Novembro 28, 2024
Arimatea

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A desigualdade de renda no Brasil aumentou no 2º trimestre de 2019 pelo 17º trimestre consecutivo, o que representa o ciclo mais longo já registrado no país, segundo pesquisa da FGV Social, a partir de dados da PNAD Contínua do IBGE.

De acordo com o estudo "Escalada da Desigualdade", do economista Marcelo Neri, trata-se de um recorde de duração nas séries históricas brasileiras: 4 anos e 3 meses.

"Nem mesmo em 1989 que constitui o pico do nosso piso histórico de desigualdade brasileira houve um movimento de concentração de renda por tantos períodos consecutivos", diz Neri.

O chamado índice Gini, que mede a concentração de renda, passou de 0,6003 no 4º trimestre de 2014 para 0,6291 no 2º trimestre de 2019 (quando mais perto de 1, maior é a desigualdade). Segundo o estudo, o aumento de 0,0287 pontos no índice nesse período seguiu "um ritmo de aumento anual similar ao de queda observada no período histórico de marcada redução da desigualdade entre 2001 e 2014".

De 2014 a 2019, a renda do trabalho da metade mais pobre da população caiu 17,1%, segundo o estudo. Já a renda dos 1% mais ricos subiu 10,11% nesse período. A renda da fatia da população considerada de classe média (posicionada entre os 40% intermediários) teve queda de 4,16%.

A pesquisa mostra que a queda da renda média atingiu com mais intensidade os jovens com idade entre 20 e 24 anos (-17,16%), analfabetos (-15,16%), moradores das regiões Norte (-13,08%) e Nordeste (-7,55%) e pessoas de cor preta (-8,35%).

Entre as principais causas apontadas para o aumento da desigualdade estão a desaceleração econômica e, principalmente, o desemprego.

A pesquisa calcula que entre o final de 2014 até o fim de 2017, o número de brasileiros em situação de pobreza (renda de até R$ 233 por mês por pessoa) passou de 8,38% para 11,8% da população, atingindo 23,3 milhões, "um grupo maior do que a população chilena".

Na véspera, o IBGE divulgou que 3,347 milhões de desempregados procuram emprego há pelo menos 2 anos. No 2º trimestre, a taxa de desemprego média no país recuou para 12%, ante 12,7% no 1º trimestre, atingindo 12,8 milhões de brasileiros.

G1
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O abono salarial do calendário 2019/2020 do Programa de Integração Social (PIS ) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), para os beneficiários nascidos em agosto, já está liberado desde essa quinta-feira (15).

Os trabalhadores com inscrição no PIS recebem na Caixa Econômica Federal. De acordo com o banco, o valor total disponibilizado para os nascidos em agosto é de R$ 1,4 bilhão destinado a 1,6 milhão de beneficiários. O trabalhador com inscrição no Pasep recebe o pagamento no Banco do Brasil.

O dinheiro do benefício pode ser sacado até 30 de junho de 2020 e pode ser consultado, no caso do PIS, pelo Aplicativo Caixa Trabalhador, no site do banco (www.caixa.gov.br/PIS) ou pelo telefone 0800 726 0207.

Os titulares de conta individual na Caixa, com cadastro atualizado e movimentação na conta, recebem o crédito de forma automática.

Tem direito ao benefício o trabalhador inscrito no PIS ou no Pasep há pelo menos cinco anos e que tenha trabalhado formalmente por pelo menos 30 dias, em 2018, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

É necessário ainda que os dados estejam corretamente informados pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), ano-base 2018.

Agência Brasil
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Os bancos poderão oferecer crédito imobiliário corrigido pela inflação. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou resolução que permite que novos financiamentos do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) tenham o saldo devedor atualizado por índices de preços.

A resolução foi aprovada na reunião extraordinária do CMN na manhã de quarta-feira (14), mas só foi divulgada pelo Banco Central (BC) ontem (15) no fim da noite, depois de o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, ter anunciado que o banco passará a conceder crédito imobiliário corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais uma taxa de juros fixa.

Os financiamentos habitacionais são corrigidos pela Taxa Referencial (TR), atualmente zerada, mais juros fixos que variam conforme o perfil do mutuário. Em julho do ano passado, o conselho havia autorizado a concessão de crédito corrigido pela inflação. A resolução, no entanto, não alcançava as operações do SFH, nas quais o tomador usa o saldo da conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para pagar as prestações e amortizar o saldo devedor.

Em nota, o Banco Central explicou que a medida ajuda a tornar o mercado imobiliário menos dependente da poupança e do FGTS, cujos recursos são em parte usados para empréstimos habitacionais. Segundo o BC, os financiamentos corrigidos pela inflação podem servir de lastro (base) e ampliar a participação de instrumentos voltados para o crédito imobiliário negociados no mercado financeiro, como os certificados de recebíveis imobiliários e as letras imobiliárias garantidas.

