Novembro 24, 2024
Arimatea

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O secretário de Estado e número 2 do Vaticano parabenizou, nesta quinta-feira (7), o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, e desejou que ele consiga pôr fim aos conflitos no mundo, embora não tenha "uma varinha mágica".

"Desejamos-lhe muita sabedoria porque é a principal virtude dos líderes, segundo a Bíblia", disse aos jornalistas o cardeal italiano Pietro Parolin, em Roma.

Quando foi perguntado sobre a promessa de Trump de pôr fim à guerra na Ucrânia "em 24 horas", Parolin disse que é preciso esperar para ver o que acontece.

"Acredito que ele não tem uma varinha mágica. Para pôr fim à guerra é necessário muita humildade e disponibilidade, realmente é necessário perseguir os interesses gerais da humanidade, em vez de se concentrar em interesses particulares", assegurou.

Parolin também pediu que Trump se tornasse o "presidente de todo o país" para "superar a polarização" da sociedade americana.

Essa é a primeira reação diplomática da Santa Sé após a vitória do candidato republicano nas presidenciais frente à democrata Kamala Harris.

Em setembro, o papa Francisco acusou os dois candidatos de serem "contra a vida" por suas posturas sobre o aborto, no caso de Harris, e sobre os migrantes, no de Trump.

Em maio de 2017, durante seu primeiro mandato, Trump foi recebido pelo papa no Vaticano para um encontro de meia hora.

France Presse
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O Flamengo venceu o Cruzeiro por 1 a 0 nesta quarta-feira, com gol de falta de David Luiz. Com o resultado, a equipe comandada por Filipe Luís se mantém no G-4 e segue a dois pontos do Fortaleza, terceiro colocado do Brasileirão. O Cruzeiro, por outro lado, segue sem vencer no Brasileirão sob o comando de Fernando Diniz e perde a chance de encostar no G-6. A Raposa estacionou nos 44 pontos, na 8ª posição do torneio.

Resumão
O primeiro tempo não teve muitas emoções para ambos os lados. O Cruzeiro buscou impor o ritmo no início de jogo na primeira parte do confronto, mas apresentou dificuldades para furar a defesa rubro-negra e criar oportunidades claras de gol. Após os 20 minutos de jogo, o Flamengo começou a ditar o ritmo do duelo, principalmente com boas arrancadas de Bruno Henrique. Foi do camisa 27 a melhor chance, com chute na trave, aos 23 minutos.

Na segunda etapa, a intensidade do jogo subiu um pouco, e os ânimos também. Aos sete minutos, David Luiz cobrou falta com rapidez e marcou o gol do Flamengo, aproveitando descuido da barreira. O Cruzeiro se lançou ao ataque, e teve ótima oportunidade para empatar, em rebote cara a cara com Rossi, aos 25 minutos. Alcaraz chegou a ampliar o placar para o Fla, mas o gol foi anulado por impedimento do meia, após revisão do VAR. Já nos acréscimos, Allan levou o segundo amarelo na partida e acabou expulso. O Cruzeiro se lançou ao ataque, mas não conseguiu ser eficiente para balançar as redes. Terminou assim: 1 a 0 e vitória rubro-negra.

Gol de falta inusitado!
O gol da vitória rubro-negra saiu de um gol de falta um tanto quanto inusitado. David Luiz cobrou falta com rapidez e aproveitou descuido de Marlon, que abriu a barreira no momento da cobrança.

Esse foi o primeiro gol de falta do zagueiro com a camisa do Flamengo. O defensor, inclusive, não marcava em cobranças desde 2017, pelo Chelsea.

Próximos compromissos
O Flamengo agora retoma as atenções para o duelo de volta da decisão da Copa do Brasil diante do Atlético-MG, no próximo domingo (10), às 16h, na Arena MRV. Pelo Brasileirão, a equipe comandada por Filipe Luís joga justamente contra o Galo, na próxima quarta-feira, no Maracanã.

