Diante dos depoimentos dos primeiros depoimentos dos quatro suspeitos de hackear autoridades brasileiras, parlamentares da base aliada e da oposição iniciaram uma batalha política em relação ao caso.
De um lado, integrantes da ala governistas que estavam até então na retranca – por causa da divulgação das conversas entre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, e procuradores da Lava Jato – agora foram para o ataque.
Além de centrar na investigação do dinheiro movimentado pelos suspeitos, os governistas já começam a explorar o fato do hacker Walter Delgatti Neto ter confessado que a ex-deputada federal e ex-candidata a vice-presidente Manuela D'Ávila (PCdoB-RS) o colocou em contato com o jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept Brasil.
Já a oposição decidiu explorar o fato do ministro Sergio Moro ter telefonado para autoridades assim que a operação da Polícia Federal foi deflagrada para avisar que o material apreendido seria destruído.
Depois, até mesmo o presidente Jair Bolsonaro chegou a declarar no fim de semana que a destruição só poderia ser feita com autorização judicial. Mas parlamentares de partidos de esquerda agora tentam convocar Moro para saber se ele teve acesso antecipado ao material.
G1
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