Novembro 24, 2024
Arimatea

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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou em entrevista à CNN que o partido trabalha para derrubar a inelegibilidade de Jair Bolsonaro e que o ex-presidente será o candidato da sigla na disputa pelo Palácio do Planalto em 2026.

A fala ocorreu durante a celebração de lançamento do novo canal da CNN, o CNN Money, em São Paulo, nesta segunda-feira (4).

“O Bolsonaro é o candidato. Vamos trabalhar para isso, para o Bolsonaro ser o candidato, porque ele é o dono dos votos. Ninguém tem a votação do Bolsonaro no país”, disse.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) declarou a inelegibilidade do ex-presidente por oito anos, contados a partir das eleições de 2022. Ficou reconhecida a prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada, com embaixadores estrangeiros.

Para o presidente da sigla, os resultados das eleições municipais deste ano – em que o PL foi apenas o 5° a eleger mais prefeitos, mas a legenda a receber mais votos – é um reflexo da popularidade do ex-mandatário.

Ainda segundo Valdemar, Tarcísio de Freitas vai se unir ao partido e disputar a reeleição em São Paulo. O governador não confirma a declaração.

“Não tenho dúvidas [de que irá se filiar]. Ele falou para mim que vinha para o PL. Sempre disse isso: eu nunca perguntei a ele. Ele marcou um jantar com o Rogério Marinho e me comunicou que iria ao PL. Quem sabe agora, depois das eleições…”, disse.

CNN
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) prestou depoimento na manhã desta terça-feira (5), por mais ou menos uma hora, à Controladoria-Geral da União (CGU), no âmbito da investigação que apura a conduta do ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, durante as eleições de 2022.

O ex-presidente respondeu 9 perguntas durante a comissão, segundo fontes ouvidas pela CNN.

Bolsonaro foi questionado se ele pediu que Silvinei Vasques atuasse em benefício dele durante a campanha. Ele respondeu que não.

O ex-presidente também foi questionado se ele pediu a Vasques que fizesse campanha para ele. Também negou.

Outro ponto do interrogatório foi o desfile de 7 de Setembro, em que Vasques esteve ao lado do então presidente. Ele teria dito que era algo de praxe, Silvinei, como chefe de uma instituição, estar ao lado da autoridade maior hierarquicamente.

O depoimento foi por videoconferência e o nome de Bolsonaro foi indicado pela defesa de Vasques como testemunha.

Além de Bolsonaro, Silvinei indicou o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, como testemunha. No caso dele, o depoimento deverá ser por escrito. Os dois não podem manter contato, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF).

A partir desses depoimentos, a comissão da CGU vai dar um parecer se Silvinei teve desvio funcional enquanto era chefe da PRF ou não.

Processo
Silvinei Vasques começou a ser investigado ainda na Corregedoria da PRF. O processo foi requisitado pela CGU. Ele é alvo por ter pedido, abertamente, votos em Bolsonaro ao longo da campanha presidencial de 2022, além de ter presenteado o então ministro, Anderson Torres, com uma camisa do Flamengo que estampava o número 22 – usado pelo ex-presidente nas urnas.

Como chefe da instituição, ele participou de eventos públicos, concedeu entrevistas e fez publicações em redes sociais a favor de Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral.

O caso pode levar de advertência à cassação da aposentadoria dele como policial.

CNN
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva celebrou nesta terça-feira (5/11) a eleição do delegado da Polícia Federal (PF) Valdecy Urquiza como chefe da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol.

O petista destacou que é a primeira vez que a corporação é chefiada por um policial brasileiro, e que o resultado demonstra a confiança no Brasil e o respeito à Polícia Federal. Urquiza será o primeiro secretário-geral da Interpol com origem em um país fora da Europa e dos Estados Unidos.

“O delegado da Polícia Federal Valdecy Urquiza foi confirmado como Secretário-Geral da Interpol em uma eleição realizada pelos países-membros da organização, recebendo 96% dos votos dos presentes”, escreveu o presidente em sua conta no X.

“Esta é a primeira vez que um brasileiro ocupa o cargo mais alto da Interpol, o que demonstra a confiança no Brasil e o respeito à Polícia Federal. Que ele faça uma excelente gestão no combate ao crime organizado”, acrescentou ainda Lula.

