Abril 18, 2025
Arimatea

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O Litoral da Paraíba tem três praias impróprias para banho - com trechos distribuídos em João Pessoa - de acordo com o relatório divulgado pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), nesta sexta-feira (3). Os outros pontos monitorados, situados em Mataraca, Baía da Traição, Rio Tinto, Lucena, Cabedelo, Pitimbú e Conde, tiveram a qualidade das águas classificada como própria.

Neste fim de semana, a maré alcança o ponto mais alto no sábado (4), com 1,9m às 23h43, 1,8m às 11h21 e 1,9m no domingo (5) às 12h19. A maré chega a 0,8m às 4h56 do sábado e às 6h56 e 18h32 no domingo. Ainda no sábado, a maré atinge 0,9m às 17h26.

Praias impróprias para banho na Paraíba

  • Praia de Manaíra, em frente a quadra de Manaíra;
  • Praia de Manaíra, em frente ao N° 315 da Av. João Maurício.
  • Praia de Cabo Branco, em frente a rotatória do Cabo Branco.
  • Farol de Cabo Branco, em frente a galeria de águas pluviais.
  • Praia do Arraial, em frente à desembocadura do Rio Cuiá.

G1 PB
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Observa-se uma redução da nebulosidade sobre o estado da Paraíba. Porém, a maior concentração de umidade presente no ar ainda poderá favorecer à ocorrência de chuvas em áreas isoladas do Estado, especialmente entre os períodos da tarde e noite.

  • LITORAL

    31ºMÁX

    24ºMIN

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    SOL ENTRE ALGUMAS NUVENS.

  • BREJO

    29ºMÁX

    20ºMIN

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    SOL ENTRE NUVENS.

  • AGRESTE

    31ºMÁX

    20ºMIN

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    NEBULOSIDADE VARIÁVEL.

  • CARIRI/CURIMATAÚ

    34ºMÁX

    21ºMIN

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    SOL ENTRE ALGUMAS NUVENS.

  • SERTÃO

    36ºMÁX

    23ºMIN

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    NEBULOSIDADE VARIÁVEL COM POSSIBILIDADE DE CHUVAS PONTUAIS NO FIM DO PERÍODO.

  • ALTO SERTÃO

    36ºMÁX

    23ºMIN

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    NEBULOSIDADE VARIÁVEL COM POSSIBILIDADE DE CHUVAS PONTUAIS NO FIM DO PERÍODO.

 

 

 


AESA
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MANCHETES 04/01/2020
Em nota, Itamaraty se alinha aos EUA contra Irã e pede luta global contra o terrorismo
Em 2019, partidos foram mais ativos do que a própria PGR em ações no STF
Brasil busca fechar acordo comercial com Canadá
Rejeição a planos de Moro na Câmara chega a 80%
Bolsonaro fala em transmissão de energia sem fio para Roraima
SANTO DO DIA - 04 de Janeiro de 2020
FATOS HISTÓRICOS - 04 de Janeiro de 2020
MENSAGEM DO DIA - 04 de Janeiro de 2020
HORÓSCOPO DO DIA - 04 de Janeiro de 2020
RESUMO DAS NOVELAS - 04 de Janeiro de 2020
EVANGELHO DO DIA - 04 de Janeiro de 2020
Flamengo anuncia contratação de Gustavo Henrique por quatro anos
Arena do Palmeiras terá grama nova em fevereiro; clássico com São Paulo será em outro estádio
Athletico disputa amistosos contra Boca e Racing em torneio na Argentina
Previsão do tempo hoje, 04 de Janeiro de 2020
Litoral da Paraíba tem três praias impróprias para banho; maré alcança 1,9m
Edital de concurso da prefeitura de Cabedelo, na PB, é divulgado
Jorge e Mateus e Bell Marques fazem show no Fest Verão Paraíba 2020 neste sábado (4)
PRF inicia operação verão 2020 na Paraíba com reforço de agentes de outros estados
Integração do São Francisco recebeu mais de R$ 1,3 bilhão, em 2019
Trump diz que mandou matar general iraniano para 'parar guerra, não para começar uma'
Dezenas de milhares acompanham funeral de general iraniano morto em ataque dos EUA
Livros didáticos atuais são 'lixo', e governo vai 'suavizar' linguagem a partir de 2021, diz Bolsonaro
Bolsonaro: governo não comentará morte de general iraniano
Bolsonaro diz que governo não vai interferir no preço dos combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (3) que o governo não vai interferir no preço dos combustíveis diante do aumento provocado pela crise entre Estados Unidos e Irã.