O Cruzeiro, por sua vez, volta a campo diante do Criciúma, no sábado, às 19h, no Mineirão, em busca de sua primeira vitória no torneio sob o comando de Fernando Diniz.

ge
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O Atlético-GO levou a melhor e venceu o Atlético-MG por 1 a 0 na noite desta quarta-feira, pela 32ª rodada da Série A. O único gol do jogo saiu aos 43 minutos do segundo tempo com Janderson decidindo a partida para o Dragão no estádio Antônio Accioly, em Goiânia. O Galo foi a campo com time misto e saiu derrotado.

Tabela e agenda
Apesar da vitória, o Atlético-GO segue na lanterna, agora com 25 pontos. O Atlético-MG estaciona nos 41 e é 10º colocado. Na próxima rodada, o Dragão recebe o Bragantino, sábado, às 19h, novamente no Accioly. O Galo visita o Flamento na quarta-feira (13), às 20h, no Maracanã. Antes, porém, o time mineiro faz o segundo jogo da final da Copa do Brasil contra os cariocas. Será no domingo, às 16h, na Arena MRV. Na ida, vitória rubro-negra por 3 a 1.

Primeiro tempo
O jogo começou pegado. Nos primeiros seis minutos, cada time já havia levado um cartão amarelo. A primeira grande chance veio aos 17 minutos, em cruzamento de Bernard para Vargas, que finalizou para a defesa de Ronaldo. O árbitro assinalou impedimento do chileno no lance. Aos 26, Derek apareceu para o Dragão, mas parou em Gabriel Delfim. Aos 30 minutos, Luiz Fernando cabeceou, e o goleiro do Galo fez mais uma boa defesa. Aos 42, Alisson fez boa jogada, invadiu a área e arriscou, mas Ronaldo pegou.

Etapa final
Após o intervalo, o Atlético-MG assustou logo no segundo minuto: Rubens aproveitou cruzamento de Alisson, mas finalizou para fora. Bruno Fuchs também tentou para o Galo, mas Ronaldo defendeu, aos 9. O goleiro do Dragão continuou trabalhando ao espalmar chute de Guilherme Arana, aos 17. Já os donos da casa conseguiram levar perigo somente aos 33, quando Luiz Fernando arriscou de fora da área e mandou rente à trave. O único gol saiu aos 43 com Janderson batendo rasteiro na saída de Gabriel Delfim.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que deseja uma convivência "civilizada" com o presidente eleito dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump.

O candidato republicano venceu as eleições contra a atual vice-presidente Kamala Harris, após garantir votos suficientes para um novo mandato como presidente, segundo anunciado nesta quarta.

"Eu não conheço pessoalmente o Trump. Eu conheço o Trump de ouvir dizer, de ver matéria dele, de ver ele na televisão. Mas eu espero que a convivência seja convivência civilizada que já tive com o Bush, quer era do Partido Republicano, que eu já tive com o Obama, que eu já tive com o Biden. Essa é a relação que eu quero estabelecer", declarou, em entrevista à Rede TV.

"Uma relação entre dois chefes de Estado, cada um representa o seu país, cada um tem interesses próprios nacionais", prosseguiu.

Mais cedo, Lula já havia parabenizado Trump, pelas redes sociais, informando que a "democracia é a voz do povo e ela deve ser sempre respeitada".

Antes das eleições, o petista já havia declarado apoio à candidatura de Kamala Harris que, segundo ele, era uma opção melhor para o sistema democrático norte-americano.

Nesta quarta, Lula reiterou que respeita as eleições e o resultado anunciado.

"Ele foi eleito presidente dos Estados Unidos. Portanto, eu respeito o fato dele ter sido eleito pelo povo americano", disse. "Eu espero que a relação com o Brasil seja uma relação civilizada. Quando a gente tiver assunto para conversar, se conversa por telefone, se marca. Eu espero que seja essa relação", detalhou.

g1
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A desvalorização de diversas commodities (bens primários com cotação internacional) e o aumento das importações decorrentes da recuperação da economia fizeram o superávit da balança comercial (exportações menos importações) despencar em outubro. No mês passado, o país exportou US$ 4,343 bilhões a mais do que importou, queda de 52,7% em relação ao mesmo mês de 2023 e o pior resultado para outubro desde 2017 (superávit de US$ 4,095 bilhões).