O delegado da Polícia Federal, Valdecy Urquiza, foi confirmado como Secretário-Geral da Interpol em uma eleição realizada pelos países-membros da organização, recebendo 96% dos votos dos presentes. Esta é a primeira vez que um brasileiro ocupa o cargo mais alto da Interpol, o que…
— Lula (@LulaOficial) November 5, 2024

Chancela
Urquiza foi eleito hoje durante a assembleia-geral da Interpol em Glasgow, Escócia, onde a corporação está sediada. Ele é diretor de cooperação internacional da PF, e vice-presidente da Interpol nas Américas.

O delegado já havia sido escolhido como o novo secretário-geral da Interpol em junho, pelo comitê executivo da instituição, mas a escolha precisa ser chancelada durante a assembleia geral, com participação de representantes dos 196 países que compõem a corporação.

Também participaram da assembleia o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues.

Correio Braziliense
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Um estudo divulgado hoje (5) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) mostra que o consumo de álcool causa, em média, 12 mortes por hora no país. O levantamento, chamado de Estimação dos custos diretos e indiretos atribuíveis ao consumo do álcool no Brasil, foi feito pelo pesquisador Eduardo Nilson, do Programa de Alimentação, Nutrição e Cultura (Palin) da instituição, a pedido das empresas Vital Strategies e ACT Promoção da Saúde.

São levadas em conta as estimativas de mortes atribuídas ao álcool da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os números totais são de 104,8 mil mortes em 2019 no Brasil. Homens representaram 86% das mortes: quase a metade relacionam o consumo de álcool com doenças cardiovasculares, acidentes e violência. Mulheres são 14% das mortes: em mais de 60% dos casos, o álcool provocou doenças cardiovasculares e diferentes tipos de câncer.

O estudo calcula também o custo do consumo de bebidas alcoólicas para o Brasil em R$ 18,8 bilhões em 2019: 78% (R$ 37 milhões) foram gastos com os homens, 22% com as mulheres (R$ 10,2 milhões). Do total, R$ 1,1 bilhão são atribuídos a custos federais diretos com hospitalizações e procedimentos ambulatoriais no Sistema Único de Saúde (SUS). Os demais R$ 17,7 bilhões são referentes aos custos indiretos como perda de produtividade pela mortalidade prematura, licenças e aposentadorias precoces decorrentes de doenças associadas ao consumo de álcool, perda de dias de trabalho por internação hospitalar e licença médica previdenciárias.

“Importante destacar que o estudo adotou uma abordagem conservadora, já que é baseado exclusivamente em dados oficiais de fontes públicas, como os dados relativos ao SUS e pesquisas populacionais do IBGE, e em nível federal, considerando os gastos da União e não incluindo complementos de custeios por estados e municípios. O levantamento também não considera os custos da rede privada de saúde, nem o total de perdas econômicas à sociedade. Portanto, embora quase 19 bilhões de reais por ano já seja uma cifra extremamente significativa, o custo real do consumo de álcool para a sociedade brasileira é provavelmente ainda muito maior”, diz Eduardo Nilson, pesquisador responsável pelo estudo.

Na divisão por gênero, o custo do SUS com a hospitalização de mulheres por problemas ligados ao álcool é 20% do total. Um dos motivos é que o consumo de álcool pelas mulheres é menor. Na Pesquisa Nacional de Saúde (PNS 2019), 31% das mulheres relataram ter consumido álcool nos 30 dias anteriores à pesquisa, enquanto o percentual masculino foi 63%. Outro motivo é que as mulheres procuram mais os serviços de saúde e fazem exames de rotina. Desse jeito, são tratadas antes que tenham complicações mais graves.

Em relação aos custos de atendimento ambulatorial atribuído à ingestão de álcool, a diferença entre os públicos masculino e feminino cai, considerando que 51,6% dos custos referem-se ao público masculino. Em relação à faixa etária, a incidência maior no atendimento ambulatorial ocorre nas pessoas entre 40 e 60 anos, sendo que 55% dos custos referem-se às mulheres e 47,1% aos homens.

“Isso confirma que as mulheres buscam mais atendimento precocemente do que os homens: elas são responsáveis por quase metade dos atendimentos ambulatoriais, mesmo com a prevalência de consumo de álcool entre elas seja menor”, diz Nilson.