Bolsonaro deu a declaração ao conceder uma entrevista em um hospital em Brasília, onde visitou a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, submetida a um procedimento cirúrgico estético nesta semana.

Nesta quinta (2), o general iraniano Qassem Soleimani foi morto em um ataque ordenado pelo governo dos Estados Unidos. Nesta sexta, com o aumento da tensão entre os dois países, o preço do barril do petróleo fechou em alta de 3,6%, a US$ 68,60.

"Presidente, e se o preço do petróleo não parar?", indagou um jornalista a Bolsonaro quando o presidente deixava o hospital em Brasília.

"Se? Você começa com 'se'. 'Se', tem que tomar providência. A Petrobras está se recuperando do que sofreu nos últimos anos, em especial no governo do PT", respondeu.

O repórter, em seguida, indagou a Bolsonaro se o governo tomará alguma providência caso o preço do petróleo continue aumentando.

O presidente, então, respondeu: "Com toda certeza. Eu converso com o almirante Bento [ministro de Minas e Energia], com o presidente da Petrobras e com o Paulo Guedes [ministro da Economia] e nós temos uma linha de não interferir, mas acompanhar e buscar soluções."

Segundo Bolsonaro, é preciso fazer um "apelo" aos governadores. "Vamos supor que aumente 20% o preço do petróleo, vai aumentar 20% o ICMS, não dá para os governadores cederem um pouco nisso também? Porque todo mundo perde. Quando você mexe em combustível, toda nossa economia é afetada nesta questão", afirmou.

Reunião na próxima semana
De acordo com o presidente, haverá uma reunião com a equipe de governo na próxima segunda-feira (6) para discutir o assunto.

Ele afirmou que o aumento no preço do barril de petróleo é o que mais preocupa neste momento.

"A coisa que mais nos preocupa é uma possível alta do petróleo, que está em torno de 5% no momento. Conversei com o presidente da Petrobras e a exemplo do que aconteceu na Arábia Saudita, no ataque de drones, que em poucos dias voltou à normalidade, a gente espera que aconteça agora também", afirmou.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (3) que o governo brasileiro não vai se manifestar sobre o ataque dos Estados Unidos que resultou na morte de um dos mais importantes militares de alta patente do Irã, o general Qassem Soleimani, no Iraque.

"Eu não tenho o poderio bélico que o americano tem para opinar neste momento. Se eu tivesse, opinaria", disse o presidente após visitar a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, que está internada num hospital de Brasília após uma cirurgia estética.

Perguntado se o Itamaraty emitiria algum comunicado sobre o assunto, como outros países têm feito, Bolsonaro disse que, por enquanto, essa possibilidade "está descartada". O presidente disse também ter se reunido com o ministro-chefe da Gabinete de Segurança Institucional da Presidência, Augusto Heleno, para avaliar a situação internacional após a ação militar norte-americana.

"Conversei, aprofundamos a conversa e temos uma estratégia de como proceder no desenrolar dos fatos. A coisa que mais nos preocupa é uma possível alta do petróleo, que está em torno de 5% no momento. Conversei com o presidente da Petrobras também, a exemplo do que aconteceu na Arábia Saudita, o ataque de drones, em poucos dias voltou à normalidade, a gente espera agora também", disse.

