Uma vistoria técnica feita nas obras do Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco na cidade de Monteiro, no Cariri paraibano, constatou que as obras apresentam rachaduras em vários trechos, que podem ter sido causadas por impropriedades na concepção ou execução da obra. O canal está sem receber água há mais de cinco meses após o bombeamento ser suspenso devido a um problema na barragem de Cacimba Nova, em Pernambuco.
A informação técnica da vistoria, feita por um perito do Ministério Público Federal (MPF) e divulgada nesta segunda-feira (29) tem informações que são contrárias às hipóteses levantadas pelo Ministério de Desenvolvimento Regional que, por nota, sugeriu que as fissuras nas placas do canal teriam sido “em decorrência das altas temperaturas na região durante o dia e constante exposição ao sol, além de baixas temperaturas à noite”.
A vistoria foi feita nos dias 21 e 22 de julho, no trecho entre a cidade de Monteiro, na Paraíba, e Sertânia, em Pernambuco. Entre os problemas apontados pelo perito, estão trincas e fissuras no revestimento de concreto, que chegavam a atravessar as placas em alguns pontos.
“Entendo que as fissuras estão associadas à retração plástica do concreto, e as trincas à retração hidráulica (por secagem)”, diz o perito no texto da informação técnica.
O documento do MPF, que foi remetido à procuradora da República Janaína Andrade de Sousa, diz ainda que em alguns trechos houve uma tentativa frustrada de recuperação das placas por um material selante, que já está deteriorado. Em alguns pontos, as rachaduras tinham mais de 1,5 centímetros.
Em outros trechos, as placas apresentam danos mais severos. O texto da informação técnica diz que o revestimento aparenta não ter sido feito com juntas horizontais e tem um aspecto mais poroso, “suscitando dúvidas quanto ao método de execução e à qualidade” das placas.
Assoreamento e canais de drenagem danificados
Ainda de acordo com a informação técnica do MPF, o canal apresenta trechos com assoreamento. O perito explica que as principais causas estão relacionadas “a falhas na proteção dos taludes de corte dos canais e a obstrução das canaletas de drenagem”.
O Sistema de Drenagem Externa, que tem a função de proteger as obras dos efeitos das chuvas e da erosão também apresenta problemas. Durante a inspeção, foi constatado que vários trechos dos canais de drenagem externa estão completamente danificados, comprometendo o direcionamento das águas em todo o sistema.
“Os canais da Transposição do São Francisco apresentam uma série de patologias que são incompatíveis com o tempo decorrido desde a construção. A meu ver, tais patologias estão associadas a impropriedades quando da concepção e/ou execução da obra e não a fenômenos naturais ou climáticos da região. Entendo que o excesso de fissuras, trincas e mesmo a ruptura do concreto que reveste o canal por si só é um indicativo de que: ou a qualidade do material ficou aquém daquela desejada (elevado fator água/cimento, condição de cura insatisfatória, etc.) ou existe uma deficiência na concepção das juntas de dilatação e controle”, conclui o perito.
Monteiro foi a primeira cidade paraibana a receber as águas da transposição, em 8 de março de 2017. No total, 35 cidades paraibanas dependem das águas da transposição, entre elas Campina Grande, a segunda maior do Estado.
Conforme o presidente da Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), Porfírio Loureiro, desde o dia 22 de fevereiro deste ano que o bombeamento foi suspenso para o Eixo Leste. Segundo o órgão, uma barragem em Pernambuco teve sobrecarga acima do permitido no projeto e por isso o bombeamento para Monteiro foi parado.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
O Governo do Estado realiza, nesta terça (30) e quarta-feira (31), o mutirão da Atualização Cadastral, promovido por meio da Secretaria de Estado da Administração. A ação presencial será realizada no Espaço Cultural José Lins do Rego, na Capital, das 8h às 18h, e vai atingir os servidores estaduais inativos e ativos (efetivos, comissionados, prestadores de serviço, aposentados e pensionistas) que ainda não fizeram o processo por meio da internet.
Os servidores que faltam fazer a atualização Cadastral, deverão se dirigir até o Espaço Cultural com os documentos necessários. A carteira de identidade e o comprovante de residência são obrigatórios para todos os servidores. Porém, em casos de mudança de estado civil, dependentes ou até mesmo conclusão algum curso superior (no caso dos servidores ativos), é preciso comprovação através de documentos que serão escaneados e incorporados ao cadastro.
