Abril 19, 2025
Arimatea

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Sem compromisso oficial neste domingo (5), o presidente Jair Bolsonaro visitou, no final da manhã, o general Eduardo Villas-Bôas, em sua residência, no Setor Militar Urbano, em Brasília. Bolsonaro chegou por volta das 11h30 e ficou no local por cerca de 40 minutos. Ele não falou com a imprensa. De lá, o combio presidencial seguiu pelo centro da capital e parou na catedral metropolitana, onde conversou e atendeu dezenas de turistas e fiéis que visitavam o local.

"Vou ali na catedral agradecer a missão", disse, ao descer do carro. Perguntado sobre a visita ao general, o presidente se limitou a dizer que foi tratar de "questões particulares". Villas Bôas, ex-comandante do Exército Brasileiro, tem uma doença neuromotora de caráter degenerativo chamada de Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), motivo pelo qual não consegue mais caminhar. Em seguida, Bolsonaro entrou na catedral, onde se ajoelhou e permaneceu em silêncio dos por alguns minutos, fazendo uma oração. O presidente se declara católico e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, é evangélica. Quando se dirigia à casa do general Villas-Bôas, o comboio presidencial chegou a parar em frente à Igreja Universal do Reino de Deus, no bairro Sudoeste, mas não desceu, e seguiu para o Setor Militar.

Antes de retornar ao Palácio do Alvorada, pouco depois das 13h, o presidente parou novamente, por alguns minutos, para conversar com pessoas na Praça dos Três Poderes. As paradas do presidente em locais públicos no Distrito Federal têm se tornado um hábito durante o mandato. Em dezembro do ano passado, ele visitou um centro de comércio popular. No mesmo mês, durante um final de semana, também parou na Praça dos Três Poderes e na Esplanada dos Ministérios. O presidente costuma, diariamente, parar para cumprimentar apoiadores na entrada principal do Palácio do Alvorada, onde mora com a família.

AGÊNCIA BRASIL
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O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, determinou que a União retire as inscrições dos Estados de Minas Gerais e do Rio Grande do Norte de três cadastros de inadimplência: do Cauc (Cadastro Único de Convênios), do Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal) e do Siafi (Sistema Integrado de Administração Financeira).

Ao proferir as decisões no âmbito das Ações Cíveis Originárias (ACOs) 3341 e 3342, Toffoli indicou que buscou evitar a possibilidade de os Estados perderem prazos para a celebração de contratos e convênios, o que colocaria em risco a continuidade de políticas públicas implementadas por meio do repasse de verbas federais.

O ministro também registrou que a inclusão nos cadastros restritivos de créditos da União violava o princípio constitucional do devido processo legal.

As informações foram divulgadas no site do Supremo.

As liminares foram concedidas no último dia 31, durante o plantão judiciário. Nesse período, cabe ao presidente do Supremo analisar casos urgentes. Após acolher os pedidos, Toffoli encaminhou as ações aos gabinetes dos relatores, ministro Roberto Barroso (ACO 3341 – Minas) e ministro Ricardo Lewandowski (ACO 3342 – Rio Grande do Norte).

A ação de Minas
Na ação apresentada ao Supremo, o Estado de Minas Gerais alegou que os supostos débitos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que levaram sua inscrição no Cauc são questionados no Superior Tribunal de Justiça. Além disso, o governo estadual indicou que suas dívidas estão sendo renegociadas, e argumentou que a ação da União atentava contra o pacto federativo e com os compromissos financeiros do estado, além de colocar em risco a autonomia deste.

A ação do Rio Grande do Norte
No caso do Rio Grande do Norte, a inclusão no Cauc/Siafi foi motivada pelo não envio à União do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) referente à destinação de gastos com a educação. O estado alega que não conseguiu enviar os dados por causa de falha do Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Educação (Siope).

O Estado argumenta, no entanto, que o Siope é mero meio eletrônico para coleta, processamento, disseminação e acesso público às informações pertinentes, mas não se mostra idôneo para o controle administrativo e de eventuais problemas na entrega dessas informações.

As decisões de Toffoli
Na avaliação de Toffoli, a inclusão dos Estados nos cadastros restritivos de créditos da União e o impacto nas políticas públicas que dependem das receitas decorrentes de transferências voluntárias e de convênios em curso trazem prejuízo aos entes federativos.