Uma reunião foi convocada para a próxima segunda-feira (6), em Brasília, para avaliar os desdobramentos desse episódio na alta do preço dos combustíveis, com participação do ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia). Pela manhã, Bolsonaro conversou com o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, e voltou a dizer que o governo não tem como interferir no preço do combustível, mas apelou para que os governadores atuem para segurar impostos, caso a alta seja muito expressiva.

"Eu converso com o almirante Bento [ministro de Minas e Energia], com o presidente da Petrobras e com o Paulo Guedes e nós temos uma linha de não interferir, mas acompanhar e buscar soluções. A gente apela aos governadores. Vamos supor que aumente 20% o preço do petróleo, vai aumentar em 20% o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], não dá para os governadores cederem nisso aí também? Porque todo mundo perde, quando você mexe em combustível, toda a nossa economia é afetada", afirmou.

"Operação quase suicida"
No final da tarde, Jair Bolsonaro concedeu uma entrevista ao vivo, por telefone, ao programa Brasil Urgente, apresentado pelo jornalista José Luiz Datena, na TV Bandeirantes. Perguntado pelo apresentador se acreditava em uma possível retaliação do Irã contra os Estados Unidos, o presidente disse que poderia ser uma "operação quase suicida" do país mulçumano.

“Tem que ver o potencial bélico e militar do Irã, acho muito difícil, pode até haver, mas seria uma operação quase suicida”, afirmou.

Na entrevista, Bolsonaro disse ainda não acreditar em uma guerra de grandes proporções e reforçou que, se o conflito se prolongar por muito tempo, o mundo inteiro sofrerá as consequências, por causa do petróleo. "Se houver um conflito demorado, pela localização geográfica, pelo potencial do Irã, pelos problemas que podem acontecer, o mundo todo vai sofrer com a alta do petróleo. Se vier acontecer, nós vamos ver o que podemos fazer aqui".

Entenda o caso
Comandante de alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani foi morto ontem (2) nos arredores do aeroporto de Bagdá. Soleimani era o comandante da unidade de elite Força Quds, uma brigada de forças especiais responsável por operações militares extraterritoriais do Irã que faz parte da Guarda Revolucionária Islâmica.

O governo dos Estados Unidos justificou a ação afirmando que as Forças Armadas do país “agiram defensivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior".

O presidente Donald Trump ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono em um comunicado. Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região".

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, respondeu que o país preparará uma “retaliação severa” pelo ataque.

AGÊNCIA BRASIL
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira (3) que os livros didáticos atuais são "lixo" e que a partir de 2021 o governo irá "suavizar" a linguagem do material entregue nas escolas.

Bolsonaro deu as declarações ao conceder uma entrevista na portaria do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

Sem ser questionado, o presidente voltou a dizer que não pode ter "essa historinha de ideologia" porque o "moleque" não vai "defender o sexo aos 12 anos de idade".

"Devemos buscar cada vez mais facilitar a vida de quem produz, fazer com que essa garotada aqui tenha um ensino que vá ser útil lá na frente. Não ficar nessa historinha de ideologia. Esse moleque é macho, pô. Estou vendo aqui, o moleque é macho, pô. E os idiotas achando que ele vai defender o sexo aos 12 anos de idade. Sai para lá", afirmou o presidente.

"Tem muita coisa, até a questão de livros, botei uma matéria ontem, já começa a mudar alguma coisa. Mas tem livros que eu vou ser obrigado a distribuir esse ano ainda levando-se em conta sua feitura em anos anteriores. Tem que seguir a lei. A partir de 2021, todos os livros serão nossos, feitos por nós. Os pais vão vibrar. Vai estar lá a bandeira do Brasil na capa. [...] Vai ter lá o hino nacional. Os livros hoje em dia, como regra, são um montão de amontoado de muita coisa escrita. Tem que suavizar aquilo. Em falar em suavizar, estudei na cartilha 'Caminho Suave', você nunca esquece. Não esse lixo que, como regra, está aí. Essa ideologia de Paulo Freire", acrescentou.

