Mai 04, 2025
Arimatea

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Um ex-fuzileiro naval dos Estados Unidos que estrangulou e matou um morador de rua dentro do metrô de Nova York se entregou nesta sexta-feira (12) à Justiça.

Um vídeo mostrou o ex-militar, identificado como Daniel Penny, estrangulando Jordan Neely, um morador de rua de 30 anos, dentro de um trem da linha F em Manhattan.

Neely morreu por conta da compressão no pescoço, segundo certificou um legista. Os advogados de Penny disseram que ele não pretendia matá-lo.

De acordo com testemunhas, Neely, que era conhecido por se passar por Michael Jackson no sistema de metrô, estava reclamando em voz alta de estar com fome e dizendo que estava prestes a morrer quando Penny apareceu por trás dele e o agarrou pelo pescoço. O ex-soldado segurou o morador de rua no chão do vagão até que ele parecesse parar de se mover.

Mais tarde, Neely foi declarado morto.

Penny, que tem 24 anos, se entregou à polícia na 5ª Delegacia no sudeste de Manhattan nesta manhã, de acordo com uma testemunha ouvida pela agência de notícias Reuters. Ele será indiciado no Tribunal Criminal de Manhattan por homicídio culposo em segundo grau, disse o procurador distrital de Manhattan, Alvin Bragg, na quinta-feira.

O vídeo com as imagens reacendeu um debate entre os nova-iorquinos sobre crimes no metrô e o que fazer com um número crescente de moradores de rua na cidade.

Em uma declaração de sua equipe jurídica, Penny expressou "condolências às pessoas próximas ao Sr. Neely", mas alegou que Neely havia ameaçado agressivamente os passageiros que viajavam no vagão do metrô.

"Daniel nunca teve a intenção de prejudicar o Sr. Neely e não poderia ter previsto sua morte prematura", disse o comunicado.

Uma série de ataques a passageiros do metrô no ano passado, principalmente a asiático-americanos, levou o governo local a aumentar as patrulhas policiais e expandir o atendimento a pessoas com problemas mentais no sistema de metrô.

g1
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Deputados da oposição criticaram nesta quinta-feira (11) o que classificaram de campanha do Supremo Tribunal Federal (STF) para fazer avançar o Projeto de Lei das Fake News (PL 2630/20). Para eles, o tribunal atua com “abusos” e “injustiças”, o que pode prejudicar a liberdade de expressão.

Parlamentares governistas não participaram da audiência desta tarde na Comissão de Comunicação da Câmara dos Deputados. Convidados, os representantes das big techs, Google e Meta, e do Twitter também não compareceram sob a justificativa de incompatibilidade de agenda.

Em documento enviado ao colegiado, o Twitter afirmou ser favorável a "caminho comum" para a regulamentação que considere a natureza dos negócios na internet. “As discussões regulatórias não devem ser vistas como um simples debate binário, entre sim ou não, sobre a moderação de conteúdo, mas sim propostas substanciais sobre como garantir que essas práticas sejam compatíveis com o direito dos cidadãos de se expressar, debater e divergir”, reforçou a plataforma.

Críticas ao STF
Durante a reunião, parte das críticas foi direcionada à decisão do ministro do STF Alexandre de Moraes de retirar o Telegram do ar se o aplicativo não apagasse as mensagens contra o PL das Fake News.

Para o deputado Marcel van Hatten (Novo-RS), a decisão “não tem fundamentação jurídica” e reforça o caráter “autoritário” do tribunal. Ele defendeu a criação de uma CPI para apurar abuso de autoridade do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na opinião do deputado Gustavo Gayer (PL-GO), que solicitou o debate, a atuação do tribunal interfere no debate democrático e é um evidente abuso de poder. “Nós não temos defesa alguma, muito pelo contrário. Nós somos alvos constantes na mira dos que querem destruir a democracia”, disse.