Ao analisar o caso de Minas Gerais, o ministro considerou que as notificações fiscais que teriam motivado a negativação ainda se encontram pendentes de apreciação no STJ.

Já com relação aos autos do Rio Grande do Norte, o presidente do STF destacou que não foram imputadas falhas graves do Estado capazes que justificassem que requisitos fiscais não foram cumpridos.

ESTADÃO
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Dirigindo-se a "a todos os brasileiros interessados na questão da energia solar", o presidente Jair Bolsonaro afirmou, em vídeo publicado na noite deste domingo, 5, que, "no que depender" do seu governo, não haverá taxação desse tipo de geração "e ponto final".

"Ninguém fala no governo a não ser eu sobre essa questão. Não me interessa pareceres de secretários, seja quem for. A intenção é não taxar", acrescenta.

Bolsonaro fez a ressalva, contudo, de que esse tipo de decisão cabe à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que conduz atualmente um processo para rever cobranças e subsídios no setor. "É uma agência autônoma, seus integrantes têm mandato. Eu não tenho qualquer ingerência sobre eles, a decisão é deles."

Ao encerrar o pronunciamento, o presidente voltou a declarar que o seu governo não discutirá mais esse assunto. "A taxação da energia solar, no que depender do presidente Jair Bolsonaro e dos seus ministros, é 'não'."

- A posição oficial do Governo sobre a taxação da energia solar. pic.twitter.com/5cSWosswlM — Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) January 6, 2020

ESTADÃO
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Desde que sancionou a criação do juiz de garantias, na véspera de Natal, provocando a contrariedade do ministro da Justiça, Sergio Moro, e de parte de seus apoiadores, o presidente Jair Bolsonaro tenta se justificar por ter endossado o texto do Congresso. A dor de cabeça causada pela decisão pode ser medida pelo destaque que o presidente tem dado ao tema em entrevistas e transmissões nas redes sociais. Na tentativa de unificar o discurso de seus seguidores e retomar a confiança dos descontentes, Bolsonaro citou o tema espontaneamente nas três lives feitas pós-sanção e em quase todas as entrevistas à imprensa.

Em três lives feitas em sua conta no Facebook, Bolsonaro fez questão de citar o assunto para se defender, sendo a última delas veiculada anteontem.

Ao ignorar Moro, que fez reiteradas críticas à medida, o presidente passou a identificar uma divisão entre seus eleitores.

No dia seguinte à sanção, irritado, Bolsonaro foi às redes para criticar o que chamou de “batalhão de internautas constitucionalistas e juristas”. Ele recomendou aos críticos que parassem de segui-lo pela internet se tivessem a disposição apenas de atacar.

— Falam que eu traí, que não votam mais e ligam (o caso) a alguma coisa familiar. Saia fora da minha página. Se não sair, eu vou para o bloqueio — ameaçou.

O GLOBO
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Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo pelo jornal "Folha de S. Paulo" aponta que o ministro da Justiça, Sergio Moro, é a personalidade pública em que os brasileiros mais confiam entre 12 figuras políticas avaliadas, entre elas o presidente Jair Bolsonaro e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso.

Os entrevistados disseram, em uma escala de 0 a 10, o nível de confiança que tinham em cada um dos 12 integrantes da lista. As notas até 5 são consideradas baixo índice de confiança, de 6 a 8, médio, e 9 e 10, alto. O Datafolha levou em conta as notas atribuídas pelos entrevistados que dizem conhecer a personalidade em questão.

Segundo o Datafolha, um terço (33%) dos entrevistados disse ter alta confiança em Moro, 23%, média confiança, e 42%, baixa confiança. O ex-presidente Lula vem em seguida, com 30% de confiança alta, 16% média e 53% baixa.

Na sequência, estão empatados na margem de erro Bolsonaro, com 22% de alta confiança, 22% média e 55% baixa, e Luciano Huck, com 21% de alta, 22% média e 55% baixa confiança.

Outros resultados de alta confiança:

Hamilton Mourão (PRTB): 12%

Ciro Gomes (PDT): 11%

Fernando Henrique Cardoso (PSDB): 10%

Marina Silva (Rede): 9%

João Doria (PSDB): 7%

Rodrigo Maia (DEM-RJ): 7%

Manuela D'Ávila (PCdoB): 7%

Davi Alcolumbre (DEM-AP): 3%

O Datafolha ouviu 2.948 pessoas em 5 e 6 de dezembro em 176 municípios de todas as regiões do país. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança é de 95%.