Quem quiser, poderá tirar dúvidas sobre quais documentos levar ligando para o 0800 083 9800. A ligação é gratuita e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30, inclusive em horário de almoço. Também pode ser realizadaatravés do site.
Pelo menos 10.486 servidores ativos e inativos ainda precisam concluir o processo da atualização. O prazo acaba dia 31 de julho. Quem não atualizar os dados terá o salário de agosto bloqueado.
O procedimento para realizar a atualização cadastral dos servidores continua sendo feito pela internet, no Portal do Governo da Paraíba (www.paraiba.pb.gov.br). Porém, até a data do mutirão que vai ocorrer no Espaço Cultural, os servidores inativos poderão comparecer presencialmente na sede da PBPrev, no Centro Administrativo Estadual (ambos na Capital) e na Casa da Cidadania de Campina Grande, Guarabira e Patos para fazer a atualização.
Os aposentados e pensionistas não devem confundir a atualização cadastral com a prova de vida que está sendo realizada pelo banco Bradesco. São duas ações diferentes. Quem já fez a prova de vida na instituição bancária, deve fazer também a atualização cadastral e vice-versa.
ClickPB
Portal Santo André em Foco
Os promotores de justiça e os procuradores do Ministério Público da Paraíba definem nesta segunda-feira (29) os nomes que vão compor a lista tríplice para procurador-geral de Justiça. Após definir os três mais votados, o governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), deve escolher um dos três para assumir o cargo.
Concorrem aos cargo quatro promotores de justiça: João Geraldo, Antônio Hortêncio Rocha, Francisco Bergson e Francisco Seráphico da Nóbrega, sendo este último o atual procurador-geral candidato à reeleição. Segundo o presidente da comissão eleitoral, Doriel Veloso, 211 integrantes do Ministério Público estão aptos a participar da eleição plurinominal (em que cada membro poderá escolher até três candidatos).
Os três nomes mais votados serão encaminhados ao governador. O eleito vai comandar a instituição no próximo biênio. Para ser procurador-geral é preciso pelo menos 5 anos de MP e ter mais de 30 anos.
A votação acontece com a ajuda do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB) que cedeu urnas para realização do pleito. Três urnas foram lacradas, sendo duas delas eletrônicas (uma de contingência) e uma de pano (que só será usada em caso de falha das duas primeiras). A votação deve ocorrer entre 8h e 16h.
O lacre das urnas foi feito na sexta-feira (26) pela comissão eleitoral. O governador disse em entrevista à CBN João Pessoa em junho que ainda não tinha fechado posição sobre a escolha em relação a nomear o procurador mais votado da lista tríplice.
G1 PB
Portal Santo André em Foco
Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2173 da Mega-Sena, realizado ontem (27) em São Paulo. O prêmio acumulou e a Caixa Econômica Federal deve pagar R$ 10 milhões na próxima quarta-feira (31), data do próximo sorteio.
As dezenas sorteadas foram: 02-09-42-44-48-50
No mesmo concurso, a Quina saiu para 51 apostas, que vão levar para casa R$ 35.892,64. 3.884 ganhadores acertaram a quadra e vão receber R$673,28.
A Mega-Sena paga milhões para quem acertar os 6 números sorteados. Ainda é possível ganhar prêmios ao acertar 4 ou 5 números dentre os 60 disponíveis no volante de apostas. A jogo de seis números custa R$ 3,50.
Agência Brasil
Portal Santo André em Foco
O açude Epitácio Pessoa, O Boqueirão, localizado no Cariri da Paraíba e fonte de abastecimento de mais de 20 localidades, está secando até dois centímetros por dia. A previsão é dele chegar ao fim do ano com 13%. Nesta segunda-feira (29), os dados do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Denocs) indicam que o Boqueirão está com 23,6% do seu volume ou 110.257.700 m3. Mesmo assim, não há risco de racionar a distribuição.
O especialista em gestão de recursos hídricos, Isnaldo Costa, garantiu que o consumo está normal e não levará as populações ao racionamento. Segundo ele, as chuvas estão mais para o Brejo e o Agreste neste período, por isso, o açude baixa o volume. “A situação hídrica já está sob controle desde que foi ligada a transposição do Rio São Francisco. Deste período até o fim do ano, que ficará sem chuvas, a tendência dele é ir baixando. Mesmo com a divisão dessa água indo para a barragem de Acauã, a situação está sob controle”, contou.