Na mesma linha, falou a deputada Caroline de Toni (PL-SC). "Da mesma forma como o povo está sendo preso e tolhido por falar o que pensa, por ser contra esses abusos de poder, nós também não temos mais a garantia de que a gente não vai ser preso por uma palavra, porque a gente perdeu o parâmetro da segurança jurídica."

Críticas ao projeto
Outros parlamentares reiteraram as críticas à criação de uma entidade autônoma para fiscalizar as plataformas, prevista no texto original do projeto. Conforme eles, isso representaria ingerência do governo nos princípios de liberdade de expressão.

Essa foi a opinião do deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS): "Na prática, o governo vai poder suspender qualquer serviço de internet, sem ordem judicial. As plataformas, por medo de sanções e multas, vão passar a remover qualquer opinião controversa ou polêmica que não esteja alinhada à ideologia vigente. Como efeito colateral, as empresas de tecnologia que não compactuarem com as regras vão se retirar do Brasil", disse.

Já os deputados Filipe Barros (PL-PR) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) falaram da importância de garantir a liberdade de expressão nas redes sociais, principalmente para impulsionar pautas da oposição. Segundo eles, esse foi o caso da retirada de pauta do PL das Fake News, que só foi possível pelo ativismo na internet.

"Ele só foi momentaneamente derrotado graças à pressão popular. Todos esses abusos só irão acabar com o povo nas ruas outra vez para combater a censura", frisou Barros.

“Se a nossa opinião não fosse importante, eles não pensariam em nos censurar”, observou Eduardo Bolsonaro.

Agência Câmara
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A Câmara Municipal de João Pessoa aprovou, nesta quinta-feira (11), projetos de lei que permitem segurança armada dentro das escolas e creches da capital. As normas preveem a implantação de detectores de metais, o controle rigoroso de entrada e saída dos alunos, treinamento para tragédias, produção de carteiras de identificação, entre outros. Os projetos seguem para a aprovação da Prefeitura de João Pessoa.

O PLO 1125/2019, de autoria da vereadora Eliza Virgínia (PP), permite que as escolas e creches, públicas e privadas, contratem segurança armada ou profissionais especializados para permanecer nas escolas. De acordo com o projeto, a Prefeitura de João Pessoa pode escolher entre disponibilizar guarda municipal ou, na falta de contingente, terceirizar equipes. Agentes de segurança pública também devem ter acesso livre às escolas e creches, sob quaisquer circunstâncias.

Os vereadores também aprovaram o Programa Vigilância e Monitoramento da Rede Municipal de Ensino, com o PLO 1.395/2023, de autoria de Tarcísio Jardim (PP). O programa define que todas as escolas deverão ter pelo menos um vigilante portando arma de fogo, que deverão ser integrantes da Guarda Civil Metropolitana. Também prevê um esquema de monitoramento dos comportamentos e saúde mental dos estudantes.

Controle rigoroso de alunos e detectores de metais

O projeto da vereadora Eliza Virgínia permite o controle rigoroso de entrada e saída de alunos. Para isso, o responsável deverá indicar no ato da matrícula quem vai buscar e deixar o aluno na escola. O estudante só poderá sair com a permissão dos tutores. Se recusar informar na matrícula e permitir a saído do aluno sozinho, o responsável deverá assinar um termo de responsabilidade, que será encaminhado ao Conselho Tutelar.

As unidades escolares também devem instalar alarmes sonoros e visuais de emergência, detectores de metais, câmeras de monitoramento e botão do pânico para os gestores. As escolas e creches ficam obrigadas a realizar treinamento anual para incêndios, enchentes, atentados armados, brigas e outros. Também devem ter inspetores para monitorar e controlar as saídas da sala de aula e idas ao banheiro.

Programa de Vigilância e Monitoramento
O Programa de Vigilância e Monitoramento da Rede Municipal de Ensino define que os profissionais da educação devem ser treinados para identificar possíveis sintomas relacionados à saúde mental dos estudantes que podem "influenciar e potencializar a prática de ações lesivas à comunidade escolar". As instituições de ensino devem informar à Secretária de Educação todas as ocorrências de violências psicológica e física registradas durante o ano letivo para que sejam tomadas medidas administrativas e jurídicas.