O GLOBO
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Dezenas de milhares de iraquianos acompanham o funeral do general Qassem Soleiman neste sábado (4) em Bagdá, no Iraque. O militar, chefe de uma unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã, foi morto na quinta-feira (2), após um ataque aéreo dos Estados Unidos, ação que aumentou a tensão no Oriente Médio.

Durante a procissão, que também carrega o caixão do líder da milícia Abu Mehdi Al Muhandis, morto na mesma operação norte-americana, a multidão gritou "morte à América!".

A procissão deixou Kadhimiya, um distrito xiita de Bagdá, em direção à Zona Verde, onde há prédios do governo e embaixadas e onde o funeral oficial será realizado.

O primeiro-ministro iraquiano Adel Abdul Mahdi participou do funeral. Também estiveram presentes Hadi Al Ameri, chefe das forças pró-Irã no parlamento iraquiano; o ex-primeiro-ministro Nuri Al Maliki e vários chefes de facções xiitas.

Na manhã de sábado, noite de sexta-feira (3) no Brasil, as Forças de Mobilização Popular disseram que um novo ataque havia atingido um comboio de médicos da organização. Mais tarde, porém, negaram que isso tivesse ocorrido.

'Ele alcançou seu sonho', diz família
O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, visitou a família de Qassem Soleiman. Para os familiares do general, ele "alcançou seu sonho" ao tornar-se um mártir ao lutar pela causa de Deus, segundo publicação de Khamenei no Twitter.

A filha de Soleiman disse que “todo mundo está enlutado e agradecido ao seu pai" e que "essa gratidão se deve à sua grande sinceridade, pois os corações estão nas mãos de Deus". "Que Deus conceda suas bênçãos a todos nós", completou.

Novo chefe militar
O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, nomeou um novo comandante da Guarda Revolucionária após a morte de Qassem Soleimani. O chefe da unidade especial agora é o major-general Esmail Qaani.

“Após o martírio do glorioso general Qassem Soleimani, nomeio o brigadeiro-general Esmail Qaani comandante da força Al-Qods", declarou Khamenei em comunicado publicado em seu site oficial. “Qaani serviu por anos ao lado de Soleimani. Tem sido um dos comandantes mais importantes da Defesa Sagrada e serviu com o comandante mártir por muitos anos”, acrescentou.

A unidade militar de elite - considerada uma organização terrorista pelos EUIA - administra as operações do Irã no exterior.

A nomeação de Qaani ocorre enquanto os líderes iranianos prometem vingança.

EUA anunciam envio de soldados
Na última sexta-feira, os Estados Unidos anunciaram o envio de cerca de 3 mil soldados ao Oriente Médio após ameaças às forças americanas na região.

Segundo o jornal americano "The New York Times", que ouviu uma fonte no Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o Pentágono já vinha preparando, nesta semana, 4 mil soldados com base em Fort Bragg, na Carolina do Norte.

Os soldados enviados a partir de agora se unirão àqueles que já estavam no Kuwait.

Tel Aviv é possível alvo de guarda iraniana
O comandante da Guarda Revolucionária na província de Kerman, Gholamali Abuhamzeh, disse à agência iraniana Tasnim que ao menos 35 alvos americanos estão ao alcance do Irã no Estreito de Ormuz e que o Irã se reservou o direito de se vingar dos EUA.

"O Estreito de Omuz é um ponto vital para o Ocidente e um grande número de destróieres e navios de guerra americanos passam por lá", disse Abuhamzeh. Tel Aviv também está na mira de possíveis ataques.

À TV árabe al-Mayadeen, o líder do bloco parlamentar do Hezbollah no Líbano, Mohamed Raad, disse que os Estados Unidos "cometeram um erro" e que terão uma resposta decisiva do "eixo de resistência", formado por grupos de apoio ao Irã.

China e Rússia condenam ataque; Brasil não comenta
Com afinidades políticas com o Irã, China e Rússia condenaram o ataque dos EUA que resultou na morte de Soleimani.

A China expressou sua "preocupação" e pediu "calma". "Pedimos a todas as partes envolvidas, principalmente aos Estados Unidos, que mantenham a calma e exercitem auto-controle para evitar novas tensões", disse um porta-voz da diplomacia, Geng Shuang.

A Rússia alertou para as consequências da operação "perigosa" americana, que resultará no "aumento das tensões na região", segundo o ministério das Relações Exteriores russo.