Agência Brasil
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O governo federal faz nesta terça-feira (5) nova série de reuniões para tentar fechar um pacote de corte de gastos.

Segundo o Ministério da Fazenda, a Casa Civil vai chamar ministérios para discutir a situação fiscal do país e as propostas de corte de despesas. O governo não indicou quais pastas serão convocadas.

Também nesta terça, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve se reunir à tarde com atores diretamente envolvidos no debate: o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e a secretária-executiva da pasta, Miriam Belchior; a ministra da Gestão, Esther Dweck, e o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

Na segunda (4), terminou sem anúncios uma reunião entre Lula e ministros para tentar concluir o pacote para cortar gastos públicos e garantir o respeito às metas fiscais nos próximos anos.

A reunião da segunda durou será de três horas. Além de Lula, estavam presentes os ministros:

  • Fernando Haddad (Fazenda);
  • Simone Tebet (Planejamento e Orçamento);
  • Rui Costa (Casa Civil);
  • Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos);
  • Luiz Marinho (Trabalho);
  • Camilo Santana (Educação);
  • Nísia Trindade (Saúde).

Segundo o Ministério da Fazenda, "o quadro fiscal do País foi apresentado e compreendido, assim como as propostas em discussão".

"Nesta terça (5), outros ministérios serão chamados pela Casa Civil para que também possam opinar e contribuir no âmbito das mesmas informações", informou o Ministério da Fazenda.

Pela manhã, Haddad tinha dito a jornalistas que acreditava que o governo estava na "reta final" de elaboração das medidas.

O que deve estar no pacote
Segundo o colunista do g1 Valdo Cruz, no encontro com Lula, a equipe econômica pretendia propor um limite para despesas obrigatórias para preservar as regras previstas no arcabouço fiscal.

Ficariam de fora do teto o aumento real do salário mínimo e a vinculação da aposentadoria ao mínimo.

Estariam na mesa, ainda, mudanças na vinculação de gastos de áreas como saúde e educação.

g1
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A polícia do Capitólio, sede do Legislativo dos EUA, prendeu um homem que cheirava a combustível e portava uma tocha e um isqueiro na entrada do centro de visitação nesta terça (5), dia da eleição presidencial americana.

Os agentes informaram que o homem foi detido durante o processo de verificação de segurança e que as visitas foram suspensas por todo o dia para investigação adicional do episódio. Nenhum outro detalhe sobre o episódio foi divulgado.

Além de ser um dos símbolos de Washington, o Capitólio foi o local invadido por multidão de trumpistas em 6 de janeiro de 2021, que não aceitavam a derrota do republicano nas eleições. Eles foram incentivados por um discurso inflamado do próprio Trump e por falsas alegações de fraudes nas apurações.

Na ocasião, os parlamentares estavam em sessão para a contagem dos votos do Colégio Eleitoral, a qual referendou a vitória de Joe Biden.

Mortes e condenações
Pelo menos nove pessoas que estavam no Capitólio morreram durante ou após o tumulto. Mais de 1.230 pessoas foram acusadas de crimes federais no motim por cometerem, desde delitos menores, como invasão, até crimes graves, como agressão a policiais e conspiração sediciosa (tentativa de derrubar o governo).

As sentenças de prisão variaram de alguns dias de confinamento intermitente a 22 anos de prisão. A sentença mais longa foi imposta a Enrique Tarrio, ex-presidente nacional dos Proud Boys, condenado por conspiração sediciosa por um plano, segundo os promotores, de impedir a transferência de poder de Trump para Biden.

Muitos dos invasores já saíram da prisão após cumprir suas sentenças, incluindo alguns réus que praticaram violência.

g1
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O Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB) foi o vencedor na Categoria I do Prêmio Senatran 2024, que reconheceu e premiou o órgão, na Instância Estadual, com maior número de lançamentos de iniciativas, novos produtos e resultados no cumprimento dos objetivos do Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito (Pnatrans). A premiação foi entregue ao superintendente do órgão, Isaías Gualberto, nesta terça-feira (5), durante cerimônia em Brasília.

O concurso anual da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) é uma iniciativa do Ministério dos Transportes, por meio desse órgão, que tem como objetivo estimular o desenvolvimento de iniciativas, projetos e produções técnico-científicas voltados para a segurança no trânsito, guiados pelos objetivos do Pnatrans, de salvar vidas no trânsito.