O projeto também prevê simulação surpresa semestral, treinamento para atuação em casos de emergência, elaboração de plano para estabelecer protocolos de identificação, ação e fuga em situações de risco e a instalação de câmeras de monitoramento.

De acordo com o projeto, o objetivo é reforçar a segurança em escolas, prevenir e identificar crimes que apresentem risco aos alunos e profissionais.

g1 PB
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O Botafogo não tomou conhecimento do Corinthians e, com direito a gritos de olé, venceu por 3 a 0 na noite dessa quinta-feira, no Nilton Santos. Tiquinho Soares marcou duas vezes e Eduardo fechou o placar, que poderia ter sido até mais elástico se não fosse o goleiro Cássio e as chances perdidas pelos cariocas. Essa foi a maior vitória do Glorioso diante do Timão no Campeonato Brasileiro. Enquanto o Botafogo chega a 15 jogos de invencibilidade, a equipe paulista completa quatro partidas sem ganhar.

Como fica
Com o resultado, o Botafogo mantém 100% de aproveitamento após cinco rodadas do Brasileirão e reassume a liderança, com dois pontos a mais do que o Palmeiras. Já o Corinthians segue próximo da zona de rebaixamento, no 16º lugar, com apenas quatro pontos.

Primeiro tempo
A partida começou bastante estudada, sem tantas chances de gol, mas logo o Botafogo foi conseguindo impor o seu jogo. Aos 11 minutos, Victor Cuesta cabeceou bola no travessão após cobrança de escanteio e, no rebote, Tiquinho Soares mandou para o fundo das redes. Mesmo em desvantagem no placar, o Corinthians não se expôs e seguiu marcando no campo de defesa. A equipe de Vanderlei Luxemburgo apresentou dificuldades na criação e finalizou apenas quatro vezes contra nove dos cariocas. A chance de maior perigo do Timão foi aos 34, em chute de fora da área de Yuri Alberto, defendido por Lucas Perri. O Botafogo esteve mais perto do segundo gol do que o Corinthians do empate.

Segundo tempo
Luxemburgo não trocou peças, mas deixou o time mais ofensivo no segundo tempo, liberando os laterais. Quando a equipe vivia seu melhor momento na partida, porém, o Botafogo ampliou o placar. Após contra-ataque em alta velocidade, Júnior Santos invadiu a área e foi derrubado por Cássio. Na cobrança de pênalti, Tiquinho Soares marcou o segundo. Após o gol, Wesley e Giuliano entraram no Timão. Minutos depois, Luxa montou esquema com três zagueiros, trocando Fábio Santos por Bruno Méndez. O Corinthians não só seguiu pouco criativo, como ainda levou o terceiro gol. Após bela troca de passes, Eduardo recebeu na entrada da área e chutou colocado. Com os 3 a 0 no placar, os paulistas sentiram o baque, e os cariocas fizeram festa, aos gritos de “olé” e de “é Luís Castro”. O Botafogo ainda teve chances de marcar o quarto gol, mas parou em Cássio e nos próprios erros.

Próximos jogos
O Botafogo volta a campo no domingo, quando enfrenta o Goiás, na Serrinha, às 18h30. No mesmo dia o Corinthians faz clássico contra o São Paulo, às 16h, em Itaquera.

ge
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Fortaleza e São Paulo ficaram no empate por 0 a 0 na noite desta quinta-feira, na Arena Castelão, pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro, num jogo em que os dois times pouparam alguns titulares, tiveram poucas chances e não engrenaram nem depois das expulsões de Brítez, do Leão, e Rodrigo Nestor, do Tricolor. Os times de Juan Pablo Vojvoda e Dorival Júnior estiveram abaixo do que costumam fazer e só deram alguma emoção com gols perdidos nos acréscimos do segundo tempo. Foi ruim também para a tabela: os dois perdem posições e veem os líderes mais longe no Brasileirão, que viu apenas seu segundo empate sem gols em cinco rodadas – o primeiro havia sido Santos x Atlético-MG.

