O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, sobe nesta quarta-feira (4), renovando máxima histórica durante o pregão, com a alta de Petrobras e Vale entre os principais suportes.
A valorização tem como pano de fundo um cenário positivo no exterior, com alta de commodities e também nos mercados de ações. Internamente, o noticiário doméstico também impulsionava compras na B3, com investidores repercutindo a divulgação de dados positivos da produção da indústria.
Às 14h55, o Ibovespa subia 1,15%, a 110.208 pontos. Veja mais cotações. Na máxima do dia, chegou a 110.279 pontos.
No dia anterior, o índice fechou praticamente estável, em alta de 0,03%, a 108.956 pontos.
A nova máxima intradia do Ibovespa é resultado da soma de vários fatores, entre eles números melhores sobre a economia, em particular o crescimento acima do esperado do PIB divulgado na véspera, disse à Reuters Pablo Spyer, diretor da Mirae Asset.
O IBGE divulgou na véspera que a economia cresceu 0,6% entre julho e setembro sobre os três meses anteriores, acima do esperado pelo mercado. "Ajuda a consolidar a impressão dos investidores de que o país está crescendo", afirmou à agência.
"Ao mesmo tempo, não podemos esquecer, que, na semana passada, grandes bancos globais recomendaram em bloco o Brasil, sugerindo que os estrangeiros podem estar voltando", comentou.
Ainda no Brasil, a produção industrial cresceu 0,8% em outubro na comparação com setembro, informou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), melhor resultado desde 2012 e acima do esperado.
Para o time da Terra Investimentos, a melhora apresentada pela produção industrial reforça o otimismo na economia interna.
"O cenário econômico brasileiro começa a traçar certa melhora, com projeções de expectativas para o PIB sendo elevadas pelo mercado, aliada a uma continuidade de inflação e taxa de juros baixas", destacou em nota a clientes. "Se o cenário externo não estragar a bolsa brasileira tem tudo para ter um dia de alta hoje", estimou.
Negociações entre EUA e China
Em meio à sensibilidade no mercado a desdobramentos ligados ao comércio global, estava no radar dos investidores a notícia divulgada pela Bloomberg de que Estados Unidos e China se aproximam de acordo sobre tarifas a serem revertidas na fase 1 das negociações.
"As discussões estão indo muito bem e vamos ver o que acontece", disse Trump a repórteres em uma reunião de líderes da Otan perto de Londres.
Wall Street abriu em território positivo, com o S&P 500 em alta de 0,5%, enquanto os pregões europeus também subiam.
A equipe da Elite Investimentos destacou que, depois de o presidente norte-americano, Donald Trump, sugerir na véspera que não tem pressa de fechar um acordo preliminar com Pequim e azedar o clima entre os investidores, o cenário hoje é outro.
G1
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O dólar opera em queda nesta quarta-feira (4), com as esperanças renovadas sobre um possível acordo comercial entre Estados Unidos e China e dados positivos sobre a produção industrial no Brasil.
Às 14h, a moeda norte-americana caía 0,39%, vendida a R$ 4,1886. Na mínima até o momento chegou a R$ 3,1864.
Esta é, até o momento, a terceira sessão seguida de queda do dólar, após ter disparado 5,7% no mês de novembro.
No dia anterior, a moeda dos EUA caiu 0,18%, vendida a R$ 4,2051. Na semana, o dólar tem queda de 0,82%. No acumulado no ano, a moeda já subiu 8,54%.
Neste pregão, o Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso todos os US$ 500 milhões em moeda à vista ofertados em leilão.
Acordo comercial
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta quarta-feira que as negociações comerciais com a China estão indo "muito bem", soando mais positivo do que na terça-feira, quando disse que um acordo comercial poderia ter que esperar até depois das eleições norte-americanas de 2020.
"As discussões estão indo muito bem e vamos ver o que acontece", disse Trump a repórteres em uma reunião de líderes da Otan perto de Londres.
De acordo com a Bloomberg, EUA e China estão mais perto de concordar com a quantidade de tarifas que seriam revertidas na "fase um" de um pacto comercial.