Na cerimônia, o superintendente Isaías Gualberto representou a Associação Nacional do Detrans (AND) e parabenizou a todos que receberam essa premiação. “Vocês ajudaram a salvar milhares de vidas de brasileiros. Todos os premiados são verdadeiros heróis sem capas. A Senatran também está de parabéns por essa importante iniciativa, que é o reconhecimento àqueles que trabalham por um trânsito mais seguro”.

Para ele, a premiação conquistada é um importante reconhecimento nacional do trabalho que o Detran da Paraíba vem realizando. “Isso é um incentivo para que a gente possa cada vez mais aumentar os esforços, buscando os resultados, que é exatamente a segurança viária do nosso Estado, a fim de salvar as vidas dos paraibanos”, acrescentou.

O superintendente Isaías Gualberto recebeu a premiação das mãos de Nayara Barros Coimbra, presidente do Conselho Estadual de Trânsito (Cetran) de Goiás, representando o Fórum Nacional de Presidentes e Conselheiros de Trânsito (Focotran). Além dele, participaram da cerimônia a diretora de Operações, Roberta Neiva; a gerente de Educação para o Trânsito, Ariana Nogueira; e a coordenadora do Pnatrans, Greyce Santos.

Detran-PB
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Os fiéis da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Taperoá, criaram uma petição online para a permanência do padre Fabrício Timóteo por mais cinco anos na cidade, após o sacerdote ser designado a auxiliar de outra paróquia na última quarta-feira (30).

Como visto pelo ClickPB, na petição, os fiéis pedem que o padre continue realizando “sua missão pastoral e oferecendo seu apoio espiritual a todos os fiéis da região”. A petição já conta com quase 4 mil assinaturas.

Fabrício foi transferido por uma decisão da Diocese de Patos para ser vigário na Paróquia de Santana, no município de Santana dos Garrotes.

Confira a petição na íntegra:

Prezados,

Nós, membros da comunidade católica de Taperoá e cidades vizinhas, vimos por meio desta petição solicitar a continuidade da presença do Padre Fabricio Timóteo em nossa paróquia. Seu trabalho dedicado e suas contribuições para a nossa fé e espiritualidade têm sido de extrema importância para todos nós.

Pedimos que o Padre Fabricio Timóteo permaneça conosco por mais 5 anos, para que possa continuar realizando sua missão pastoral e oferecendo seu apoio espiritual a todos os fiéis da região. Sua presença tem sido fundamental para o crescimento e fortalecimento da nossa comunidade, e acreditamos que sua permanência garantirá a continuidade e a eficácia de seu valioso trabalho.

Contamos com a compreensão e a consideração das autoridades e esperamos que esta solicitação seja atendida com a urgência que o assunto requer.

Atenciosamente: Comunidade Católica de Taperoá.

Entenda o caso
As transferências foram assinadas pelo bispo Dom Eraldo da Silva, da Diocese de Patos. Após a repercussão do caso, a Diocese emitiu comunicado no qual diz que a transferência de padres é um ato comum.

“O Processo de transferência de padres de uma paróquia para outra é um ato comum, previsto pelo Direito Canônico e que ocorre por diversos motivos, tendo em vista a vida eclesial e as necessidades pastorais. Tais mudanças partem da autoridade episcopal, mas não se caracterizam por gestos de arbitrariedade do bispo diocesano, uma vez que são avaliadas pelo Conselho Presbiteral (formado por bispo e padres) e apresentadas com antecedência, para consenso, aos padres transferidos.”

Em outro trecho, a Diocese de Patos menciona que “todo processo de mudança traz consigo desafios”.

“É certo que todo processo de mudança traz consigo desafios, e em se tratando de uma transferência de sacerdotes para novas paróquias ou funções, pode ocasionar tristeza por parte dos que com eles conviveram e usufruíram de seus pastoreios. Mas, é preciso recordar que, os dons e talentos destes mesmos padres serão fecundados em outros lugares, que deles precisam, auxiliando na edificação do Reino de Deus, que como a semente de mostarda e a porção do fermento, fazem crescer e germinar vida nova para inúmeras pessoas.”