Com o resultado de outubro, o superávit comercial nos dez primeiros meses do ano atinge US$ 63,022 bilhões. O montante é 22% inferior ao do mesmo período de 2023, mas é o segundo melhor para o período na série histórica, que mede as estatísticas do comércio externo desde 1989.

Em relação ao resultado mensal, as exportações caíram, enquanto as importações dispararam, impulsionadas por gás natural e bens de capital (bens usados na produção). Em outubro, o Brasil vendeu US$ 29,461 bilhões para o exterior, recuo de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2023. As compras do exterior somaram US$ 20,501 bilhões, alta de 22,5%.

Do lado das exportações, a queda no preço internacional da soja, do milho, do ferro, do aço e do açúcar foram os principais fatores que provocaram a queda no valor vendido. As vendas de alguns produtos, como café, celulose e carne bovina, subiram no mês passado, compensando a diminuição de preço dos demais produtos.

Do lado das importações, as aquisições de medicamentos, motores, máquinas, adubos e fertilizantes químicos subiram. A maior alta, no entanto, foi relacionada ao gás natural, cujo valor comprado aumentou 306,6% em outubro na comparação com outubro do ano passado. O Brasil importou 187,3% a mais em volume do combustível, com preço 41,5% mais alto na mesma comparação.

No mês passado, o volume de mercadorias exportadas subiu 6,6%, puxado pelo café, pela carne bovina e pela celulose, enquanto os preços caíram 6,7% em média na comparação com o mesmo mês do ano passado. Nas importações, a quantidade comprada subiu 34,2%, mas os preços médios recuaram 8,5%, indicando o aumento das compras externas decorrentes da recuperação da economia.

Setores
No setor agropecuário, a queda no preço pesou mais na redução das exportações. O volume de mercadorias embarcadas caiu 5,3% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2023, enquanto o preço médio caiu 7%.

A indústria de transformação foi a exceção, com a quantidade exportada subindo 9,2%, com o preço médio avançando 0,8%. Na indústria extrativa, que engloba a exportação de minérios e de petróleo, a quantidade exportada subiu 10,3%, enquanto os preços médios recuaram 22,2%.

Estimativa
Em outubro, o governo tinha revisado para baixo a projeção de superávit comercial para 2024. A estimativa caiu US$ 79,2 bilhões para US$ 70 bilhões, queda de 28,9% em relação a 2023. Na previsão anterior, de julho, a queda estava estimada em 19,9%. Essa foi a última projeção do ano.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, as exportações devem cair 1,2% em 2024 na comparação com 2023, encerrando o ano em US$ 335,7 bilhões. As importações subirão 10,2% e fecharão o ano em US$ 264,3 bilhões. As compras do exterior deverão subir por causa da recuperação da economia, que aumenta o consumo.

As previsões estão mais pessimistas que as do mercado financeiro. O Boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada toda semana pelo Banco Central, projeta superávit de US$ 77,78 bilhões neste ano.

Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta quarta-feira, 6 de novembro, o Projeto de Lei nº 2.012, de 2019, que permite o custeio das despesas de locomoção para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate às Endemias (ACE) que utilizarem veículo próprio durante o trabalho.

A nova legislação inclui a possibilidade de indenização pelo uso de transporte particular, ampliando a autonomia dos profissionais no desempenho de atividades externas. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que a pasta trabalha para avançar mais na saúde da família em todo o país, e que a sanção é um dos caminhos para atingir esse objetivo.

"Estamos também trabalhando para a profissão ser mais valorizada, a educação permanente de trabalho, com o curso Mais Saúde com Agentes. Eu acho que os desafios são muito grandes, os desafios são enormes, mas estamos trabalhando para melhorar o acesso à saúde e reconstruir o SUS, e isso não pode ser feito sem o papel dos agentes", destacou Nísia.