Já o governo brasileiro disse que não vai se manifestar por não ter o "poderio bélico" dos Estados Unidos.

"Eu não tenho o poderio bélico que o americano tem para opinar neste momento. Se tivesse, eu opinaria", afirmou o presidente Jair Bolsonaro ao ser questionado sobre como o Brasil via a atitude dos Estados Unidos.

Os Estados Unidos e a Holanda recomendaram que seus cidadãos que vivem no Oriente Médio e no Iraque deixem os locais por risco de represálias.

G1
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na tarde desta sexta-feira (3) que a morte do general iraniano Qassem Soleimani foi uma ação necessária para "conter o terror" e que não deseja iniciar uma nova guerra no Oriente Médio.

"Atuamos ontem à noite para parar uma guerra, não tomamos medidas para iniciar uma guerra", afirmou Trump em seu primeiro pronunciamento público sobre a morte de Soleimani.

"Não procuramos mudanças de regime [no Irã]", disse o presidente americano, que falou em seu resort em Mar-a-Lago, na Flórida. "No entanto, a agressão do regime iraniano na região, incluindo o uso de pessoas para desestabilizar seus vizinhos, deve terminar agora", completou.

Qassem Soleimani era considerado o segundo homem mais importante do Irã. Líder da Força Al Quds, unidade especial da Guarda Revolucionária, o comandante morreu nesta quinta (2) em um bombardeio ordenado por Trump em Bagdá, capital do Iraque.

Em nota divulgada após o ataque, o Pentágono culpou Soleimani por mortes de americanos no Oriente Médio e afirmou que o objetivo foi deter planos de futuros ataques iranianos.

Trump reforçou esse argumento nesta sexta e disse que "Soleimani tem praticado atos de terror para desestabilizar o Oriente Médio nos últimos 20 anos".

"Recentemente, Soleimani liderou a brutal repressão de manifestantes no Irã, onde mais de mil civis inocentes foram torturados e mortos por seu próprio governo", afirmou Trump.

"O que os Estados Unidos fizeram ontem deveria ter sido feito há muito tempo."
"O mundo é um lugar mais seguro sem esses monstros", prosseguiu. O presidente disse ainda que os EUA estão prontos para agirem sempre que for "necessário para proteger os americanos".

Após o pronunciamento, Trump falou em um evento para evangélicos e afirmou que os EUA são uma "nação de paz e amor", e que o ataque em Bagdá "é um aviso aos terroristas: se vocês têm amor pela sua vida, não ameacem a vida do povo americano".

"Estamos defendendo nossos direitos constitucionais, mas também a nossa religião", disse.

'Vingança implacável'
No Irã, os principais líderes prometeram se vingar dos EUA. "O martírio é a recompensa por seu trabalho incansável durante todos estes anos (...) Se Deus quiser, sua obra e seu caminho não vão parar aqui e uma vingança implacável espera os criminosos que encheram as mãos com seu sangue e a de outros mártires", afirmou o aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, referindo-se a Soleimani em uma rede social.

O presidente iraniano, Hassan Rouhani, disse que agora o país estará mais determinado a resistir aos EUA. "O martírio de Soleimani tornará o Irã mais decisivo para resistir ao expansionismo americano e defender nossos valores islâmicos. Sem dúvida, o Irã e outros países que buscam a liberdade na região se vingarão."

Escalada de tensão
Estados Unidos e Irã têm um relacionamento conturbado de 40 anos, e que se agravou desde a posse de Trump.

O assassinato de Soleimani não é uma ação isolada. Desde 2018, quando os EUA abandonaram o acordo nuclear com o Irã e voltaram a impor sanções econômicas contra o país, as hostilidades se intensificaram.

Em maio de 2019, o governo americano culpou Teerã por atacar quatro petroleiros da Arábia Saudita, Noruega e Emirados Árabes Unidos no Estreito de Ormuz. Dias depois, rebeldes do Iêmen, apoiados pelo Irã, lançaram ataques com drones que danificaram dutos de petróleo na Arábia Saudita, país aliado dos Estados Unidos.

No mesmo mês, um morteiro foi jogado próximo à embaixada americana na capital do Iraque, Bagdá. Trump acusou os iranianos.

Em junho, o exército iraniano derrubou um drone americano não pilotado no Estreito de Ormuz. Em resposta, Trump chegou a aprovar ataques contra alvos militares dentro do Irã. Mas desistiu em cima da hora.

