Novembro 28, 2024
Arimatea

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O Ministério da Defesa vai anunciar nesta quarta-feira (28) o início do alistamento militar feminino voluntário a partir de 18 anos, em evento de comemoração dos 25 anos da pasta federal, comandada por José Múcio. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai participar da cerimônia, que será no Clube do Exército, em Brasília. É a segunda participação do petista em agendas militares em menos de uma semana — Lula foi à solenidade em celebração ao Dia do Soldado na última quinta (22), no quartel-general do Exército, também na capital federal.

A data oficial de fundação do ministério, no entanto, é 10 de junho. A ideia do governo federal é permitir a participação voluntária de mulheres nas três Forças Armadas a partir de 2025. Atualmente, elas conseguem entrar em carreiras militares apenas por meio de concursos públicos. A mudança não vai igualar a entrada feminina à adesão dos homens — o alistamento militar masculino é obrigatório.

A medida começou a ser estudada em junho deste ano pelas Forças, a pedido de Múcio. O R7 questionou os ministérios da Defesa e das Mulheres sobre questões básicas da iniciativa, como adequação de infraestruturas, como salas de amamentação e alojamentos, quantidade de vagas, orçamento total e capacitação da equipe, mas não recebeu retorno até a última atualização deste texto. O espaço segue aberto.

Em julho deste ano, pela primeira vez na história das Forças Armadas, a Marinha formou 114 mulheres soldados fuzileiros navais. As militares vão atuar em missões de paz pelo mundo. Com a novidade, a Marinha se antecipou à determinação do Ministério da Defesa.

À época da formatura, o ministro demonstrou ânimo com a inclusão de mulheres. “Alguns países, inclusive aqui na América do Sul, já têm uma posição bem mais à frente do Brasil. Isso significa dizer que está dando certo, dá [certo] em todos os lugares e aqui tenho certeza que será um sucesso absoluto”, declarou Múcio.

A participação feminina na carreira militar começou em 1980, também na Marinha, com a criação do Corpo Auxiliar Feminino da Reserva. Em 2012, houve a promoção da primeira oficial general.

R7
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira, 27, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva considera anunciar “em breve” o nome do sucessor de Roberto Campos Neto no comando do Banco Central (BC).

Ao relembrar uma conversa com Campos Neto no início do ano, quando ambos concluíram que, em benefício da transição, o fim de agosto ou o começo de setembro seriam um bom momento para anunciar quem assumirá o BC a partir de janeiro, Haddad pontuou que a recomendação foi levada a Lula.

“Penso que o presidente Lula está com essa informação fresca na cabeça para considerar a possibilidade de um anúncio em breve. Eu não posso dar a data porque isso é atribuição dele, mas acredito que ele vai apreciar com generosidade a nossa recomendação”, declarou o ministro durante participação na conferência anual do Santander.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou nesta terça-feira, 27 de agosto, da apresentação de duas vans do MovCEU — equipamento cultural itinerante —, que serão destinadas aos municípios de Goiás Velho e Cavalcante, no estado de Goiás. O projeto é uma das modalidades do programa federal Territórios da Cultura, e tem o objetivo de levar arte a pequenas cidades, assentamentos rurais e populações tradicionais em territórios afastados dos centros urbanos ou em áreas periféricas.

“O Brasil tem milhões de mulheres e homens, crianças e idosos que vivem longe dos centros urbanos, muitas dessas cidades sem equipamentos culturais, como teatros e cinemas. Os 36 MovCEUs entregues hoje são equipamentos culturais itinerantes, destinados a municípios com menos de 20 mil habitantes e às localidades que mais precisam. Vamos levar acesso à cultura aos quatro cantos do nosso país.”, declarou Lula, por meio da rede social X (ex-Twitter).

A ministra da Cultura, Margareth Menezes, avaliou que a iniciativa representa uma virada de chave para o setor. "Vamos colocar a possibilidade da cultura chegar àqueles lugares mais ermos, onde as pessoas nunca tiveram acesso", disse a ministra. Ela também pontuou que o Governo Federal pretende construir 300 equipamentos culturais até 2027, com investimento de R$ 600 milhões.

"Esse equipamento vai cumprir essa função de conectar, de prover, principalmente para essa nova geração do Brasil que precisa acessar a cultura."