Mobilidade
Com a sanção, os agentes passam a ter melhores condições de trabalho, já que a medida incentiva a mobilidade e a eficácia dos serviços prestados. Além disso, reforça a importância da integração dos ACSs com a comunidade, essencial para a Estratégia de Saúde da Família. A nova lei confere ainda maior dignidade e respaldo às funções desempenhadas por ACSs e ACEs, fundamentais na promoção da saúde e prevenção de doenças em todo o país.

"Não é apenas de comunitários de saúde ou agentes de combate à endemia. São agentes da vida, do bem. Eles que cuidam lá da ponta daquelas famílias que você menos imagina. Eles que chegam lá na zona rural, onde não tem asfalto, onde não tem energia, onde não tem política pública, mas tem um agente comunitário lá, levando o mínimo de solução ou de alento para aquelas famílias para poder levar o melhor. E hoje, muitos deles fazem com tanto amor que usam o seu transporte particular", ressaltou o autor do projeto de lei, senador Weverton Rocha.

Recursos
O relator do projeto na Câmara dos Deputados, Duarte Jr, parabenizou o Governo Federal pela sanção da lei e pontuou a necessidade de criar possibilidades para que os agentes possam ter recursos para chegar aos locais mais distantes e atender pessoas em situação de vulnerabilidade.

"Quando a gente sai do conforto do gabinete, quando a gente sai do conforto das estruturas que estão à disposição para servir as pessoas, a gente passa a ouvir as dores, ouvir aqueles que mais precisam. E é isso que simboliza o seu governo, presidente Lula, de fazer com que as vozes roucas que vêm das ruas possam não somente serem ouvidas, mas sobretudo atendidas", finalizou.

Agência Gov
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O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta quarta-feira (6) um pedido da defesa do ex-deputado Eduardo Cunha para ter anuladas as condenações na Lava Jato.

A defesa pediu que o Supremo estendesse para Cunha a decisão que considerou o ex-juiz e senador Sergio Moro suspeito para atuar nos casos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e declarou a nulidade de todos os atos processuais.

Os advogados apontaram que há indícios de um conluio entre Moro e os procuradores que atuaram na Lava Jato, segundo mensagens que foram vazadas por hackers e apreendidas na Operação Spoofing da Polícia Federal (PF).

Na decisão, Toffoli entendeu que não há conexões entre os casos de Cunha e Lula que justifiquem uma intervenção do Supremo. Segundo o ministro, o pedido da defesa pode ser analisado por outras instâncias da Justiça.

"Conforme se vê dos trechos acima transcritos, que o pleito ora em análise é formulado a partir dos diálogos transcritos na inicial entre o ex-magistrado e membros do Ministério Público no intuito de demonstrar conluio direto em relação ao requerente, residindo a causa da querela em situação extremamente subjetiva, estranha à do precedente invocado, na medida em que os diálogos diretos reproduzidos na inicial dizem respeito apenas ao momento em que seria apresentada a denúncia", escreveu o ministro.

Toffoli afirmou ainda que "não se revela viável a pretensão deduzida nesta sede, sem prejuízo do exame da matéria pelas instâncias ordinárias".

g1
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A vice-presidente e candidata democrata Kamala Harris ligou nesta quarta (6) para Donald Trump. Ela reconheceu a derrota e o parabenizou pela vitória nas eleições presidenciais, informaram assessores de sua campanha.

Um dos assessores, falando sob condição de não ter seu nome revelado, disse que Harris discutiu a importância de uma transferência pacífica de poder com o presidente eleito.

A conversa ocorre pouco antes de seu discurso de concessão, planejado para a tarde desta quarta.

Em janeiro de 2025, Harris, na condição de presidente do Senado — cargo que o vice-presidente acumula nos EUA —, vai certificar a vitória eleitoral de Trump, da mesma forma que Mike Pence o fez após Joe Biden ser eleito, em 2021.

Vitória avassaladora
A vitória rápida e ampla de Donald Trump marcou o resultado da eleição dos Estados Unidos nesta quarta-feira (6). O republicano venceu tanto nos votos populares quanto em número de delegados — pela primeira vez em 20 anos.