Nas redes sociais, o padre que é famoso e acumula 270 mil seguidores somente no Instagram, compartilhou um vídeo em que fala de mudanças. A publicação tem a seguinte legenda: “tudo muda! Tudo passa! Tudo tem um propósito! Tudo caminha para o bem dos que amam a Deus! Força e coragem para todos!”

ClickPB
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A federação formada PSDB e Cidadania anunciou apoio nesta terça-feira (5) a candidatura do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para a presidência da Câmara.

O grupo, formado por 17 deputados, compunha o bloco de apoio de Elmar Nascimento (União-BA), que buscava viabilizar sua candidatura para o cargo.

O anúncio foi feito pelo líder da federação, deputado federal Adolfo Viana (PSDB - BA). "Hugo Motta respeita o contraditório e sobretudo construir convergências".

"Deputado Hugo, estaremos ao seu lado para lhe ver presidente da Câmara, mas nossa bancada, é importante dizer, perdemos número de deputados, mas não perdemos qualidade. Temos deputados muito experientes e queremos estar ao seu lado nos próximos dois anos para ajudar o país a ir para o caminho que ele merece", seguiu.

Ainda são esperados para hoje o endosso de outros partidos do grupo ao nome de Motta: PSB e PDT.

Hugo Motta foi o nome escolhido pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para sucedê-lo. O anúncio foi feito oficialmente na semana passada, mas Lira já costurava apoios ao aliado há alguns meses.

Elmar Nascimento é o atual líder do maior bloco da Casa, composto pelo União Brasil, PP, federação PSDB e Cidadania, PDT, Avante, Solidariedade e PRB, com 161 deputados ao todo.

Ainda assim, sofreu forte pressão dos aliados para desistir de sua candidatura diante do amplo apoio já recebido por Motta.

Elmar começou a sua campanha com a sinalização de apoio de oito partidos. Além do União, também indicaram suporte à candidatura do baiano: PSB, PDT, PSDB, Cidadania, Solidariedade, Avante e PRD. Somadas, as legendas têm 125 deputados — abaixo do mínimo necessário para a eleição, em primeiro turno, do presidente da Câmara (257 votos).

Os acordos, firmados inicialmente por Elmar, tinham contrapartidas, segundo parlamentares das siglas. No caso do PSB, por exemplo, envolvia a entrada do União Brasil na campanha de João Campos à reeleição em Recife (PE).

Nas últimas semanas, com o fortalecimento da campanha de Motta, as bancadas do partido ensaiaram recuos, que foram, de acordo com deputados, comunicados a Elmar Nascimento.

O desembarque de PSDB-Cidadania, PSB e PDT da candidatura do líder do União Brasil deve ser a primeira leva de retiradas no antigo arco de alianças de Elmar. Nesta quarta (6), o Solidariedade, que tem 5 deputados, deve anunciar apoio a Hugo Motta.

Lideranças do Avante e PRD também admitem rever o posicionamento inicial. Segundo parlamentares das siglas, a intenção é que as decisões sejam tomadas ainda nesta semana.

Brito resiste
O líder do PSD, Antonio Brito (BA), ainda resiste com sua candidatura, apesar de já sofrer pressão para anunciar sua desistência.

A bancada de deputados do partido deve se reunir nesta terça-feira para tratar da sucessão na Câmara.

O presidente da sigla, Gilberto Kassab, está em diálogo constante com a cúpula do Republicanos, em um processo de negociação que pode levar a retirada do PSD da disputa.

g1
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, demitiu o ministro da Defesa, Yoav Gallant, nesta terça-feira (5).

Netanyahu afirmou que "houve muitas lacunas entre ele e Gallant sobre a gestão das guerras de Israel".

O primeiro-ministro ainda disse que uma crise de confiança se desenvolveu entre ele e o até então ministro da Defesa, o que não permitiu a "gestão normal da guerra".

Gallant se manifestou nas redes sociais após a demissão.

"A segurança do Estado de Israel foi e sempre será a missão da minha vida", afirmou em publicação no X.

Israel Katz, atual chanceler do país, foi nomeado para substituir Gallant no cargo. Gideon Saar deve assumir como ministro das Relações Exteriores.

