O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta terça-feira (27) que trocará metade de seus ministros, incluindo militares, além do presidente da estatal petroleira PDVSA. A vice-presidente, Delcy Rodriguez, permanecerá no cargo e também comandará o Ministério do Petróleo.
Ao todo, o governo Maduro conta com 30 cargos de liderança, como ministros e chefes de estatais. Até a publicação desta reportagem o presidente não havia detalhado todas as mudanças.
Maduro foi declarado reeleito para um terceiro mandato em 28 de julho. Naquele dia, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) disse que o presidente havia vencido as eleições com pouco mais de 50% dos votos.
Entretanto, a oposição garante que o candidato Edmundo González venceu com ampla vantagem, com base nas atas eleitorais impressas pelas urnas de votação.
Desde então, a Venezuela enfrenta uma onda de protestos. A comunidade internacional também está pressionando as autoridades venezuelanas a divulgar as atas das urnas, para dar transparência ao processo eleitoral.
g1
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Dois funcionários da Delta Airlines morreram e um ficou ferido após um pneu de um Boeing 757 explodir em uma instalação da companhia em Atlanta, na Georgia, nesta terça-feira (27).
O pneu explodiu quando estava sendo retirado do avião por funcionários, que iriam trocá-lo, em uma instalação da Delta no aeroporto internancional de Altanta, segundo afirmou a rede de TV WSB. Com a força da explosão, dois deles morreram e um ficou ferido, disse ainda a TV, com base em fontes do aeroporto.
A Delta Airlines confirmou a ocorrido, inicialmente noticiado pela imprensa local, à agência de notícias Associated Press, e disse estar cooperando com investigações.
“A família Delta está entristecida pela perda de dois membros da nossa equipe e pelos ferimentos de um terceiro após um incidente nesta manhã na instalação de operações técnicas e manutenção em Atlanta", afirmou a companhia.
A aeronave, segundo a imprensa local, havia chegado mais cedo de Las Vegas.
Em março deste ano, o pneu de um Boeing se soltou quando a aeronave decolava do aeroporto de São Francisco.
g1
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Nada mais previsível do que a reação do regime venezuelano às denúncias de falta de transparência e veracidade no processo eleitoral, feitas pelo principal reitor do Conselho Nacional Eleitoral, Juan Carlos Delpino: Diosdado Cabello, o número dois do governo Nicolás Maduro, anunciou a sua destituição por abandono do cargo.
O paradeiro de Delpino é desconhecido desde o dia 28 de julho, dia das contestadas eleições, em que Maduro foi proclamado vencedor pelo CNE sem apresentação das atas de votação. Um mês depois do pleito, ele veio a público, por meio de sua conta no X, para enumerar, num comunicado de duas páginas, as irregularidades no processo eleitoral.
"Lamento profundamente que o resultado e o seu reconhecimento não sirvam a todos os venezuelanos, que não resolvam as nossas diferenças e não promovam a unidade nacional e que, em vez disso, existam dúvidas subjacentes entre a maioria dos venezuelanos e na comunidade internacional sobre os resultados", assegurou.
Entre outras irregularidades apontadas no dia do pleito, Delpino enumerou a recusa do CNE em divulgar os resultados máquina por máquina; as alegações de fiscais de que foram expulsos das seções eleitorais após o encerramento, sem que pudessem exercer a supervisão; e a interrupção na transmissão eletrônica de resultados das máquinas de votação para o centro de dados do CNE.
Tudo isso vai ao encontro das denúncias da oposição, dos poucos observadores internacionais que acompanharam as eleições, como o Centro Carter, e da comunidade internacional. A chapa comandada por Edmundo González Urrutia assegura ter sido vitoriosa com 67% dos votos contra os 30% obtidos por Maduro.
Delpino é um dos cinco reitores do CNE e foi nomeado em agosto do ano passado. Ele se declara independente, mas estaria alinhado ao partido social-democrata Ação Democrática, banido pelo regime. Três dos integrantes do órgão eleitoral, ou seja, a maioria, são ligados ao chavismo.
Em sua denúncia — a primeira que parte de dentro do CNE – ele explicou que, diante das irregularidades, decidiu não subir à sala de totalização e comparecer ao anúncio do primeiro boletim, feito pelo presidente Elvis Amoroso. Delpino esteve ausente também da cerimônia de proclamação da vitória de Maduro, no dia seguinte.