Trump abocanhou todos os estados-chave, aqueles decisivos para o resultado da eleição, segundo projeção da agência de notícias Associated Press, e ainda avançou em redutos tradicionalmente democratas.

O desempenho, após meses de pesquisas que apontavam uma disputa acirrada e um cenário incerto, surpreendeu o próprio comitê de Donald Trump, segundo o jornal "The New York Times".

Até a última atualização desta reportagem, Trump havia conquistado 292 delegados, 22 a mais que o número necessário para se eleger (veja tabela acima). Na votação popular, o republicano havia conquistado 71.859.582 votos, mais que os 66.990.141 votos de sua adversária, a democrata Kamala Harris.

Trump, segundo projeções, também deve vencer em todos os estados-chave — os estados onde não há uma indicação de preferência por um ou outro partido, e o voto varia de acordo com cada eleição. Por isso, esses sete estados — Carolina do Norte, Georgia, Wisconsin, Michigan, Arizona, Nevada e Pensilvânia — acabam atraindo quase toda a atenção.

Desde que Kamala Harris assumiu a candidatura do Partido Democrata no lugar de Joe Biden, que desistiu da corrida eleitoral, as pesquisas de intenção de voto vinham apontando uma situação de empate nos sete estados-chave.

Alguns levantamentos apontavam uma ligeira vantagem de Trump em alguns deles, mas ainda dentro da margem de erro.

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Uma campanha custosa para legalizar a maconha recreativa na Flórida fracassou na votação desta terça-feira (5). A emenda que aprovava a maconha ficou abaixo dos 60% necessária para aprovar emendas constitucionais. Se aprovada, iria permitir vendas recreativas de maconha para pessoas com mais de 21 anos, com o potencial para a Legislatura licenciar varejistas adicionais.

Além da Flórida, também votaram medidas sobre o uso da maconha os estados de Nebraska, Dakota do Sul e Dakota do Norte.

  • Em Nebraska, os eleitores aprovaram duas medidas para legalizar a maconha medicinal e regulamentar a indústria.
  • Em Dakota do Norte, foi rejeitada a proposta que permitiria a produção, venda, posse e uso de cannabis para maiores de 21 anos.
  • Já em Dakota do Sul, a tendência também indicava um provável fracasso da medida. O resultado final ainda não havia sido divulgado até a última atualização desta matéria.

Além disso, em Massachusetts, os eleitores rejeitaram uma proposta para legalizar o uso, posse e cultivo de substância psicodélicas como mescalina e ibogaína.

A maconha pelos EUA
➡️ Antes da eleição, 24 estados e o Distrito de Columbia — representando 53% da população do país — já tinham legalizado a maconha para adultos. Um total de 38 estados e o Distrito de Columbia tinham leis permitindo o uso medicinal da maconha.

A campanha na Flórida foi financiada predominantemente pela maior operadora de maconha medicinal da Flórida, a Trulieve, que havia fornecido quase US$ 145 milhões dos US$ 153 milhões da campanha até o final de outubro. A medida foi contestada pelo Partido Republicano da Flórida e pelo governador Ron DeSantis, que disse que reduziria a qualidade de vida ao deixar um cheiro de maconha no ar.

A Flórida também rejeitou um referendo que visava restaurar a possibilidade do aborto até que o feto seja viável, embora o limite neste estado seja atualmente de seis semanas, quando muitas mulheres sequer sabem que estão grávidas.

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A venda de veículos aumentou 21,6% em outubro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2023. No mês passado, foram licenciadas no país 264,9 mil unidades, incluindo automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O levantamento foi divulgado nesta quarta-feira (6) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

No acumulado do ano – de janeiro a outubro –, as vendas cresceram 15% em relação ao mesmo período de 2023, com um total de 2,124 milhões de unidades.

A exportação de veículos também aumentou no mês passado. A alta foi de 39,2% ante outubro de 2023, chegando a 43,5 mil unidades exportadas.

No acumulado do ano deste ano, a exportação somou R$ 327,8 mil, o que representa queda de 7,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Agência Brasil
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