Ao todo, 36 veículos estão sendo entregues a 23 municípios nessa etapa do projeto. Cada um demandou investimento de R$ 615 mil, com recursos do Fundo Nacional de Cultura (FNC). Os outros municípios são: Xapuri (AC); Codajás (AM); Ibipeba e Pé de Serra (BA); Alto Santo (CE); Muqui (ES); Ubaí e Santa Fé de Minas (MG); Vila Bela da Santíssima Trindade (MT); São Félix do Xingu (PA); Juazeirinho (PB); Inhuma e São Pedro do Piauí (PI); Jardim Alegre (PR); Paraty (RJ); Serrinha dos Pintos (RN); Cantá (RR); Pontão (RS); Correia Pinto (SC); Monte Alto (SP) e Colinas do Tocantins (TO).

Os veículos foram projetados para locais com famílias de baixa renda em municípios com menos de 20 mil habitantes e que tenham dificuldade na construção de equipamentos públicos, seja em áreas rurais ou urbanas, e em especial os locais ocupados por povos e comunidades tradicionais.

MOVCEU – O projeto destina um veículo adaptado que reúne biblioteca, estúdio de produção audiovisual, cinema de rua, entre outros, com o intuito de levar o acesso à cultura às populações vulnerabilizadas. A van circula por várias localidades e garante que cada comunidade seja atendida ao menos uma vez por mês. Todos os municípios e estados, autarquias e fundações públicas podem adquirir um MovCEU.

ESTRUTURA - A van conta com estúdio para produção e edição audiovisual, óculos de realidade virtual, palco montável, projetor e telão, além de recursos que permitem apresentações, cinema ao ar livre e oficinas de formação artística e produção cultural. O MovCEU é equipado com kit de livros, computadores, três microfones/headphone; câmera fotográfica/filmadora; dois gravadores de som; software de edição de áudio e vídeo; tela de led; cadeiras e mesas dobráveis e caixas de som.

TERRITÓRIO – O Territórios da Cultura pretende reduzir a desigualdade de acesso à infraestrutura cultural por meio da implementação de espaços e equipamentos em territórios periféricos. Criado por meio da Portaria MinC nº 68/2023, o programa tem outras modalidades, como CEU da Cultura, Biblioteca-Parque, além de reformas, adaptações e modernização de equipamentos culturais. Seu objetivo é formar uma rede de espaços e equipamentos que integrem um conjunto de iniciativas do Governo Federal para a ampliação e descentralização da oferta de espaços culturais.

ENCONTRO – Brasília recebe, nos dias 27 e 28 de agosto, o 1º Encontro de Gestores dos MovCEU. O evento tem o objetivo de capacitar os responsáveis municipais para a adequada utilização e oferta de atividades artísticas e culturais. É prevista a participação de 81 gestores de MovCEUs de 50 municípios em 20 estados. A ação também promove a troca de experiência de gestão com os CEUs das Artes, equipamentos multifuncionais que promovem a cidadania em territórios de alta vulnerabilidade. Os CEUs das Artes começaram a ser construídos em 2012, pelo PAC, e integram, em um mesmo espaço, programas e ações culturais, práticas esportivas e de lazer, formação e qualificação para o mercado de trabalho, entre outros serviços. Atualmente, existem 291 espaços culturais em funcionamento pelo país e as últimas obras estão sendo entregues pelo Novo PAC.

Agência Gov
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Pedidos de vista adiaram nesta terça-feira (27) a votação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) de três Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que limitam os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF).

▶️A primeira delas é a PEC que proíbe decisões monocráticas que suspendam eficácia de leis e atos dos presidente da Câmara, Senado e República.

▶️Outro texto cria cinco novas hipóteses de crimes de responsabilidade para ministros do STF, o que facilitaria pedidos de impeachment contra magistrados.

▶️A terceira matéria permite que o Congresso suspenda decisões do STF se considerar que tal decisão “exorbita do adequado exercício da função jurisdicional e inova o ordenamento jurídico como norma geral e abstrata”.

Os pedidos de vista valem por duas sessões do plenário da Casa. A análise dos textos não tem data definida, mas deve ser realizada no colegiado na semana de 9 de setembro, quando os deputados voltarão a Brasília para uma semana de esforço concentrado.