“Como reitor principal, não tenho provas que sustentem os resultados anunciados. No dia 29 de julho, recusei o convite do presidente da CNE para assistir à cerimônia de proclamação, mantendo a minha posição em desacordo com a falta de transparência no processo. Essa decisão se baseia em meu compromisso com a integralidade eleitoral e em minha responsabilidade em garantir que os resultados reflitam a verdadeira vontade do povo venezuelano.”
O chavismo reagiu ao comunicado de Delpino com a manobra clássica do expurgo. Líder do partido oficialista, o PSUV, Diosdado Cabello pediu à Assembleia Nacional que determine a destituição do reitor. "Esta é uma questão de poder moral, porque o senhor abandonou o cargo, estava desaparecido há um mês, foram feitas inúmeras acusações, todos disseram que o governo o sequestrou, torturou, mas, não, o homem fazia parte de um plano", alegou.
A crise política instaurada no país pelo questionado resultado eleitoral resultou no recrudescimento da perseguição aos opositores. González não aparece em público há três semanas, e 1.674 pessoas foram presas por razões políticas, segundo a ONG Foro Penal. Trata-se do maior número de detenções realizadas no país neste século.
g1
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, ficou em 0,19% em agosto deste ano. A taxa é inferior às observadas nas prévias de julho deste ano (0,30%) e de agosto do ano passado (0,28%).
Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta terça-feira (27).
Com o resultado, o IPCA-15 acumula taxas de 3,02% nos oito meses deste ano, e de 4,35% em 12 meses. O acumulado em 12 meses ficou abaixo dos 4,45% registrados nos 12 meses anteriores, ou seja, de agosto de 2023 a julho deste ano.
Na prévia de agosto, oito dos nove grupos de despesa pesquisados pelo IBGE registraram alta de preços, com destaque para os transportes (0,83%), que tiveram o maior impacto no IPCA-15 do período.
O resultado dos transportes foi influenciado pelas altas de itens como gasolina (3,33%), combustíveis (3,47%), etanol (5,81%), gás veicular (1,31%) e óleo diesel (0,85%).
Por outro lado, os alimentos foram a única classe de despesas com deflação (queda de preços), de 0,8%, repetindo o comportamento da prévia do mês anterior, quando teve taxa de -0,44%.
Entre os itens alimentícios que registraram deflação estão tomate (-26,59%), batata-inglesa (-13,13%) e cebola (-11,22%). A refeição fora do domicílio, no entanto, teve inflação de 0,49%.
Os demais grupos de despesas apresentaram as seguintes taxas de inflação: educação (0,75%), artigos de residência (0,71%), despesas pessoais (0,43%), saúde e cuidados pessoais (0,27%), habitação (0,18%), comunicação (0,09%) e vestuário (0,09%).
Agência Câmara
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A Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA) do Ministério da Fazenda já iniciou o exame dos 113 pedidos de registros formalizados até semana passada no Sistema de Gestão de Apostas (Sigap) por empresas que querem atuar no mercado brasileiro de apostas de quota fixa, as bets que premiam apostadores quando acertam alguma condição prevista do jogo ou o resultado da partida. A avaliação da SPA é por ordem cronológica, conforme a chegada dos pedidos.
Após a regularização, o governo federal deverá aplicar “sanções exemplares, firmes e fortes” contra plataformas de apostas esportivas e os jogos on-line que não estiverem autorizadas a partir de 1º de janeiro do próximo ano. Essa é a expectativa da Associação Nacional de Jogos e Loterias, segundo o diretor de Comunicação da entidade, Leonardo Benites, proprietário de uma agência de marketing especializada em apostas.
“Com certeza é uma nova fase, muito esperada. Acreditamos em um mercado que seja regulado – que tenha participação ativa do regulador, que seja [também] autorregulado e que as empresas tenham a liberdade de investir declarando seus faturamentos e pagando seus impostos”, disse Benites. Ele acredita a medida traz “segurança necessária” para as bets.
Somente empresas autorizadas pelo Ministério da Fazenda e pelo Ministério do Esporte poderão adotar o domínio “bet.br” em suas marcas na internet. Cada pedido autorizado faculta o direito de as empresas explorarem até três marcas de bet.
