Abril 19, 2025
Arimatea

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A presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, anunciou nesta quinta-feira (5) que a Casa vai começar a redigir os artigos do texto que fundamentará, caso aprovado, o impeachment de Donald Trump. Isso significa que antes do Natal ele deve ser acusado de crimes graves e condutas impróprias.

Pelosi disse que ficou claro que Trump violou seu juramento ao pressionar um país estrangeiro para apoiá-lo nas eleições de 2020.

“Os fatos não podem ser contestados. O presidente abusou de seu poder para seu benefício político próprio às custas na segurança nacional ao reter ajuda militar e um encontro crucial no Salão Oval em troca do anúncio de uma investigação de seu rival político”, disse a democrata.

Pelosi se refere a negociações entre Trump e a Ucrânia, país que enfrenta uma guerra civil contra separatistas bancados pela Rússia. Os ucranianos pedem aos EUA auxílio financeiro e armas.

O governo americano suspendeu uma ajuda militar de US$ 319 milhões (R$ 1,34 bilhão, pela cotação atual).

De acordo com os democratas, houve um "toma lá dá cá" entre Trump e o governo da Ucrânia: o presidente dos EUA vinculou um financiamento em troca da abertura de uma investigação contra um de seus rivais políticos domésticos: Joe Biden, um pré-candidato nas eleições presidenciais de 2020.

O filho de Joe Biden se chama Hunter Biden. Ele foi membro do conselho de administração de uma empresa de energia ucraniana chamada Burisma.

Para os democratas, Trump queria que a promotoria da Ucrânia abrisse uma investigação sobre Hunter Biden.

Permitir que Trump continue no gabinete implicaria um risco para a República, disse Pelosi.

“Seus erros atingem o coração da nossa Constituição. Nossa democracia é o que está em risco. O presidente não nos dá escolha a não ser agir porque ele está tentando corromper, uma vez mais, as eleições em seu benefício próprio.”

Debate jurídico
Na quarta-feira (4), iniciou-se um debate no Comitê Judiciário para determinar se as ações de Trump podem ser punidas com impeachment.

Os membros do comitê — a maioria do Partido Democrata, rival de Trump — ouviram especialistas na Constituição americana para determinar se vão ou não recomendar o impeachment do presidente.

Quatro juristas -- 3 escolhidos pelos Democratas e 1 pelos Republicanos -- foram ouvidos em audiência nesta quarta (4):

  • Pamela Karlan, professora da Universidade de Stanford (escolhida pelos Democratas);
  • Noah Feldman, professor de Harvard (escolhido pelos Democratas);
  • Michael Gerhardt, professor da Universidade da Carolina do Norte (escolhido pelos Democratas);
  • Jonathan Turley, professor da Universidade George Washington (escolhido pelos Republicanos).

Os três especialistas convidados pelos Democratas argumentaram, em documentos submetidos ao comitê, a favor do impeachment. O especialista levado pelos Republicanos argumentou contra o procedimento.

G1
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O desabamento de um prédio de três andares provocado por uma explosão de gás matou oito pessoas em um resort na Polônia de esqui na quarta-feira (4), disseram autoridades locais nesta quinta (5).

Os corpos de quatro crianças e quatro adultos, que provavelmente eram de duas famílias, foram encontrados sob os escombros do resort em Szczyrk, cidade no sul da Polônia.

Cerca de 200 pessoas, incluindo bombeiros e policiais, participaram do resgate.

A operação de busca será reduzida nesta quinta-feira (5), disseram autoridades, e máquinas pesadas foram trazidas para vasculhar os escombros. Não se espera encontrar mais vítimas.

"É uma operação muito difícil. Não me lembro de um número tão alto de mortes em uma explosão de gás", disse o chefe do Corpo de Bombeiros da região, Jacek Kleszczewski.

Uma empresa local de gás informou que a explosão provavelmente foi causada por um buraco na instalação.