As PECs em análise, se aprovadas, ainda passarão por uma comissão especial antes de seguir ao plenário.

Embate entre Poderes
As PECs entraram na pauta da CCJ em resposta a decisões do ministro do STF Flávio Dino que impactaram a execução das emendas parlamentares e mexeram com os ânimos dos parlamentares.

Em 14 de agosto, o ministro suspendeu todas as emendas impositivas — individuais e de bancada —, recursos que os deputados e senadores usam para enviar a suas bases eleitorais.

Após a decisão, representantes dos Três Poderes se reuniram e definiram em consenso novas regras para a execução de emendas.

PEC das decisões individuais
O primeiro texto foi suspenso após pedido de vista coletiva. A solicitação de mais tempo para análise foi apresentada pelos deputados Chico Alencar (PSol-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP), Patrus Ananias (PT-MG) e Welter (PT-PR).

Antes da suspensão, o relator, deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), deu parecer favorável à admissibilidade da PEC.

“Não há que se questionar a admissibilidade da referida proposta, que em nada fere a legislação vigente, tampouco infringe as cláusulas pétreas estabelecidas na Constituição. A proposição nada mais é do que a aplicação prática e inequívoca do princípio de freios e contrapesos visando a convivência harmônica entre os poderes”, escreveu.
O projeto define que pedidos de vista (mais tempo para análise) em tribunais devem ser coletivos e limitados a seis meses, podendo ser renovados por mais três. Após o prazo, o processo seria incluído automaticamente na pauta de votações.

A PEC também proíbe decisões monocráticas (de um único ministro) que tenham como efeito:

  • suspender leis ou atos normativos que atinjam a coletividade;
  • suspender atos do presidente da República ou dos presidentes da Câmara, do Senado e do Congresso.

A matéria permite ainda decisões individuais que suspendam leis apenas durante o recesso do Judiciário, mas obriga o referendo do plenário no prazo de 30 dias corridos após o reinício dos trabalhos judiciários.

Em ações de competência do STF, em que se questiona a compatibilidade de leis com a Constituição, se for concedido uma decisão liminar (provisória), o mérito deverá ser analisado em até 6 meses.

Se não for analisado no período, a PEC estabelece que a decisão deverá entrar automaticamente na pauta do dia.

Texto já foi aprovado pelo Senado
Em 2019, o plenário do Senado rejeitou uma PEC com o mesmo conteúdo. Propostas desse tipo precisam de 49 votos favoráveis no Senado, em dois turnos – o texto naquele momento só recebeu 38 votos "sim" e foi arquivado.

A matéria, no entanto, voltou à pauta da Casa após embates do Congresso com o STF e foi aprovada na CCJ do Senado em 40 segundos em outubro de 2023.

PEC dos crimes de responsabilidade
A CCJ também começou a analisar um projeto que cria cinco novas hipóteses de crimes de responsabilidade para ministros do STF, aumentando as possibilidades de se pedir o impeachment dos magistrados. Um pedido de vista também adiou esta votação.

Atualmente, a lei que define os crimes de responsabilidade fixa um rol de 5 crimes. O projeto amplia para 10.

As novas hipóteses são:

manifestar, por qualquer meio de comunicação, opinião sobre processo pendente de julgamento ou juízo depreciativo sobre despachos, votos ou sentenças, de órgãos judiciais ou sobre as atividades dos outros poderes da República;

  • usar prerrogativas a fim de beneficiar, indevidamente, a si ou a terceiros;
  • exigir, solicitar, receber ou aceitar promessa de vantagem indevida, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, em razão da função;
  • usurpar, mediante decisão, sentença, voto, acórdão ou interpretação analógica, as competências do Poder Legislativo, criando norma geral e abstrata de competência do Congresso Nacional.
  • violar, mediante decisão, sentença, voto, acórdão ou interpretação analógica, a imunidade material parlamentar, prevista no art. 53, caput, da Constituição Federal;

?Vale ressaltar que o Artigo 53 da Constituição, citado no texto, prevê que os deputados não podem responder a processos criminais por suas "opiniões, palavras e votos", ou seja, têm imunidade material no exercício da função parlamentar.