Na véspera, Trump disse que o acordo poderia ter que esperar até depois das eleições norte-americanas de novembro de 2020, com um projeto de lei dos EUA protegendo a minoria muçulmana em Xinjiang, na China, aumentando a incerteza.
"Essa notícia da Bloomberg parece sugerir que os dois países podem ter um desacordo político sobre o que está acontecendo em certas áreas, por um lado, mas isso não afetará necessariamente como eles avançam em termos das negociações comerciais", disse Connor Campbell, analista financeiro da Spreadex.
Bolsonaro nega alta artificial
Na cena doméstica, o presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (4) que o governo não está "aumentando artificialmente" a cotação do dólar, após afirmação de Donald Trump na segunda-feira (2) de que Brasil e Argentina "têm presidido uma desvalorização maciça de suas moedas".
A declaração do presidente dos EUA levantou avaliações no mercado financeiro de que o governo brasileiro poderia estar valorizando o dólar de forma artificial. Em novembro, o real foi a quarta moeda no mundo que mais perdeu valor na comparação com o dólar.
Também favorecendo a moeda brasileira nesta quarta-feira, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que a produção industrial do Brasil cresceu 0,8% em outubro na comparação com setembro, no terceiro mês seguido de ganhos e no melhor resultado para o mês em sete anos.
"A produção industrial melhor no Brasil acaba melhorando o otimismo e favorecendo o real", afirmou à Reuters Alvaro Bandeira, economista-chefe do banco digital Modalmais.
G1
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A produção industrial brasileira cresceu 0,8% em outubro, na comparação com setembro, puxada principalmente pelos produtos alimentícios e farmacêuticos, segundo divulgou nesta quarta-feira (4) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Trata-se da terceira alta mensal seguida e do melhor resultado para outubro desde 2012, quando houve avanço de 1,5%.
Na comparação com outubro do ano passado, a indústria avançou 1%, resultado um pouco mais fraco que o de setembro (1,1%), quando interrompeu 3 meses consecutivos no vermelho na comparação interanual.
“Esse movimento de três meses seguidos de alta não era visto desde os últimos quatro meses de 2017, o que dá um pouco o tom de aumento no ritmo de produção, de uma mudança do comportamento industrial”, afirmou o gerente da pesquisa, André Macedo.
Entre os fatores que tem contribuído para uma reação da indústria está a melhora da demanda doméstica em meio a um cenário de queda da taxa básica de juros, inflação baixa, expansão do crédito e a recuperação gradual do mercado de trabalho, ainda que puxada pela informalidade, que tem elevado a massa salarial e o número de brasileiros ocupados e com alguma renda.
Segundo o pesquisador, fatores pontuais como a liberação das contas do FGTS e a Black Friday, realizada em novembro, podem ter feito a indústria aumentar sua produção em outubro para dar conta da demanda. “São fatores que, em conjunto, nos fazem entender a produção aumentar como um todo, principalmente na parte relacionada a bens de consumo”, disse.
No ano, setor ainda acumula queda
No acumulado no ano, entretanto, o setor industrial ainda acumula queda de 1,1%. Em 12 meses, a produção manteve recuo de 1,3%, prosseguindo com redução da intensidade de perda iniciada em agosto.
Em termos de patamar, a produção industrial em outubro ficou 15,8% abaixo do pico histórico, registrado em maio de 2011. "É como estivéssemos em um patamar próximo ao de março de 2012", destacou o pesquisador.
Atividades que mais cresceram em outubro
Segundo o IBGE, 14 dos 26 ramos pesquisados registraram alta na produção em outubro.
A alta da produção industrial foi puxada principalmente pelos produtos alimentícios (3,4%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (11,2%), com o primeiro revertendo a queda de 0,3% verificada no mês anterior e o segundo eliminando a retração de 9,1% acumulada nos meses de agosto e setembro.
Também tiveram impactos positivos relevantes no resultado do mês os ramos de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (4,9%), celulose, papel e produtos de papel (2,4%).