Declarado em 2012 patrono da educação brasileira, Paulo Freire desenvolveu uma estratégia de ensino baseada nas experiências de vida das pessoas, em especial na alfabetização de adultos.

Bolsonaro costuma criticar o educador e, no mês passado, chegou a dizer que Paulo Freire é um "energúmeno".

"Pedagogia do Oprimido", uma das obras de Freire, é o único livro brasileiro a aparecer na lista dos 100 títulos mais pedidos pelas universidades de língua inglesa consideradas pelo projeto Open Syllabus.

G1
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O presidente Jair Bolsonaro disse na sexta, 3, que vai aos Estados Unidos no próximo mês para conhecer uma solução de “transmissão de energia elétrica sem meios físicos”, mas a tecnologia apontada pelo governante como eventual solução para problemas de suprimento em Roraima é algo distante da realidade, improvável de ser aplicada atualmente, segundo especialistas.

O Estado da Região Norte tem enfrentado dificuldades energéticas porque era abastecido principalmente por importações da Venezuela, e o projeto de um linhão de transmissão visto como saída para a situação se arrasta há anos em meio a dificuldades de obtenção de licença ambiental para início das obras.

A afirmação do presidente a jornalistas, no entanto, causou estranhamento entre especialistas, que apontaram que sistemas para transmissão de eletricidade sem fio, quando existem, são ainda experimentais e aplicáveis apenas em pequena escala.

“Em fevereiro vou estar nos Estados Unidos, vou lá visitar empresários, que são militares... vão me apresentar transmissão de energia elétrica sem meios físicos. Se for real, de acordo com a distância, que maravilha! Vamos resolver o problema de energia elétrica de Roraima passando por cima da floresta”, disse Bolsonaro ontem cercado por apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

Especialistas do setor de transmissão de energia, no entanto, questionaram a possibilidade de uma solução inovadora como a citada pelo presidente ser aplicada no Estado, que tem população estimada de 605 mil pessoas.

“Obviamente que isso é uma meta, é um sonho chegar a esse ponto. Eu sei que há pesquisas realmente nessa área, mas até onde se sabe isso está limitado a baixíssimas potências. Está muito longe de ser o que é necessário (para Roraima)”, disse o professor aposentado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Ruy Carlos Ramos de Menezes.

Futuro
“Certamente é uma coisa para o futuro, tudo indica que haverá (a tecnologia). Agora, a preocupação com Roraima imagino que seja muito mais imediata. Achar que essa tecnologia é solução para o linhão é realmente um disparate”, acrescentou.

O professor Dorel Ramos, da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), afirmou que só conhece aplicações comerciais que conseguem evitar a construção de subestações de energia com o uso da chamada indução para alimentar pequenas comunidades, mas ainda assim é necessária uma linha de transmissão.

“Isso existe há muito tempo, mas é muito restrito a questões específicas. Não é uma transmissão sem fio ampla, geral e irrestrita... Roraima é um Estado, não é uma pequena carga, e ‘sem meio físico’ é forma de falar. Simplesmente você evita fazer uma subestação, mas se não tem uma linha de transmissão de alta tensão você não consegue fazer nada”, afirmou.

“Não sei se é disso que ele está falando, não sei se tem outro tipo de tecnologia, mas que eu saiba não tem nada... solução que existe para grande escala é com fio.”

ESTADÃO
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O ministro da Justiça e da Segurança Pública Sérgio Moro acumulou uma série de derrotas em votações de projetos de seu interesse na Câmara dos Deputados no decorrer do seu primeiro ano na Esplanada dos Ministérios. Embora continue sendo bem avaliado pela população em pesquisas de opinião, o antigo juiz da Lava Jato tem enfrentado dificuldade quando depende da classe política. A rejeição a alguns dos seus projetos em votações nominais chegou a 80%, segundo levantamento feito pelo Estado.