?O STF tem entendimento consolidado de que a imunidade parlamentar não é absoluta. As declarações podem gerar punições em casos, por exemplo, de abusos ou usos criminosos, fraudulentos ou ardilosos para a ofensa a terceiros ou para incitar a prática de crimes.

As cinco hipóteses hoje em vigor são as seguintes:

  • alterar, por qualquer forma, exceto por via de recurso, a decisão ou voto já proferido em sessão do Tribunal;
  • proferir julgamento, quando, por lei, seja suspeito na causa;
  • exercer atividade político-partidária;
  • agir com negligência no cumprimento dos deveres do cargo;
  • proceder de modo incompatível com a honra, dignidade e decoro de suas funções.

Recurso em caso de denúncias
O projeto também a cria a possibilidade de se apresentar um recurso, hoje não previsto, em caso de rejeição de denúncias por crime de responsabilidade contra ministros do STF.

O relator, deputado Gilson Marques (Novo-SC), afirmou que isso é fundamental para evitar que a decisão sobre admissibilidade ou não do processo de impeachment contra ministros do STF se concentre nas mãos do presidente do Senado.

“O recurso é vital para evitar que uma decisão da Presidência do Senado encerre de forma definitiva a análise de uma denúncia, sem uma avaliação mais ampla e colegiada. Isso impede que decisões potencialmente arbitrárias prejudiquem o devido processamento de um pedido de impeachment, preservando assim a integridade do processo”.

Suspensão de decisões
Outra PEC que teve votação interrompida por pedido de vista nesta terça permite que o Congresso suspenda decisões do STF se considerar que tal decisão “exorbita do adequado exercício da função jurisdicional e inova o ordenamento jurídico como norma geral e abstrata”.

A suspensão se daria com o voto de dois terços — quórum de impeachment — da Câmara e do Senado e duraria por até quatros anos.

A PEC permite uma reação do STF, ao estabelecer que a Corte poderá manter a sua decisão pelo voto de quatro quintos de seus membros.

“O aprimoramento do sistema de freios e contrapesos (checks and balances) aqui proposto é plenamente constitucional, uma vez que preserva inalteradas as funções típicas dos poderes, bem como a autonomia e o livre exercício de cada um”, escreveu o relator, deputado Luiz Phillippe de Orleans e Bragança (PL-SP).
Supremo já fez mudanças

O Supremo já havia aprovado, em dezembro de 2022, uma mudança nas regras internas das Corte.

O tribunal fixou prazo de 90 dias para os chamados pedidos de vista – prazo menor que o previsto na PEC das decisões monocráticas.

O STF, no entanto, admite que o pedido seja de um único ministro. Os ministros decidiram ainda que decisões individuais urgentes devem ser submetidas imediatamente para julgamento dos demais colegas, para evitar grave dano ou garantir a eficácia de decisão anterior.

No caso de prisões, por exemplo, a análise deve ser feita em julgamentos presenciais.

g1
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O presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba, Porfírio Loureiro, informou ao Blog do Bruno Lira, nesta segunda-feira (26), que o retorno do bombeamento das águas da Transposição do Rio São Francisco, em Monteiro, no Cariri, será retomado na próxima quarta-feira (28), gradativamente e até a próxima semana, estará chegando no portal das águas, na cidade de Monteiro, quatro metros cúbicos de água, por segundo.

A paralisação na Paraíba se deu por conta de uma manifestação na cidade de Petrolândia, em Pernambuco, obrigando o Governo Federal desligar as bombas da estação elevatória, para evitar acidentes com as pessoas que participavam do manifesto. Com a situação controlada, até a próxima quarta-feira (28), as águas do Velho Chico chegarão ao solo paraibano.

Blog do Bruno Lira
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá cumprir agenda em João Pessoa na próxima sexta-feira (30).

A informação sobre a possibilidade, que passou a circular na manhã de hoje (27), foi confirmada pelo ClickPB junto à assessoria da presidência da República.

Ainda não há confirmação, no entanto, sobre os locais na capital paraibana que devem ser visitados pelo presidente.

Segundo apurou o ClickPB, até amanhã (28) as equipes do cerimonial da presidência da república devem estar chegando à capital paraibana e ao município de Riachão do Poço, onde Lula também deve cumprir agenda, para alinhar os detalhes.