Em julho, o Irã passou a desrespeitar o acordo nuclear e a enriquecer uma quantidade de urânio acima do permitido. O urânio enriquecido é a matéria-prima para a fabricação de armas nucleares.

Em setembro, os americanos acusaram o Irã pelos ataques a uma refinaria e a um campo de extração de petróleo na Arábia Saudita.

As hostilidades recomeçaram no fim de 2019. No domingo (29), o exército americano atacou uma milícia rebelde iraquiana apoiada pelo Irã, em resposta ao assassinato de um civil americano no país. Mais de 20 milicianos morreram. A ação provocou uma manifestação violenta contra a embaixada americana em Bagdá, no dia 31. Mais uma vez, o governo americano responsabilizou o Irã.

Quem era Qassem Soleimani?
O general Qassem Soleimani tinha 62 anos e era considerado o segundo homem mais poderoso do Irã.

Ele não era o presidente, ministro ou o líder supremo, mas ninguém no Irã tinha mais influência na geopolítica da região.

Todo o poder do general foi forjado durante uma atuação de 40 anos nas forças de segurança. Ele se juntou à Guarda Revolucionaria Iraniana no final da década de 1970, durante a revolta que instaurou a teocracia xiita no Irã.

Mas foi na guerra Irã-Iraque que o militar começou a criar sua fama de herói nacional. Quando o conflito terminou, em 1988, Soleimani se tornou o comandante da Força Quds, a tropa de elite da Guarda Revolucionária Iraniana, voltada para operações estrangeiras e com presença em diversos países, principalmente Síria, Líbano e Iraque.

De lá para cá, nessas últimas duas décadas, praticamente todas as ações militares ou de inteligência do Irã foram planejadas por ele.

No final dos anos 90, apoiou o Hezbollah contra a ocupação israelense no sul do Líbano, usando táticas que incluíam homens-bomba.

Mais tarde, deu suporte ao grupo Hamas, novamente contra Israel, na Faixa de Gaza. Na recente guerra civil na Síria, teve papel importante dando suporte ao ditador Bashar al-Assad. E cooperou indiretamente com os Estados Unidos na luta contra um inimigo comum: o grupo terrorista Estado Islâmico.

Qassem Soleimani foi morto no Iraque, e não é de hoje que sua influência interferia nos conflitos no país. Em 2003, quando os Estados Unidos invadiram o Iraque, ele armou e treinou as milícias que lutaram contra os americanos. Recentemente, foi o arquiteto do aumento do controle do Irã em solo iraquiano.

Se dentro do Irã ele era um ídolo, para várias nações ocidentais era um terrorista. Em 2019, o governo americano incluiu toda a Força Quds na lista de terrorismo.

Os efeitos do ataque de agora ainda são difíceis de se calcular. O que se sabe é que o Irã perdeu sua principal mente militar, um homem apontado até como possível próximo presidente.

G1
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O Athletico vai disputar amistosos contra o Boca Juniors e o Racing, ambos em janeiro, em um torneio de verão, na Argentina. O Furacão vai enfrentar primeiro o Racing, no dia 15, quarta-feira. Depois, no dia 19, domingo, será a vez de encarar o Boca Juniors.

Os jogos serão realizados no Estádio del Bicentenario, na província de San Juan. O Futebol Internacional de Verão conta ainda com as participações dos argentinos San Lorenzo, Huracán e Talleres, além do Universitário, do Peru.

Veja a tabela:

  • 11/01 - sábado - San Lorenzo x Talleres
  • 12/01 - domingo - Huracán x Universitário
  • 15/01 - quarta-feira - Racing x Athletico
  • 16/01 - quinta-feira - Boca x Universitário
  • 19/01 - domigo - Boca x Athletico

Os amistosos servem de preparação para o técnico Dorival Júnior antes da estreia do Athletico na Libertadores. O primeiro desafio do Furacão será contra o Peñarol, em 3 de março, uma terça, às 21h30, na Arena da Baixada. Colo-Colo e um boliviano são os outros times do Grupo C - confira a tabela da Libertadores-2020.

O time principal também disputará em 2020 a Supercopa do Brasil, contra o Flamengo, no dia 16 de fevereiro, a Copa do Brasil e Brasileirão. O Athletico, mais uma vez, vai colocar um time alternativo para a disputa do estadual. Os aspirantes vão buscar o tricampeonato.