No total, 108 empresas deram entrada na regulamentação, cinco delas fizeram dois pedidos e, se aprovadas, poderão explorar até seis marcas. A previsão publicada pela SPA é que “cerca de 220 sites poderão oferecer apostas de forma autorizada e regulada.”
No último dia
Levantamento feito pela Agência Brasil verificou que, das 113 solicitações para explorar as bets, 110 foram feitas nos 30 dias finais do prazo - quase metade dessas no último dia para se candidatar à outorga deste ano, 20 de agosto.
A reportagem conseguiu identificar a origem de 65 registros das empresas que querem atuar no mercado brasileiro. Vinte e nove pedidos são de companhias com registros em Curaçao, 13 são do próprio Brasil, seis são de Malta e cinco de domínios britânicos, além de 12 de países diversos como Armênia, Austrália, Emirados Árabes, Estados Unidos, Filipinas, Grécia e Hungria.
O local de registro não significa que o capital tenha a mesma origem. Por exemplo, é possível que uma empresa de capital suíço tenha a sua bet licenciada em Curaçao, ilha no Caribe pertencente aos Países Baixos (Holanda). isso também pode acontecer com uma empresa de capital brasileiro que tenha licença em paraíso fiscal.
Sessenta e seis por cento dos pedidos são de empresas abertas no Brasil após a Lei 14.790/2023, que regulamentou a atividade das bets no Brasil. Um quarto dos pedidos é de empresas que passaram a existir após a Lei 13.756/2018, que legalizou o negócio, mas sem impor nenhum regramento. Quase 8% dos pedidos são de empresas que já existiam anteriormente, mas dedicando-se a outras atividades.
Só obterão autorização empresas que tenham registrado em junta comercial específico a quem se dedica à “exploração de apostas de quota fixa” na Classificação Nacional de Atividades Econômicas-(CNAE) número 9200-3/99.
Três fases
A autorização tem três fases. Inicialmente, a Secretaria de Prêmios e Apostas faz análise prévia documental das solicitações e, eventualmente, diligências para completar informações.
A secretaria observa a habilitação jurídica e idoneidade da empresa, qualificação técnica e econômico-financeira, além regularidade no pagamento de tributos e de ausência de problemas trabalhistas.
Após a SPA, os pedidos seguem para análise e parecer do Ministério do Esporte, que estabelece quais modalidades esportivas e quais entidades de prática esportiva podem ser objeto de apostas nas plataformas.
As solicitações aprovadas no Esporte são reencaminhadas para a Fazenda, que determinará o pagamento de R$ 30 milhões de outorga para obter autorização final. Em caso de divergências entre os dois ministérios, o pedido da empresa deverá ser analisado pela Advocacia-Geral da União (AGU).
Se todos os 113 pedidos receberem outorga, a União arrecadará até o final do ano R$ 3,390 bilhões. Além do pagamento pela autorização, as bets arrecadarão tributos para a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), PIS-Cofins, Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e destinação social.
Atualmente, as bets não arrecadam nenhum real em tributos pelas apostas no Brasil. O Poder Público não sabe quantas empresas estão explorando as bets e quanto faturam no país. Também desconhece a destinação do ganho auferido, o número de pessoas empregadas no setor e a quantidade de apostadores.
“O período sem regras está se encerrando. Com a conclusão da fase de adequação, o mercado já entendeu que há apenas uma forma de atuar nacionalmente no Brasil: atendendo à lei e às regras, respeitando as pessoas e com autorização do Ministério da Fazenda”, descreveu em nota o secretário de Prêmios e Apostas Regis Dudena.
Gastos, endividamento e ludopatia
A estimativa da Associação Nacional de Jogos e Loterias é que a atividade regulamentada terá carga tributária entre 32% e 36%, e possa gerar 100 mil empregos diretos e indiretos nos próximos cinco anos. Segundo a entidade, o mercado regularizado deve movimentar R$ 25 bilhões em 12 meses.
Estudo de macroeconomia do Banco Itaú calcula que o gasto líquido com apostas no Brasil é de R$ 24 bilhões. Avaliação da consultora PwC Strategy& do Brasil aponta que os gastos com as bets “já superam outros tipos de despesas discricionárias, como lazer, cultura e produtos pessoais, e até mesmo estão começando a impactar o orçamento destinado à alimentação.”