Reuters
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A França enfrenta nesta quinta-feira (5) um dia de greve geral contra o projeto de reforma da Previdência defendido pelo presidente Emmanuel Macron. A paralisação afeta vários serviços como trens, aviões, escolas e hospitais.

O número de manifestantes variam segundo as fontes: o Ministério do Interior diz que 806 mil pessoas participaram dos protestos, enquanto a Confederação Geral do Trabalho (CGT) fala em mais de 1,5 milhão.

As autoridades anunciaram a mobilização de 6 mil policiais para reforçar a segurança durante a passeata em Paris, onde foram registrados alguns incidentes. A estimativa do número de participantes do ato na capital francesa não foi divulgada.

A greve fez com que quase 90% das viagens dos trens de alta velocidade fossem canceladas. Dez das 16 linhas de metrô de Paris foram fechadas, centenas de voos foram cancelados e muitas escolas não abriram as portas.

Para evitar o caos nos transportes, muitos franceses decidiram caminhar de suas casas até o local de trabalho. Outros optaram por trabalhar de casa.

"Pedi para trabalhar de casa hoje, mas espero que a greve não dure muito porque não posso fazer isto por muito tempo", declarou à AFP Diana Silavong, executiva em uma empresa farmacêutica.

Voos
A paralisação de parte dos controladores aéreos obrigou a Air France a cancelar 30% dos voos domésticos e 15% dos voos europeus. A empresa informou, no entanto, que todos os voos de longa distância serão mantidos.

A companhia britânica de baixo custo EasyJet cancelou 223 voos nacionais e internacionais de curta distância e advertiu que outras viagens podem sofrer atrasos.

Escolas fechadas
Muitas escolas do país não abriram as portas. O ministério da Educação afirma que a greve atingiu 51,1% das creches e escolas de ensino elementar. No ensino primário e secundário, 42,3% dos professores cruzaram os braços.

Bernadette Groison, secretária-geral do FSU, o principal sindicato dos trabalhadores do setor de ensino, deu um balanço diferente. "Quase 70% dos professores do ensino básico estão em greve. Os números do ensino médio são similares. Nunca havia visto algo semelhante", disse à AFP a secretária-geral do FSU.

Policiais, garis, advogados, aposentados e motoristas de transportadoras, assim como os "coletes amarelos", o influente movimento social surgido em novembro de 2018 na França, aderiram à greve.

O movimento de protesto também recebeu o apoio de 182 artistas e intelectuais, entre eles o economista Thomas Piketty, autor de um 'best-seller' sobre a desigualdade, assim como dos partidos de esquerda.

Proposta do governo
A indignação popular foi motivada pela reforma da Previdência preparada pelo governo de Macron, uma promessa de campanha que tem como objetivo eliminar os 42 regimes especiais que existem atualmente e que concedem privilégios a determinadas categorias profissionais.

O governo pretende estabelecer um sistema único, no qual todos os trabalhadores terão os mesmos direitos no momento de receber a aposentadoria.

Para o governo, este é um sistema mais justo e mais simples, no qual "cada euro contribuído dará a todos os mesmos direitos". Porém, os sindicatos temem que o novo sistema adie a aposentadoria, atualmente aos 62 anos e diminua o nível das pensões.

A maior parte dos países europeus já recuou a idade mínima para 65 anos, mas o projeto de Macron não altera a idade mínima legal da aposentadoria, estabelecida atualmente em 62 anos para mulheres e homens.

De acordo com a Rádio França, o projeto cria a noção de uma idade "ideal" de aposentadoria aos 64 anos, chamada de "idade pivô" pelos franceses, que viria acompanhada de um incentivo financeiro. Quem continuar trabalhando até 64 anos, receberia um bônus na pensão; aqueles que decidirem partir aos 62 anos, receberiam uma pensão menor.

No caso dos ferroviários da SNCF (companhia ferroviária nacional), por exemplo, o acordo da categoria permite solicitar o benefício da aposentadoria aos 50 anos e 8 meses.