Segundo o comunicado, a medida é derivada da agenda de modernização do sistema financeiro e beneficiará o consumidor ao ampliar as modalidades de financiamento imobiliário disponíveis, aumentar a concorrência entre os agentes financeiros e reduzir os juros finais para o tomador.

Agência Brasil
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Uma mulher é suspeita de matar o marido a facadas e, em seguida, arrancar o pênis da vítima, na noite desta quinta-feira (15), em Areial, no Agreste da Paraíba. Ela tentou se matar após crime. Segundo relatos de familiares à polícia, o caso aconteceu após uma discussão entre o casal.

A vítima, Luiz de Almeida, um agricultor de 31 anos, foi encontrado morto na frente da casa do casal, na rua Balbino do Carmo, no Centro da cidade. Após esfaquear o marido, a mulher de 42 anos, arrancou o órgão genital dele e jogou ácido muriático em cima.

De acordo com relatos dos vizinhos, a vítima teria uma outra mulher que mora numa rua bem próxima da casa do casal. Na noite da quinta-feira, a vítima e a suspeita teriam brigado por ciúmes antes do crime acontecer. Após esfaquear Luiz de Almeida, a mulher teria colocado o pênis dele dentro de um copo e saiu andando até a casa da outra mulher.

Logo após cometer o crime, a suspeita tentou se matar, mas foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada para o Hospital de Trauma de Campina Grande.

A mulher é mãe de três crianças, uma delas de apenas 11 meses. Ela permanece internada no hospital em estado regular de saúde e deve ser levada para a Central de Polícia de Campina Grande após alta médica.

G1 PB
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Um incêndio atingiu uma casa no bairro de Mangabeira, na noite desta quinta-feira (15), em João Pessoa. O fogo começou na sala e destruiu móveis e objetos que estavam no local. Incêndio atingiu casa que fica na parte de trás de um terreno com outra residência

No momento do incêndio ninguém estava na residência e, por isso, não houve feridos. Entre os móveis do local havia um armário com muitos livros, o que pode ter ajudado o fogo a se espalhar.

Os vizinhos sentiram o cheiro da fumaça e quando chegaram ao local as chamas já estavam altas. Com baldes cheios de água, eles conseguiram diminuir o fogo até a chegada do Corpo de Bombeiros, que fez o rescaldo do local evitando que o fogo se alastrasse para outros cômodos.

Com o fogo, parte do telhado da casa cedeu e caiu. Até as 6h55 não havia informações do que teria causado o incêndio.

G1 PB
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Um homem de 32 anos morreu na noite desta quinta-feira (15) após um acidente envolvendo duas motos, no bairro dos Bancários, em João Pessoa. As motos ficaram destruídas após a colisão. Uma delas carregava botijões de gás.

As pessoas que viram o acidente contaram que um motociclista descia a rua quando teria tentado ultrapassar um carro e acabou atingindo um outro motociclista que trabalhava como entregador de gás, Paulo Júnior Pereira da Silva, que não resistiu e morreu.

O outro motociclista ficou ferido e foi encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. O estado de saúde dele é considerado regular.

G1 PB
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A primeira clínica veterinária pública da Paraíba foi inaugurada na cidade de Solânea, a 130 km de João Pessoa. Desde quinta-feira (15), a clínica começou a atuar cadastrando donos de cachorros e gatos para proceder com a castração. A unidade funciona na rua Josafá Soares Pereira, no Conjunto Santa Mônica, das 8h às 12h, e após pausa para almoço, das 14h às 17h.

A estrutura da clínica segue os padrões de funcionamento do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), e conta com consultório, salas de medicação, cirurgia, terapia, e um espaço para higienização e canil.

De acordo com Valéria Rocha Cavalcanti, Secretária Geral do Conselho de Medicina Veterinária da Paraíba (CRMV), a Clínica Veterinária Municipal de Solânea é a primeira da Paraíba no que diz respeito ao atendimento clínico, incluindo consulta dos animais. Entretanto, os atendimentos referentes apenas à cirurgia de castração são realizados nos centros de zoonoses das cidades maiores, como João Pessoa, Campina Grande e Bayeux.

Michel Ramom, um dos veterinários responsáveis pela clínica, explicou que os animais irão passar por exames para que sejam constatadas condições físicas e fisiológicas que permitam a realização dos procedimentos de castração.

O serviço de cadastro da clínica irá priorizar animais atendidos em projetos de proteção aos animais de rua de Solânea, e ainda pets cujos donos sejam contemplados por projetos sociais do governo federal.

Os procedimentos de castração trazem inúmeros benefícios aos animais, segundo a veterinária Rafaela Rodrigues, que também faz parte da equipe de médicos que irão atender na clínica municipal em Solânea, o processo facilita na adoção e impede a reprodução descontrolada, principalmente, de animais de rua.

