O assessor de Donald Trump, Walt Nauta, se declarou inocente em um tribunal federal de Miami nesta quinta-feira (6) das acusações de que ajudou o ex-presidente dos Estados Unidos a esconder documentos ultrassecretos que Trump levou para casa quando deixou a Casa Branca em 2021.
Nauta sorriu para os repórteres, mas não disse nada ao chegar ao tribunal antes de sua acusação.
Nauta fez sua primeira aparição ao lado de Trump em 13 de junho, mas não foi indiciado por falta de um advogado licenciado para atuar na Flórida. Sua acusação foi adiada pela segunda vez no final de junho pelo mesmo motivo.
O ex-presidente dos EUA foi acusado de 37 crimes por supostamente reter documentos de segurança nacional sem a autorização do Estado e também por obstrução de justiça.
Nauta, um ex manobrista da Casa Branca e agora assessor de Trump, enfrenta seis acusações de conspiração por: obstrução de justiça, declarações falsas e retenção e ocultação de documentos.
Os promotores alegam que Nauta escondeu caixas de documentos dos advogados de Trump que buscavam por material confidencial a pedido do Departamento de Justiça dos EUA.
Ele também é acusado de mentir para os investigadores durante uma entrevista voluntária.
Os promotores pediram à juíza distrital dos EUA, Aileen Cannon, que atrasasse o julgamento até 11 de dezembro. Ela havia marcado a data inicial do julgamento para 14 de agosto.
Trump é o primeiro ex-presidente ou atual presidente dos EUA a enfrentar acusações criminais em tribunais federais e estaduais.
Além do caso dos documentos, Trump é acusado em Nova York de supostamente falsificar registros de negócios para encobrir pagamentos de subornos a uma atriz pornô durante sua campanha presidencial de 2016. Ele também se declarou inocente nesse caso.
Trump nega irregularidades e diz que as investigações fazem parte de uma conspiração política contra ele.
g1
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