Na outra ponta, as principais quedas foram nas atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%), metalurgia (-3,2%), nas indústrias extrativas (-1,1%).
Já a produção de veículos teve queda de 0,6% na comparação com setembro, mas cresceu 3,5% contra outubro do ano passado. "A despeito da crise da argentina, principal mercado consumidor de automóveis do brasil, a produção registra alta em outubro. “O que vem sustentando a produção de automóveis como um todo é a demanda doméstica”, avaliou Macedo.
Entre as grandes categorias econômicas, houve avanço em 3 das 4 na passagem de setembro para outubro. A maior alta foi na produção de bens de consumo duráveis (1,3%) e bens de consumo semi e não duráveis (1,0%). O segmento de bens intermediários registrou avanço de 0,3%.
O setor de bens de capital, que inclui máquinas, equipamentos agrícolas e caminhões, foi o único que pontou taxa negativa em outubro (-0,3%). No acumulado em 12 meses, o segmento ainda permanece no campo positivo, mas "vem perdendo ritmo mês a mês”, segundo o IBGE.
"A gente observa, a partir das estatísticas que medem as expectativas do empresário industrial, que até outubro tinha uma queda importante das intenções de investimento. O ambiente de incerteza, a despeito de ter tido algum tipo de melhora da economia nesse período recente, faz com que, de um modo geral, promova um adiantamento nas decisões de investimento”, afirmou o pesquisador.
Entre as incertezas que pesam na economia está a perspectiva de desaceleração global, em meio a uma guerra comercial que se arrasta desde o começo de 2018 e maior tensão social nos países vizinhos, e também dúvidas sobre o ritmo de avanço da agenda de reformas no Brasil.
Perspectivas
O Produto Interno Bruto (PIB) industrial avançou de 0,8% no 3º trimestre, na comparação com o 2º trimestre, segundo divulgou n a véspera o IBGE. O resultado, porém, foi sustentado pelo desempenho da indústria extrativa e construção civil. O PIB da indústria da transformação registrou queda de 1%, afetado principalmente pela queda das exportações.
"O ramo da indústria de transformação, que ao produzir bens mais complexos e intensivos em tecnologia estabelece grande número de vínculos com outras atividades econômicas, voltou a ficar no vermelho sob qualquer ângulo de análise. Esta é uma razão do porquê a recuperação da economia como um todo teima em não ganhar vigor", avaliou, em nota, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
Os economistas das instituições financeiras continuam projetando uma queda de 0,70% na produção industrial no consolidado de 2019, segundo a última pesquisa Focus do Banco Central.
Para o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) de 2019 do Brasil, a previsão do mercado é de uma alta de 0,99%, mas parte dos analistas já passaram a estimar crescimento acima de 1% no ano, após o resultado do 3º trimestre vir acima das expectativas.
G1
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Uma criança de quatro anos de idade faleceu na manhã desta quarta-feira (04) durante um incêndio que atingiu a casa onde morava no bairro do Valentina Figueiredo, em João Pessoa. O Corpo de Bombeiros retirou a criança dos escombros já sem vida.
De acordo com o tenente Ataíde, do Corpo de Bombeiros, em entrevista ao ClickPB, no momento em que o incêndio começou, estavam em casa a mãe e seus dois filhos. Ela conseguiu retirar de dentro da casa a criança mais nova e, quando voltou para resgatar o outro filho, o teto acabou desabando e a fumaça impediu que ela visse onde a criança estava.
O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 8h50 sobre a ocorrência do incêndio e enviou várias viaturas até o local para efetivar o combate às chamas. Eles conseguiram extinguir o incêndio e resgatar o corpo da criança que foi soterrada.
Até o momento não há informações sobre o que teria provocado o incêndio na casa que tinha três cômodos, um banheiro, uma sala e o quarto. As chamas teriam começado no quarto, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
O Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) esteve no local para prestar socorro às vítimas. A criança que foi resgatada com vida da casa pela mãe foi socorrida e levada para receber atendimento no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.