G1 PB
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Vinte empresas transportadoras que haviam realizado cerca de 1,5 mil liberações de mercadorias com pendências, no primeiro semestre de 2019, foram notificadas por uma operação da Receita Estadual nesta quinta-feira (15), em João Pessoa. A Operação Gestores em Ação identificou a liberação de mercadorias, que estavam sob responsabilidade das empresas, sem o pagamento do tributo como principal irregularidade.

A operação, que foi coordenada pela equipe da Gerência Regional do 1º Núcleo da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), com sede em João Pessoa, contou com a participação de 47 auditores fiscais. O objetivo da quinta rodada da operação foi verificar o cumprimento das obrigações oriundas da condição de fiel depositária de mercadorias ou de bens por parte das transportadoras, detentoras do Regime Especial Fronteira Livre.

O secretário executivo da Receita da Sefaz, Bruno Frade, que participou diretamente da operação ‘Gestores em Ação’, explicou que as empresas transportadoras, detentoras de regime especial "Fronteira Livre", não poderiam liberar mercadorias com pendências, como, por exemplo, a falta de pagamento do tributo.

"As transportadoras deveriam cumprir a legislação do regime especial, que prevê a retenção das mercadorias em seus depósitos com alguma pendência ou irregularidade, antes de concluir a operação de entrega das mercadorias aos destinatários finais", explicou Bruno Frade.

A operação comprovou que as 20 empresas transportadoras estavam descumprindo a legislação do regime especial. Diante da constatação nos estabelecimentos, as transportadoras ficarão sujeitas a autuação por descumprimento de obrigação acessória (liberação da mercadoria com o tributo pendente).

Em última situação, caso não haja o pagamento e o saneamento desses débitos e pendências junto à Sefaz, essas empresas poderão perder o regime especial Fronteira Livre.

As empresas devem comparecer à Gerência Operacional de Fiscalização de Mercadorias em Trânsito até o dia 30 de agosto. Caso contrário, as transportadoras serão autuadas pelo descumprimento de obrigação acessória sob pena de aplicação da penalidade de 100 Unidades de Referência Fiscal da Paraíba (UFR-PB) e limitado a 20% do valor da mercadoria. Cada UFR-PB atualmente custa R$ 50,48.

G1 PB
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em cumprimento aos despachos do presidente da República, Jair Bolsonaro, que determinou a suspensão do uso de radares estáticos, móveis e portáteis nas rodovias federais, mandou recolher esses equipamentos do serviço diário de fiscalização. A decisão vale até que o Ministério da Infraestrutura conclua a reavaliação da regulamentação dos procedimentos para fiscalização eletrônica de velocidade em vias públicas.

Nessa quinta-feira (15), a instituição emitiu nota circular administrativa, ordenando gestores e servidores que cumpram a determinação.

A nota assinada pelo diretor-geral da PRF, Adriano Marcos Furtado, prevê também a revogação dos atos administrativos internos que dispõem sobre a atividade de fiscalização eletrônica de velocidade em rodovias e estradas federais. O diretor determinou também que sejam priorizadas a revisão dos normativos para simplificação e desburocratização para que contemplem instrumentos que fomentem o “caráter pedagógico e a otimizar a eficiência das ações para incremento da segurança viária”.

Ao deixar o Palácio da Alvorada, na manhã de ontem, Bolsonaro disse que os radares fixos, aqueles instalados em postes ao lado das rodovias, não entram nessa suspensão, pois o governo tem contratos com empresas que operam esses equipamentos. “Não vamos alterar contratos”.

Agência Brasil
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Os preços das carnes em João Pessoa podem variar em até 108,79%, segundo pesquisa divulgada pela Secretaria Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-JP), nesta quinta-feira (16). Em relação aos hortifrutigranjeiros, essa variação pode ser de até 258,06%.

A maior variação foi constatada no custo do quilo da bisteca suína, que vai de R$ 11,49, no Geisel (Super Box Brasil) a R$ 23,99, na Torre (Latorre). Já a maior diferença de preço, de R$ 16,92, foi observada para o quilo da picanha nacional, com preços que variam de R$ 29,98, nos Bancários (Bemais) até R$ 46,90, no Aeroclube (Hiper Bompreço).

Já na seção dos hortifrutigranjeiros, a maior variação foi verificada no preço da uva Isabel, que pode variar de R$ 2,79, na Torre (Latorre), até R$ 9,99, nos Bancários (Bemais).

A maior diferença nos valores, de R$ 7,91, ficou por conta do repolho verde, com preços que vão de R$ 3,99, nos Bancários, até R$ 11,90, no Aeroclube (Hiper Bompreço).

No levantamento sobre as carnes, foram pesquisados 33 itens, enquanto que no sobre os hortifrutigranjeiros foram 29. Os preços foram consultados em seis estabelecimentos, mas, segundo o Procon-JP, podem ser alterados pelos estabelecimentos.

G1 PB
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