Pesquisa de opinião do Instituto Locomotiva feita no início deste mês apontou que um terço dos apostadores está endividado e inadimplente. Segundo o levantamento, três quartos dos apostadores são das classes CDE – sendo 46% jovens entre 19 e 29 anos. Mais recentemente, o Instituto Alana denunciou perfis de influenciadores mirins nas redes sociais que promovem sites de apostas entre crianças.
Vícios de apostas, dependência digital, transtornos de jogos ou ludopatia já foram diagnosticados clinicamente por médicos como os profissionais da equipe do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, onde há um programa ambulatorial para pessoas afetadas.
Ainda em São Paulo e também regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Maceió, Rio de Janeiro, Salvador estão em atividade irmandades dos Jogadores Anônimos, para ajuda mútua contra o jogo compulsivo.
A Secretaria de Prêmios e Apostas continua recebendo pedidos de outorga exploração do mercado brasileiro de apostas de quota fixa. Novos pedidos serão avaliados em 180 dias e terão resultado somente em 2025. Nesta segunda-feira (26), chegou a primeira solicitação após o prazo de 20 de agosto.
Agência Câmara
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A Câmara dos Deputados comemorou nesta terça-feira (27) os 30 anos do Plano Real, completados em 1º de julho. A sessão solene no Plenário foi proposta pelo deputado Luiz Carlos Hauly (Pode-PR), que também presidiu a homenagem.
O Plano Real, criado no governo Itamar Franco pela equipe do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, teve como objetivo o controle da inflação. O aumento generalizado dos preços afetava toda a economia desde os anos 80.
“O Plano Real é a estabilidade, e o fim da inflação é a grande conquista”, afirmou Luiz Carlos Hauly. Um dos vice-líderes do governo Itamar na Câmara, ele atuou ativamente nas propostas que viabilizaram a adoção da atual moeda brasileira.
Segundo o deputado, só a reforma tributária poderá ter impacto equivalente ao Plano Real. “A reforma tributária é a reorganização da nossa economia, tenho a convicção de que o Brasil vai crescer por 50 anos a 6%, 7% ao ano”, disse Hauly.
Em mensagem de vídeo, o economista Pérsio Arida, um dos criadores do Plano Real e ex-presidente do Banco Central, destacou a importância do Congresso Nacional na aprovação das iniciativas legais necessárias ao controle da inflação.
Arida lembrou que, em junho de 1994, às vésperas do lançamento do Plano Real, a inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), passou de 47% ao mês. A partir de 1996, porém, superou 10% ao ano apenas três vezes.
“O Plano Real foi bem-sucedido, um dos poucos casos de desinflação sem queda na atividade econômica”, disse Pérsio Arida. “A estabilidade de preços tornou-se um bem público, e o governo que a desrespeitar será punido nas urnas”, alertou.
“O Real também deve ser visto como um programa social exitoso”, destacou na sessão solene o deputado Pauderney Avelino (União-AM). “A inflação é perversa porque os pobres têm menos acesso a instrumentos financeiros de proteção.”
Participaram da solenidade o deputado Jonas Donizette (PSB-SP); o ex-ministro Henrique Hargreaves, chefe da Casa Civil na gestão Itamar Franco; o economista Edmar Bacha, da equipe do Plano Real; e o ex-deputado Rubens Bueno (PR).
Agência Câmara
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A Câmara dos Deputados aprovou nesta segunda-feira (26) a Medida Provisória 1218/24, que concede crédito extraordinário de R$ 12,2 bilhões no Orçamento de 2024 para atender diversas ações no Rio Grande do Sul em razão da calamidade pública provocada pelas enchentes. A matéria será enviada ao Senado.
Pelo decreto legislativo de calamidade pública (Decreto Legislativo 36/24), as despesas para o atendimento da emergência no Rio Grande do Sul não afetam as metas fiscais do governo para 2024.
Desde a edição da medida em maio deste ano, grande parte do dinheiro já foi liberada (cerca de R$ 8 billhões) para ações em diversos ministérios, como recuperação de estradas e de infraestrutura dos serviços públicos.
Arroz
Em destaque do PL, rejeitado pelo Plenário, o partido pretendia retirar do texto a destinação de R$ 416 mil ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar para a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) gastar na formação de estoques públicos de alimentos a fim de regular a oferta e os aumentos de preços.