Horas antes do início das manifestações, o jornal "Les Echos" publicou uma lista de pontos suscetíveis de flexibilização no projeto. O governo também estaria disposto a adiar a aplicação de várias etapas da reforma.

G1
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Aplicação financeira mais tradicional do país, a caderneta de poupança registrou a maior captação líquida para meses de novembro em dois anos. No mês passado, os depósitos superaram os saques em R$ 2,43 bilhões, informou hoje (5) o Banco Central. Este é o melhor resultado para o mês desde novembro de 2017, quando a poupança tinha registrado captação líquida de R$ 3,92 bilhões.

Em novembro do ano passado, os correntistas tinham depositado R$ 684,5 milhões a mais do que tinham sacado. De janeiro a novembro, os brasileiros retiraram R$ 3,88 bilhões a mais do que depositaram na caderneta. O desempenho está pior do que em 2018. No mesmo período do ano passado, as captações (depósitos) tinham superado as retiradas em R$ 23,65 bilhões.

Até 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captações líquidas chegaram a R$ 24 bilhões. Com o início da recessão econômica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dívidas, em um cenário de queda da renda e de aumento de desemprego.

Em 2015, R$ 53,57 bilhões foram sacados da poupança, a maior retirada líquida da história. Em 2016, os saques superaram os depósitos em R$ 40,7 bilhões. A tendência inverteu-se em 2017, quando as captações excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhões, e em 2018 – captação líquida de R$ 38,26 bilhões.

Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros básicos da economia), a poupança atraiu recursos em novembro apesar de se tornar menos atrativa porque os juros básicos estão no menor nível da história. Com a redução da Selic para 5% ao ano, o investimento deixará de render mais do que a inflação.

Para 2020, o Boletim Focus, pesquisa com instituições financeiras divulgada toda semana pelo Banco Central, prevê inflação oficial pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 3,6%. Com a atual fórmula de rendimento, a poupança renderá 3,5% no próximo ano, caso a Selic permaneça em 5%.

Agência Brasil
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As vendas de veículos chegaram a 2,53 milhões de unidades de janeiro a novembro, o que representa uma alta de 8,3% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em novembro, o número de licenciamentos chegou a 242,3 mil, correspondendo a uma queda de 4,4% ante outubro e elevação de 4,9% ante novembro do ano passado.

Os dados foram divulgados hoje (5) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

A produção aumentou 2,7% no acumulado do ano, com 2,77 milhões de unidades saindo das fábricas. Já na comparação de novembro com outubro houve queda de 21,2%, e em novembro foram fabricadas 227,5 mil unidades ante as 288,5 mil de outubro. Quando comparado com novembro do ano passado a queda foi de 7,1%.

As exportações registram queda de 33,2% no acumulado de janeiro a novembro, com a comercialização de 399,2 mil unidades no mercado externo. No mesmo período do ano passado, as vendas para o exterior totalizaram 597,5 mil veículos. Em novembro, a retração ficou em 7,9% em comparação com o mesmo mês do ano passado, com a exportação de 34,4 mil veículos.

Emprego
O nível de emprego teve retração de 3,7% em novembro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado, com 131,3 mil mil pessoas trabalhando no setor. No acumulado do ano houve queda de 1,0% no número de postos de trabalho.

De acordo com o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, os números confirmam a tendência prevista para o ano de 2019. "Estamos com crescimento de quase 9% no acumulado do ano e a nossa expctativa é a de que essa tendência se confirme com o mês de dezembro indicando que o mercado interno de veículos pode atingir 2,8 milhões de veículos neste ano, com crescimento de 9,1%".

Com relação a 2020 Moraes avalia que pode haver crescimento, considerando a expectativa do crescimento de Produto Interno Bruto (PIB) entre 2% a 2,5%, inflação sob controle e redução da taxa de juros, propenção dos bancos a financiar, indice de inadimplência sob controle.