ClickPB
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Uma adolescente de 12 anos morreu afogada na manhã desta quarta-feira (4), em um barreiro na cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça, no Agreste paraibano. De acordo com as primeiras informações do pai da vítima ao Corpo de Bombeiros, que foi acionado ao local, a adolescente teria dito que iria para a escola, mas foi para o açude com duas amigas.
O caso aconteceu na zona rural da cidade. Segundo os bombeiros, o local onde o barreiro fica é de difícil acesso. Os bombeiros foram acionados pela diretora da escola onde a adolescente estudava, após os amigos da vítima relatarem o caso à gestora.
Conforme relato dos amigos da menina aos bombeiros, eles estavam tomando banho no barreiro quando Ana Clara, de 12 anos, e uma das amigas dela teriam se afogado no local. Os colegas conseguiram tirar apenas uma delas, e Ana Clara acabou se afogando.
Os bombeiros ainda tentaram reanimar a adolescente, mas a vítima já estava morta. O corpo foi encaminhado ao Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol) de Campina Grande.
G1 PB
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Um homem foi preso com um carro clonado por volta das 17h30 desta terça-feira (3), no bairro do São José, em Campina Grande. Segundo a polícia, o veículo apresentava adulterações no chassi e o original havia sido roubado na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.
De acordo com a Polícia Militar, o homem, de 28 anos, estava no veículo quando foi parado durante uma abordagem de rotina após os policiais suspeitarem de alguma possível irregularidade na placa da cidade de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que apresentava rasuras.
Uma busca minuciosa foi realizada no veículo, sendo inicialmente verificado que os adesivos das portas e motor foram destacados com facilidade. Após demais averiguações os policias constataram que o carro estava com o chassi adulterado e que o original havia sido roubado no mês de maio deste ano na cidade de Natal, no RN.
De acordo com relato do condutor à polícia, o veículo pertence ao seu pai, um policial militar, e havia sido comprado em uma troca por uma moto no valor de R$ 18 mil e uma quantia de R$ 5 mil em espécie, além de um número de parcelas de um financiamento que ele não soube informar, ao certo, a quantidade nem o valor.
O veículo foi apreendido e o homem foi encaminhado para a Delegacia da Polícia Civil de Campina Grande, onde aguarda por audiência de custódia.
G1 PB
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Um homem foi preso na noite desta terça-feira (3), na cidade de Baía da Traição, Litoral Norte da Paraíba, suspeito de estuprar a própria filha. De acordo com a Polícia Militar, a prisão aconteceu sob força de um mandado de prisão expedido pela Comarca do município.
Conforme as informações da polícia, o primeiro estupro aconteceu há quatro anos, quando uma das filhas do suspeito tinha dez anos. No entanto, o crime só foi descoberto agora. A vítima tem 14 anos.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, o suspeito de 40 anos também tentou estuprar a outra filha, atualmente com dez anos. O suspeito foi levado para a delegacia de Mamanguape, onde aguarda por audiência de custódia.
G1 PB
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O resultado final da prova objetiva do concurso público para a Fundação Desenvolvimento da Criança e Adolescente Alice de Almeida (Fundac-PB) foi divulgado no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE-PB) desta quarta-feira (4). O edital de divulgação também traz a lista das pessoas que devem fazer perícia médica e a convocação para a entrega de títulos.
O concurso da Fundac-PB teve mais de 13 mil candidatos inscritos e ofereceu 400 vagas para agente socioeducativo, com salários de R$ 1.617,20. Do total de vagas, 20 são para pessoas com deficiência, que devem fazer a perícia médica.
De acordo com o edital de divulgação do resultado final, as respostas aos recursos contra o gabarito preliminar oficial estão disponíveis no site da organizadora do concurso. Os eliminados no certame também podem consultar a pontuação em um link individual no mesmo site. Os cartões de resposta vão ficar disponíveis por 15 dias.
A entrega dos títulos dos aprovados deve ser feita entre os dias 9 e 11 de dezembro, sendo que a data e o horário para a entrega varia de acordo com a letra inicial do nome do candidato, conforme determinado no edital.