O ministro sofreu reveses em votações sobre a manutenção do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) em sua pasta; no pedido de tramitação em regime de urgência para o projeto sobre abuso de autoridade; num destaque sobre os efeitos da condenação por abuso de autoridade; e num destaque sobre o juiz de garantias.

Os resultados passaram a ser mais duros para o ministro após junho, com a divulgação de transcrições de supostas mensagens trocadas com procuradores da Lava Jato, que colocaram em dúvida a sua atuação como juiz na operação. Algumas das maiores bancadas – como as do PL, Republicanos, PDT e MDB, que teve políticos investigados por Moro na Lava Jato – passaram de divididas a quase totalmente contrárias às pautas do ministro.

Além, disso, Moro perdeu, em duas ocasiões, o apoio integral do Cidadania e do Podemos – sigla que tenta encampar o discurso a favor da Lava Jato. Apenas o Novo foi integralmente a favor de Moro. Já o PC do B e PSOL são as únicas legendas que sempre votaram integralmente contra.

A primeira derrota nominal aconteceu na Câmara, em maio, e se repetiu na semana seguinte no Senado. Ao avaliar onde funcionaria a estrutura do Coaf, os deputados rejeitaram um destaque do Podemos para que o órgão ficasse dentro do ministério da Justiça, como desejava seu titular. Na votação, 228 deputados de um total de 438 votantes, discordaram do ministro e permitiram que a estrutura migrasse para o Ministério da Economia.

Na votação que deu caráter de urgência à proposta sobre abuso de autoridade, o revés para o ex-juiz foi de 342 a 83 – 80% dos deputados que votaram. Um destaque do PSL para excluir efeitos da condenação por abuso perdeu por 325 a 133, uma taxa de 70%. O texto-base foi aprovado em votação simbólica, ou seja, quando o voto individual não é registrado.

Enquanto perde apoio de políticos, Moro segue com 53% de aprovação da população, segundo pesquisa Datafolha divulgada no início de dezembro.

Autoria
A falta de valorização de projetos sobre os quais o Congresso já havia trabalhado é apontada por políticos como um dos motivos do mau desempenho na Câmara. Ministro da Justiça entre 2011 e 2016, José Eduardo Cardoso, conseguiu aprovar ao menos dois projetos voltados à área de segurança pública no primeiro ano no cargo. Um dos projetos alterou o Código de Processo Penal – tratando de prisões, medidas cautelares e liberdade – e o outro permitia a remição de parte da pena por estudo e trabalho. Ambas as propostas já estavam em tramitação havia anos no Congresso.

“Uma estratégia que utilizamos sempre que possível era valorizar o Congresso, porque isso facilita o diálogo”, disse Cardozo ao Estado. “Não foi essa a estratégia que o Ministério da Justiça utilizou agora.”

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chegou a explicitar descontentamento com o fato de Moro ter apresentado novos projetos – em vez de encampar um já em tramitação. Em março, disse que o pacote anticrime era um “copia e cola” de plano que havia sido preparado em 2018 pelo hoje ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes – ele havia ocupado a cadeira de Moro entre 2016 e 2017.

O resultado da duplicação de projetos atingiu a proposta de criminalização do caixa 2 em eleições, ainda em tramitação. O projeto foi apensado no texto do deputado Mendes Thame (PV-SP), que foi juntado a outro, de Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), anexado a um terceiro, de Alexandre Silveira (PSD-MG), que, finalmente, foi inserido em um texto de Aécio Neves (PSDB-MG), alvo da Lava Jato.

Além disso, Moro também foi criticado por estimular aliados a colocarem três textos do pacote anticrime para tramitar no Senado em março, gerando desgaste com Maia, que havia sido criado um grupo de trabalho para avaliar a proposta.