Ataques ao Irã
No final de outubro, Israel lançou ataques aéreos contra o Irã. Várias explosões foram ouvidas na capital, Teerã. As Forças de Defesa de Israel afirmaram que conduziram um "ataque preciso" contra alvos militares e deram a missão por concluída. A imprensa local informou que o governo iraniano irá responder de forma "proporcional".

Em um comunicado, Israel afirmou que está sendo atacado pelo Irã desde 7 de outubro de 2023, quando terroristas do Hamas invadiram o território israelense. Naquele dia, centenas de pessoas foram mortas e mais de 200 foram sequestradas. O Hamas e o Irã são aliados.

Além disso, no dia 1º de outubro deste ano, o Irã lançou cerca de 200 mísseis contra Israel. O ataque foi uma retaliação a mortes de aliados do governo iraniano, como Hassan Nasrallah, que era chefe do grupo extremista Hezbollah. Relembre a ação mais abaixo.

Ao anunciar que estava atacando o Irã nesta sexta-feira, Israel disse que estava exercendo o direito de se defender.

"Como qualquer outro país soberano no mundo, o Estado de Israel tem o direito e o dever de responder. Nossas capacidades defensivas e ofensivas estão totalmente mobilizadas", afirmaram os militares israelenses.

"Faremos o que for necessário para defender o Estado de Israel e o povo de Israel."

Irã promete resposta
A agência semi-estatal iraniana Tasnim afirmou que o Irã está preparado para responder a "agressão israelense", segundo fontes do governo.

"Não há dúvida de que Israel enfrentará uma reação proporcional a qualquer ação que tomar", informaram as fontes.

A mídia estatal iraniana afirmou que as autoridades de inteligência do país estão investigando o ataque. Segundo a imprensa local, as explosões ouvidas podem ser resultado da atuação do sistema de defesa.

Vingança de Israel
Desde o início de outubro, Israel vinha prometendo um contra-ataque contra o Irã. Os Estados Unidos disseram que estavam trabalhando junto com o governo israelense para uma resposta ao ataque iraniano.

O presidente Joe Biden recomendou que Israel evitasse instalações petroleiras. Além disso, as autoridades norte-americanas desaconselharam bombardeios em ativos nucleares do Irã.

A imprensa dos Estados Unidos informou que uma resposta de Israel contra Irã aconteceria antes das eleições norte-americanas, que estão marcadas para 5 de novembro.

A Casa Branca disse que foi avisada sobre a ação israelense pouco antes de ela ser lançada.

O ataque do Irã
No dia 1º de outubro, mísseis lançados pelo Irã cruzaram os céus de cidades israelenses importantes, como Tel Aviv e Jerusalém. Boa parte do ataque foi interceptada pelos sistemas de defesa de Israel.

Uma operação do tipo contra o território israelense era aguardada desde o fim de julho, quando Ismail Haniyeh, então chefe do Hamas, foi assassinado em Teerã.

O Irã responsabilizou Israel pela morte de Haniyeh e disse que a operação representava uma violação da soberania do país.

No fim de setembro, o Irã voltou a prometer uma resposta a Israel pelas mortes de Hassan Nasrallah, chefe do grupo extremista Hezbollah, e Abbas Nilforoushan, membro da cúpula da Guarda Revolucionária do Irã. Ambos foram mortos em bombardeios israelenses em Beirute, no Líbano.

Após o ataque iraniano, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou a ação iraniana como um "grande erro" e afirmou que o Irã irá "pagar" pelo ataque.

O governo de Israel informou que duas pessoas ficaram feridas sem gravidade durante o ataque iraniano e que não houve registro de prédios ou residências atingidos.

O governo do Irã garantiu que qualquer contra-ataque de Israel resultaria em uma resposta "subsequente e esmagadora", além de uma "grande destruição" para infraestruturas israelenses. Além disso, o aiatolá Ali Khamenei — autoridade máxima do Irã — foi colocado em um local protegido.

Histórico em abril
Irã atacou diretamente Israel pela primeira vez em abril deste ano. À época, o país lançou mísseis e drones contra o território israelense em resposta a um bombardeio que atingiu a embaixada do Irã em Damasco, na Síria.

Dias depois, como resposta, bombardeios atingiram uma região do Irã com instalações nucleares. Embora Israel não tenha assumido a autoria, autoridades americanas confirmaram que a ação era uma resposta israelense.

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