Os candidatos precisam entregar a cópia autenticada dos documentos, em um envelope lacrado, com uma capa de identificação na parte externa, conforme modelo disponível no site da organizadora.
Em João Pessoa, os envelopes vão ser entregues no auditório do Liceu Paraibano. Em Campina Grande, a entrega vai ser no auditório do Centro de Formação de Educadores do município. Já em Sousa, o atendimento vai ser na Escola Normal José de Paiva Gadelha.
Os candidatos com deficiência que foram convocados para a perícia, devem consultar a data, local e horário da perícia no site da organizadora.
Após a avaliação de títulos, o concurso ainda tem fases de prova de capacidade física, exame psicotécnico e curso de formação profissional.
G1 PB
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A Paraíba tem a 7ª menor quantidade de divórcios oficializados em 2018, segundo dados do IBGE divulgados nesta quarta-feira (4). De acordo com o órgão, a proporção é de aconteça um divórcio para cada três casamentos.
A taxa de separações no estado é de 1,6 pessoas para mil habitantes, enquanto a brasileira é de 2,6. Já a taxa de divórcios no Nordeste é de 1,9 pessoas para mil habitantes. Entre os divorciados estão ex-companheiros com menos de 20 anos.
Ainda no Nordeste, cerca de 69,7% das mulheres e 22,1% dos homens ficam com a guarda dos filhos com menos de 18 anos após o fim do relacionamento.
Segundo dados do IBGE, a idade média das pessoas durante os divórcios é de 40 anos para mulheres e 43 para homens. Já o tempo médio para duração de um casamento é de 14 anos, três a menos do que em 2008, quando o tempo médio era de 17 anos.
O órgão destaca ainda que 46,6% das pessoas que se divorciaram em 2018 tinham filhos com menos de 18 anos, 27,% não tinham filhos, 17,3% tinham filhos com mais de 18 anos e outros 7,8% tinham filhos com mais e menos de 18 anos.
G1 PB
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A Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) participou nesta terça-feira (3), no Congresso Nacional, em Brasília, de uma mobilização contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 188/2019 que propõe a extinção dos Municípios de até cinco mil habitantes que não atingirem, em 2023, o limite de 10% dos impostos municipais sobre sua receita total. Se aprovada a matéria, a Paraíba perderá 68 municípios.
“Esses municípios não possuem déficit fiscal e a população dessas cidades passou a ser muito melhor bem assistidas após as suas emancipações. Voltar à condição de distrito representará um retrocesso nas políticas públicas e nos serviços prestados, por isso, somos contrários a essa PEC, que prejudicará diretamente o povo”, disse o presidente da Famup, George Coelho.
A mobilização foi encabeçada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e contou com apoio das 27 entidades municipalistas estaduais. Para alertar os parlamentares, o governo federal e a sociedade civil sobre as inconsistências do texto e os impactos negativos, os gestores percorreram os gabinetes e participaram de ato no gramado em frente ao Congresso Nacional, onde os nomes dos municípios que podem ser extintos foram expostos em placas.
De acordo com levantamento da CNM, o Brasil tem 1.252 Municípios com até cinco mil habitantes. Desses, 1.217 – ou 97% – não atingiriam, hoje, o limite de 10% dos impostos sobre suas receitas totais. Vale ressaltar, porém, que, ao aplicar esse conceito sobre a receita corrente dos 5.568 Municípios brasileiros em 2018, 4.585 – o que corresponde a 82% do total – ficaram abaixo deste limite, sendo um deles a capital Boa Vista (RR), que possui quase 400 mil habitantes.
Os prefeitos se mobilizam para solicitar aos deputados e senadores a aprovação, ainda neste ano, de projetos que devem trazer benefícios à administração e à população local, entre eles: 1% do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para setembro: previsto na PEC 391/2017; Inclusão de Municípios na Reforma da Previdência; Execução direta de emendas; Redistribuição do Imposto sobre Serviços (ISS); e votação da Nova Lei de Licitações: o Projeto de Lei 1292/1995.
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