ClickPB
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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, rejeitou pedido da defesa de Eduardo Tagliaferro para afastar o ministro Alexandre de Moraes da relatoria do Inquérito (INQ) 4972. O inquérito apura o vazamento de conversas de Tagliaferro, quando exercia cargo de assessor da Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na Arguição de Impedimento (AIMP) 169, a defesa de Tagliaferro alegava que o ministro Alexandre de Moraes não poderia ser o relator, pois teria interesse direto na resolução do caso. Também sustentava que o inquérito não poderia ser instaurado e conduzido pela mesma autoridade que julgará eventual ação penal.

Na decisão, o ministro Barroso explicou que, de acordo com o entendimento do STF, para declarar o impedimento de um julgador, a parte deve demonstrar, de forma objetiva e específica, as causas previstas no Código de Processo Penal (CPP) e no Regimento Interno do STF.

No caso em análise, o presidente do STF considerou que os fatos narrados pela defesa não caracterizam, minimamente, as situações legais que impossibilitariam a atuação do relator. Segundo Barroso, não houve clara demonstração de nenhuma das causas justificadoras de impedimento previstas de forma taxativa na legislação. “Não são suficientes as alegações genéricas e subjetivas, destituídas de embasamento jurídico”, concluiu.

STF
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O governo federal encaminhou nesta segunda-feira (26) um projeto de lei que cria o programa "Gás para Todos", que vai distribuir botijões para famílias beneficiárias do Bolsa Família. O texto ainda precisa ser aprovado pelo Congresso.

A ideia é que, a partir de janeiro de 2025, os beneficiários do Bolsa Família possam receber, dos revendedores, botijões de gás de cozinha de graça. O custo será subsidiado pelo governo.

Ao todo, cerca de 20,8 milhões de famílias poderão receber o benefício, que vai substituir o atual "Auxílio Gás" — valor pago junto ao Bolsa Família. A inciativa atende hoje a 5,6 milhões de famílias.

Segundo o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o aumento no número beneficiários será gradual, entre janeiro e dezembro de 2025. Ao final do próximo ano, as 20,8 milhões de famílias serão atendidas.

Quem terá direito ao 'Gás para Todos'?
O interessado em participar do programa precisa estar inscrito no Cadastro Único para programas sociais do governo, que tenham renda mensal de até meio salário-mínimo por pessoa (ou seja, R$ 706 por pessoa).

Hoje, segundo o governo, 5,6 milhões de famílias são atendidas pelo auxílio gás. A intenção é ampliar esse número para 20,8 milhões de beneficiários até 2026.

Como receber os botijões?
O beneficiário vai precisar baixar um aplicativo da Caixa Econômica Federal e apresentá-lo ao revendedor de gás de cozinha cadastrado no programa junto à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A ideia do governo é desvincular o auxílio para o gás de cozinha do Bolsa Família. Hoje, os benefícios são pagos juntos, mas nem todas as famílias usam o dinheiro para comprar o botijão.

?Por isso, para as famílias que recebem o "auxílio gás" junto ao Bolsa Família, o valor total recebido na conta deve diminuir em cerca de R$ 100 — uma vez que o "auxílio gás" não vai ser mais depositado na conta.

"[O auxílio gás] incorporou [ao Bolsa Família] de uma forma que muitas famílias utilizam para sobrevivência e deixaram de comprar o gás. Então, isso corrige também uma finalidade do auxílio gás", afirmou Silveira.

Como o governo vai pagar o auxílio?
O governo vai subsidiar o botijão de gás. Os empresários interessados em participar do programa vão se credenciar junto à ANP, que vai definir um preço teto para o gás por região do país.

Segundo o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Adamo, o preço teto da ANP vai estar de acordo com os valores de mercado.

Esse valor será pago pelo governo, que deve reservar cerca de R$ 5 bilhões para o programa em 2025 e R$ 13,6 bilhões em 2026. O programa vai ser permanente, sem prazo para término.

Os valores que vão subsidiar os botijões vêm do Fundo Social do Pré-Sal, mantido com recursos dos leilões de petróleo da estatal Pré-Sal Petróleo SA (PPSA).

g1
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O presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), afirmou nesta terça-feira (27) que ainda não foi procurado por lideranças do Planalto para definir um cronograma de análise da futura indicação do presidente Lula para o comando do Banco Central.

