As prisões temporárias dos 11 presos na Operação Famintos da Polícia Federal foram prorrogadas pela Justiça Federal. A informação veio a público nesta segunda-feira (29), após pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF). Com a decisão, todos os presos permanecem por mais cinco dias em reclusão. A prorrogação também atinge a ex-secretária de Campina Grande, Iolanda Barbosa, e a pregoeira, Gabriella Coutinho, que estão em prisão domiciliar por força de habeas corpus.
Investigados que tiveram a prisão temporária prorrogada:
Conforme a Justiça Federal, os prazos das prisões temporárias terminariam no domingo (28). Três investigados, todos empresários, foram liberados pela Justiça: Arnóbio Joaquim Domingos da Silva, Renato Faustino da Silva e Rosildo de Lima Silva. Ainda de acordo com a Polícia Federal, um investigado segue foragido.
Substitutos e Controladoria
Com as exonerações dos dois secretários alvos da operação, o prefeito Romero Rodrigues definiu os nomes para assumir as pastas da administração e educação. Enquanto o substituto de Iolanda Barbosa saiu no dia da exoneração, definido como Gildo Silveira, secretário adjunto, o nome para pasta de administração foi definida no sábado (27), quando o secretário de planejamento, Diogo Flávio Lyra Batista, foi nomeado para acumular as duas pastas.
Além dos dois substitutos, Romero Rodrigues (PSD) indicou que pretende criar a Controladoria Geral do Município de Campina Grande. Segundo Romero, foi recomendado que o procurador-geral do município redija um projeto de lei criando a estrutura dentro da prefeitura.
Famintos
A Operação Famintos foi desencadeada no dia 24 de julho em Campina Grande e outras cidades da Paraíba. Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União investigam um suposto esquema de desvios de recursos federais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), geridos pela Prefeitura de Campina Grande. O prejuízo ultrapassa R$ 2,3 milhões.
G1 PB
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