Mesmo alterada, proposta aprovada é relevante, diz MJ
Procurado pelo Estado, o Ministério da Justiça afirmou que a aprovação do principal texto do pacote anticrime, “ainda que com modificações, foi um passo relevante” no combate à corrupção, ao crime organizado e à criminalidade violenta. A pasta cita três pontos aprovados que foram sugeridos por Moro: a execução imediata da condenação do Tribunal do Júri, a vedação de progressão de regime para preso que é membro de facção criminosa e a vedação da saída temporária em caso de crime hediondo com morte. A nota menciona ainda a conversão em lei da MP que tratou da gestão de bens apreendidos como produtos de crimes relacionados ao tráfico de drogas. O ministério disse, ainda, que medidas de caráter executivo reduziram a criminalidade.

ESTADÃO
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O primeiro teste nas relações econômicas do Brasil com o novo governo argentino será com o Canadá. O governo brasileiro está disposto a fechar, sem a Argentina, um acordo de livre comércio com os canadenses em julho deste ano, caso o presidente do país vizinho, Alberto Fernández, resolva colocar empecilhos ao que foi negociado.

Segundo uma fonte envolvida no tema, os governos do Brasil e do Canadá já conversaram sobre essa possibilidade. As negociações estão bastante avançadas e contemplam 90% dos itens que poderão ser comercializados com tarifas de importação reduzidas.

Até o momento, a única certeza é que Paraguai e Uruguai continuam dispostos a fechar o acordo com o Canadá.

O novo governo argentino ainda não se posicionou a respeito do assunto. Seu único contato com autoridades brasileiras se deu no início de dezembro, por meio de uma conversa entre os chanceleres do Brasil (Ernesto Araújo) e da Argentina ( Felipe Solá ).

Pela legislação em vigor, o Brasil não poderia fechar um acordo comercial sem os outros sócios do bloco. No entanto, há uma interpretação, aceita dentro do Mercosul, de que é possível negociar em momentos diferentes.

Ou seja, os argentinos poderiam escolher, no futuro, um momento mais oportuno para ratificar o tratado comercial com o Canadá, sem impedir a sua vigência nos demais países da união aduaneira.

Um exemplo concreto se aplica ao acordo entre Mercosul e União Europeia, concluído no ano passado. À medida em que os parlamentos de cada um dos países do bloco sul-americano aprovar o que foi negociado, o tratado entra em vigor individualmente.

A agenda do governo do presidente Jair Bolsonaro prevê, ainda, o fechamento de acordos de livre comércio com a Coreia do Sul e Cingapura até o fim deste ano. Também existe a expectativa de serem iniciadas negociações com o Japão, a Indonésia, o Vietnã e a Índia.

O GLOBO
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Das 333 ações questionando leis e normas que chegaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 2019, 91 são de autoria de partidos políticos. As legendas foram, portanto, responsáveis por 27% desse tipo de demanda no ano passado. A Procuradoria-Geral da República (PGR) aparece em segundo lugar, com 50 ações. O levantamento, realizado pelo GLOBO, mostra que os partidos são diretamente responsáveis pelo fenômeno que eles mesmos costumam denunciar: o de que a mais alta Corte do país judicializa a atividade política.

A contabilidade foi feita entre as chamadas ações de controle concentrado: Ação Declaratória de constitucionalidade (ADC), Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) e Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF). Esses são os instrumentos para se questionar a legalidade de normas federais, estaduais e municipais.

Entre os partidos, quem mais ingressou com esse tipo de ação no Supremo foi o Rede Sustentabilidade, com 18 processos. Em seguida vêm o PDT, com 14; o PSOL e o PSB, com dez cada; o PT, com oito; o Solidariedade, com cinco; e o PCdoB, com quatro.

A tendência nem sempre foi essa na Corte. Um outro levantamento mais amplo feito pelo próprio STF mostra que, desde 1988, foram ajuizadas 6.977 ações de controle concentrado. Desse total, 1.098 são de autoria da PGR. O Departamento de Estatística do tribunal não compilou o total de ações apresentadas por todos os partidos políticos nessa época. No ranking, aparecem apenas os maiores demandantes, considerando-se as siglas individualmente e outras entidades. Com essa metodologia, os partidos aparecem em segundo lugar na autoria das ações, com 182. No período, o partido autor do maior número de processos foi o PDT, com 135. Em seguida vêm Rede, PSB e PSOL, cada um com 14 ações.