Isnaldo afastou o problema do racionamento, mas lembrou que reutilizar a água ou gastar menos em casas e indústrias sempre é bom. “Aquela crise hídrica que enfrentamos em 2016 e 2017 está bem distante da nossa realidade. Do jeito que está a baixa do volume do açude, ele pode chegar ao fim do ano com 13%. Quando chegar em setembro ou outubro, será avaliada a necessidade de ficar com a água da transposição ligada para manter o volume”, explicou.
Transposição – O estágio atual das obras do Projeto de Integração do Rio São Francisco (Pisf) com as Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional foi apresentado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, em audiência pública da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) no dia 12 de junho. Os dois eixos da Transposição estão em andamento, mas com problemas.
As obras do eixo norte da transposição do Rio São Francisco estão 97% concluídas e as águas deverão chegar ao reservatório de Jati, no Ceará, neste segundo semestre de 2019. Já o eixo leste, que já atende à região de Campina Grande e municípios do Agreste pernambucano, está 97,6% concluído, e também deve ser totalmente finalizado em breve.
PB Debate
Portal Santo André em Foco
As comemorações alusivas ao Dia Internacional da Agricultura Familiar e o Dia do Agricultor, celebradas nos dias 25 e 28 de julho, aconteceram em toda a Paraíba, por meio da Empresa Paraibana de Pesquisa, Extensão Rural e Regularização Fundiária (Empaer), vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agropecuário e Pesca (Sedap). A Empresa presta assessoramento técnico de forma direta e indireta a 57.517 mil famílias agricultoras, entre elas agricultores familiares, produtores rurais, assentados, extrativistas, quilombolas, pescadores artesanais, povos indígenas, artesãos, idosos, jovens e mulheres rurais.
Para marcar as datas, durante toda a semana ocorreram atividades como palestras, sessões especiais em Câmaras Municipais de Vereadores, gincanas, reuniões, café da manhã, distribuição de mudas frutíferas e de essências florestais. Aconteceram também expofeiras e feiras, que permitiram a comercialização de dezenas de toneladas de produtos da agricultura familiar, gerando com isso, oportunidade de trabalho e renda no campo.
Para o presidente da Empaer e da Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer), Nivaldo Magalhães, as homenagens aos agricultores “são justas e necessárias, pois são eles os responsáveis pelos alimentos que chegam à mesa das famílias, não somente na Paraíba, mas no mundo inteiro”. Ele disse que nos últimos anos, a Paraíba tem percebido e registrado a força e a determinação do Governo do Estado para o fortalecimento da agricultura familiar, com ênfase no desenvolvimento sustentável.
Nivaldo adiantou que as homenagens do Dia do Agricultor devem seguir durante esta semana em todos os municípios paraibanos, sob coordenação das 15 gerências regionais, localizadas em João Pessoa, Campina Grande, Areia, Guarabira, Solânea, Picuí, Pombal, Cajazeiras, Princesa Isabel, Patos, Sousa, Itabaiana, Itaporanga, Serra Branca e Catolé do Rocha.
Secom-PB
Portal Santo André em Foco
Na manhã de hoje houve uma redução na nebulosidade em praticamente todo estado da Paraíba. No entanto, ainda observa-se o deslocamento de umidade oriunda do oceano Atlântico em direção à costa leste da Paraíba. Com isso, o tempo deverá permanecer com nebulosidade variável e ocorrência de chuvas esparsas.
LITORAL
29ºMÁX
20ºMIN
NEBULOSIDADE VARIÁVEL COM OCORRÊNCIA DE CHUVAS ESPARSAS.
BREJO
23ºMÁX
17ºMIN
NEBULOSIDADE VARIÁVEL COM OCORRÊNCIA DE CHUVAS ESPARSAS.
AGRESTE
25ºMÁX
17ºMIN
NEBULOSIDADE VARIÁVEL COM OCORRÊNCIA DE CHUVAS ESPARSAS.
CARIRI/CURIMATAÚ
29ºMÁX
15ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO.
SERTÃO
32ºMÁX
20ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO.
ALTO SERTÃO
31ºMÁX
19ºMIN
CÉU PARCIALMENTE NUBLADO.
AESA
Portal Santo André em Foco
O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta segunda-feira que, até o momento, não existe "indício forte" que houve um assassinato na terra indígena Waiãpi , no Amapá, onde um cacique foi morto após a região ser invadida por garimpeiros. O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) investigam o caso .
- As informações até o momento, eu vou atualizar de manhã, não tem nenhum indício forte de que esse índio foi assassinado lá. Chegaram várias possibilidades, a PF está lá, quem nós pudemos mandar nós já mandamos. Buscarei desvendar o caso e mostrar a verdade sobre isso aí - afirmou Bolsonaro.