Inicialmente, o dinheiro seria utilizado para custear parcialmente a importação de arroz pretendida pelo governo e posteriormente frustrada. Essa finalidade não está explicitada na rubrica orçamentária.
Saúde
Dentre as ações emergenciais listadas estão ampliação de leitos no Hospital Nossa Senhora da Conceição para atender a região metropolitana de Porto Alegre; compra de remédios para repor estoques destruídos pelas inundações; custeio de 200 voluntários da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) durante 60 dias; atenção à saúde indígena; ações de vigilância em saúde para conter a possível disseminação e aumento de doenças transmitidas por água contaminada e insetos.
Alimentos
Por meio do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, a MP previa apoio técnico a municípios; compra e distribuição de 197 mil cestas de alimentos e apoio ao fornecimento de 1,8 milhões de refeições por 30 dias; assim como pagamento de parcelas extras para a rede do Sistema Único de Assistência Social (Suas).
Seguro-desemprego
Por meio do Ministério do Trabalho e Emprego, a MP viabilizou a concessão de duas parcelas adicionais do seguro-desemprego para quem já estava recebendo o benefício quando o governo estadual declarou o estado de calamidade pública.
Alimentação escolar
A cargo do Ministério da Educação, a MP previu repasses para o pagamento de parcela extra do Programa Nacional de Alimentação Escolar às redes de ensino federal, estadual e municipal a fim de atender 1,7 milhão de estudantes da educação básica pública do estado. Também estão previstos repasses por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) às escolas atingidas.
Socorro imediato
A mobilização da Polícia Rodoviária Federal, da Polícia Federal, da Força Nacional de Segurança Pública e das Forças Armadas foi garantida por meio de repasses ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e ao Ministério da Defesa, com pagamentos para:
Agência Câmara
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A Polícia Federal deflagrou a Operação Inside Out nesta terça-feira (27), focada em combater a corrupção e fraudes envolvendo recursos públicos no município de São Vicente do Seridó, na Paraíba. A operação investiga possíveis desvios de verbas, fraudes em licitações e lavagem de dinheiro ocorridos entre 2018 e 2020.
As buscas foram realizadas na zona rural de São Vicente do Seridó e em dois bairros de Campina Grande, Jardim Tavares e Liberdade. Os investigadores passaram pelas casas da ex-prefeita, Maria Graciete Do Nascimento Dantas, e do seu marido, o ex-secretário de transportes do município. Também foram feitas buscas na casa do genro da prefeita, que é ex-secretário de administração e dono da empresa alvo da investigação.
O marido da ex-prefeita foi alvo de uma prisão em flagrante por posse irregular de arma de fogo.
O g1 não conseguiu localizar a defesa dos suspeitos investigados na operação até a última atualização desta notícia.
Em nota, a prefeitura de São Vicente do Seridó disse que colabora com as investigações, tendo, inclusive, repassado documentos nos anos de 2022 e 2023. Segundo a administração municipal, em 2021 foi identificado a ausência de arquivos físicos originais de processos licitatórios.
As investigações revelaram que a Prefeitura de São Vicente do Seridó contratou uma empresa de fachada para a construção de uma Unidade Básica de Saúde (UBS), com recursos federais no valor de R$ 627.283,24.
Durante a apuração, os investigadores descobriram que no local onde a empresa deveria operar funcionava, na verdade, uma padaria. Além disso, não foram encontrados funcionários registrados na época das obras da UBS.
A Polícia Federal cumpriu três mandados de busca e apreensão expedidos pela 4ª Vara Federal de Campina Grande. O Juízo Federal também determinou a quebra do sigilo fiscal da empresa envolvida.
Os envolvidos na operação poderão ser acusados de apropriação de verbas públicas, fraude em licitações, lavagem de dinheiro e associação criminosa, com penas que podem totalizar até 29 anos de prisão.
A operação recebeu o nome de "Inside Out", simbolizando o acesso privilegiado de agentes públicos e associados a informações confidenciais para manipular licitações no município
g1 PB
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Um homem foi preso em Cajazeiras, no Alto Sertão da Paraíba, na manhã desta segunda-feira (26), após confessar ter matado um homem a pedradas. O crime ocorreu na noite de domingo (25) no Loteamento Boa Vista, às margens da BR-230.