Segundo Vanderlan, é nula a chance de o colegiado sabatinar quem Lula indicar na próxima semana. O senador também não garantiu que a análise do nome para a presidência do BC ocorrerá antes das eleições municipais, marcadas para outubro.

O futuro do Banco Central já tem sido discutido pelo entorno de Lula. O mais cotado para assumir a cadeira de Roberto Campos Neto, que encerra o mandato em 31 de dezembro, é o atual diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo.

Membros do governo têm sinalizado o desejo de antecipar a indicação de Galípolo para o comando da autoridade monetária e atrelam a estratégia a um calendário que permita ao indicado do petista ter uma sabatina e uma votação antes das eleições.

Indicados a cargos no Banco Central precisam ser sabatinados pela CAE e, em seguida, aprovados pelo plenário do Senado.

“Olha, sou presidente da comissão, eu conduzo os trabalhos, não defino. Tenho que ouvir se há clima e se há ambiente para que isso aconteça. Não posso simplesmente tomar uma decisão sozinho. Nem o governo vai querer”, disse Vanderlan.

À imprensa, o presidente da CAE ainda disse haver “zero chance” de que a análise do futuro nome de Lula para o BC ocorra já na próxima semana, quando senadores voltarão aos trabalhos de forma presencial.

Na semana passada, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), declarou ter conversado com Lula sobre a indicação para a presidência do BC. Na ocasião, ele disse que precisaria buscar um “entendimento” com a CAE para definir um cronograma para a sabatina.

"A princípio, nós vamos conversar com o senador Vanderlan Cardoso, que é presidente da Comissão de Assuntos Econômicos. Essas indicações são sabatinadas na CAE, e vamos buscar ter com ele um entendimento de cronograma em relação a essas sabatinas. Mas óbvio que precisa ter essa indicação para que tenha essa definição”, declarou Pacheco na ocasião.

Ao ser questionado se já havia alguma articulação para estabelecer um cronograma de análise de nomes indicados ao BC, Vanderlan disse que, nas últimas semanas, não havia sido procurado por “ninguém”.

“Ainda não. Se não fui procurado, é porque não tem conversa de data nenhuma”, concluiu.

Provável indicado
O economista Gabriel Galípolo desponta como o nome mais cotado para a indicação de Lula ao comando do Banco Central.

Segundo apuração da TV Globo, ele antecipou o retorno a Brasília na segunda (26) a pedido do petista para para ficar de "sobreaviso", caso o presidente decida oficializar a sua indicação.

Galípolo é o atual diretor de Política Monetária do Banco Central. Para assumir o cargo, ele foi sabatinado pela CAE em julho de 2023 e aprovado pelo plenário do Senado.

Vanderlan Cardoso avaliou que, caso Lula confirme a indicação de Galípolo para presidir o BC, não deverá haver “dificuldade” ao nome na CAE.

“Não vejo dificuldade. Gabriel já foi sabatinado aqui, é uma pessoa comunicativa. Senadores e senadoras à época gostaram da conversa com ele. Não vejo problema nenhum no nome dele”, disse.

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O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta terça-feira (27) que o Ocidente está "brincando com fogo" ao buscar uma escalada na guerra da Ucrânia. Em um recado aos Estados Unidos, o chanceler afirmou que uma Terceira Guerra Mundial não afetaria somente a Europa.

Lavrov estava se referindo ao pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para o uso de armas de aliados estrangeiros contra o território russo.

Segundo o ministro, o Ocidente está "pedindo por confusão" ao considerar os pedidos de Zelensky.

"Os americanos inequivocadamente associam conversas sobre a Terceira Guerra Mundial como algo que, Deus nos livre de acontecer, afetaria somente a Europa", afirmou.

Lavrov afirmou ainda que a Rússia está "esclarecendo" a própria doutrina nuclear. Desde 2020, o governo russo afirma que pode usar armas nucleares em casos em que a existência do país esteja sob ameaça.

Desde o começo do mês, militares da Ucrânia estão dominando uma área da Rússia com o objetivo de criar uma zona de proteção na fronteira.

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