"Para as exportações não vemos um grande crescimento em 2020. Argentina é o nosso maior mercado e ainda está em uma situação complexa com inflação altaa, juros alto, um novo governo tomando posse. Vemos provavelmente uma establididade nas exportações para 2020."

Agência Brasil
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O faturamento da indústria eletroeletrônica deve encerrar 2019 em R$ 154 bilhões. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), apesar do crescimento nominal de 5% na comparação com 2018 (R$ 146,1 bilhões), não houve aumento real, uma vez que a inflação do setor, segundo o Índice de Preços ao Produtor (IPP), também fechou o ano em 5%.

A associação divulgou nesta quinta-feira (5), em São Paulo, os indicadores anuais.

A produção industrial de bens eletroeletrônicos também apresentou estabilidade em 2019 em relação a 2018. Já a utilização da capacidade instalada subiu de 74% para 75%.

A estabilidade no faturamento e na produção do setor ocorre após dois anos consecutivos de resultados positivos.

“Este ano, o setor andou de lado e não conseguimos apresentar crescimento”, disse o presidente executivo da Abinee, Humberto Barbato.

Ressaltou que a atividade produtiva ficou aquém das expectativas em função, principalmente, da demora na aprovação das reformas, que só tiveram encaminhamento positivo no segundo semestre.

Balança comercial
As exportações deste segmento tiveram retração de 5% em 2019, passando de US$ 5,9 bilhões para US$ 5,6 bilhões. Já as importações subiram 1% de US$ 31,8 bilhões em 2018 para US$ 31,9 bilhões este ano.

Com isso, o déficit da balança comercial deve atingir US$ 26,4 bilhões, total 2% superior ao apresentado em 2018 (US$ 25,9 bilhões).

Dólar
Segundo Barbato, a alta do dólar não chegou a refletir as exportações. "Nós não tivemos um crescimento das exportações, o que seria natural acontecer a partir da desvalorização do real. O que aconteceu é que, como temos uma dependência de insumos importados bastante considerável, evidentemente isso acabou sendo repassado aos preços dos produtos, tanto é que a inflação do setor foi de 5%, por isso que esse ano nós andamos de lado", analisou.

Lei da Informática
A atualização da Lei da Informática, com a aprovação das novas regras da política industrial ao setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), pela Câmara dos Deputados em novembro, é aguardada pela Abinne. Segundo a entidade, a aprovação traz segurança jurídica às empresas.

"Esperamos que [o tema] possa ser resolvido semana que vem, assim a gente espera que se possa começar o ano de 2020 já sob a ótica de uma nova legislação que vai, evidentemente, destravar alguns investimentos", afirmou Barbato.

Perspectivas
Para 2020, os empresários do setor têm expectativas favoráveis. A mais recente sondagem realizada com os associados da Abinee indicou que 76% das empresas projetam crescimento nas vendas/encomendas no próximo ano; 21%, estabilidade e apenas 3%, queda.

Também o último Índice de Confiança do Setor Eletroeletrônico (ICEI), divulgado pela Abinee, em novembro, atingiu 61 pontos. Acima de 50 pontos, o ICEI indica confiança do empresário. “Estamos encerrando 2019 com um Índice de Confiança positivo, porém, menor do que o do ano passado”, disse Barbato

Considerando a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% e inflação em torno de 3,6% ao ano em 2020, o setor eletroeletrônico espera um crescimento nominal de 8% e real (descontada a inflação) de 4% no faturamento, que deve alcançar R$ 166 bilhões.

A Abinee também projeta elevação de 3% na produção e aumento no nível de emprego, que deve passar de 235 mil para 239 mil trabalhadores.

Agência Brasil
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O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (5), batendo pela primeira vez a marca de 111 mil pontos e renovando máximas pelo segundo dia seguido.

Às 14h46, o Ibovespa subia 0,56%, a 110.902 pontos. Na máxima até o momento chegou a 111.073 pontos.