Como fica?
O empate leva o Fortaleza aos nove pontos, na sexta posição, e o São Paulo aos oito, logo abaixo do rival, em sétimo.

Primeiro tempo
Um primeiro tempo tecnicamente abaixo da média e sem grandes emoções no estádio Castelão. O Fortaleza, como time da casa, procurou tomar a iniciativa e criou a melhor oportunidade dos 45 minutos iniciais logo aos 9 minutos, com cabeçada de Guilherme no travessão. O São Paulo, que teve mais a bola, teve três finalizações, a mais perigosa aos 31, quando Calleri recebeu de Wellington Rato e chutou para o gol com a bola cruzando a pequena área.

Segundo tempo
Como os dois times levaram escalações alternativas a campo, o nível caiu um pouco mais na segunda etapa, com leve vantagem para o São Paulo quando Brítez foi expulso após falta em Calleri. A superioridade, porém, durou menos de dez minutos - até que Rodrigo Nestor também levou cartão vermelho depois de falta em Titi. Os dois times só criaram mais no fim e tiveram chances de vencer: Diego Costa quase fez um gol contra para o Fortaleza, e Pablo Maia arriscou chute de longe que assustou o rival.

Próximos jogos
O São Paulo visita o Corinthians no próximo domingo, às 16h (de Brasília), na Neo Química Arena, enquanto o Fortaleza enfrenta o Grêmio na mesma data e horário, na Arena do Grêmio. Os dois jogos são pela sexta rodada do Brasileirão.

ge
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Coritiba e Vasco fizeram um jogo morno na noite desta quinta-feira, no Couto Pereira, e empataram em 1 a 1 no duelo válido pela quinta rodada do Brasileirão. O Coxa foi melhor no primeiro tempo e abriu o placar com Zé Roberto, mas o Vasco cresceu no segundo e buscou a igualdade com Erick Marcus.

Coxa começa melhor
O Vasco teve mais posse de bola no jogo inteiro (60% contra 40%), mas o Coritiba teve as melhores chances no primeiro tempo. Natanael assustou logo no início num chute cruzado que obrigou Léo Jardim a fazer boa defesa. Os visitantes, com exceção de um chute de Andrey e uma cabeçada fraca de Puma, pouco levaram perigo. Até que o Coxa conseguiu abrir o placar nos acréscimos com Zé Roberto, que chegou na frente de Robson Bambu no cruzamento e tocou de mansinho no canto.

Vasco iguala
O Vasco melhorou no segundo tempo com as entradas de Figueiredo e Galarza, mas ainda assim a dificuldade de penetrar na defesa do Coritiba persistiu. E, por muito pouco, o Coxa não fez o segundo num chute de Boschilia que Galarza tirou em cima da linha. Aos 30 minutos, Erick Marcus entrou no lugar de Alex Teixeira, deu trabalho pelo lado esquerdo de ataque e conseguiu o gol de empate depois de um cruzamento de Galarza que a defesa não conseguiu afastar. Antes, Orellano já havia levado perigo em bom chute de canhota.

Ninguém saiu feliz
Com o empate nesta quinta, o Coritiba amarga uma sequência de 11 jogos sem vitória. Já o Vasco empatou seu terceiro jogo neste Brasileirão e agora não vence há quatro rodadas - a única vitória foi sobre o Atlético-MG, na estreia. O Coxa segue na zona de rebaixamento, na 19ª colocação, com dois pontos. E o Vasco caiu para a 14º posição, com seis pontos.