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Enquanto as obras em um dos campos da Academia de Futebol estão adiantadas, a troca da grama natural por sintética na arena do Palmeiras ainda não começou. A previsão é de que os trabalhos tenham início na terceira semana de janeiro.

A tendência é que a instalação dure um mês e termine ao final da primeira quinzena de fevereiro. Pelo menos dois jogos do Campeonato Paulista, portanto, não poderão ser lá: contra São Paulo (em 26 de janeiro) e Oeste (no dia 29). O jogo seguinte, diante do Oeste, está marcado para 16 de fevereiro.

Assim que a troca estiver concluída, um laboratório credenciado pela Fifa testará ao longo de um dia todas condições do campo, como quique e rolagem da bola, além da tração e rotação da chuteira. Com o certificado, o estádio estará liberado.

Já na Academia de Futebol, os trabalhos começaram ainda em dezembro, na semana da apresentação do técnico Vanderlei Luxemburgo. A etapa atual é a colocação do colchão drenante, que antecede a instalação da nova grama.

O campo estará pronto em até três semanas, mas, com reapresentação marcada para segunda-feira, o elenco só terá contato com o novo piso ao retornar dos Estados Unidos, para onde viajará em 11 de janeiro para a disputa do Torneio da Flórida.

Lá, porém, ex-jogadores do clube coincidentemente terão a oportunidade de atuar em gramado sintético em uma competição de lendas entre os participantes – um gramado de qualidade inferior, mas fornecido igualmente pela Soccer Grass, representante no Brasil da GreenFields, empresa holandesa que produz o piso.

Primeiros jogos do ano como mandante:

  • 26/01 – Palmeiras x São Paulo
  • 29/01 – Palmeiras x Oeste
  • 16/02 – Palmeiras x Mirassol
  • 20/02 – Palmeiras x Guarani
  • 07/03 – Palmeiras x Ferroviária

GLOBO ESPORTE
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Depois de Pedro Rocha, o Flamengo anunciou oficialmente na tarde desta sexta-feira a contratação de seu segundo reforço para 2020: Gustavo Henrique. O zagueiro de 26 anos e 1,95m de altura assinou contrato por quatro temporadas no Rubro-Negro e será mais uma opção para Jorge Jesus, mas só deve se apresentar em fevereiro, após o fim de seu vínculo com o Santos no próximo dia 31.

No anúncio feito pelo clube nas redes sociais, o Flamengo usou referências do filme Star Wars na imagem, com sabre de luz e tipografia, e causou intriga nas redes sociais.

- Estou feliz e motivado. Espero superar a expectativa dos torcedores. Não vão faltar trabalho e raça. Estou na expectativa de vestir esse manto e pode ter certeza de que não vai faltar entrega. O ano de 2019 foi muito bom para o Flamengo e eu quero escrever o meu nome na história do clube agora em 2020 - disse o zagueiro.

Gustavo Henrique já vinha sendo observado há bastante tempo pelo Flamengo, que monitorava a sua situação contratual com o Santos. Sem acordo para renovação com o Peixe, o Rubro-Negro apresentou uma proposta e ficou aguardando uma resposta nas últimas semanas. O zagueiro tem o sonho de jogar na Europa, mas não recebeu ofertas satisfatórias do continente e aceitou o convite do atual campeão da Libertadores.

Revelado pelo Santos, o jogador atuou a vida inteira no Peixe e foi titular na campanha do vice-campeonato brasileiro do ano passado. Além de Gustavo Henrique e Pedro Rocha, o Flamengo já fechou também com o atacante Thiago, de 18 anos, ex-Náutico, para o time sub-20. A diretoria continua no mercado e tem como posições consideradas prioritárias a lateral direita, a cabeça de área e o ataque.

Gustavo Henrique chega para disputar posição de titular na zaga rubro-negra com Rodrigo Caio e Pablo Marí, que acabaram a última temporada absolutos no time. Com o fim de seu contrato, Rhodolfo deve deixar o Flamengo. As outras opções para a posição são todas formadas nas categorias de base do clube: Thuler, Dantas e Rafael Santos.

Gustavo Henrique estreou no time principal do Santos em 2012, numa derrota por 1 a 0 justamente para o Flamengo. Nos últimos anos, o zagueiro se firmou como titular absoluto da equipe e, em 2019, marcou cinco gols em 55 partidas com a camisa do Peixe.

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