cobertos pela floresta amazônica. O encontro foi realizado na Colômbia. A participação de Bolsonaro foi por meio de uma videoconferência a partir do Palácio do Planalto.
Sete dos oito países cobertos pela Amazônia discutiram na reunião ações de preservação da floresta. A Venezuela não participou. Segundo o governo colombiano, os países deverão firmar o “Pacto de Leticia pela Amazônia”, com uma série de medidas a serem executadas pelos países da região e pela comunidade geral.
Durante os discursos, os presidentes reforçaram a necessidade de trabalhos conjuntos para preservar a floresta. Ao abordar a ideia de cooperação, chefe de estado da Bolívia, Evo Morales, criticou a ausência do presidente venezuelano Nicolás Maduro - parte dos países, o Brasil entre eles, não reconhece o governo de Maduro.
"Como é possível por diferenças ideológicas estarmos distantes? Por cima das diferenças, estão os direitos da mãe terra", disse.
Soberania
Anfitrião, o presidente colombiano Iván Duque defendeu ações coordenadas entre os países para combater o desmatamento e incêndios na floresta, respeitando a soberania de cada estado.
Em seu discurso de cerca de dez minutos, Bolsonaro voltou a criticar as demarcações de terras indígenas no Brasil e alertou para o que considera uma ameaça, por parte de países desenvolvidos como a França, à soberania dos estados nacionais da região amazônica.
“Nós temos que dizer que a Amazônia é nossa. [...] Só dessa forma, com a nossa união, sem nenhum momento ceder a qualquer tentação externa de deixar sob administração de terceiro a nossa área, é que nós podemos fazer com que essas riquezas revertam em forma de benefícios, em forma de bem-estar para os nossos povos”, afirmou.
Para o presidente, o pacto que será firmado na Colômbia precisa deixar claro que a soberania dos países cobertos pela floresta é “inegociável” e que as nações explorarão as riquezas da Amazônia.
“Nós temos que, entre nós aqui, nesse Pacto de Leticia tomarmos uma posição firme de defesa da nossa soberania e firme, também, para que cada país possa, dentro da sua terra, desenvolver a melhor política para a região amazônica. E não deixar que essa política seja tratada por outros países", afirmou.
O presidente criticou o que chamou de “indústria das demarcações de terras indígenas”, que, segundo ele, foi incentivada por governos de esquerda. A política ambiental passada teria deixado ameaçada a soberania do Brasil na Amazônia.
Bolsonaro afirmou que as críticas feitas pelo presidente francês Emmanuel Macron mostraram que há um “plano”, que segue no “tabuleiro do jogo”, para transformar a floresta em “patrimônio mundial”. Segundo ele, a situação despertou o “patriotismo” dos brasileiros em relação à floresta.
Bolsonaro ainda enfatizou a necessidade de explorar as riquezas da floresta, como recursos minerais, que despertam o interesse de outros países. O presidente disse que os estados amazônicos não podem continuar a ser exportador de commodities.
Participaram da reunião representantes da Guiana e do Suriname e os presidentes de quatro países:
Recomendações médicas
Bolsonaro chegou a anunciar a ida à reunião, porém, por recomendações médicas, não viajou e enviou o chanceler Ernesto Araújo ao encontro, que ocorreu em Leticia, cidade na região amazônica do país, na tríplice fronteira com Brasil e Peru.
O presidente passará pela quarta cirurgia desde que sofreu uma facada no abdômen, há um ano, durante a campanha eleitoral de 2018. O novo procedimento corrigirá uma hérnia (saliência de tecido) surgida no local de intervenções anteriores.
O encontro foi idealizado em meio à crise ambiental e política provocada pelo aumento das queimadas na floresta. Ao anunciar que iria à reunião, na semana passada, Bolsonaro disse que a intenção era discutir uma “política única” de preservação e desenvolvimento da região.
Repercussão internacional
A onda de queimadas levou à discussão sobre a preservação da floresta para a reunião do G7 (grupo que reúne sete das principais economias do mundo), realizada em agosto na França.
Anfitrião, o presidente francês Emmanuel Macron foi uma das vozes mais críticas à política do governo brasileiro para o meio ambiente. Ele chegou a dizer que Bolsonaro mentiu sobre sua preocupação com a preservação da floresta e deixou em aberto a discussão sobre um eventual status internacional da Amazônia.
A declaração gerou reação dos países que compartilham a floresta, com falas em defesa da soberania dos estados da região.
Bolsonaro recusou ajuda financeira oferecida por Macron em nome do G7 para combater as queimadas e sugeriu que o presidente francês tem interesses econômicos na Amazônia.
A França também possui território amazônico, na Guiana Francesa, departamento ultramarino do país europeu.
Para tentar conter o avanço das queimadas e do desmatamento na Amazônia, há duas semanas Bolsonaro autorizou o uso das Forças Armadas na região, em apoio aos governos estaduais.
G1
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Um acidente entre um carro e uma van deixou duas pessoas mortas e três feridas na BR-230, em um trecho próximo ao município de Ingá, no Agreste paraibano, na tarde desta sexta-feira (6). De acordo com o Corpo de Bombeiros, a motorista do carro, que dirigia no sentido Campina Grande para João Pessoa, perdeu o controle do veículo ao passar por um contorno e invadiu a via contrária, quando a van atingiu a lateral do automóvel.
Com o impacto da batida, a frente e a lateral esquerda do carro ficaram totalmente destruídas. Um homem e uma mulher que estavam do lado em que o veículo foi atingido morreram ainda no local do acidente.
A condutora do veículo e a filha dela, uma criança, foram encaminhadas para o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande junto com o motorista da van. O estado de saúde das vítimas ainda não foi informado pela unidade de saúde.
G1 PB
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