Próxima rodada
As duas equipes voltam a campo no domingo pelo Brasileirão. Às 16h (de Brasília), o Vasco recebe o Santos em São Januário. Às 18h30, é a vez de o Coritiba fazer o clássico contra o Athletico na Arena da Baixada.

ge
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai lançar, nesta sexta-feira (12), em Fortaleza, o programa Escolas de Tempo Integral, cujo objetivo é ampliar em 1 milhão de matrículas a modalidade nas instituições educacionais do país. O programa tem investimento previsto de R$ 4 bilhões.

A intenção do projeto é viabilizar a meta seis do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece a oferta de educação em tempo integral em, no mínimo, 50% das escolas públicas, de forma a atender pelo menos 25% dos estudantes.

Relatório do 4º Ciclo de Monitoramento das Metas do PNE mostra que o percentual de matrículas em tempo integral na rede pública caiu de 17,6%, em 2014, para 15,1%, em 2021. "Em 2021, o indicador referente à escola chegou a 22,4% e se encontra a 27,6 p.p. [pontos percentuais] da meta de 50%; o indicador de alunos atingiu 15,1% e está a 9,9 p.p. dos 25% estabelecidos pelo PNE", diz o documento.

Pesquisas mostram que o modelo de tempo integral reduz o abandono escolar e a repetência ao mesmo tempo que aumenta a empregabilidade e a conexão do professor e do aluno com a escola. Há resultados que indicam até redução de homicídios entre homens jovens.

O evento, que será realizado às 11h30, vai contar com a participação do ministro da Educação, Camillo Santana. No modelo proposto pelo governo, os estados e os municípios precisam indicar a quantidade de vagas que pretendem criar, e o governo vai ajudar a custear a ampliação.

Nesta primeira etapa, o Ministério da Educação vai estabelecer as metas de matrículas em tempo integral, aquelas cuja jornada escolar seja igual ou superior a sete horas diárias ou 35 horas semanais. Os recursos serão transferidos levando-se em conta as matrículas pactuadas, o valor do fomento e os critérios de equidade.

O governo planeja, para as etapas seguintes, a implementação de estratégias de assistência técnica nas redes de ensino para a adoção do tempo integral. Estão previstas ainda ações para a formação de educadores, orientações curriculares, fomento a projetos, entre outras.

MP das obras paralisadas
Em agenda ainda na sexta-feira (12), em Crato (CE), Lula vai assinar uma medida provisória que institui o Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Educação Básica. O objetivo é possibilitar a conclusão de mais de 3.500 obras de infraestrutura escolar inacabadas em todo o país, segundo cadastro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

A ação pode criar cerca de 450 mil vagas nas redes públicas de ensino no Brasil. Serão investidos quase R$ 4 bilhões ao longo dos próximos quatro anos. A conclusão desse conjunto de construções, em sua totalidade, daria ao país mais de 1.200 unidades de educação infantil, entre creches e pré-escolas; quase 1.000 escolas de ensino fundamental; 40 escolas de ensino profissionalizante; 86 obras de reforma ou ampliação; além de mais de 1.200 novas quadras esportivas ou coberturas de quadras.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, nesta quinta-feira (11), que "fascistas e negacionistas" não convidaram o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, para a Agrishow, maior feira agrícola do país realizada em Ribeirão Preto (SP), entre 29 de abril e 3 de maio. A afirmação foi dada num discurso na Bahia, durante a abertura da turnê de elaboração do Plano Plurianual (PPA) com a participação da sociedade civil.

"Ele [Carlos Fávaro] não é pequeno produtor, não, ele é grande produtor. Ele é meu ministro. Tem a famosa feira da agricultura em Ribeirão Preto que alguns fascistas, alguns negacionistas não quiseram que ele fosse na feira, desconvidaram o meu ministro", afirmou Lula.

Lula vai a feira agro na Bahia
"Eu falei para o Fávaro: 'Não fique nervoso, não perca a cabeça, que a agricultura brasileira não é só isso'. E eu chego aqui na Bahia e encontro os companheiros do agronegócio me entregando um convite para vir na segunda feira mais importante do país aqui na Bahia. E eu quero dizer que eu venho nessa feira só para fazer inveja aos maus-caracteres de São Paulo que não deixaram meu ministro participar", afirmou o presidente.