De acordo com um memorando da coordenação regional da Fundação Nacional do Índio (Funai), a invasão à região começou a ocorrer no último dia 23, terça-feira, quando foi confirmada a morte do cacique Emyra Waiãpi. No primeiro momento, uma equipe da Funai atribuiu a morte do líder indígena a um afogamento causado por ingestão de uma bebida tradicional, durante uma cerimônia. Nesse sábado, o órgão descartou essa possibilidade e confirmou que a causa da morte de Emyra foi a invasão de garimpeiros.
O presidente criticou ONGs de outros países ligadas ao meio ambiente e a causa indígena . Para Bolsonaro, "querem que o índio continue preso num zoológico animal".
- É intenção minha regulamentar garimpo, legalizar o garimpo. Inclusive para índio, que tem que ter o direito de explorar o garimpo na sua propriedade. Terra indigena é como se fosse propriedade dele. Lógico, ONGs de outros países não querem, querem que o índio continue preso num zoológico animal, como se fosse um ser humano pré-histórico. Isso é muito bom para eles - disse o presidente, destacando que mais de 90% dos índios "nem sabem o que que tem lá" em seu território.
Com agenda ambiental em foco neste início de semana, quando recebe o ministro de Relações Exteriores da França, Jean-Yves Le Drian, Bolsonaro também voltou a criticar a demarcação de terras indígenas no país e a pressão sobre o Brasil em relação ao meio ambiente.
- Ele não vai querer falar grosso comigo, ele vai ter que entender que mudou o governo do Brasil. Aquela subserviência que tínhamos no passado de outros chefes de estado para com o primeiro mundo não existe mais.
O Globo
Portal Santo André em Foco
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta segunda-feira (29) que, no seu entendimento, o jornalista Glenn Greenwald “cometeu um crime” no caso da divulgação de mensagens atribuídas ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, e a procuradores que atuam na Operação Lava-Jato.
Glenn é editor do site The Intercept, que desde junho tem publicado os diálogos atribuídos às autoridades. As conversas teriam ocorrido por meio do aplicativo Telegram.
Na semana passada, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas suspeitas de terem invadido o celular de Moro e outras autoridades. Um dos presos, Walter Delgatti, disse em depoimento que ele é a fonte que repassou os diálogos para Glenn. O site não revelou a fonte nem como obteve os registros das conversas.
"No meu entender, ele [Glenn] cometeu um crime. Em qualquer outro país, ele estaria já em uma outra situação. Espere que a Polícia Federal chegue realmente, ligue os pontos todos”, disse Bolsonaro.
Delgatti afirmou à PF que não recebeu dinheiro em troca dos diálogos. Também disse que se comunicou com o jornalista de maneira virtual, sem revelar a identidade.
“No meu entender, isso teve transações. No meu entender, transações pecuniárias e, pelo que tudo indica, a intenção é sempre atingir, no caso aí, atingir a Lava Jato, atingir o Sérgio Moro, atingir a minha pessoa, tentar desqualificar, desgastar”, afirmou o presidente.
Para o presidente, jornalistas não podem se “escudar” no sigilo da fonte para divulgar informações de “origem criminosa”.
“Invasão de telefone é crime e ponto final. Não tem o que discutir isso daí. Não pode se escudar, 'sou jornalista'. Jornalista tem que fazer seu trabalho. Preservar o sigilo da fonte, tudo bem. Agora, uma origem criminosa, o cara quer preservar um crime, invadindo a República, desgastar o nome do Brasil", concluiu Bolsonaro.
O artigo 5º da Constituição Federal, que trata dos direitos e deveres do cidadão, estabelece que "é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, quando necessário ao exercício profissional".
Associações criticam presidente
No fim de semana, Bolsonaro já havia afirmado que "talvez" Glenn seja preso. A declaração gerou reação de associações ligadas ao jornalismo.
A Associação Brasileira da Jornalismo Investigativo (Abraji) criticou a fala do presidente e afirmou que ele "instiga graves agressões à liberdade de expressão".
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) afirmou, em nota, que a fala do presidente é uma tentativa de intimidação.
"A ameaça de Bolsonaro a Greenwald nada mais é do que uma tentativa de intimidar um jornalista independente e uma ameaça à liberdade de imprensa. O Greenwald já declarou que Bolsonaro não é um ditador. A ABI endossa essa sua declaração porque ela sempre esteve na trincheira em defesa da liberdade de expressão", afirmou a ABI.
G1
Portal Santo André em Foco