O corpo da vítima foi encontrado pela manhã do domingo com sinais evidentes de violência na cabeça. A Polícia Militar foi acionada e constatou o homicídio. A perícia revelou que a vítima havia sido atacada com pedradas, e as imagens de câmeras de segurança nas proximidades ajudaram na identificação e localização do principal suspeito.
Segundo a Polícia Civil, nas imagens coletadas é possível ver a vítima chegando no local do crime e logo depois, o homem suspeito é flagrado procurando por pedras nos arredores.
Durante o interrogatório, o homem preso admitiu ter cometido o crime, alegando que a motivação foram supostos xingamentos direcionados à sua mãe feitos pela vítima. A delegada responsável pelo caso qualificou o homicídio como "motivo fútil". O suspeito foi autuado em flagrante e seguirá para as próximas etapas do processo judicial.
g1 PB
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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou nesta terça-feira (27) o reajuste tarifário anual para Paraíba. O efeito médio a ser percebido na conta dos clientes será negativo (redução) de -1,35%, e, com isso, os paraibanos passam a ter a menor tarifa de energia elétrica do país. Os novos valores entram em vigor no dia 28 de agosto.
O cálculo do reajuste segue regras estabelecidas em contratos de concessão. De acordo com a Aneel, a parcela que mais impactou para a redução refere-se aos componentes financeiros (-9,33%) em função, principalmente, da devolução de créditos de PIS/COFINS aos consumidores. Além disso, a eficiência da Energisa Paraíba em suas operações, que é considerada na composição, também contribui para um reajuste bem inferior aos índices de inflação que foram em média de 4%.
O Grupo A, que compreende os consumidores da média e alta tensão (indústrias), perceberá um aumento médio de 3,22%, enquanto os consumidores conectados na Baixa Tensão (BT) – residenciais e comércios em geral – terão uma redução de -2,39%, em média. Já para clientes residenciais (B1) a redução será de -2,44%. Atualmente, a Energisa Paraíba atende a aproximadamente 1,8 milhão de clientes no estado.
Efeito Médio para o Consumidor: – 1,35%
Classes de Consumo
Baixa tensão em média
Consumidores residenciais – B1
Alta tensão em média
-2,39%
-2,44%
+3,22%
O diretor-presidente da companhia, Márcio Mario Zidan, destaca que “nos últimos anos, a Paraíba tem tido uma das menores tarifas de energia elétrica do país e a menor do Nordeste. Associada a isso a prestação do serviço vem sendo reconhecida pelo cliente como a melhor do Brasil, conforme último Prêmio Aneel, realizado pelo órgão regulador com consumidores de todas as regiões do Brasil. Esse equilíbrio é um diferencial do nosso estado e contribui para o desenvolvimento da Paraíba, uma vez que oferece mais confiabilidade, atrai investimentos e gera oportunidades. Este ano, realizamos um investimento recorde para dar ainda mais robustez ao sistema elétrico paraibano, são cerca de R$ 500 milhões aplicados na ampliação, modernização e automação da rede e na melhoria do serviço prestado.”, reforçou Zidan.
Sobre a Energisa
Com 119 anos de história, a Energisa é um dos maiores grupos privados com capital nacional do setor elétrico brasileiro. Somos um ecossistema de produtos e serviços voltado para protagonizar a transformação energética, conectando pessoas e empresas à melhor solução de energia e construindo um mundo mais sustentável.
Nosso portfólio abrange 9 distribuidoras de energia elétrica, 13 concessões de transmissão, uma central de geração fotovoltaica centralizada, uma marca inovadora de soluções energéticas – a (re)energisa –, que conta com um dos maiores parques de geração distribuída fotovoltaica do país, além de comercialização de energia no mercado livre e serviços de valor agregado. Contamos também com uma central de serviços compartilhados, uma empresa de contact center para atender nossos clientes e a fintech Voltz, a primeira no segmento de empresas de serviço público de energia. Recentemente, diversificamos nosso portfólio com a inclusão da distribuição de gás natural, através da aquisição da ES Gás e um projeto, em construção, para geração de biometano a partir de resíduos sólidos.
Transformamos energia em conforto e desenvolvimento para mais de 20 milhões de pessoas em 875 municípios de todas as regiões do país e geramos mais de 20 mil empregos, diretos e indiretos.
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