Bolsonaro na Agrishow
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi recebido pelos visitantes da Agrishow, durante uma visita no dia 1º de maio. Acompanhado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), ele fez um breve pronunciamento em uma solenidade reservada ao governador para a liberação de títulos de revitalização fundiária, a entrega de tratores a produtores rurais e a assinatura de títulos de assentamento estadual.

R7
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O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres voltou, na noite desta quinta-feira (11), para sua casa, em um condomínio fechado em um bairro nobre de Brasília, onde cumprirá prisão domiciliar. Acompanhado dos advogados, ele usava uma tornozeleira eletrônica — uma das condições para a liberdade provisória concedida horas antes pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.

Além do uso de tornozeleira eletrônica, o ministro determinou a suspensão do porte de arma de fogo e proibiu a saída de Torres do Brasil.

O ex-ministro também não pode usar redes sociais nem manter contato com outros investigados no inquérito sobre o 8 de Janeiro. Ele deve, ainda, permanecer afastado do cargo de delegado da Polícia Federal.

Torres voltou para casa depois de deixar o 4º Batalhão de Polícia Militar do Distrito Federal, onde estava preso desde 14 de janeiro por suspeita de omissão em relação aos atos extremistas do dia 8 do mesmo mês, que resultaram na depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Investigações
No primeiro depoimento que deu à Polícia Federal, em 18 de janeiro, Anderson Torres permaneceu calado. Em 3 de fevereiro, ele aceitou depor novamente e falou por cerca de dez horas sobre os atos de extremismo em Brasília. E afirmou que houve "falha grave" na atuação da Polícia Militar do DF naquele dia.

Além da omissão em 8 de janeiro, Torres é alvo de uma investigação da Polícia Federal que apura se ele interferiu na Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante o segundo turno das eleições do ano passado. No depoimento prestado sobre o caso, o ex-ministro negou interferência no órgão durante o período eleitoral.

R7
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quinta-feira (11), em discurso em Salvador, que está com um "problema na cabeça do fêmur" que o impede de jogar futebol.

Procurada pelo g1, a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto disse que o presidente tem um problema na articulação coxofemural na perna direita e que, por isso, não pode praticar o esporte. A assessoria também disse que o presidente faz tratamento e recebe acompanhamento médico.

Lula, com 77 anos de idade, comentou o probelma ao se dirigir ao senador Otto Alencar (PSD-BA), que é médico de formação.

Lula disse que toma injeções que já não resolvem o incômodo.

"Eu estou com um problema na cabeça do fêmur, e você é ortopedista e você sabe disso. E você sabe que você vai ter que me curar, porque eu sou bom de bola e não posso jogar mais por causa dessa dor que eu estou aqui. Eu tomo injeção e já não resolve. É você que vai me curar, Otto", disse Lula.

"Eu quero ver sua experiência, porque o Otto é um ortopedista do tempo que trabalhava com serra para cortar a perna das pessoas", brincou Lula.

Em fevereiro deste ano, o presidente realizou um um exame de ressonância magnética no quadril. Na ocasião, a assessoria de Lula disse que o exame já estava programado como parte de um acompanhamento das sessões de fisioterapia que o presidente fazia.

Lei Paulo Gustavo
No evento, Lula assinou Decreto de Regulamentação da Lei Paulo Gustavo, que destina recursos para o setor cultural.

Os ignorantes deste país precisam aprender que cultura não é gasto, que cultura não é pornografia, que cultura não é uma coisa menor", afirmou o presidente.

A lei foi aprovada em razão da pandemia de Covid-19 e prevê o repasse federal de R$ 3,8 bilhões para municípios, estados e o Distrito Federal investirem na produção de eventos culturais.

g1
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