Entre os destaques do dia, Petrobras avançava mais de 2%. Bradesco e Magazine Luiza subiam acima de 1%.

Na véspera, a bolsa fechou em alta de 1,23%, aos 110.300 pontos – novo recorde histórico de fechamento. No ano, a bolsa acumula alta de mais de 25%. Já o número de investidores na B3 quase dobrou em relação ao final do ano passado, chegando a mais de 1,5 milhão.

O novo recorde foi atingido em meio a novos sinais de aceleração da recuperação da economia brasileira e um cenário externo um pouco mais otimista em relação ao comércio global, particularmente as negociações entre China e Estados Unidos.

No Brasil, permanecem as perspectivas mais positivas para o cenário econômico e de reformas, que têm dado relevante suporte ao avanço da bolsa.

Apesar da forte valorização do Ibovespa em 2019, os analistas avaliam que as perspectivas continuam positivas para os investimentos no mercado de ações brasileiro.

"Todo esse ambiente de juro baixo, inflação controlada, reformas avançando, indicadores de emprego melhorando, pouca confiança do investidor estrangeiro e baixa alocação em ações de fundos de pensão e previdência, faz com que continuemos otimistas", avaliou a corretora Rico.

Cenário externo
Na cena externa, o Ministério do Comércio da China afirmou nesta quinta que tarifas precisam ser reduzidas para que os países alcancem um acordo provisório sobre comércio, mantendo sua postura de que algumas tarifas norte-americanas precisam ser revertidas para a fase um de um acordo.

"O lado chinês acredita que se ambos os lados alcançarem a fase um de um acordo, as tarifas devem ser reduzidas de acordo", disse o porta-voz do ministério, Gao Feng, acrescentando que os dois lados estão mantendo comunicação próxima.

A finalização da fase um de um acordo entre as duas maiores economias do mundo era inicialmente esperado para novembro e ainda permanecem dúvidas de que ela será alcançada em 2019.

Investidores, porém, têm encontrado dificuldades para decifrar as mensagens do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a guerra comercial. Os comentários durante sua visita à cúpula da Otan em Londres foram variaram bastante, dizendo que as negociações com a China estão indo "muito bem" em uma reunião, enquanto em outra advertiu que o acordo poderia ocorrer só depois das eleições norte-americanas de novembro de 2020.

G1
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O dólar passou a cair na tarde desta quinta-feira (5), com as atenções dos investidores voltadas para a cúpula do Mercosul e em possíveis sinais de progresso nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China.

Às 16h12, a moeda norte-americana caía 0,36%, vendida a R$ 4,1866. Mais cedo, chegou a bater R$ 4,2235.

Na véspera, o dólar fechou em queda de 0,08%, a R$ 4,2017, no terceiro recuo seguido. Na semana, acumula recuo de 0,90%. No ano, porém, a moeda já avançou 8,45%.

Nesta quinta-feira, o Banco Central vendeu todos os 10 mil contratos de swap cambial reverso e todos os US$ 500 milhões em moeda spot ofertados.

Cena externa
Investidores tem encontrado dificuldades para decifrar as mensagens do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre a guerra comercial. Os comentários durante sua visita à cúpula da Otan em Londres foram variaram bastante, dizendo que as negociações com a China estão indo "muito bem" em uma reunião, enquanto em outra advertiu que o acordo poderia ocorrer só depois das eleições norte-americanas de novembro de 2020.

Nesta quinta, o Ministério do Comércio da China afirmou que tarifas precisam ser reduzidas para que os países alcancem um acordo provisório sobre comércio, mantendo sua postura de que algumas tarifas norte-americanas precisam ser revertidas para a fase um de um acordo.

"O lado chinês acredita que se ambos os lados alcançarem a fase um de um acordo, as tarifas devem ser reduzidas de acordo", disse o porta-voz do ministério, Gao Feng, acrescentando que os dois lados estão mantendo comunicação próxima.