De acordo com a Constituição Federal, os partidos políticos têm legitimidade para ajuizar ações de controle concentrado no STF. Também têm essa prerrogativa o presidente da República, a Mesa do Senado, a Mesa da Câmara dos Deputados, as Mesas das Assembleias Legislativas e da Câmara Legislativa do Distrito Federal, governadores, o procurador-geral da República, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e confederações sindicais ou entidades de classe de abrangência nacional.

Caso do juiz de garantias
Em um dos casos mais recentes, o PSL, partido pelo qual o presidente Jair Bolsonaro foi eleito e do qual saiu em novembro de 2019, entrou com uma ação no STF contra a criação do chamado juiz de garantias, instituída dentro do pacote anticrime aprovado pelo Congresso. Antes de a figura do juiz de garantias virar lei, o ministro da Justiça, Sergio Moro, chegou a recomendar que Bolsonaro vetasse a proposta. O presidente preferiu não vetar, alegando que nem sempre pode contrariar o Congresso. A nova lei estabelece uma divisão de tarefas, com dois magistrados no mesmo caso, um responsável por conduzir decisões ao longo do processo e o outro, com a tarefa de dar a sentença. O Podemos também entrou com a ação, com o mesmo pedido.

O presidente do PSB, Carlos Siqueira, diz que recorrer ao Supremo sempre foi “um tipo de atuação” do partido.

— O problema é quando, em vez de garantir a constitucionalidade das leis, o Supremo legisla em matérias que não são de sua competência. Mas quando encontramos normas prejudiciais para a população, nós temos de agir. É o caso de uma ação nossa que está na pauta do STF para mês que vem, contra a proibição de doação de sangue por homens homossexuais — diz Siqueira.

Está marcado para 11 de março a continuidade do julgamento de uma ação proposta pelo PSB em junho de 2016. O partido questiona a validade da portaria 158, de 2016, do Ministério da Saúde, que lista uma série de impedimentos para pessoas doarem sangue pelo período de 12 meses. Um dos artigos refere-se a “homens que tiveram relações sexuais com outros homens e/ou as parceiras sexuais destes”.

Para os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber e Luiz Fux, a regra atual trata essas pessoas de forma preconceituosa. Alexandre de Moraes votou de forma diferente. Para ele, o material ficaria estocado nos bancos de sangue pelo período da janela sorológica, a ser definido por técnicos de saúde, para a futura testagem. Outros seis ministros ainda votarão.

Entre as principais ações ajuizadas por partidos no STF no ano passado está uma da Rede, que contestou a decisão do ministro Alexandre de Moraes de retirar do ar reportagem da revista digital Crusoé que fazia referência ao presidente da Corte, Dias Toffoli. A decisão do ministro foi tomada no inquérito que apura ataques ao Supremo e a ministros. Segundo a Rede, Moraes violou os princípios da liberdade de expressão, manifestação e de imprensa. O ministro acabou revendo a decisão e autorizando que a reportagem voltasse ao ar.

O deputado Paulo Pimenta (RS) diz que o PT só busca o Judiciário em casos de “ataques à Constituição”.

— Uma coisa é buscar o Judiciário para elucidar uma divergência política. Outra coisa é para evitar iniciativas flagrantemente inconstitucionais. Nossas ações são baseadas no zelo ao cumprimento da Constituição. E o Supremo tem esse dever — diz o parlamentar, que liderou o PT na Câmara em 2019.

Ele destaca duas ações ingressadas pelo PT em 2019: contra a venda de estatais e pela garantia de liberdade de expressão nas universidades.

O GLOBO
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