A finalização da fase um de um acordo entre as duas maiores economias do mundo era inicialmente esperado para novembro e ainda permanecem dúvidas de que ela será alcançada em 2019.

Perspectivas
O dólar provavelmente manterá sua posição de maior força na passagem para 2020, segundo pesquisa da Reuters com estrategistas.

"Fundamentalmente, o dólar permanecerá forte contra toda uma cesta de moedas por causa da necessidade de liquidez e refúgio... a promessa de algum rendimento do dólar é sem dúvida melhor do que nenhum rendimento da Alemanha ou do euro", disse Jane Foley, chefe de estratégia de câmbio do Rabobank.

A maioria dos analistas - 38 dos 64 - avaliaram que a baixa volatilidade atual na maioria das principais moedas durará pelo menos mais três meses. Sete disseram que a volatilidade retornará em um mês e 19 disseram que levará até três meses.

Entre os 62 analistas que responderam a outra pergunta na pesquisa sobre o que provavelmente ditará os movimentos do dólar a partir daqui, 26 responderam que serão os desenvolvimentos na guerra comercial EUA-China, com um número semelhante escolhendo o desempenho econômico dos EUA.

G1
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Um esquema de confecção de documentos falsificados foi desarticulado, em Queimadas, no Agreste da Paraíba, nesta quinta-feira (5). Segundo informações da Polícia Civil, as investigações começaram quando a direção da cadeia pública da cidade desconfiou de atestados médicos que justificavam a ausência de detentos que cumprem penas em regime semiaberto na unidade.

Foram cumpridos três mandados de buscas domiciliares. Nas casas de dois suspeitos também foram apreendidos certificados escolares, notebooks e listas de possíveis contatos e beneficiados com o esquema.

Os suspeitos de envolvimento com o processo de falsificação não estavam nos imóveis quando os mandados foram cumpridos e, por isso, até as 15h30 desta quinta-feira (5), ainda não foram presos.

No computador de um deles, foram encontrados arquivos que simulam carimbos de médicos e diretores de escolas dos municípios de Queimadas e Fagundes. No mesmo equipamento, foram encontrados ainda arquivos que seriam as bases gráficas para montagem de documentos como RGs e CNHs.

As investigações começaram quando a direção da cadeia pública de Queimadas desconfiou de alguns atestados médicos apresentados por albergados para justificar faltas na unidade prisional e então procurou o hospital local para conferir os documentos.

Após a apuração, a polícia descobriu que os médicos que teriam, supostamente, assinado os atestados não trabalhavam mais na unidade no período descrito nos documentos.

G1 PB
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Um homem foi encontrado morto em uma área de mata próximo a uma residência no Altiplano Cabo Branco, em João Pessoa, na manhã desta quinta-feira (5). A vítima, Ernani Assis Balbino, de 46 anos, era funcionário da Prefeitura de Santa Rita, na Região Metropolitana de João Pessoa, e costumava pedalar no bairro do Altiplano Cabo Branco aos fins de tarde.

De acordo com o Instituto de Polícia Científica (IPC) que esteve no local, o corpo foi encontrado com pelo menos três marcas de perfuração de arma branca, sendo uma nas costas e as outras duas na região da cabeça.

Ainda segundo o IPC, é provável que a vítima tenha sido morta no final da tarde de quarta-feira (4) por conta do estado de conservação do corpo. Foram feitos exames nas mãos do homem assassinado e os indícios apontam que não houve luta corporal de resistência por parte da vítima.

Um amigo da vítima, identificado como J. Carlos, relatou que já havia alertado o amigo sobre pedalar pela região sozinho, por conta dos assaltos que acontecem no bairro. “Era um cara pacato, morava com a mãe e as irmãs no bairro do Castelo Branco. Tinha comprado há pouco tempo uma bicicleta nova, gostava de pedalar para manter a forma”, comentou.

G1 PB
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